Derechos Humanos a la salud desde la perspectiva de las personas en situación de calle

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6761

Palabras clave:

Derechos humanos; Gente sin hogar; Salud mental.

Resumen

Objetivo: conocer las percepciones de las personas en situación de calle sobre sus derechos humanos a la salud. Método: estudio cualitativo, exploratorio-descriptivo. La información se obtuvo en los años 2015 y 2016 mediante observación participante, registrada en un diario de campo y entrevistas semiestructuradas con cuatro interlocutores privilegiados. Los análisis se llevaron a cabo de acuerdo con los pasos del análisis temático, con 3 ejes temáticos identificados: percepciones sobre los derechos humanos a la salud y la sociedad; percepciones sobre derechos humanos a la salud y políticas públicas y percepciones sobre derechos humanos a la salud y estigmas sociales. Resultados: Existe una invisibilidad de los derechos de las personas que viven en las calles, no ser reconocidos como sujetos de derecho y salud está directamente relacionado con la participación activa en los movimientos sociales para conocer sus derechos. Las políticas públicas se construyen fuera del contexto de las innumerables demandas de las personas en situación de calle, y el estado y la sociedad deben garantizar el derecho a una vida digna, frente a la exclusión e invisibilidad de esta situación. La burocracia parece ser ineficaz para permitir una vida más digna, acceso a la salud y garantía de derechos. El estigma y el prejuicio de las personas en la calle parece naturalizado, siendo alguien socialmente equivocado, lo que contribuye a la falta de reconocimiento como persona con derechos. Consideraciones finales: Se concluye que para pensar en salud, es necesario comprender sus relaciones con los derechos humanos, expandiendo su visión sobre ciudadanía, sociedad, sistema de salud, asistencia social, las imágenes de la población sin hogar y sus estigmas sociales.

Biografía del autor/a

Alexandra Rozado Pedron, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Agnes Olschowsky, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutora em Enfermagem. Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Aline Basso da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fabiane Machado Pavani, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestre em Enfermagem. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Lenon Goulart de Vargas, Universidade Federal de Santa Maria

Bacharel em Direito. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Caroline Ew Ferreira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduanda de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Citas

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Publicado

10/08/2020

Cómo citar

PEDRON, A. R.; OLSCHOWSKY, A.; SILVA, A. B. da; PAVANI, F. M.; VARGAS, L. G. de; FERREIRA, C. E. Derechos Humanos a la salud desde la perspectiva de las personas en situación de calle. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 9, p. e39996761, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i9.6761. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6761. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud