Percepción de los pacientes en una consulta de cardiología sobre el uso de plantas medicinales en el tratamiento de la hipertensión arterial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10312

Palabras clave:

Enfermedad crónica; Fitoterapia; Antihipertensivo.

Resumen

La hipertensión es una enfermedad crónica, con una alta incidencia, una baja tasa de control efectivo y relacionada con importantes complicaciones cardiovasculares. Las plantas medicinales pueden ser una alternativa de tratamiento barata en comparación con las drogas sintéticas y más accesible para la población. Sin embargo, es necesario que el uso de la medicina herbaria no se limite exclusivamente al conocimiento popular, sino que se base en el conocimiento científico, contribuyendo así a la inserción adecuada de esta práctica en la atención de la salud. El objetivo de este estudio fue evaluar el conocimiento sobre las plantas medicinales y las hierbas medicinales de los pacientes hipertensos atendidos en un consultorio de cardiología en la ciudad de Umuarama-PR. Se elaboró un estudio cuantitativo y descriptivo, aplicando un cuestionario, por medio de Google Forms, para evaluar los conocimientos sobre el tema, con todos los pacientes hipertensos atendidos en el consultorio de cardiología en agosto y septiembre de 2020. Los resultados mostraron que el 47% de los pacientes conocen alguna planta medicinal con efecto hipotensor, y la transmisión de conocimientos entre generaciones es la principal forma de adquirir información.  De los que utilizan alguna planta para este fin, el 60% percibió efectos positivos en los niveles de tensión, mencionándose bajas tasas de efectos secundarios. Teniendo en cuenta, por una parte, la alta incidencia de la hipertensión, la baja tasa de control efectivo de los niveles de tensión y la baja adherencia al tratamiento y, por otra parte, la amplia biodiversidad brasileña y el potencial de producción de medicinas a base de hierbas, la mejora en este ámbito es muy prometedora.

Citas

Badke M, Heisler E, Ceolin S, Andrade A, Budó M, Heck R (2017). O conhecimento de discentes de enfermagem sobre uso de plantas medicinais como terapia complementar. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental. 9(2):459-465.

Balbinot, S, Velasquez, P. G, & Dusman, E. (2013). Reconhecimento e uso de plantas medicinais pelos idosos do Município de Marmeleiro- Paraná. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 15(4): 632-638.

Barreto, B. B.; Vieira, R. C. P. A. (2015). Percepção dos profissionais de saúde sobre a inserção da fitoterapia na atenção primária à saúde. Revista de APS, 18(2): 191-198.

Brasil. RDC n° 14, de 31 de março de 2010. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. In: Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS : atitude de ampliação de acesso / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.

Carvalho, A.C.; Silveira, D. (2010). Drogas vegetais: uma antiga nova forma de utilização de plantas medicinais. Brasília Med, 48(2):219-237.

Cunha, G. H., Moraes, M. O.,Fechine, F. V., Frota, B. F. A., Silveira, E. R., Canuto, K. M.; Moraes, M. E. A. (2013). Vasorelaxant and antihypertensive effects of methanolic fraction of the essential oil of Alpinia zerumbet. Vascul Pharmacol. 58(5-6):337-45.

Ekpenyong, C. E.; Akpan, E. E., Daniel, Nyebuk, E. (2014). Phytochemical Constituents, Therapeutic Applications and Toxicological Profile of Cymbopogon citratus Stapf (DC). Leaf Extract. 3(1):133-41.

Farias, D., Ferreira, P. A., Oliveira, V. J. S., & Brito, N. M. (2016). Uso de plantas medicinais e fitoterápicos como forma complementar no controle da hipertensão arterial. Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 12(3).

Ferrão, B. H., Oliveira, H. B., Molinari, R. F., Teixeira, M. B, Fontes, G. G., Amaro, M. O. F. et al. (2014). Importância do conhecimento tradicional no uso de plantas medicinais em Buritis, MG.Brasil. Ciência e Natura. 36(Ed Especial):321-34.

Ferreira, V. F., & Pinto, A. C. (2010). A fitoterapia no mundo atual. Química Nova, 33(9), 1829-1829.

Gordon, E. A., Guppy, L. J., Nelson, M. (2000). The antihypertensive effects of the Jamaican Cho-Cho (Sechium edule). West Indian Medical Journal. 49(1):27-31.

Londrina. Prefeitura do Município. Autarquia Municipal de Saúde. Fitoterapia: protocolo. Prefeitura do Município. Autarquia Municipal de Saúde-- 1. ed.-- Londrina, PR: [s.n], 2006.

Lucena, J. A. D. S., & de Mélo Guedes, J. P. (2020). Uso de fitoterápicos na prevenção e no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Revista Brasileira de Educação e Saúde, 10(1), 15-22.

Malachias, M. V. B., et al. (2016). 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Rio de Janeiro, 107(3), supl. 3: 1-104.

Martelli, A., Carvalho, L. A. H. B. (2019). Percepção dos moradores do distrito de Eleutério, município de Itapira-SP, acerca da utilização de plantas medicinais. Arch Health Invest. 8(2):79-84.

Mesas, A.E., Leon-Munoz, L.M., Rodriguez-Artalejo, F., Lopez-Garcia, E. (2011). The effect of coffee on blood pressure and cardiovascular disease in hypertensive individuals: a systematic review and meta-analysis. Am J Clin Nutr. 94(4):1113-26.

Morgado, M., Rolo, S., Macedo, A. F., Pereira L., & Castelo-Branco, M. (2010). Predictors of uncontrolled hypertension and antihypertensive medication nonadherence. Journal of Cardiovascular Disease Research. (4):196-202.

Nicoletti, M. A., Oliveira-Júnior, M. A., Bertasso, C. C., Caporossi, P. Y., & Tavares, A. P. L. (2007). Principais interações no uso de medicamentos fitoterápicos. Infarma, 19(1/2), 32-40.

Nunes, M. G. S., Bernardino, A. O., Martins, R. D. (2015). Uso de plantas medicinais por pessoas com hipertensão. Rev Rene. 16(6):775-81.

Peng, X. L., Zhou, R., Wang, B., Yu, X. P., Yang, X. H., Liu, K., et al (2014). Effect of green tea consumption on blood pressure: A meta-analysis of 13 randomized controlled trials. Sci Rep. 2014;4:6251.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica.[e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio. ufsm. br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica. pdf.

Précoma, D. B, et al (2019). Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 113(4):787-891.

Rebello, S. A., Van Dam, R. M. (2013). Coffee consumption and cardiovascular health: getting to the heart of the matter. Curr Cardiol Rep. 15(10):403.29.

Reis, L. B. M, Farias, A. L., Bollella, A. P., Silva, H, C. M., Canuto, M. I. C. Zambelli, J. C., Freire, M. C. M. (2014) Conhecimentos, atitudes e práticas de Cirurgiões-Dentistas de Anápolis-GO sobre a fitoterapia em odontologia. Rev Odontol UNESP. Sep.-Oct.; 43(5): 319-325

Ried, K., Fakler, P. (2014) Potential of garlic (Allium sativum) in lowering high blood pressure: mechanisms of action and clinical relevance. Integr Blood Press Control. 7:71-82.

Rohner, A., Ried, K., Sobenin, I. A., Bucher, H. C., Nordmann, A.J. (2015). A systematic review and metaanalysis on the effects of garlic preparations on blood pressure in individuals with hypertension. Am J Hypertens. 28(3):414-23.

Sakamoto, R. Y., da Silva Santos, G. D., Vinhal, W. C., & Oliveira, C. D. L. (2016). A contribuição das teleconsultorias na redução das listas de encaminhamentos para especialidades médicas: indicadores de auxílio aos profissionais da atenção primária em saúde. Revista de APS, 19(3).

Salesse, D et al. Etnobotânica e etnofarmacologia das espécies de Amaryllidaceae, Anacardiaceae, Annonaceae e Apiaceae (2018). Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR. 22(3):205-216.

Shirabayashi, E., Lovato, E. C. W., Lívero, F. A. (orgs.) (2019). Sou Diabético ou Hipertenso: as plaantas medicinais podem me ajudar? Uma orientação para pacientes atendidos eem Unidades Báscias de Saúde de Umuarama/PR/. 24p. Disponível em: http://social.unipar.br/biblioteca-educativa/guia-pratico-plantas-medicinais-utilizadas-para-hipertensao-e-diabetes.

Silva, M.B.; Carreira, L.; Marcon, S. S. (2015). Envelhecimento populacional e doenças crônicas: Reflexões sobre os desafios para o Sistema de Saúde Pública. Revista Kairós: Gerontologia, 18(1):325-339.

Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol. 2010;95(1 supl 1):1-51. DOI:10.1590/S0066-782X2010001700001

Strelec, M. A. M., Pierin, A. M. G., & Mion Jr, D. A influência do conhecimento sobre a doenças e atitude frente a tomada dos remédios no controle da hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol 2003; 81:349-354.

Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019.

Vital, T. G., de Oliveira Silva, I., & do Nascimento Paz, F. A. (2020). Hipertensão arterial e os fatores de risco relacionados ao trabalho: uma revisão de literatura. Research, Society and Development, 9(7), e905975085-e905975085.

Publicado

03/12/2020

Cómo citar

ZAGO, P. M. J. J. .; MEOTTI, F. L. .; IUKAVA, L. K. .; CORADETTE, C. D. D. S. .; ZARDETO-SABEC, G. .; OTERIO , J.; BOLETA-CERANTO, D. D. C. F. . Percepción de los pacientes en una consulta de cardiología sobre el uso de plantas medicinales en el tratamiento de la hipertensión arterial. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e78791110312, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10312. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10312. Acesso em: 1 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud