Ser médico en Brasil en la concepción de estudiantes de Medicina

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10595

Palabras clave:

Educación médica; Evaluación educacional; Rol del médico; Satisfacción personal; Estudiantes de medicina.

Resumen

Objetivo: Conocer la percepción de los estudiantes de medicina sobre lo que es ser médico en Brasil. Método: Estudio cualitativo mediante entrevistas semiestructuradas con estudiantes de los ciclos básico, clínico y de internado de una institución educativa pública. El guión de la entrevista respondido por escrito contenía datos sociodemográficos y una pregunta abierta sobre cómo es ser médico hoy en Brasil. Se realizó análisis de contenido de los datos textuales, con el apoyo del software webQDA. Resultados: participaron 210 estudiantes, 107 mujeres y 103 hombres, con 70 del ciclo básico (primer período), 83 del ciclo clínico (cuarto y noveno períodos) y 42 del internado (duodécimo período). Los datos textuales dieron lugar a tres categorías: concepción de lo que significa ser médico; desafíos de la práctica médica; y sufrir por el aprendizaje y ejercicio de la Medicina. En cada categoría, se observaron diferencias en las percepciones de los estudiantes a medida que avanzaban en el curso. La concepción de lo que significa ser médico en el ciclo básico se acerca al perfil de egreso que preconizan los Lineamientos Curriculares Nacionales y se aleja de él en períodos más avanzados, además de mostrar mayores desafíos en los últimos años y cuanto más avanzado el período, más frecuentemente se expresa sufrimiento inherente al entorno educativo y al ejercicio de la medicina. Conclusiones: La percepción de los encuestados muestra la desilusión con lo que es ser médico hoy en Brasil y el desafío de ejercer la profesión según el perfil de egresado recomendado en las Directrices Curriculares Nacionales debido a las barreras enfrentadas.

Citas

Albuquerque, M. V., Viana, A. L. A., Lima, L. D., Ferreira, M. P., Fusaro, E. R., & Iozzi, F. L. (2017). Desigualdades regionais na saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 22:1055-64. Doi: 10.1590/1413-81232017224.26862016.

Almeida, M. (2008). Gestão da escola médica: crítica e autocrítica. Revista Brasileira de Educação Médica, 32(2):202-9. Doi: 10.1590/S0100-55022008000200008.

ANDIFES (2016). Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. IV Pesquisa do perfil socioeconômico e cultural dos estudantes de graduação das Instituições Federais de Ensino Superior brasileiras. Recuperado de http://www.andifes.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Pesquisa-de-Perfil-dos-Graduanso-das-IFES_2014.pdf

Baldwin, P. J., Newton, R. W., Buckley, G., Roberts, M. A., & Dodd, M. (1997). Senior house officers in medicine: postal survey of training and work experience. British Medical Journal, 314:740-3. PMID: 9116556.

Barone, M. A., Vercio, C., & Jirasevijinda T. Supporting the Development of Professional Identity in the Millennial Learner. Pediatrics, 143(3): e20183988. Doi: 10.1590/S0100-55022006000100007.

Barreto, M. A. M., Reis, C. N., Miranda, I. B., Jardim, L. C. R., & Teixeira, M. P. (2009). Ser médico: o imaginário coletivo de estudantes de medicina acerca da profissão de médico. Cadernos UniFOA, 11, 73-6.

Bollela, V. R., & Machado, J. L. M. (2010). O Currículo por competências e sua relação com as diretrizes curriculares nacionais para a graduação em medicina. Science in Health, 1(2), 126-42.

Cândido, P.T.S., & Batista, N.A. (2019). O Internato Médico após as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2014: um Estudo em Escolas Médicas do Estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Educação Médica, 43(3), 36-45. Doi: 10.1590/1981-52712015v43n3rb20180149.

Ciuffo, R. S., & Ribeiro, V. M. B. (2008). Sistema Único de Saúde e a formação dos médicos: um diálogo possível? Interface comunicação, saúde e educação, 12(24),125-40. Doi: 10.1590/S1414-32832008000100010.

Costa, A. P., & Amado J. (2018) A análise de conteúdo suportada por software. Revista Lusófona de Educação, 41(41). Doi: 10.24140/issn.1645-7250.rle41.16.

De Oliveira, F. P., Vanni, T., Pinto, H. A., Dos Santos, J. T. R., De Figueiredo, A. M., De Araújo, S. Q., Matos, M. F. M., & Cyrino, E. G. (2015). Mais Médicos: um programa brasileiro em uma perspectiva internacional. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 19(54), 623-634. Doi: 10.1590/1807-57622014.1142

Dini, O. S., & Batista, N. A. (2004). Graduação e prática médica: expectativas e concepções de estudantes de Medicina do 1º ao 6º ano. Revista Brasileira de Educação Médica [online], 28(3):198-203. Doi: 10.1590/1981-5271v28.3-026.

Fernandes, D. A. S., & Taquette, S. R. (2019). The educational environment of a traditional public school of medicine in Brazil with the DREEM questionnaire. AMEE MedEdPublish, 8(2), 31. Doi: 10.15694/mep.2019.000101.1.

Fernando, A. T., & Consedine, N. S. (2017) Barriers to Medical Compassion as a Function of Experience and Specialization: Psychiatry, Pediatrics, Internal Medicine, Surgery, and General Practice. Journal of Pain and Symptom Management, 53(6):979–987. Doi: 10.1016/j.jpainsymman.2016.12.324.

Ferreira, M. J. M., Ribeiro, K. G., Almeida, M. M., Sousa, M. S., Ribeiro, M. T. A. M., & Machado, M. M. T. (2019). Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Medicina: oportunidades para ressignificar a formação. Interface – comunicação, saúde e educação, 23(supl.1), e170920. Doi: 10.1590/Interface.170920.

Ferreira, R. A., Peret Filho, L. A., Goulart, E. M. A., & Valadão, M. M. A. (2000). O estudante de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais: perfil e tendências. Revista da Associação Médica Brasileira, 46(3), 224-31. Doi: 10.1590/S0104-42302000000300007.

Firth-Cozens, J., & Moss, F. (1998) Hours, sleep, teamwork and stress. Sleep and teamwork matters as much as hours in reducing doctor´s stress. British Medical Journal, 317(7169):1335-6. Doi: 10.1136/bmj.317.7169.1335.

Flexner A. (2002). Medical education in the United States and Canada. From the Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching, Bulletin Number Four, 1910. Bulletin of the World Health Organization, 80(7), 594–602. PMID: 12163926.

Frenk, J., Chen, L., Bhutta, Z. A., Cohen, J., Crisp, N., Evans, T., Zurayk, H. (2010) Health professionals for a new century: transforming education to strengthen health systems in an interdependent world. Lancet, 4;376(9756):1923-58. Doi: 10.1016/S0140-6736(10)61854-5.

Gonçalves, M. B., & Benevides-Pereira, A. M. T. (2009) Considerações sobre o ensino médico no Brasil: consequências afetivo-emocionais nos estudantes. Revista Brasileira de Educação Médica, 33(3):493–504. Doi: 10.1590/S0100-55022009000300020.

Grosseman, S., & Stoll, C. (2008). O ensino-aprendizagem da relação médico-paciente: estudo de caso com estudantes do último semestre do curso de medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, 32(3):301-8. Doi: 10.1590/S0100-55022008000300004.

Guedes, A. F., Rodrigues, V. R., Pereira, C. O., De Souza, M. N. A. (2019). Prevalência e correlatos da depressão com características de saúde e demográficas de universitários de medicina. Arquivos de Ciências da Saúde, 26(1):47-50. Doi: 10.17696/2318-3691.26.1.2019.1039.

IBGE (2016). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE. ISBN: 978-85-240-4479-3.

Jannuzzi, A. M. (2013) Pejotização e parassubordinação: o direito do trabalho frente a esta nova realidade e os passivos trabalhistas, previdenciários pela caracterização da relação de emprego. Revista Ltr: legislação do trabalho, 77(1):55-67. Recuperado de https://hdl.handle.net/20.500.12178/158510.

Lehmann, U., Dieleman, M., & Martineau, T. (2008) Staffing remote rural areas in middle - and lowincome countries: a literature review of attraction and retention. BMC health services research, 8:19. Doi: 10.1186/1472-6963-8-19.

Lei nº 11.196 da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República (2005). Diário Oficial da União do Brasil (2005Recuperado de www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196compilado.htm

Lei nº 5540 da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República (1968). Diário Oficial da União do Brasil. Recuperado de www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5540.htm

Lewin, L. O., McManamon, A., Stein, M. T. O. & Chen, D. T. (2019) Minding the Form That Transforms: Using Kegan’s Model of Adult Development to Understand Personal and Professional Identity Formation in Medicine. Academic medicine, 94(9), 1299-304. Doi: 10.1097/ACM.0000000000002741.

Lima, M. C. P., Domingues, M. S., & Cerqueira, A. T. A. R. (2006) Prevalence and risk factors of common mental disorders among medical students. Revista de Saúde Pública, 40(6), 1035-41. Doi: 10.1590/S0034-89102006000700011.

Logghe, H. J., Rouse, T., Beekley, A., & Aggarwal, R. (2018) The Evolving Surgeon Image. AMA Journal of Ethics, 20(5), 492-500. Doi: 10.1001/journalofethics.2018.20.5.mhst1-1805.

Maeno, M. (2011) Ser Médico. In: Vizzaccaro, A. L., Mota, D. P., & Alves, G. (org). Trabalho e saúde: a precarização do trabalho e a saúde do trabalhador no Século XXI. São Paulo: Editora LTr.

Meireles, M. A. C., Fernandes, C. C. P., & E Silva, L. S. (2019). Novas Diretrizes Curriculares Nacionais e a Formação Médica: Expectativas dos Discentes do Primeiro Ano do Curso de Medicina de uma Instituição de Ensino Superior. Revista Brasileira de Educação Médica, 43(2), 67-78. Doi: 10.1590/1981-52712015v43n2rb20180178

Minayo, M. C. S. (2014) O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. (13a ed.) São Paulo: Hucitec. ISBN: 978-8527101813.

Noronha Júnior, M. A. G., Braga, Y. A., Marques, T. G., Silva, R. T., Vieira, S. D., Coelho, V. A. F., Regazzoni L. A. A. (2015). Depressão em estudantes de medicina. Revista Médica de Minas Gerais, 25(4):526-7. Doi: 10.5935/2238-3182.20150123.

Oliven, A. C., & Bello, L. (2017) Negros e indígenas ocupam o templo branco: ações afirmativas na UFRGS. Horizontes Antropológicos, 23(49):339-74. Doi: 10.1590/s0104-71832017000300013.

Paim, J., Travassos, C., Almeida, C., Bahia, L. M. J., & Macinko J. (2011). O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. Lancet, 377(9779):1778-97. Doi: 10.1016/S0140- 6736(11)60054-8.

Resolução nº 3 Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (2014). Diário Oficial da União do Brasil. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15874-rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192

Resolução nº 4 Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (2001). Diário Oficial da União do Brasil. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES04.pdf

Rotenstein, L. S., Ramos, M. A., Torre, M., Segal, J. B., Peluso, M. J., Guille, C., Mata, D. A. (2016) Prevalence of depression, depressive symptoms, and suicidal ideation among medical students a systematic review and meta-analysis. Journal of the American Medical Association, 316(21), 2214-36. Doi: 10.1001/jama.2016.17324.

Scheffer, M., Cassenote, A., Guilloux, A. G. A., Biancarelli, A., Miotto, B. A., & Mainardi, G. M. (2018) Demografia Médica no Brasil 2018. São Paulo: FMUSP, CFM, Cremesp.

Shanafelt, T. D., Balch, C. M., Dyrbye, L., Bechamps, G., Russell, T., Satele, D Oreskovich, M. R. Special report: suicidal ideation among American surgeons. Archives of Surger, 146(1), 54-62. doi: 10.1001/archsurg.2010.292.

Taquette, S. R., Borges, L. (2020). Pesquisa qualitativa para todos. Petrópolis: Vozes. ISBN: 9788532662934.

Tenorio, L. P., Argolo, V. A., Sá, H. P., Melo, E., Costa, E. F. O. (2016) Saúde mental de estudantes de Escolas Médicas com diferentes modelos de ensino. Revista Brasileira de Educação Médica, 40(4), 574-82. Doi: 10.1590/1981-52712015v40n4e00192015.

Veras, R. M., Fernandez, C. C., Feitosa, C. C. M., Fernandes, S. (2020) Perfil Socioeconômico e Expectativa de Carreira dos Estudantes de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Revista Brasileira de Educação Médica, 44(2):e056. Doi: 10.1590/1981-5271v44.2-20190208.

Vizzaccaro, A. L., Mota, D. P., & Alves, G. (org) (2011). Trabalho e saúde: a precarização do trabalho e a saúde do trabalhador no Século XXI. São Paulo: Editora LTr.

Wahba, L., & Lotufo, F. (2018). Houve uma mudança na percepção de estudantes de medicina do que significa ser um bom médico e de como educá-lo em um período de 14 anos? Um método de estudo misto. Revista Brasileira de Educação Médica, 42(3):201-13. Doi: 10.1590/1981-52712015v42n2rb20160112.

Wall, T. D., Bolden, R. I., Borrill, C. S., Carter, A. J., Golya, D. A., Hardy, G. E., West, M. A. (1997). Minor psychiatric disorder in NHS trust staff: occupational and gender differences. British Journal of Psychiatry, 171, 519-23. Doi: 10.1192/bjp.171.6.519.

Wiese, M., Jolley, G., Baum, F., Freeman, T., Kidd, M. (2011). Australia’s systems of primary healthcare - the need for improved coordination and implications for Medicare Locals. Australian Family Physician, 40(12), 995-9. PMID: 22146330.

Publicado

02/12/2020

Cómo citar

FERNANDES, D. A. dos S. .; TAQUETTE, S. R. . Ser médico en Brasil en la concepción de estudiantes de Medicina. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 11, p. e74691110595, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10595. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/10595. Acesso em: 1 oct. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud