Huertos caseros y trabajo de mujeres en el espacio periurbano: un estudio de caso en Santarém, Pará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i12.10792Palabras clave:
Agricultores familiares; Autoconsumo; Sistemas agroforestales; Amazonía brasileña.Resumen
La agricultura familiar contribuye significativamente a la producción de alimentos y la generación de ingresos en la Amazonía. El objetivo fue examinar la contribución socioecómica de la producción de los huertos caseros administrados por mujeres en el espacio periurbano a orillas del lago Maicá, Santarém, Brasil. Este estudio de caso se llevó a cabo con agricultoras asociadas al Sindicato de Trabajadores Rurales. Las mujeres generan ingresos y producen alimentos que garantizan la seguridad alimentaria y nutricional para ellas y sus familias; crían animales y cultivan verduras y frutas. Los huertos caseros son espacios de producción organizados por mujeres y cumplen funciones sociales, ambientales, culturales y económicas.
Citas
Aguiar, V. V. P. (2016). Mulheres Rurais, Movimento Social e Participação: reflexões a partir da Marcha das Margaridas. Política & Sociedade, 15, 261-295. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7984.2016v15nesp1p261
Alves, R. R. N., & Nishida, A. K. (2003). Aspectos socioeconômicos e percepção ambiental dos catadores de caranguejo – uçá, Ucides cordatus cordatus (L. 1763) (Decapoda, Brachyura), no estuário do Rio Mamanguape, Nordeste do Brasil. INCI, 28(1), 36-43.
Ban, N., & Coomes, O. T. (2004). Home gardens in Amazonian Peru: diversity and exchange of planting material. Geographical Review, 94(3), 348-367. https://doi.org/10.1111/j.1931-0846.2004.tb00177.x
Barbieri, C., & Valdivia, C. (2010). Recreation and agroforestry: examining new dimensions of multifunctionality in family farms. Journal of Rural Studies, 26(4), 465-473. https://doi.org/10.1016/j.jrurstud.2010.07.001
Caballero-Serrano, V., Mclaren, B., Carrasco, J. C., Alday, J. G., Fiallos, L., Amigo, J., & Onaindia, M. (2019). Traditional ecological knowledge and medicinal plant diversity in Ecuadorian Amazon home gardens. Global Ecology and Conservation, 17, e00524. https://doi.org/10.1016/j.gecco.2019.e00524
Calegare, M. G. A., & Higuchi, M. I. G. (2017). Transformações das Identidades Coletivas em Comunidade no Alto Solimões/AM. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(3), e323222. https://doi.org/10.1590/0102-3772e323222
Chaves, A. R. S., Castro, R. R. A., & Menezes, A. (2018). A busca pela ascensão feminina no PDS Virola Jatobá, Anapu-PA. Revista Estudos Feministas, 26(1), e42742. https://doi.org/10.1590/1806-9584.2018v26n142742
Chayanov, A. V. (1996). On the theory of non-capitalist economic systems. In: Thorner, D., Kerblay, B., & Smith, R. E. F. (orgs.) The theory of peasant economy. Nashville: The American Economic Association, p. 1-28.
Cleps, G. D. G. (2009). Comércio informal e a produção do espaço urbano em Uberlândia (MG). Sociedade & Natureza, 21(3), 327-339.
Constanti, A. M. (2010). Quintais Agroflorestais na visão dos agricultores de Imaruí-SC. Revista Brasileira de Agroecologia, 5(2), 303-305.
Côrtes, J. C., D’Antona, Á. O., & Ojima, R. (2020). Urbanização extensiva e reconfiguração rural na Amazônia: uma proposta teórico-metodológica baseada em indicadores demográficos e espaciais. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 22, e202015. https://doi.org/10.22296/2317-1529.rbeur.202015
Deere, C. D. (2004). Os direitos da mulher à terra e os movimentos sociais rurais na Reforma Agrária Brasileira. Revista Estudos Feministas, 12(1), 175-204. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2004000100010
Diegues, A. C. S. (org.). (1999). Desmatamento e modos de vida na Amazônia. São Paulo: NUPAUB.
Diegues, A.C. S. (2008). O Mito Moderno da Natureza Intocada. (6a ed.), São Paulo: HUCITEC; NUPAUB, 198p.
Eichemberg, M. T., Amorozo, M. C. M., & Moura, L. C. (2009). Species composition and plant use in old urban homegardens in Rio Claro, Southeast of Brazil. Acta Botanica Brasilica, 23(4), 1057-1075, 2009. https://doi.org/10.1590/S0102-33062009000400016
Gama, A. S. P. (2016). Educação ambiental e a construção da sustentabilidade na região de várzea de Santarém (PA) – Brasil. 2016. Tese (Doutorado em Educação) Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.
Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
Grisa, C., & Schneider, S. (2008). “Plantar pro gasto”: a importância do autoconsumo entre famílias de agricultores do Rio Grande do Sul. Revista de Economia e Sociologia Rural, 46(2), 481-515. https://doi.org/10.1590/S0103-20032008000200008
Ibge - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro: IBGE
Ibge - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2016). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2016. Rio de Janeiro: IBGE. 146p., Recuperado de: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98965.pdf
Ibge - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Censo Agropecuário 2017: Resultados Definitivos. Rio de Janeiro: IBGE. p.1-105. Recuperado de: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3096/agro_2017_resultados_definitivos.pdf
Ibge - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020a). Área da unidade territorial: Área territorial brasileira. Rio de Janeiro: IBGE. Recuperado de: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/santarem/panorama.
Ibge - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020b). População estimada. Rio de Janeiro: IBGE. Recuperado de: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/santarem/panorama
Isaac, V. J., & Cerdeira, R. G. P. (2004). Avaliação e monitoramento de impactos dos acordos de pesca na região do Médio Amazonas. Manaus: IBAMA.
Lameira, M. K. S., Silva, H. K. M., Gama, J. R. V., Vieira, T. A., & Alves, H. S. (2020). Agroforestry homegardens: bibliometric analysis for a 35 year period of scientific production (1984-2019). Research, Society and Development, 9(9), e928997541. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7541
Leão, R. F. C., & Oliveira, J. M. G. C. (2011). O Plano Diretor e a cidade de fato: o caso de Santarém-Pa. Revista Geográfica de América Central, 2(47e), p.1-15.
Mattos, C. L. G. (2011). A abordagem etnográfica na investigação científica. In: Mattos, C. L. G., & Castro, P. A. (orgs.) Etnografia e educação: conceitos e usos. Campina Grande: EDUEPB. 49-83.
Mikulcak, F., Haider, J. L., Abson, D. J., Newig, J., & Fischer, J. (2015). Applying a capitals approach to understand rural development traps: A case study from post-socialist Romania”. Land Use Policy, 43, 248-258. https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2014.10.024
Navarro, Z. (1996). Democracia, cidadania e representação: os movimentos sociais rurais no Estado do Rio Grande do Sul, 1978 – 1990. In: Navarro, Z. (org). Política, protesto e cidadania no campo. Porto Alegre: Editora da Universidade. 62-105.
Oliveira, J. A., & Nina, S. F. M. (2014). Ambiente e saúde da mulher trabalhadora: transformações numa comunidade da Amazônia brasileira. Saúde e Sociedade, 23(4), 1162-1172. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902014000400004
Oliveira, M. M. (2008). Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis: Vozes.
Padua-Gomes, J. B., Bezerra, G. J., Nascimento, J. S., Schlindwein, M. M., & Padovan, M. P. (2014). Produção orgânica no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Cadernos de Agroecologia, 9(4).
PMS - Prefeitura Municipal de Santarém. (2013). Informações municipais de Santarém. Santarém, SEMMA/CIAM. Recuperado de: http://www.santarem.pa.gov.br/arquivosdb /basico1/0.668764001357580532 informacoes_2.pdf
PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. (2015). Acompanhando a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável: subsídios iniciais do Sistema das Nações Unidas no Brasil sobre a identificação de indicadores nacionais referentes aos objetivos de desenvolvimento sustentável. Brasília: PNUD. Recuperado de: https://www.undp.o rg/content/dam/brazil/docs/agenda2030/undp-br-Acompanhando-Agenda2030-Subsidio s_iniciais-Brasil-2016.pdf
Quaresma, A. P., Almeida, R. H. C., Oliveira, C. M., & Kato, O. R. (2015). Composição florística e faunística de quintais agroflorestais da agricultura familiar no nordeste paraense. Revista Verde, 10(5), 76-84. https://doi.org/10.18378/rvads.v10i5.3706
Rayol, B. P., & Miranda, I. S. (2019). Quintais agroflorestais na Amazônia Central: caracterização, importância social e agrobiodiversidade. Ciência Florestal, 29(4), 1614-1629. http://dx.doi.org/10.5902/1980509829853
Rocha-Garcia, B. N., Vieira, T. A., & Oliveira, F.A. (2015). Quintais agroflorestais e segurança alimentar em uma comunidade rural na Amazônia Oriental. Revista de la Facultad de Agronomía,114(3), 67-73.
Rossi, R. (2020). Espaço, Totalidade e Método. Sociedade & Natureza, 32, 578-585. https://doi.org/10.14393/SN-v32-2020-48456
Sales, C. M. V. (2007). Mulheres rurais: tecendo novas relações e reconhecendo direitos”. Revista Estudos Feministas, 15(2), 437-443. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2007000200010
Schneider, S. (2003). Teoria Social, Agricultura Familiar e Pluriatividade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18(51), 99-122. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69092003000100008
Schwendler, S. F. (2015). O processo pedagógico da luta de gênero na luta pela terra: o desafio de transformar práticas e relações sociais. Educar em Revista, 55, 87-109. https://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.39833
Scoles, R. (2009). El Quintal y lãs Frutas: Recursos Económicos y Alimentares en la Comunidad Negra de Itacoã, Acará, Pará, Brasil. Acta Amazonica, 39(1), 1-12. http://dx.doi.org/10.1590/S0044-59672009000100001
Serrão, E. M., Braga, T. M. P., Coelho, Y. K. S., Campos, D. P. F., Santos, A. A., Imbiriba, L. C., & Zacardi, D. M. (2019). Traditional knowledge of fishermen of the reproductive behavior of fish in a flood lake in western Pará, Brazil. Sociedade & Natureza, 31, 1-21. http://dx.doi.org/10.14393/SN-v31-2019-45133
Silva, F. A. M., Souza, P. S., Dias, T. F., Santos, N. N. F., Leite, N. R., & Calvi, M. F. (2011). Caracterização de quintais agroflorestais de unidades familiares rurais do Município de Altamira-PA. Cadernos de Agroecologia, 6(2).
Silva, Y. A. R. (2014). Agricultura Mecanizada e Expansão Urbana em Santarém-PA: Padrões e Processos Espaciais. 2014. Monografia (Graduação em Licenciatura Plena em Geografia). Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, Brasil.
Siviero, A., Delunardo, T. A., Haverroth, M., Oliveira, L. C., & Mendonça, A. M. S. (2011). Cultivo de Espécies Alimentares em Quintais Urbanos de Rio Branco, Acre, Brasil. Acta Botanica Brasílica, v. 25(3), 549-556. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062011000300006
Souza, M. M. C., & Osorio, R. (2001). Arranjos domiciliares e arranjos nucleares no Brasil: classificação e evolução de 1977 a 1988. Rio de Janeiro: Ipea.
Vieira, T. A., Rosa, L. S., Modesto, R. S., & Santos, M. M. (2008). Gênero e sistemas agroflorestais: o caso de Igarapé-Açu, Pará, Brasil. Revista de Ciências Agrárias, 50(1), 143-154.
Vieira, T. A., Rosa, L. S., Modesto, R. S., Santos, M. M., Santos, E. R. A., Araújo, A. B. B., & Araújo, S. L. F. (2009). Relações de gênero em sistemas agroflorestais: o caso da microrregião Bragantina, PA”, In: Porro, R. (Org.). Alternativa agroflorestal na Amazônia em transformação. Brasília: EMBRAPA Informação Tecnológica. 731-744.
Vieira, T. A., Rosa, L. S., & Santos, M. M. L. S. (2012). Agrobiodiversidade de quintais agroflorestais no município de Bonito, Estado do Pará. Revista de Ciências Agrárias, 55(3), 159-166. http://dx.doi.org/10.4322/rca.2012.054
Vieira, T. A., Rosa, L. S., & Santos, M. M. L. S. (2015). Wellbeing of smallholders maintaining homegardens: a case study of rural communities in the Eastern Amazon. Tropical and Subtropical Agroecosystems, 18(1), 1-10.
WinklerPrins, A., & Oliveira, P. S. S. (2010). Urban agriculture in Santarém, Pará, Brazil: diversity and circulation of cultivated plants in urban homegardens. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 5(3), 571-585. http://dx.doi.org/10.1590/S1981-81222010000300002
Yin, R. K. (2005). Estudo de Caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Wandicleia Lopes de Sousa; Ádria Oliveira dos Santos; Elizabete de Matos Serrão; Antônia do Socorro Pena da Gama; Thiago Almeida Vieira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.