El papel de la mujer en la pesca artesanal en el río Oléria, archipiélago de Marajó, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11816

Palabras clave:

Amazonas; Extractivismo; Género; Subsistencia; Pescadores.

Resumen

Las mujeres pesqueras en Brasil siguen siendo "invisibles" a los ojos de la sociedad contemporánea. Es con esta perspectiva que este trabajo analiza el papel de las mujeres ribereñas en la pesca artesanal en el archipiélago de Marajó (estado de Pará, Brasil). La investigación se realizó en la comunidad de Santo Antônio, en el municipio de Breves, ubicado sobre el río Oléria. El procedimiento metodológico utilizado fue la investigación bibliográfica y cuestionarios con veinte mujeres que practican la pesca en este río. La recopilación de datos tuvo lugar en enero de 2020. La información se analizó mediante una descripción sencilla. La investigación reveló que incluso las mujeres que realizan diversas actividades relacionadas con la pesca, suelen estar representadas por sus maridos o hijos y su actividad es vista como una ayuda.  Por ello, es necesario que estas mujeres tengan una mayor visibilidad para que la sociedad Marajoara pueda valorarlas, pues su labor en la pesca artesanal es fundamental para su subsistencia y la de su grupo social.

Citas

Amachree, D., Jamabo, N., & Joseph, D. E. (2019). Socio-economic characteristics of small-scale catfish farming enterprise in Obio/Akpor Local Government Area, Rivers State, Nigeria. International Journal of Fisheries and Aquaculture, 11(3), 62-71.

Amaral, D. D., Mantelli L. R., & Rossetti, D. F. (2012). Paleoenvironmental control on modern forest composition of southwestern Marajo Island, Eastern Amazonia. Water and Environment Journal, 26: 70-84.

Arêda-Oshai, C. M. (2017). “Não é só médico que cura, não é só a Medicina que cura”: perspectivas sobre saúde entre Coletivos Quilombolas no Marajó-Pará/Brasil. 2017. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal do Pará, 2017.

Ball, J. A. (2020). Women farmers in developed countries: a literature review. Agriculture and Human Values, 37, 147-160.

Batista, V. S.; Inhamuns, A. J.; Freitas, C. E. C.; & Freire-Brasil, D. (1998). Characterization of the fishery in riverine communities in the Low-Solimões/HighAmazon region. In: Fishery Management and Ecology, p. 101-117.

Begum, J. (2011). La mujer, el medio ambiente y el desarrollo sostenible: estableciendo los vínculos. In: Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente. La mujer y el Medio Ambiente. PNUMA; United Nations Fundation, p. 14-37.

Brugere, C., & Williams, M. (2017). Profile: Women in Aquaculture. Disponível em: https://genderaquafish.org/portfolio/women-in-aquaculture/. Acesso em: 06/04/2020.

Caetano, V. N. S.; & Silva, A. N. (2016). Desenvolvimento e educação no Marajó: estudo de caso no município de Breves (Marajó/Pará/Brasil). In: Revista GeoAmazônia: Belém, 04(7), 120 – 137.

Calvis, M. F.; Carvalho, J. P. L.; Cruz, B. E. V.; Gomes, D. L.; Nascimento, E. C.; & Reis, C. (2016). A influência do Programa Bolsa Família nas práticas alimentares das famílias do Território do Marajó, Pará, Brasil. Revista Scientia Plena, 12(6), 1-11.

Castro, E. (2008). Urbanização, pluralidades e singularidades das cidades amazônicas. In: Castro, E. (Org.). Cidades na floresta. Annablume.

Costa, E. M. (2016). Dos indígenas, os artefatos: a história dos povos indígenas do Arquipélago do Marajó, PA. Revista de Estudos Linguísticos, Literários, Culturais e da Contemporaneidade. Número Especial 18b – 03, 144-154.

Costa, F. P.; Silva, F. N. L.; Guedes, A. C. B.; Passos, P. H. S.; Quadros, M. L. A.; Mendonca, R. C.; & Oliveira, L. C. (2020). Mulheres na aquicultura: um estudo de caso no arquipélago do Marajó, Brasil. Research, Society and Development, 9(7).

Creswell, J. W. (2007). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. (2a ed.), Artmed.

Gaskell, G. (2008). Entrevistas individuais e grupais. In: Pesquisa qualitativa com texto: imagem e som:um manual prático. Bauer, M. W.; Gaskell, G. (editores), (7a ed.), Vozes.

Gomes, F. S. (2015). Mocambos e Quilombos: uma história do campesinato negro no Brasil. Claro Enigma.

Gopal, N., Hapke, H. M., Kusakabe, K., Rajaratnam, S., & Williams, M. J. (2020). Expandir os horizontes para as mulheres na pesca e na aquicultura. Gênero, Tecnologia e Desenvolvimento, 1–9.

Guedes, A. C. B. (2018). Mulheres quilombolas e uso de plantas medicinais: práticas de cura em Santa Rita de Barreira/PA. 2018. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido) – Universidade Federal do Pará.

Harper, S., Adshade, M., Lam, V. W. Y., Pauly, D., & Sumaila, U. R. (2020) Valuing invisible catches: Estimating the global contribution by women to small-scale marine capture fisheries production. PLoS ONE, 15(3): e0228912.

Isaac, V. J.; & Barthem, R. B. (1995). Os Recursos Pesqueiros da Amazônia Brasileira. In: Boletim Museu Paraense Emilio Goeldi, Antropologia, p. 11: 295-339.

Khatri-Chhetri, A., Regmi, P. P., Chanana, N., & Aggarwal, P. K. (2019). Potential of climate-smart agriculture in reducing women farmers’ drudgery in high climatic risk areas. Climatic Change.

Lima, M. A. L.; Freitas, C. E. C.; Moraes, S. M.; & Doria, C. R. C. (2016). Pesca artesanal no município de Humaitá, médio rio madeira, Amazonas, Brasil. Boletim do Instituto de Pesca, 42(4): 914-923.

Maneschy, M. C. (1995). A mulher está se afastando da pesca? Continuidade no papel da mulher na manutenção doméstica entre famílias de pescadores no litoral do Pará. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, série Antropologia, Belém, 11(2), 145-166.

Maneschy, M. C.; & Álvares, M. L. M. (2010). Mulheres na pesca: trabalho e lutas por reconhecimento em diferentes contextos. Coletiva, Recife, n. 1.

Martins, M. L. S.; & Alvim, R. G. (2016). Perspectivas do trabalho feminino na pesca artesanal: particularidades da comunidade Ilha do Beto, Sergipe, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Belém, 11(2), 379-390.

Minayo, M. C. S. (2004). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. (8a ed.), Hucitec.

Minayo, M. C. S. (2004). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. (11a ed.), Hucitec, 2008.

Ndanga, L. Z. B., Quagrainie, K. K., & Dennis, J. H. (2013). Economically feasible options for increased women participation in Kenyan aquaculture value chain. Aquaculture, 415: 183–190.

Neves, D. P., & Medeiros, L. S. (2013). Mulheres Camponesas: trabalho produtivo e engajamento político. Alternativa, 2013.

Oliveira, N. I. S., & Florentino, A. C. (2018). Avaliação socioeconômica dos piscicultores do município de Porto Grande, Amapá, Brasil. Ciência e Natura, 40, 31.

Nunan, F., & Cepić, D. (2020). Gestão conjunta de mulheres e pescas: limites à participação no lago Victoria. Fisheries Research, 224, 105454.

Perrot, M. (2015). Minha história das mulheres. (2a ed.), Contexto.

Rahman, M. A., Ferdous, J., & Tasnim, Z. (2019). Role of women in pond fish farming and fish consumption situation in a selected area of Bangladesh. Archives of Agriculture and Environmental Science, 4(2): 206-212.

Shah, R. H., & Bukhari, R. (2019). Strengthening the role of women in fisheries and aquaculture. Journal of Entomology and Zoology Studies, 7(3): 648-654.

Simonian, L. T. L. (2005). Pescadoras de camarão: gênero, mobilização e sustentabilidade na ilha Trambioca, Barcarena, Pará. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Série Antropologia, Belém.

Yin, R. K. Planejamento e métodos. (4a ed.), Brookman, 2010.

Wedig, J. C., & Menasche, R. (2013). Campesinato, festas de família e significados do parentesco. Revista de Antropologia e Arqueologia, 1(1), 150-172.

Tsige, M., Synnevåg, G., & Aune, J. B. (2020). Gendered constraints for adopting climate-smart agriculture amongst smallholder Ethiopian women farmers. Scientific African, 7, e00250.

Publicado

17/01/2021

Cómo citar

GUEDES, A. C. B. .; SILVA, F. N. L. da; OLIVEIRA, L. A. de A. .; SILVA, F. R. da .; BARBOSA, R. de S. . El papel de la mujer en la pesca artesanal en el río Oléria, archipiélago de Marajó, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e31410111816, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.11816. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11816. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas