Socioeconomía y perspectivas de los sistemas de producción de açaizeiro en el Municipio de Abaetetuba (PA), Amazonía brasileña

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.12015

Palabras clave:

Agricultura Familiar; Ciclo de Extracción; Desarrollo Rural; Euterpe oleracea Mart.

Resumen

En este trabajo se intenta responder si los sistemas de producción extractiva y manejo del açaí (Euterpe oleracea Mart.) logran mantenerse socioeconómicamente sostenibles. Para este propósito, se elevó el perfil socioeconómico y productivo de los extractivistas y “manejadores” de açaizais nativos en las islas Uruá e Paruru y en el sistema de plantación emergente en las zonas altas (terra firme) del municipio de Abaetetuba (PA), uno de los principales productores nacionales de açaí. Se aplicaron 100 cuestionarios semiestructurados a familias que producen açaí en comunidades ribereñas en ambas islas y siete en zonas altas. De esta forma, se observó la caracterización socioeconómica de las familias de los productores, los sistemas de producción adoptados y la conducción de algunas políticas públicas, como el crédito y la asistencia técnica. Los resultados indican que debido a la creciente demanda de la fruta, los productores pudieron generar ingresos adicionales, elevando su nivel de vida. Sin embargo, persisten los problemas relacionados con la infraestructura productiva y la necesidad de ampliar la oferta de açaí, sobre bases racionales y sostenibles, para satisfacer la demanda del mercado que se ha expandido fuertemente a nivel regional y nacional, como en varios nichos de mercado en algunos países. El cultivo de açaizeiro en áreas que ya han cambiado en la economía de Pará y con la tecnología adecuada, al tiempo que consolida una importante actividad económica a nivel local, incluida la participación de pequeños productores, puede contribuir a garantizar la conservación de las áreas nativas en la Amazonía.

Biografía del autor/a

José Itabirici de Souza e Silva Junior, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1974), Especialização em Extensão Rural e Gestão Pública. Mestrado em Aquicultura e Recursos Aquáticos Tropicais pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2015). Doutorado em Agronomia, pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2019). Professor Associado I - Ex-Coordenador da disciplina Extensão Rural da Universidade Federal Rural da Amazônia.

Fabrício Khoury Rebello, Universidade Federal Rural da Amazônia

Economista, graduado pela Universidade da Amazônia (1990). Doutor em Ciências Agrárias (2012), área de concentração em Agroecossistemas da Amazônia (UFRA/EMBRAPA Amazônia Oriental) e Mestre em Ciências Agrárias, área de concentração em Agriculturas Amazônicas pela Universidade Federal do Pará (2004). Atualmente é professor adjunto III da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com atuação na graduação e pós-graduação (Programa de Pós-Graduação em Agronomia - PGAGRO). Foi economista do Banco da Amazônia (entre os anos de 1997 e 2013), atuando na área de estudos macroeconômicos e regionais, onde exerceu a função de Coordenador de Planejamento e Editor Técnico-Científico da Revista Amazônia: Ciência & Desenvolvimento e do Boletim Contexto Amazônico. Atua no magistério superior desde 2001, quando ingressou como professor na Universidade da Amazônia (2001-2012). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Recursos Naturais, Planejamento do Desenvolvimento de Áreas Amazônicas, Desenvolvimento Rural, Economia Regional e Urbana. Na área da gestão acadêmica foi Coordenador do PARFOR no polo Belém (2013-2017) e membro do Comitê do PIBIC da UFRA (2013-2017), além de assessoramento superior desempenhado na Prefeitura Municipal de Belém (1993-1997) e os cargos assumidos no Banco da Amazônia.

Herdjania Veras de Lima, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1999), mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal do Ceará (2001), doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade de São Paulo (2004) e Pós-Doutorado pela UFC em parceria com a Escola Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz?/USP. Atualmente é professora da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem representado a UFRA nos últimos anos como assessora junto às agências de Fomento: CAPES e CNPq. Coordena projetos de parceria com a ESALQ/USP e com a Universidade de Nottingham-Reino Unido. Possui 27 artigos publicados nos mais importantes periódicos nacionais e internacionais. Tem contribuído com a formação de discentes a nível de TCC, PIBIC, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Física do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Manejo e conservação de solos da Amazônia, estudos dos parâmetros físicos da Terra Preta Arqueológica, Solos Coesos, Micromorfologia do solo e qualidade física do solo.

Marcos Antônio Souza dos Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Agrônomo, formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA, 1997), com especialização em Administração Rural pela Universidade Federal de Lavras (UFLA, 1999), mestrado em Economia pela Universidade da Amazônia (UNAMA, 2002) e doutorado em Ciência Animal - Economia e Gestão de Sistemas Pecuários - pela Universidade Federal do Pará (UFPA, 2017). É professor Adjunto II da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), lotado no Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos, atuando no ensino e orientação na graduação (Agronomia, Engenharia Ambiental, Engenharia Cartográfica e Agrimensura, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Zootecnia) e no Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PgAGRO). Foi Técnico Científico do Banco da Amazônia (entre os anos de 1997 e 2009), desenvolvendo atividades nas áreas de estudos econômicos, planejamento e desenvolvimento regional. Na área de gestão atuou como coordenador da área de Estudos Econômicos e Regionais do Banco da Amazônia (entre 2006 e 2009) e Pró-reitor Adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UFRA (entre 2013 e 2017). Atua nas áreas de Economias Agrária e dos Recursos Naturais; Métodos Quantitativos em Economia; Economia e Gestão do Agronegócio; Políticas Públicas, Planejamento e Desenvolvimento Regional.

Maria Lúcia Bahia Lopes, Universidade da Amazônia

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Pará – UFPA (1989), mestrado em Economia pela Universidade da Amazônia – UNAMA (2001) e doutorado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa – UFV (2008). Atualmente atua como Técnica Científica VI, Economista da Coordenadoria de Sustentabilidade, Meio Ambiente e Estudos Econômicos, do Banco da Amazônia, e Editora Técnica da Revista Amazônia: Ciência & Desenvolvimento. Docente do Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano da UNAMA. Atuou como avaliadora dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente, edições 2015, 2017 e 2018; Avaliadora dos projetos submetidos ao Edital Público de Pesquisa 2018, do Banco da Amazônia; Avaliadora dos projetos submetidos ao chamamento público para seleção de organizações da sociedade civil e/ou instituições de ensino, pesquisa e extensão para executar projetos de Tecnologias Sociais, dentro do Programa TecSocial, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica – SECTET, em 2018. Avaliadora de artigos submetidos aos Congressos da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural – SOBER, Edições 2009-2019.

Artur Vinícius Ferreira dos Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Agrônomo formado pela UFRA (2015). Mestre em Agronomia - UFRA (2018). Doutor em Agronomia da UFRA (2020). Docente da área de Topografia e Geoprocessamento da Universidade Federal Rural da Amazônia, Lotação: Campus Tomé-Açu (2018 a 2020). Atuando com conhecimento em Georreferenciamento de Imóveis Rurais, Agricultura de Precisão e Defesa Fitossanitária com atuação em Manejo Integrado de Pragas, utilizando SIG e a Geoestatística como uma ferramenta para mostrar distribuições espaciais de pragas, doenças e produtividade em plantios. Integrante do grupo de pesquisa do CNPQ: Agricultura de Precisão em Fitossanidade, Ciência e Tecnologia em Sistemas de Produção de Frutíferas na Amazônia, Grupo de Estudo em Manejo Integrado de Pragas e Entomologia na Amazônia: da base à aplicação, da UFRA. 

Antônio José Elias Amorim de Menezes, Embrapa Amazônia Oriental

Possui graduação em Engenharia Agronomica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1989), mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentá pela Universidade Federal do Pará (2002) e doutorado em Sistemas de Produção Agrícola Familiar pela Universidade Federal de Pelotas (2010). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: agricultura familiar; economia; produção, manejo de bacurizeiros no nordeste paraense., banana; irrigação; doença de bananaira; adubação, bananeira; hobridos; melhoramento; produção e manejo técnico; manejo cultural. 

Citas

Brondízio, E. S. (2008). O caboclo amazônico e o açaí: agricultores florestais no mercado global. Advances in Economic Botany, 16, 403.

Cavalcante, P. (1991). Frutas comestíveis da Amazônia. Belém: CEJUP/MPEG.

Calzavara, B. B. G (1972). As possibilidades do açaizeiro no estuário amazônico, Belém: FCAP.

Cialdella, N., & NAVEGANTES-ALVES, L. (2014). La ruéeversl’açai (Euterpe oleracea Mart): Trajectories d’unfruitemblématique d’Amazonie. Revue Tiers Monde, 220, p. 121-138. doi: 10.3917/rtm.220.0121.

Gomes, V. L. B., & CARVALHO, R. S. C. (2012). Trabalho extrativista e condições de vida de trabalhadores: Famílias da Ilha do Combú (Pará). Argumentum, Vitória (ES), 4(2), 208-224.

Homma, A. K. O. (2014). Extrativismo vegetal da Amazônia: história, ecologia, economia e domesticação. Brasília (DF): Embrapa.

Homma, A. K. O. (2017). A terceira natureza da Amazônia. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, 38(132), 27-42.

Homma, A. K. O, Nogueira, O. L., Menezes, A. J. E. A., Carvalho, J. E. U., Nicoli, C. M. L., & Matos, G. B. (2006). Açaí: novos desafios e tendências. Amazônia: Ciência & Desenvenvolvimento, Belém, 1 (2).

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. (2019). Produção Agrícola Municipal. 2019. Cidades.

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA. (2006). Ilha Uruá - Laudo Agronômico. 18p.

Jardim, M. A. G. (2004). Pesquisas com a palmeira açaí (Euterpe oleracea Mart.) no museu paraense Emílio Goeldi. In: Açaí: possibilidades e limites para o desenvolvimento sustentável no estuário amazônico. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, p. 79 – 99.

Nogueira, O. L., Figueirêdo, F. J. C., & Muller, A. A. (2005). Açaí. Embrapa Amazônia Oriental. Belém, Pará. 137p.

Nogueira, A. K. M., Santana, A. C., & Garcia, W S. (2013). A dinâmica do mercado de açaí fruto no estado do Pará: de 1994 a 2009. Revista Geres, vol. 60. n. 3, p.324-331.

Pereira, A. S, Shitsuka, D. M, Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa -Cientifica.pdf?sequence=1.

Perdigão, D. M., Herlinger, M., & White, O. M. (Orgs.). (2011). Teoria e prática da pesquisa aplicada. Rio de Janeiro: Elsevier.

Rebello, F. K., & Homma, A. K. O. (2017). História da colonização do Nordeste Paraense: uma reflexão para o futuro da Amazônia. Belém: EDUFRA.

Santos, J. C., Sena, A. L. S., & Homma, A. K. O. (2012). Viabilidade econômica do manejo de açaizais no estuário amazônico do Pará. In: Guiducci, R. C. N., Lima Filho, J. R., & Mota, M. M (Orgs.). Viabilidade econômica de sistemas de produção agropecuários. Brasília: Embrapa, p.351-409.

Silva Júnior, J. I. S., Rebello, F. K., Lima, H. V., Santos, M. A. S., Santos, P. C., & Lopes, M. L. B. (2019). Socio-economics of acai production in rural communities in the brazilian Amazon: a case study in the municipality of Igarapé-Miri, state of Pará. Journal of Agricultural Science, 11(5). Doi: 10.5539/jas.v11n5p215.

Sousa, S. N. F., Rebello, F. K., Cordeiro, L. P., Cardoso, C. M., & Santos, M. A. S. (2020). Environmental education in the Amazon: context and practice of teachers in the municipality of Colares, in the state of Pará, Brazil. Research, Society and Development, 9(7): 1-31, e373974173. Doi: 10.33448/rsd-v9i7.4173.

Tagore, M. P. B., Canto, O., & Sobrinho, M. V. (2018). Políticas públicas e riscos ambientais em áreas de várzea na Amazônia: o caso do PRONAF para produção do açaí. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 45, 194-214. Doi: 10.5380/dma.v45i0.51585.

Tavares, G. S., & Homma, A. K. O. (2015). Comercialização do açaí no estado do Pará: alguns comentários. Revista Observatorio de La Economía Latinoamericana, Brasil. Disponível em: http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/15/acai-para.html.

Publicado

30/01/2021

Cómo citar

SILVA JUNIOR, J. I. de S. e; REBELLO, F. K.; LIMA, H. V. de .; SANTOS, M. A. S. dos; LOPES, M. L. B. .; SANTOS, A. V. F. dos; MENEZES, A. J. E. A. de . Socioeconomía y perspectivas de los sistemas de producción de açaizeiro en el Municipio de Abaetetuba (PA), Amazonía brasileña. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e53010112015, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.12015. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12015. Acesso em: 25 nov. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas