Hombres transexuales y accesso a servicios de salud: revisión integrativa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12018

Palabras clave:

Salud; Enfermería; Transexualidad; Minorias Sexuales y de Género; Accesibilidad a los servicios de salud; Personas transgénero.

Resumen

Un hombre transexual es un individuo que se percibe a sí mismo como hombre, se identifica con los atributos socioculturales aceptados como masculinos, sin embargo, nació con genitales femeninos y se socializó inicialmente en base a las normas impuestas a las mujeres. Se sabe que estas personas sufren a diario los prejuicios derivados de diversos ámbitos de la sociedad, siendo uno de ellos el ámbito de la salud. Así, es necesario comprender el escenario actual que viven los hombres trans en salud, para que, a partir de eso, sea posible delinear estrategias capaces de mejorar el servicio. Este estudio tiene como objetivo identificar y analizar la producción científica nacional sobre el acceso a los servicios de salud para hombres transexuales y el papel de la enfermería en el cuidado de esta población. Es una revisión integradora de la literatura. De las búsquedas en las bases de datos se encontraron 538 estudios en total, 18 de los cuales fueron preseleccionados para evaluación y lectura del contenido completo y 12 seleccionados para análisis. A partir del análisis de estos artículos, se evidenciaron los principales desafíos encontrados durante el acceso a los servicios de salud por parte de los hombres trans. Como ejemplo, existen: actitudes discriminatorias, como la falta de respeto relacionada con el uso del nombre social; la patologización de la transexualidad; falta de preparación profesional ante las exigencias y especificidades de este grupo; el desconocimiento de algunos temas, que solo se colocan en la agenda, teniendo en cuenta aspectos cisheteronormativos; entre otros.

Biografía del autor/a

Mariana dos Santos Gomes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Graduanda de Enfermagem da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Bolsista de Iniciação Científica da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, vinculada ao Laboratório de Estudos em Gênero, Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos (LEGS).

Francisco Jean Gomes de Sousa, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Graduando de Enfermagem da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Bolsista de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, vinculado ao Laboratório de Estudos em Gênero, Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos (LEGS).

Fabiana Albino Fraga, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira pela Universidade Paulista (2014), Especialista em Saúde Pública pela Universidade Federal de São Paulo (2016).Mestre pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Bolsista Capes).

Cláudia Regina Ribeiro, Universidade Federal Fluminense

Professora Colaboradora no Mestrado Profissional em Saúde da Família - ProfSaúde/Abrasco/UFF e Permanente no Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, onde também é vice-líder do grupo de pesquisa (Diretório CNPQ): Laboratório de Estudos em Gênero, Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos (LEGS). 

Adriana Lemos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professora associada do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Enfermagem (PPGENF/UNIRIO). Líder do grupo de pesquisa (Diretório CNPQ): Laboratório de Estudos em Gênero, Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos (LEGS). 

Citas

Ahmad, A. F., Dantas, B. R. S. S., Fraga, F. A. ., Meneses, A. dos S. ., Ribeiro, C. R. ., & Lemos, A. (2020). As expectativas dos homens trans diante da hormonização cruzada: contribuições da enfermagem no cuidado em saúde. Research, Society and Development, 9(11). Doi: https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9970

Almeida, G. (2012). ‘Homens trans’: novos matizes na aquarela das masculinidades? Estudos Feministas, 20(2), 513-523. Doi: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000200012.

Arán, M., & Murta, D. (2009). Do diagnóstico de Transtorno de Identidade de gênero às redescrições da experiência da transexualidade: uma reflexão sobre gênero, tecnologia e saúde. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 19(1), 15-41. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/physis/v19n1/v19n1a03.pdf.

Arán, M., Murta, D., & Lionço, T. (2009). Transexualidade e Saúde Pública no Brasil. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 14(4), 1141-1149. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232009000400020

Bento, B. (2008). O que é transexualidade (1 ed.). Brasiliense.

Botelho, L. L. R., Cunha, C. C. A., & Macedo, M. (2011). O Método da Revisão Integrativa nos Estudos Organizacionais. Revista Eletrônica Gestão e Sociedade, 5(11), 121-136. Recuperado de https://www.gestaoesociedade.org/gestaoesociedade/article/view/1220/906.

Brasil. Ministério da Saúde (2014). Ministério da Saúde orienta sobre o preenchimento do nome social no Cartão SUS. Blog da Saúde. Recuperado em 04 de maio de 2020, de http://www.blog.saude.gov.br/index.php/geral/34540-ministerio-da-saude-orienta-sobre-o-preenchimento-do-nome-social-no-cartao-sus

Brasil. Ministério da Saúde (2008a). Portaria nº 457, de 19 de agosto de 2008. Aprova a Regulamentação do Processo Transexualizador no âmbito do Sistema Único de saúde (SUS). Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2008/prt0457_19_08_2008.html

Brasil. Ministério da Saúde (2008b). Portaria nº 1.707, de 18 de agosto de 2008. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1707_18_08_2008.html

Brasil. Ministério da Saúde (2013a). Portaria nº 2803, de 19 de novembro de 2013. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2803_19_11_2013.html

Brasil. Ministério da Saúde (2013b). Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_lesbicas_gays.pdf

Brasil. Ministério da Saúde (2016). Cartilha Cuidar Bem da Saúde de Cada Um. Atenção Integral à Saúde da População Trans. Conteúdo para Profissionais de Saúde/Trabalhadores do SUS. Recuperado de http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/18/CARTILHA-Equidade-10x15cm.pdf

Braz, C. (2019). Vidas que esperam? Itinerários do acesso a serviços de saúde para homens trans no Brasil e na Argentina. Cadernos de Saúde Pública, 35(4). Doi: https://doi.org/10.1590/0102-311x00110518

Carrara, S., Hernandez, J. de G., Uziel, A. P., Conceição, G. M. S. da, Panjo, H., Baldanzi, A. C. de O., Queiroz, J. P., D'Angelo, L. B., Balthazar, A. M. S. e, Junior, A. L. da S., & Giami, A. (2019). Body construction and health itineraries: a survey among travestis and trans people in Rio de Janeiro, Brazil. Cadernos de Saúde Pública, 35(4). Doi: https://doi.org/10.1590/0102-311x00110618

Coelho, M. O., & Jorge, M. S. B. (2009). Tecnologia das relações como dispositivo do atendimento humanizado na atenção básica à saúdena perspectiva do acesso, do acolhimento e do vínculo. Ciência & Saúde Coletiva, 14, 1523-1532. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/csc/v14s1/a26v14s1.pdf.

Geisler, A. R. R., Reis, V. L. M. dos, & Sperlin, S. (2013). Cidadania e democracia sanitária: refletindo sobre o direito à saúde da população “trans” numa perspectiva de integralidade. Cadernos Ibero-Americanos de Direito Sanitário, 2(2), 242-251. Doi: https://doi.org/10.17566/ciads.v2i2.80.

Guimarães, N. P., Sotero, R. L., Cola, J. P., Antonio, S., & Galavote, H. S. (2020). Avaliação da implementação da Política Nacional de Saúde Integral à população LGBT em um município da região Sudeste do Brasil. Reciis - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, 14(2), 372-385. Doi: https://doi.org/10.29397/reciis.v14i2.1712.

Mello, L., Perilo, M., Braz, C. A. de, & Pedrosa, C. (2011). Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sexualidad, Salud y Sociedad, (9), 7-28. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/S1984-64872011000400002.

Merhy, E. E. et al. (1997). Em busca de ferramentas analisadoras das tecnologias em saúde: a informação e o dia a dia de um serviço, interrogando e gerindo trabalho em saúde. In E. E. Merhy, R. Onocko (Org.). Agir em saúde: um desafio para o público. Hucitec.

Moscheta, M. dos S., & Santos, M. A. dos. (2010). Inclusão e o desafio de criar formas de investigação colaborativas: um relato de experiência. Saúde e Transformação Social, 1(1), 154-159. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/277867757_Inclusao_e_o_desafio_de_criar_formas_de_investigacao_colaborativas_-_um_relato_de_experiencia_Inclusion_and_the_challenge_to_create_colaborative_forms_of_investigation_an_experience_report#read.

Oliveira, F. (2014). Transexualidade ou “Transexualismo”? A construção da cidadania trans. Direito e Diversidade Sexual. Recuperado em 10 de outubro de 2019, de https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/144342466/transexualidade-ou-transexualismo.

Oliveira, G. S., Nogueira, J. de A., Costa, G. P. O., Silva, F. V. da, & Almeida, S. A. de. (2018). Acesso de lésbicas, gays, bissexuais e travestis/transexuais às Unidades Básicas de Saúde da Família. Revista Rene, 19. Recuperado de https://www.redalyc.org/jatsRepo/3240/324054783018/html/index.html.

Oliveira, G. S., Nogueira, J. de A., Costa, G. P. O., Medeiros, R. L. S. F. M. de, Oliveira, T. de, & Almeida, S. A. de. (2018). Serviços de saúde para lésbicas, gays, bissexuais e travestis/transexuais. Revista de Enfermagem UFPE online, 12(10), 2598-2609. Doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i10a237014p2598-2609-2018.

Paulino, D. B., Rasera, E. F., & Teixeira, F. do B. (2019). Discursos sobre o cuidado em saúde de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais (LGBT) entre médicas(os) da Estratégia Saúde da Família. Interface - comunicação, saúde, educação, 23. Doi: https://doi.org/10.1590/interface.180279.

Pereira, L. B. de C., & Chazan, A. C. S. (2019). O Acesso das Pessoas Transexuais e Travestis à Atenção Primária à Saúde: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 14(41). Doi: https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1795.

Popadiuk, G. S. P., Oliveira, D. C., & Signorelli, M. C. (2017). A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) e o acesso ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS): avanços e desafios. Ciência & Saúde Coletiva, 22(5), 1509-1520. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017225.32782016.

Rocon, P. C, Rodrigues, A., Zamboni, J., & Pedrini, M. D. (2016). Dificuldades vividas por pessoas trans no acesso ao Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 21(8), 2517-2526. Doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232015218.14362015.

Solka, A. C., & Antoni, C de. (2020). Homens trans: da invisibilidade à rede de atenção em saúde. Revista Saúde e Desenvolvimento Humano, 8(1), 07-16. Doi: http://dx.doi.org/10.18316/sdh.v8i1.4895.

Souza, D., & Iriart, J. (2018). "Viver dignamente": necessidades e demandas de saúde de homens trans em Salvador, Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 34(10). Doi: https://doi.org/10.1590/0102-311x00036318.

Souza, M. T. de, Silva, M. D. da, & Carvalho, R. de. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 8(1), 102-106. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/s1679-45082010rw1134.

Vieira, E. S., Pereira, C. A. S. R., Dutra, C. V., & Cavalcanti, C. S. (2019). Psicologia e Políticas de Saúde da População Trans: Encruzilhadas, Disputas e Porosidades. Psicologia: Ciência e Profissão, 39, 161- 173. Doi: https://dx.doi.org/10.1590/1982-3703003228504.

Publicado

02/02/2021

Cómo citar

GOMES, M. dos S. .; SOUSA, F. J. G. de .; FRAGA, F. A. .; RIBEIRO, C. R.; LEMOS, A. Hombres transexuales y accesso a servicios de salud: revisión integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 2, p. e2110212018, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12018. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12018. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Revisiones