Infecciones de Transmisión Sexual en el contexto de la privación de libertad
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.12044Palabras clave:
Enfermería; Infecciones de Transmisión Sexual; Población Privada de Libertad; Salud de la Mujer.Resumen
Identificar los casos autodeclarados y confirmados de ITS en mujeres privadas de libertad. Se trata de un estudio de caso exploratório, descriptivo y transversal, con un enfoque cuantitativo, realizado con 62 mujeres del Complejo Penitenciario de Santarém, Pará. Los resultados mostraron que el 56,5% de las mujeres tenían un bajo nivel de escolaridad, el 91,9% se declararon morenas y negras, el 59,7% estaban en el grupo de edad de 21 a 40 años, el 59,7% informaron que no usaban condones. La prevalencia de las ITS autoinformadas fue del 25,8% (sífilis y gonorrea), sin embargo, se identificaron y confirmaron el 19,4% de los casos de sífilis y el 7,0% de los casos de VPH, y no se identificó ninguna otra ITS en el estudio. Se verificó cuán lejos está el sistema penitenciario brasileño del ideal humanitario, además de la necesidad de reconocer a las mujeres en privación de libertad como capaces de tomar decisiones sobre su cuerpo y su salud, en este sentido, es fundamental que estas mujeres, tengan condiciones dignas y oportunidades de promoción de la salud y educación sobre las ITS, así como la atención dentro de los principios garantizados por las políticas públicas, accesibilidad, integridad, resolución y humanización de la atención en salud.
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