Cambios en las precipitaciones e incidencia de leptospirosis en humanos en el estado de Minas Gerais, Brasil, de 2001 a 2017

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.12089

Palabras clave:

Leptospira spp; Lluvia; Sazonalidad.

Resumen

La leptospirosis es una enfermedad transmitida por el agua causada por bacterias del género Leptospira. El objetivo de este trabajo fue analizar la relación entre las precipitaciones y la tasa de incidencia de leptospirosis humana en el estado de Minas Gerais desde enero de 2001 a diciembre de 2017. Se realizó un estudio observacional del tipo ecológico. La distribución anual mostró un patrón de estacionalidad en los casos de leptospirosis. A lo largo de los meses, la mayor ocurrencia de la enfermedad se observó en los períodos lluviosos, de octubre a marzo. En los meses de transición entre la estación lluviosa y seca (abril) y de la estación seca a lluviosa (septiembre), se observó un mayor número de casos, los cuales podrían estar asociados con las lluvias del mes anterior o incluso con las lluvias de fines y comienzos de estación, respectivamente. En los otros meses, los casos que ocurrieron no tienen relación evidente con la precipitación, ya que son meses con poca precipitación. Al analizar la serie histórica, se encontró que los picos en la tasa de incidencia de leptospirosis ocurrieron después de los picos de precipitación. El presente estudio demostró que en el estado de Minas Gerais, la leptospirosis es endémica y que la estacionalidad de los casos está fuertemente asociada con el aumento de las precipitaciones.

Biografía del autor/a

Raphaella Barbosa Meirelles-Bartoli, Universidade Federal de Jataí

Mestre e Doutora em Medicina Veterinária Preventiva pela Unesp de Jaboticabal-SP. Docente desde 2011 na Universidade Federal de Jataí (UFJ) atuando na área de Doenças Infecciosas, Epidemiologia, Saúde Pública e Saúde Única. Responsável por disciplinas na graduação do curso de Medicina Veterinária, na Residência Multiprofissional em Saúde - Medicina Veterinária e no Programa de Pós Graduação em Biociência Animal. Coordenadora do Laboratório de Saúde Pública Veterinária e do Núcleo de Imunização e Sorologia Antirrábica Humana e Animal na UFJ. Coodenadora de Estágios do curso de Medicina Veterinária. Coordenadora do Grupo de Estudos em Saúde Pùblica Veterinária. Membro da Comissão de Saúde Animal da AUGM. Membro da Comissão Estadual de Saúde Pública do CRMV-GO.

Citas

Agampodi, S. B., Peacock, S. J., Thevanesam, V., Nugegoda, D. B., Thaipadungpaint, J., Craig, S. B., Burns, M. A., Boonsilp, S., Senaratne, T., Kumara, A., Palihawadana, P., Perera, S. & Vinetz, J. M. (2011). Leptospirosis outbreak in Sri Lanka in 2008: lessons for assessing the global burden of disease. The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, 85(4), 790.

Aleixo, N. C. R. & Neto, J. L. S. (2010). Eventos pluviométricos extremos e saúde: perspectivas de interação pelos casos de leptospirose em ambiente urbano. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, 6(11), 118-132.

Ashford, D. A., Kaiser, R. M. & Spiegel, R. A. (2000). Asymptomatic infection and risk factors for leptospirosis in Nicaragua. The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, (63), 249.

Barcellos, C. & Sabroza, P. C. (2001). The place behind the case: Leptospirosis risks and associated environmental conditions in a flood-related outbreak in Rio de Janeiro. Caderno de Saúde Pública, 17(3), 7-14.

Bharti, A. R., Nally, J. E., Ricaldi, J. N., Mathias, M. A., Diaz, M. M., Lovett, M. A., Levett, P. N., Gilman, R. H.; Willin, M. R., Gotuzzo, E. & Vinetz, J. M. (2003). Leptospirosis: a zoonotic disease of global importance. The Lancet: Infectious Diseases, 3(12), 757-771.

Branco, M. A. F. (1996). Health information systems at the local level. Cadernos de Saúde Pública, 12(2), 267-270.

Brasil. (2010). Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8ª ed.

Brasil. (2010) Ministério da Saúde (MS). Departamento de Informática do SUS.

Brasil. (2017). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Brasília, DF.

Ceped. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. (2011). Atlas brasileiro de desastres naturais, 1991 a 2010: volume Minas Gerais. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, p. 95.

Dutra, F. R. L. S. D., Valadão, R. C., Confalonieri, E. U., Muller, G. V. & Quadro, M. F. L. A. (2015). Influência da Variabilidade da Precipitação no Padrão de Distribuição dos Casos de Leptospirose em Minas Gerais no Período de 1998 a 2012. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde Hygeia, 11(20), 106-126.

Farias, A. Manual de leptospirose (1999). Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde, 4 ed.

Felezemburgh, R. D. M., Ribeiro, G. S., Costa, F., Reia, R. B., Hagan, J. E., Melendez, A. X. T. O., Fraga, D., Santana, F. S., Mohr, S., Santos, B. L., Silva, A. Q., Santos, A. C., Ravines, R. R., Tassinari, W. S., Carvalho, M. S., Reis, M. G. & Ko, A. (2014). Prospective Study of Leptospirosis Transmission in an Urban Slum Community: Role of Poor Environment in Repeated Exposures to the Leptospira Agent. PLOS Neglected Tropical Diseases, 8(5), 2927.

Figueiredo, C. M., Mourão, A. C., Oliveira, M. A. A., Alves, W. R., Ooteman, M. C., Chamone, C. B. & Kour, M. C. (2011). Leptospirose humana no município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil: uma abordagem geográfica. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 34(4), 331-338.

Galloway, R. L., Levett, P. N., Tumeh, J. W. & Flowers, C. R. (2009). Assessing cost effectiveness of empirical and prophylactic therapy for managing leptospirosis outbreaks. Epidemiol Infect, 137(9), 1323-1332.

Guimarães, R. M., Cruz, O. G., Parreira, V. G., Mazoto, M. L., Vieira, J. D. & Asmus, C. I. R. F. (2014). Análise temporal da relação entre leptospirose e ocorrência de inundações por chuvas no município do Rio de Janeiro, Brasil, 2007-2012. Ciência e Saúde Coletiva, 19(9), 3683-3692.

Hartskeerl, R. A. (2005). International leptospirosis society: objectives and archievements. Revista Cubana de Medicina Tropical, 57(1), 7-10.

Hartskeerl, R. A., Pereira, M. C. & Ellis, W. A. (2011). Emergence, control and re-emerging lep¬tospirosis: dynamics of infection in the changing world. Clinical Microbiology and Infection, 17(4), 494-501.

Instituto Nacional de Meteorologia – INMET. BDMEP - Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. (2017).

Langston, C. E. & Heuter, K. J. (2003). Leptospirosis: a re-emerging zoonótic disease. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice, 33, 791-807.

Ko, A. I., Reis, M. G., Dourado, C. M. R., Johnson Junior, W. D. & Riley, L. W. (1999). Urban epidemic of severe leptospirosis in Brazil. The Lancet, 354, 820- 825.

Maletta, C. H. M. (2014). Epidemiologia e Saúde Pública. 3 e. Coopmed: Belo Horizonte,322 p.

Mandell, G. L., Bennett, J. E., Dolin, R. & Mandel, D. (2000). Principles and practice of infectious disease. 5º ed. Oxford: Churchill Livingstone, (2), 1534-3264.

Paula, V. E. (2005). Leptospirose humana: uma análise climato-geográfica de sua manifestação no Brasil, Paraná e Curitiba. In: Anais XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto; Goiânia; 2301-2308.

Pedrazzi, A. D. C., Parisi, G. N., Nereu, J. & Rojas, J. N. L. (2012). Setorização de áreas de risco geológico em Guidoval, Minas gerais. In: Anais do 14º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental; Rio de Janeiro, 1–10.

Pelissari, D. M., Maia-elkhoury, A. N. S., Arsky, M. L. N. S. & Nunes, M. L. (2011). Revisão sistemáti¬ca dos fatores associados à leptospirose no Brasil, 2000-2009. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 20(4), 565-574.

Pellegrini, D. C. P. (2002). Análise espaço-temporal da leptospirose no município do Rio de Janeiro [dissertação]. Rio de Janeiro: FIOCRUZ.

Petrakovsky, J., Bianchi, A., Fisun, H., Patricia, N-A & Pereira, M. M. (2014). Animal leptospirosis in Latin America and the Caribbean countries: reported outbreaks and literature review (2002-2014). International Journal of Environmental Research and Public Health, 11(10), 770-789.

Rao, V. B., Franchito, S. H., Santo, C. M. E. & Gan, M. A. (2015). An update on the rainfall characteristics of Brazil: seasonal variations and trends in 1979-2011. International Journal of Climatology, 36, 291-302.

Reboita, M., Rodrigues, M., Silva, L. & Alves, M. (2015). Aspectos climáticos do estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Climatologia, 17, 2237-8642.

Ribeiro, G. S. & Medeiros, M. (2009). Subdiagnóstico aumenta o risco. Estado de São Paulo.

Rouquayrol, M. Z. & Gurgel, M. R. (2018). Rouquayrol: epidemiologia e saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 719 p.

Sampaio, G. P., Wanderley, M. R., Casseb, G. B. & Negreiros, M. A. M. P. (2011). Descrição epidemiológica dos casos de leptospirose em hospital terciário de Rio Branco. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, 9(5), 338-342.

Santos, L. B. L., Assis, M. C., Silva, A. E. P. & Angelis, C. F. (2012). Sobre risco, ameaça e vulnera¬bilidade à Leptospirose em situações pós-alagamentos, inundações e enxurradas: reconstruindo o episódio do Vale do Itajaí (2008-2009). Anais do Congresso Brasileiro Sobre Desastres Naturais.

Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde. (2018). Boletim Epidemiológico, 3(49), 41.

Sethi, S., Shrama, N., Kakkar, N., Taneja, J., Chatterjee, S. S., Banga, S. S. & Sharma, M. (2010). Increasing trends of leptospirosis in Northern India: a clinic-epidemiological study. PLOS Neglected Tropical Disease, 4(1), 1-7.

Silva, F. L. P. & Boing, A. F. (2010). Subnotificação de casos confirmados de leptospirose no estado de Santa Catarina em 2007. Recuperado de: http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/publi cacoes/tcc/Subnotificacao_de_casos_confirmados_de_leptospirose.pdf.

Silva, L. G. (2006). Leptospirose Canina. Especialização (Clínica médica e cirúrgica de pequenos animais), Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Castelo Branco, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Souza, A. A. T., Ferreira, F. C., Rezende, H. D., Arruda, J. F. L. & Eça, P. M. S. (2014). Variação sazonal e aspectos clínico-epidemiológicos da leptospirose humana na cidade de Itaperuna – RJ. Acta biomédica, 04(1).

Souza, M. H. F., Aarão Junior, R. N. N. & Costa, A. C. L. (2010). Leptospirose humana: uma análise de sua manifestação no município de Belém/PA. In: Anais 16° Congresso Brasileiro de Meteorologia.

Souza, V. M. M., Brant, J. L., Arsky, M. L. S. & Araújo, W. N. (2010). Avaliação do sistema nacional de vigilância epidemiológica da leptospirose -Brasil, 2007. Cadernos de Saúde Coletiva, 18(1), 95-105.

Vasconcelos, C. H., Fonseca, F. R., Lise, M. L. Z. & Arsky, M. L. N. S. (2012). Fatores ambientais e socioeconômicos relacionados à distribuição de casos de leptospirose no Estado de Pernambuco, Brasil, 2001–2009. Caderno de Saúde Coletiva, 20(1), 49-56.

Vasconcelos, M. P., Braga, C., Gouveia, G. C. & Souza, W. V. (2015). Romarias no município de Juazeiro do Norte, Ceará: perfil da demanda por atendimento de saúde e sazonalidade de intervenções. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 24(1), 39-48.

Publicado

31/01/2021

Cómo citar

SILVA, T. R. .; MEIRELLES-BARTOLI, R. B.; BLANKENHEIM , T. M.; SANTOS , R. F. dos; MARTINS, A. V. .; RAMOS, D. G. . de S.; AMARAL, A. . V. C. do .; ASSIS, N. A. de .; MATHIAS, L. A. . Cambios en las precipitaciones e incidencia de leptospirosis en humanos en el estado de Minas Gerais, Brasil, de 2001 a 2017. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e58410112089, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i1.12089. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12089. Acesso em: 26 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud