Tendencia temporal de la sífilis en gestantes y congéneres en municipios medianos del estado de Paraná: 2007-2017
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12518Palabras clave:
Sífilis; Mujeres embarazadas; Sífilis congénita; Infecciones de transmisión sexual; Calidad de la atención sanitaria.Resumen
El objetivo de este estudio fue describir la tendencia temporal de los casos notificados de sífilis en embarazadas y congéneres en residentes de municipios de tamaño medio del estado de Paraná desde 2007 hasta 2017. Se trata de un estudio epidemiológico descriptivo y analítico de tipo serie temporal con datos secundarios obtenidos de DATASUS de SINAN Net y SINASC. Para verificar la tendencia de la tasa de detección de la sífilis en las embarazadas y la tasa de incidencia de la sífilis congénita, se ajustó un modelo de efectos mixtos con efecto aleatorio sobre la interceptación y también sobre la inclinación. También se utilizó la Regresión Binomial Negativa y el método de Probabilidad Casi Inmediata. Hubo una influencia significativa del tiempo en la tasa de detección de la sífilis en las embarazadas y en la tasa de incidencia de la sífilis congénita, y cada año hubo un aumento del 31% (IC 95% 23-39; p<0,001) y del 25% (IC 95% 17-34; p<0,001) en las tasas, respectivamente. La mayoría de los municipios mostraron una tendencia al aumento de las tasas de sífilis en mujeres embarazadas y congénitas. Por lo tanto, es necesario adoptar medidas de intervención para cambiar la realidad presentada.
Citas
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