Evaluación de la adherencia a la medicación de pacientes atendidos en una unidad de salud familiar en una capital del noreste de Brasil: Un estudio descriptivo observacional transversal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12604Palabras clave:
Adherencia a la medicación; Enfermedades cardiovasculares; Primeros auxilios; Estrategia de salud familiar.Resumen
Objetivo: Evaluar la adherencia a la medicación en la población atendida en una Unidad de Salud de la Familia en una ciudad capital del noreste de Brasil. Métodos: Se realizó un estudio descriptivo, observacional y transversal con pacientes vinculados a la salud familiar desde enero de 2017 a enero de 2019 en Salvador, Bahía, Brasil. El software EPI INFO recopiló datos de las historias clínicas de los pacientes sobre el perfil epidemiológico y las enfermedades prevalentes, y los datos de adherencia a la medicación se evaluaron mediante el cuestionario Morisky-Green. Se utilizó el software Micromedex® para verificar las posibles interacciones medicamentosas. Resultados: La población estuvo conformada por 121 personas atendidas en la unidad de salud, predominantemente mujeres morenas (83,6% y 46,3 respectivamente), con prevalencia de hipertensión arterial (65,7%) y diabetes mellitus (40,3%). Solo el 37,3% de los pacientes mostró máxima adherencia a la medicación, principalmente por olvidos y descuidos en el uso de la medicación (41,8%). El 37,9% de los pacientes manifestó tener que pagar económicamente el tratamiento parcial o total, incluso con bajo poder adquisitivo (77,7% con 2 salarios mínimos o menos). La mayoría de los fármacos prescritos estaban relacionados con el sistema cardiovascular y el 20,9% de las prescripciones tenían interacciones farmacológicas potenciales. Conclusión: La adherencia a la medicación fue intermedia para una población de bajos ingresos y educación media (52,2%), con una alta prevalencia de enfermedades que afectan el sistema cardiovascular.
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