Evaluación del Programa de Tratamiento del Tabaquismo del Sistema Único de Salud brasileño en un municipio del suroeste de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12695Palabras clave:
Tabaquismo; Tratamiento; Cese del Hábito de Fumar; Sistema Único de Salud; Atención primaria de salud.Resumen
Introducción: En la década de 1980, aparecieron las primeras medidas contra el tabaquismo por parte del Ministerio de la Salud de Brasil. A partir de 2002, se implementó el Programa de Tratamiento del Tabaquismo (PTT) en el Sistema Único de Salud (SUS), brindando tratamiento gratuito en las Estrategias de Salud de la Familia (ESF). Objetivos: evaluar y describir la PTT, aplicada en un municipio de la región suroeste de Minas Gerais, desde sus usuarios, así como delinear el perfil sociodemográfico de estos individuos. Materiales y métodos: Se trata de un estudio observacional, transversal con abordaje cuantitativo y cualitativo, cuya recogida de datos se realizó entre marzo de 2019 y marzo de 2020 mediante la aplicación de un cuestionario sistemático a los profesionales de las ESF objetivo y 52 usuarios del PTT inscritos en el programa. Resultados: Se observó que la mayoría de los pacientes eran mujeres y que el 68% de estos lograron dejar de fumar después de su sumisión a PTT, siendo la terapia grupal evaluada por los usuarios como el mejor tratamiento. Se encontró una asociación significativa (p <0,05) entre el resultado clínico y el tipo de tratamiento realizado, el número de cigarrillos fumados por día y el número de enfermedades. Según los informes de los profesionales, eran necesarias adaptaciones de acuerdo a la realidad local del municipio para mejorar los resultados del PTT. Conclusión: La investigación ha demostrado que el PTT fue eficaz para promover el abandono del hábito de fumar. Sin embargo, se necesitan más estudios para evaluar la efectividad de este programa en otras realidades.
Citas
Azevedo, R. C. S. de., Higa, C. M. H., Assumpção, I. S. M. A. de., Frazatto, C. R. G., Fernandes, R. F., Goulart, W., Botega, N. J., Boscolo, M. M., & Sartori, R. M. (2009). Grupo terapêutico para tabagistas: resultados após seguimento de dois anos. Revista da Associação Médica Brasileira, 55(5), 593-596.
Barbosa, L. F. M., & Machado, C. J. (2015). Fatores socioeconômicos e culturais associados à prevalência de tabagismo entre trabalhadores do Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte. Revista Brasileira de Epidemiologia, 18, 385-397.
Bazotti, A., Finokiet, M., Conti, I. L., França, M. T. A., & Waquil, P. D. (2016). Tabagismo e pobreza no Brasil: uma análise do perfil da população tabagista a partir da POF 2008-2009. Ciência & Saúde Coletiva, 21, 45-52.
Brasil. Ministério da Educação. Gabinete do Ministro. (2013). Portaria nº 571, de 5 de abril de 2013. Atualiza as diretrizes de cuidado à pessoa tabagista no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
Brasil. Ministério da Saúde. (2015). Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica, o cuidado da pessoa tabagista. Cadernos de Atenção Básica, n. 40. Brasília, DF, p. 55-60.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. (2016). Portaria Nº 761, de 21 de junho de 2016. Valida as orientações técnicas do tratamento do tabagismo constantes no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Dependência à Nicotina. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). (2019a). Deixando de Fumar sem Mistérios: Manual do Coordenador (2a ed.). Rio de Janeiro: INCA.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). (2019b). Tabaco e Saúde Pulmonar: Dia Mundial Sem Tabaco (Manual 2019). Rio de Janeiro: INCA.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. (2020a). Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (VIGITEL): Estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019. Brasília, DF.
Brasil. Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Secretaria de Saúde do Distrito Federal. (2020b) Boletim Epidemiológico do Tabagismo no Distrito Federal (ano 02, nº 01). Brasília, DF.
Carlotto, I. N., & Dinis, M. A. P. (2018). Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na Promoção da Saúde: Considerações Bioéticas: Information and Communication Technologies (ICTs) in the health promotion: Bioethics considerations. Saber & Educar, (25), 1-10.
Costa-Júnior, F. M. D., Couto, M. T., & Maia, A. C. B. (2016). Gênero e cuidados em saúde: Concepções de profissionais que atuam no contexto ambulatorial e hospitalar. Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro), (23), 97-117.
Donny, E. C., Denlinger, R. L., Tidey, J. W., Koopmeiners, J. S., Benowitz, N. L., Vandrey, R. G., ... & Hatsukami, D. K. (2015). Randomized trial of reduced-nicotine standards for cigarettes. New England Journal of Medicine, 373(14), 1340-1349.
França, S. A. D. S., Neves, A. L. F. D., Souza, T. A. S. D., Martins, N. C. N., Carneiro, S. R., Sarges, E. D. S. N. F., & Souza, M. D. F. A. H. D. (2015). Fatores associados à cessação do tabagismo. Revista de Saúde Pública, 49, 10.
Goyatá, S. L. T., Silva, M. J. D., Souza, W. A. de, Podestá, M. H. M. C., & Beijo, L. A. (2014). Impacto do programa de apoio ao tabagista de um município do Sul de Minas Gerais, Brasil. Ciencia y Enfermería, 20(1), 75-88.
Higgins, S. T., Bergeria, C. L., Davis, D. R., Streck, J. M., Villanti, A. C., Hughes, J. R., ... & Miller, M. E. (2018). Response to reduced nicotine content cigarettes among smokers differing in tobacco dependence severity. Preventive medicine, 117, 15-23.
Lucchese, R., Vargas, L. S., Teodoro, W. R., Santana, L. K. B., & Santana, F. R. (2013). A tecnologia de grupo operativo aplicada num programa de controle do tabagismo. Texto & Contexto-Enfermagem, 22(4), 918-926.
Meier, D. A. P., Vannuchi, M. T. O., & Oliveira Secco, I. A. de (2012). Abandono do tratamento do tabagismo em programa de município do norte do Paraná. Espaço para Saúde, 13(1), 35-44.
Mendes, A. C. R., Toscano, C. M., Barcellos, R. M. D. S., Ribeiro, A. L. P., Ritzel, J. B., Cunha, V. D. S., & Duncan, B. B. (2016). Costs of the smoking cessation program in Brazil. Revista de saude publica, 50, 66.
Paiva, M. R. A. B. de, Souza, W. A. de, Goyatá, S. L. T., de Siqueira, L. M., Jr, Podestá, M. H. M. C., & Ferreira, E. B. (2017). Grupo de apoio ao tabagista na estratégia de saúde da família: fatores de sucesso. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 15(2), 436-448.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Recuperado de: em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pinto, A. C. S., Scopacasa, L. F., Bezerra, L. L. D. A. L., Pedrosa, J. V., & Pinheiro, P. N. D. C. (2017). Uso de tecnologias da informação e comunicação na educação em saúde de adolescentes: revisão integrativa. Rev. enferm. UFPE on line, 634-644.
Polosa, R., Caponnetto, P., Niaura, R., & Abrams, D. (2017). Analysis of E-cigarette use in the 2014 Eurobarometer survey: calling out deficiencies in epidemiology methods. Internal and emergency medicine, 12(6), 733-735.
Santana, A. D. M. de, Vasconcellos, L. S. de, & Ribeiro, M. P. (2017). Grupo de tabagismo: uma abordagem interdisciplinar. Cadernos de Educação, Saúde e Fisioterapia, 4(8).
Santos, M. D. D. V., Santos, S. V., & Caccia-Bava, M. D. C. G. G. (2019). Prevalência de estratégias para cessação do uso do tabaco na Atenção Primária à Saúde: uma revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 24, 563-572.
Souza, I. W. de, Kozasa, E. H., Rabello, L. A., Mattozo, B., Bowen, S., Richter, K. P., Sartes, L. M. A., & Noto, A. R. (2019). Dispositional mindfulness, affect and tobacco dependence among treatment naive cigarette smokers in Brazil. Tobacco induced diseases, 17.
Souza, M. C. D., Cruz, O. G., & Vasconcelos, A. G. G. (2016). Fatores associados à sobrevida doença-específica em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 42(5), 317-325.
Vargas, L. S., Lucchese, R., Silva, A. C. D., Guimarães, R. A., Vera, I., & Castro, P. A. D. (2017). Determinants of tobacco use by students. Revista de saude publica, 51, 36.
Viacava, F., Oliveira, R. A. D. D., Carvalho, C. D. C., Laguardia, J., & Bellido, J. G. (2018). SUS: oferta, acesso e utilização de serviços de saúde nos últimos 30 anos. Ciência & saúde coletiva, 23, 1751-1762.
World Health Organization. (2019). WHO global report on trends in prevalence of tobacco smoking 2000-2025, third edition. Geneva: World Health Organization.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Ciro Luiz Fernandes Reis; Viviani de Oliveira; Cristopher Mateus Carvalho; Leonardo Frasson Reis; Maria Inês Lemos Coelho Ribeiro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.