Neoplasia de maligna esophagus: análisis epidemiológico de casos notificados en brasil entre 2015 y 2019

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12750

Palabras clave:

Neoplasias malignas; Esófago; Neoplasias esofágicas; Epidemiología.

Resumen

La neoplasia de esófago es una de las más frecuentes en el mundo, ubicándose en la octava posición, además de representar la sexta fatalidad por cáncer, dada la agresividad del proceso patológico, la dificultad diagnóstica, culminando en su característica tardía y finalmente, en mal pronóstico debido a la asociación de dichos factores. Este trabajo analiza epidemiológicamente los casos de neoplasia maligna de esófago reportados en Brasil entre los años 2015 y 2019. La investigación cualitativa y cuantitativa se realizó en la base de datos DATASUS. La etnia blanca, el sexo masculino, la presencia de enfermedad por reflujo gastroesofágico (ERGE), el tabaquismo y la edad mayor de 50 años son algunos de los factores de riesgo para la aparición de neoplasias de esófago. El diagnóstico a veces ocurre tarde y las pruebas de detección tienen mayores riesgos, como perforaciones esofágicas, sangrado y otros, como eventos cardiopulmonares. El aumento de la esperanza de vida de la población brasileña es también un punto a considerar en el gran número de casos. La mayor incidencia de neoplasias malignas en el esófago ocurrió en la región Sudeste, sin embargo, un factor cultural interesante, presente en la región Sur (Brasil, debe ser considerado), siendo este el alto consumo de yerba mate en forma de mate.

Citas

ACS. (2020). Esophageal Cancer Risk Factors. https://www.cancer.org/cancer/esophagus-cancer/causes-risks-prevention/risk-factors.html

ACS. (2021). Key Statistics for Esophageal Cancer. https://www.cancer.org/cancer/esophagus-cancer/about/key-statistics.html#written_

Bastos, F. I. P. M., Vasconcellos, M. T. L., Boni, R. B., Reis, N. B., & Coutinho, C. F. S. (2017). III Levantamento Nacional sobre o uso de drogas pela população brasileira. FIOCRUZ/ICICT.

Bhat, S., Coleman, H. G., Yousef, F., Johnston, B. T., Mcmanus, D. T., Gavin, A. T., & Murray, L. J. (2011). Risk of malignant progression in Barrett’s esophagus patients: results from a large population-based study. J Natl Cancer Inst, 103, 1049-1057.

Brasil. (2000). Censo Demográfico: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. IBGE

Brasil. (2010). Censo Demográfico: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. IBGE

Brasil. (2012). Expectativa de vida dos brasileiros aumenta para 76,3 anos em 2018. Retrieved from https://censo2021.ibge.gov.br/2012-agencia-de-noticias/noticias/26103-expectativa-de-vida-dos-brasileiros-aumenta-para-76-3-anos-em-2018.html

Brasil. (2013). Projeção da População do Brasil por sexo e idade. Brasília DF: IBGE

Brasil. (2014). Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas em Oncologia/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília DF: Ministério da Saúde

Brasil. (2016). Vigitel Brasil 2015: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2015 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Brasília DF: Ministério da Saúde

Brasil. (2017). Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2016 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Brasilia DF: Ministério da Saúde

Brasil. (2018). Vigitel Brasil 2017: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2017 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Brasilia DF: Ministério da Saúde

Brasil. (2019). Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde

Cavallin, F., Scarpa, M., Cagol, M., Alfieri, R., Ruol, A., Sileni, V. C., & Castoro, C. (2016). Esophageal Cancer Clinical Presentation: Trends in the Last 3 Decades in a Large Italian Series. Annals of surgery, 267(1), 99-104.

Centenaro, M., Sattler, S. A., Silveira, C. V., & Oliveira, H. C. C. R. (2020). Evolução da produção e tecnologias no cultivo de erva-mate: analise entre Brasil e Argentina. Profanações, 7, 90-107.

Cruz, A. I. B. M., Pinto, L. F. R., Thuler, L. C. S., & Bergmann, A. (2018). Profile of Patients with Esophageal Cancer Diagnosed Between 2001 and 2010 in Brazil. Revista Brasileira de Cancerologia, 64(4), 471-477.

Daly, J. M., Fry, W. A., Little, A. G., Winchester, D. P., Mckee, R. F., Stewart, A. K., & Fremgen, A. M. (2000). Esophageal cancer: results of an American College of Surgeons patient care evaluation study. J Am Coll Surg,, 190(5), 562-572.

Dias, C. A. G. M., Facco, L., Fecury, A. A., Melo, F. R. M d., Azevedo, E. J. L. d., Rizzi, A. C. M., Araújo, M. H. M. Use of psychoactive substances among medicine students from the Federal University of Amapá, Amazon Region, Brazil, in 2018. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 13, 23-21

Dong, J., & Thrift, A. P. (2017). Alcohol, smoking and risk of esophago‐gastric cancer. Best Pract Res Clin Gastroenterol, 31, 509– 517.

Faria, L. D. B. B., Leal, F. S., Santos, M., Castro, R. S., & Souza, R. C. (2019). Câncer de Esôfago. In M. Santos (Ed.), Diretrizes oncológicas 2. São Paulo: Doctor Press Ed. Científica.

Ferreira, A. P. S., Szwarcwald, C. L., & Damacena, G. N. (2013). Prevalência e fatores associados da obesidade na população brasileira: estudo com dados aferidos da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev. bras. epidemiol., 22, e190024.

Gomes, R., Nascimento, E. F., & Araujo, F. C. (2007). Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública, 23(3), 565-574.

Huang, F.-L., & Yu, S.-J. (2018). Esophageal cancer: risk factors, genetic association, and treatment. Asian J Surg, 41, 210–215.

INCA. (2019a). Onde tratar pelo SUS. https://www.inca.gov.br/onde-tratar-pelo-sus#:~:text=Existem%20atualmente%20317%20unidades%2 0e,exame%20at%C3%A9%20cirurgias%20mais%20complexas

INCA. (2019b).

INCA. (2019c). https://www.inca.gov.br/onde-tratar-pelo-sus/sao-paulo

INCA. (2019d). https://www.inca.gov.br/onde-tratar-pelo-sus/rio-janeiro

INCA. (2019e). https://www.inca.gov.br/onde-tratar-pelo-sus/espirito-santo

INCA. (2020). Câncer de esôfago https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-esofago

Ishihara, R., Oyama, T., Abe, S., TakahashI, H., Ono, H., Fujisaki, J., & Seto, Y. (2016). Risk of metastasis in adenocarcinoma of the esophagus: a multicenter retrospective study in a Japanese population. J Gastroenterol, 252(7), 800–808.

Islami, F., Fedirko, V., Tramacere, I., BagnardI, V., Jenab, M., Scotti, L., & Vecchia, C. L. (2011). Alcohol drinking and esophageal squamous cell carcinoma with focus on lightdrinkers and never-smokers: a systematic review and meta-analysis. Int J Cancer, 129, 2473-2484.

Kubo, A., Corley, D. A., Jensen, C. D., & Kaur, R. (2010). Dietary factors and the risks of oesophageal adenocarcinoma and Barrett’s oesophagus. Nutr Res Rev., 23(2), 230-246.

Kubo, A., Levin, T. R., Block, G., Rumore, G. J., Quesenberry JR., C. P., Buffler, P., & Corley, D. A. (2008). Dietary patterns and the risk of Barrett’s esophagus. Am J Epidemiol, 167(7), 839-846.

Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2011). Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. Atlas.

Markar, S. R., Karthikesalingam, A., Thrumurthy, S., Ho, A., Muallem, G., & Low, D. E. (2012). Systematic review and pooled analysis assessing the association between elderly age and outcome following surgical resection of esophageal malignancy. Diseases of the Esophagus, 26(3), 250–262.

NCCN. (2014). Guidelines Esophageal and Esophagogastric Junction Câncers. www.nccn.org/professionals/physician_gls/pdf/esophageal.pdf

Neuberger, F., Visentini, M. S., & Chagas, F. B. (2017). A Tradição Gaúcha de Tomar Chimarrão Refletida nos Hábitos de Consumo de Erva-Mate em Diferentes Classes Sociais. Revista de Administração IMED, 6(2), 133-148.

NICE. (2015). Suspected cancer: recognition and referral. Retrieved from https://www.nice.org.uk/guidance/ng12/resources/suspected-cancer-recognition-and-referral-pdf-1837268071621

NIH. (2016). Previous Version: SEER Cancer Statistics Review, 1975-2013. https://seer.cancer.gov/archive/csr/1975_2013/

NIH. (2020a). Esophageal Cancer Screening (PDQ®)–Patient Version. https://www.cancer.gov/types/esophageal/patient/esophageal-screening-pdq

NIH. (2020b). Esophageal Cancer Screening (PDQ®)–Health Professional Version. https://www.cancer.gov/types/esophageal/hp/esophageal-screening-pdq

Ohashi, S., Miyamoto, S., Kikuchi, O., Goto, T., Amanuma, Y., & Muto, M. (2015). Recent advances from basic and clinical studies of esophageal squamous cell carcinoma. Gastroenterology, 149, 1700–1715.

Pandeya, N., Williams, G. M., S, S., Green, A. C., Webb, P. M., & C, W. D. (2008). Associations of duration, intensity, and quantity of smoking with adenocarcinoma and squamous cell carcinoma of the esophagus. Am J Epidemiol, 168(1), 105-114.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/han dle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1

Reid, B. J., Barrett, M. T., Galipeau, P. C., Sanchez, C. A., Neshat, K., Cowan, D. S., & Levine, D. S. (1996). Barrett’s esophagus: ordering the events that lead to cancer. Eur J Cancer Prev, 5, 57-65.

Rustgi, A. K., & El-Serag, H. B. (2014). Esophageal carcinoma. N Engl J Med, 371(26), 2499-2509.

Shapiro, J., Lanschot, J. J., Hulshof, M. C., Hagen, P., Henegouwen, M. I. B., Wijnhoven, B. P. L., & Gaast, A. (2015). Neoadjuvant chemoradiotherapy plus surgery versus surgery alone for oesophageal or junctional cancer (CROSS): long-term results of a randomised controlled trial. The Lancet. Oncology, 16(9), 1090-1098.

Sharma, P., McQuaid, K., Dent, J., Fennerty, B., Sampliner, R., Spechler, S., & Weinstein, W. (2004). A critical review of the diagnosis and management of Barrett’s esophagus: the AGA Chicago Workshop. Gastroenterology, 127, 310-330.

Sjoquist, K. M., Burmeister, B. H., Smithers, B. M., Zalcberg, J. R., Simes, R. J., Barbour, A., & Gebski, V. (2011). Survival after neoadjuvant chemotherapy or chemoradiotherapy for resectable oesophageal carcinoma: an updated meta-analysis. The Lancet Oncology, 12(7), 681–692.

Steevens, J., Schouten, J., Goldbohm, R. A., & Brandt, P. A. v. d. (2010). Alcohol consumption, cigarette smoking and risk of subtypes of oesophageal and gastric cancer: a prospective cohort study. Gut, 59, 39–48.

Terada, M. H., H, Daiko, H, Mizusawa, J, Kadota, T, Hori, K, Ogawa, H, Ogata, T, Sakanaka, K, Sakamoto, T, Kato, K, & Kitagawa, Y. . (2019). Phase III study of tri-modality combination therapy with induction docetaxel plus cisplatin and 5-fluorouracil versus definitive chemoradiotherapy for locally advanced unresectable squamouscell carcinoma of the thoracic esophagus (JCOG1510: TRIANGLE). Jpn J Clin Oncol, 49(11), 1055-1060.

Tercioti JR, V., Lopes, L. R., Coelho Neto, J. S., Carvalheira, J. B. C., & Andreollo, N. A. (2011). Eficácia local e complicações da terapêutica neoadjuvante no carcinoma epidermóide do esôfago: radioterapia versus radioterapia associada à quimioterapia. Rev. Col. Bras. Cir, 38(4), 227-234.

Thrift, A. P. (2016). The epidemic of oesophageal carcinoma: where are we now? Cancer Epidemiol, 41, 88-95.

Wang, Y., Cheng, J., Xie, D., Ding, X., Hou, H., Chen, X., & Qian, D. (2018). NS1-binding protein radiosensitizes esophageal squamous cell carcinoma by transcriptionally suppressing c-Myc. Cancer Commun, 38(1).

Watanabe, M. O., R., Kozuki, R., Toihata, T., Takahashi, K, Okamura, A., & Imamura, Y. (2020). Recent progress in multidisciplinary treatment for patients with esophageal cancer. Surg Today, 50, 12-20.

Xie, S.-H., Mattsson, F., & Lagergren, J. (2017). Incidence trends in oesophageal cancer by histological type: An updated analysis in Sweden. Cancer Epidemiol, 47, 114-117.

Zhang, Y. (2013). Epidemiology of esophageal cancer. World journal of gastroenterology, 19(34), 5598-5606.

Publicado

28/02/2021

Cómo citar

FACCO, L.; ALMENDRO, L. P. .; MARQUES, C. P. .; DIAS, C. A. G. de M. .; OLIVEIRA, E. de .; SOUZA, K. O. da; DENDASCK, C. V.; ARAÚJO, M. H. M. de; FECURY, A. A. Neoplasia de maligna esophagus: análisis epidemiológico de casos notificados en brasil entre 2015 y 2019. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 2, p. e57710212750, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12750. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12750. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud