De la promoción de la SAN a la invisibilidad social: El trabajo de los artesanos callejeros en la comida callejera en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i2.12862

Palabras clave:

Sector informal; Alimentos callejeros; Etnografia; Seguridad alimentaria.

Resumen

El artículo analiza, a partir de una etnografía desarrollada en Brasil, cómo las acciones de elaboración y comercialización de comida callejera, permeadas por la Seguridad Alimentaria y Nutricional, caen en la lucha diaria de los vendedores ambulantes por garantizar la salud y supervivencia de la familia. El estudio tuvo lugar en Recôncavo da Bahia. La fase de campo duró siete meses, cuando se produjo la información, utilizando técnicas como la observación sistemática y participativa y las entrevistas con los vendedores ambulantes. Fuentes alternativas, como informes de sitios web y periódicos locales, también componían datos de investigación. El análisis del material empírico se basó en teóricos como Sennett y Antunes, para comprender el fenómeno. Se encontró que los vendedores ambulantes de alimentos desarrollan prácticas complejas, combinando trabajo arduo, conocimientos específicos, técnicas culinarias, artesanía y compromiso social de los artesanos, combinado con la fuerza productiva de la familia, que permean la preparación de alimentos en la perspectiva de buscar garantía SAN. Redes familiares conformadas principalmente por mujeres negras, ancianos, entre otros organismos aparentemente excluidos por el sector formal, que realizan labores con bajos ingresos monetarios y con alta demanda a lo largo de su vida, privándolas de un adecuado acceso a la salud y condiciones características isonómicas de la SAN. . Estos vendedores ambulantes se suman a una lista de trabajadores invisibles, desprotegidos en cuanto a políticas públicas dirigidas al sector y sometidos a un proceso laboral precario. Se revela la perpetuación de un problema global: las familias se sumergen en la informalidad para sobrevivir, construyen estrategias para adaptarse a las reglas y negociar el espacio público, sin embargo, promueven una 'patologización de la vida' para mantener sus 'emprendimientos'.

Biografía del autor/a

Gizane Ribeiro de Santana, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Professora Adjunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Ciências da Saúde, curso de Nutrição (ingresso em 2010). Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mestre em Saúde, Ambiente e Trabalho pela Faculdade de Medicina da UFBA, Doutoranda em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Escola de Nutrição da UFBA. 

Lígia Amparo-Santos, Universidade Federal da Bahia

Profesor Asociado de la Facultad de Nutrición de la UFBA y del Programa de Posgrado en Alimentación, Nutrición y Salud; Doctor en Ciencias Sociales (Pontificia Universidad Católica de São Paulo), Coordinador del Centro de Estudios e Investigaciones en Alimentación y Cultura (NEPAC-UFBA).

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Publicado

28/02/2021

Cómo citar

SANTANA, G. R. de .; AMPARO-SANTOS, L. De la promoción de la SAN a la invisibilidad social: El trabajo de los artesanos callejeros en la comida callejera en Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 2, p. e56510212862, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12862. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12862. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud