Violencia contra las mujeres en una ciudad de la frontera de Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.12941

Palabras clave:

Violencia contra la mujer; Notificación; Vigilancia de la salud pública.

Resumen

La violencia contra la mujer es un problema de salud pública. El objetivo es describir la incidencia y perfil de las mujeres víctimas de violencia física y sexual en la ciudad de Cáceres - MT. Estudio descriptivo, transversal, de los casos de violencia física y sexual registrados contra mujeres en Cáceres-MT de enero a diciembre de 2018. Como fuente de datos se utilizaron los registros de ocurrencias de la Comisaría Especializada de la Mujer (DEAM) y la Secretaría de Vigilancia Sanitaria a través del Sistema de Información de Enfermedades Notificables (SINAN). Hubo 296 registros de mujeres que sufrieron algún tipo de violencia física o sexual, de las cuales 274 fueron registradas solo en DEAM y 15 solo en SINAN. Según la DEAM, el tipo de violencia más frecuente fueron las lesiones corporales (59,4%) y según el SINAN, el tipo de violencia más sufrida por las mujeres fue la violencia física (54,5%). En cuanto al perfil, la mayoría de las mujeres que sufrieron violencia son morenas, con edades comprendidas entre los 21 y 30 años, casadas o que viven con educación primaria y domiciliaria. La violencia física fue el tipo de violencia más frecuente seguida de la violencia sexual. Este estudio señala desacuerdo entre los registros de violencia contra las mujeres, sugiriendo un importante subregistro de la condición, además de la falta de integración en las áreas de seguridad pública y salud.

Biografía del autor/a

Ana Carolina Garcia Sebaldeli, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente de Medicina da Universidade do Estado de Mato Grosso.

Eliane Ignotti, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Estadual de Londrina (1985), mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública - Fundação Osvaldo Cruz (1999), doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública - Fundação Osvaldo Cruz (2004) e pós-doutora pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2009). Foi pesquisadora visitante na Universidade do Norte do Texas em 2004 e na Escola Nacional de Saúde Pública em 2009/2010. Coordenadora do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Ambientais da UNEMAT entre janeiro de 2014 a dezembro de 2017. Membro titular do Conselho Estadual de Educação do Estado de Mato Grosso (2013 - 2016). Membro do Grupo Técnico Assessor de Hanseníase da Organização Mundial da Saúde (TAG-leprosy) (2016 - 2019). Atuou como professora permanente voluntária no Programa de Mestrado em Saúde Coletiva - UFMT entre 2007 a 2014. Atualmente é professora de Epidemiologia no Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências Ambientais (PPGCA-UNEMAT) e do Programa de Mestrado e Doutorado em Ciência da Saúde - UFMT. Colabora como membro do grupo de trabalho de monitoramento, avaliação e pesquisa (WG MER) do grupo estratégico técnico assessor das doenças tropicais negligenciadas da OMS (STAG-WHO) e como facilitadora do grupo de trabalho da parceria global em hanseníase (GPZL).

Citas

Abath, M. B., Lima, M. L. L. T., Lima, P. S., Silva, M. C. M. & Lima, M. L. C. (2014). Avaliação da completitude, da consistência e da duplicidade de registros de violências do Sinan em Recife, Pernambuco, 2009-2012. Epidemiol. Serv. Saúde. 23(1), 131-142.

Bernardino, Í. M., Barbosa, K. G. N., Nóbrega, L. M., Cavalcante, G. M. S., Ferreira, E. F. & d’Avila, S. (2016). Violência contra mulheres em diferentes estágios do ciclo de vida no Brasil: um estudo exploratório. Rev Bras Epidemiol, 19(4):740–752.

Brasil. (2002). Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Institui o Código Penal Brasileiro. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 139(8):1-74.

Brasil. (2002). Ministério da Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para a prática em serviço. Brasília (DF): Cadernos de Atenção Básica, 8.

Brasil. (2006) Lei n° 11.340, de 07 de agosto de 2006. Lei Maria da Penha: cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Diário Oficial da União. Brasília.

Brasil. (2013). Lei Nº 12.845, de 1º de agosto de 2013. Diário Oficial da União. Brasília.

Brasil. (2014). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Prevenção e tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes: norma técnica. 3. Ed. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2016). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Viva: instrutivo de notificação de violência interpessoal e autoprovocada. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2019). Lei Nº 13.931, de 10 de dezembro de 2019. Diário Oficial da União. Brasília.

Burschi, A., Paula, C. S. & Bordin, I. A. S. (2006). Prevalência e Procura de ajuda na violência conjugal física ao longo da vida. Ver. Saúde Pública, 40(2), 256-64.

Cavalcanti, G. M. B., Amorim, A. V. B., Queiroz, G. S., Cruz, N. M.; Costa, R. L. & Bezerra, K. F. O. (2020). A violência contra a Mulher no Sistema Único de Saúde. Rev Fun Care Online, 146-154.

Delziovo, C. R., Bolsoni, C. C., Lindner, S. R. & Coelho, E. B. S. (2018). Qualidade dos registros de violência sexual contra a mulher no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) em Santa Catarina, 2008-2013. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 27(1), e20171493.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2019). Visível e Invisível: A vitimização de mulheres no Brasil. 2ª ed.

Gadoni-Costa, L. M., Zucatti, A. P. N. & Deell’Aglio, D. D. (2011). Violência contra a mulher: levantamento dos casos atendidos no setor de psicologia de uma delegacia para a mulher. Estudos de Psicologia I, 28(2), 219-227

Garcia, L. P., Duarte, E. C., Freitas, L. R. S. & Silva, G. D. M. (2016). Violência doméstica e familiar contra a mulher: estudo de casos e controles com vítimas atendidas em serviços de urgência e emergência. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 32(4), e00011415.

Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa. (6a ed.), Atlas.

Girianelli, V. R., Ferreira, A. P., Vianna, M. B., Teles, N., Erthal, R. M. C. & Oliveira, M. H. B. (2018). Qualidade das notificações de violências interpessoal e autoprovocada no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, 2009-2016. Cad. Saúde Colet., 26(3),318-326.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2018). Cidades: Cáceres. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mt/caceres/panorama>.

Kind, L., Orsini, M. L. P., Nepomuceno, V., Gonçalvez, L., Souza, G. A. & Ferreira, M. F. F. (2013). Subnotificação e (in)visibilidade da violência contra mulheres na atenção primária à saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29(9), 1805-1815.

Lawrenz, P., Macedo, D. M., Hohendorff, J. V., Freitas, C. P. P., Foschiera, L. N. & Habigzang, L. F. (2018). Violência contra Mulher: Notificações dos Profissionais da Saúde no Rio Grande do sul. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, 34: e34428.

Leite, F. M. C., Amorim, M. H. C., Wehrmeister, F. C. & Gigante, D. P. (2017). Violence against women, Espírito Santo, Brazil. Rev Saúde Pública, 51:33.

Leite, M. T. S., Figueiredo, M. F. S., Dias, O. V., Vieira, M. A., Souza e Souza, L. P. & Mendes, D. C. (2014). Reports of violence against women in different life cycles. Rev Lat Am Enfermagem. 22(1):85–92.

Marinheiro, A. L. V., Vieira, E. M., & Souza, L. (2006). Prevalência da violência contra a mulher usuária de serviço de saúde. Rev Saúde Pública, 40(4):604–10.

Meneghel, S. N., Mueller, B., Collaziol, M. E., & Quadros, M. M. (2013). Repercussões da Lei Maria da Penha no enfrentamento da violência de gênero. Ciênc Saúde Coletiva, 18(3):691–700.

Oliveira, B. G., Freire, I. V., Assis, C. S., Sena, E. L. S., Boery, R. N. S. O. & Yarid, S. D. (2018). Responsabilidade dos profissionais de saúde na notificação dos casos de violência. Rev. bioét. (Impr.), 26 (3): 403-11.

Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.

Ramsay, J., Rutterford, C., Gregory, A., Dunne, D., Eldridge, S., Sharp, D. & Feder, G. (2012). Domestic violence: knowledge, attitudes, and clinical practice of selected UK primary healthcare clinicians. British Journal of General Practice.

Saliba, O., Garbin, C. A. S., Garbin, A. J. I. & Dossi, A. P. (2007). Responsabilidade do profi ssional de saúde sobre a notificação de casos de violência doméstica. Rev Saúde Pública, 41(3):472-7.

Semahegn, A. & Mengistie, B. (2015). Domestic violence against women and associated factors in Ethiopia; systematic review. Semahegn and Mengistie Reproductive Health. Dezembro, 12(78).

Sen, S. & Bolsoy, N. (2017). Violence against women: prevalence and risk factors in Turkish sample. BMC Womens Health, 17(1).

Silva, L. E. L. & Oliveira, M. L. C. (2015). Violência contra a mulher: revisão sistemática da produção científica nacional no período de 2009 a 2013. Ciênc Saúde Coletiva. Novembro, 20(11):3523–3532.

Silva, R. A., Araújo, T. V. B., Valongueiro, S. & Ludermir, A. B. (2012). Enfrentamento da violência infligida pelo parceiro íntimo por mulheres em área urbana da região Nordeste do Brasil. Rev Saúde Pública, 46(6),1014-22.

Souza, E.G., Tavares, R., Lopes, J. G., Magalhães, M. A. N. & Melo, E. M. (2018). Atitudes e opiniões de profissionais envolvidos na atenção à mulher em situação de violência em 10 municípios brasileiros. Saúde Debate, 42(4):13-29.

Vieira, E. M., Perdona, G. S. C. & Santos, M. A. (2011). Fatores associados à violência física por parceiro íntimo em usuárias de serviços de saúde. Rev Saúde Pública, 45(4):730-7.

Vieira, L. J. E. S., Ferreira, R. C., Moreira, G. A. R., Gondim, A. P. S., Araujo, M. A. L. & Silva, R. M. S. (2013). Fatores associados à sobreposição de tipos de violência contra a mulher notificada em serviços sentinel. Rev. Latino-Am. Enfermagem jul-ago, 21(4).

Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil. (DF).

World Health Organization. (1996.) Violence: a public health priority: WHO Consultation on Violence and Health. Geneva.

Publicado

02/03/2021

Cómo citar

SEBALDELI, A. C. G. .; IGNOTTI, E.; HARTWIG, S. V. . Violencia contra las mujeres en una ciudad de la frontera de Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 3, p. e0910312941, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.12941. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12941. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud