Educación permanente en Salud y Metodologías Activas de enseñanza: una revisión de sistemática integradora
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13391Palabras clave:
Educación Permanente en Salud; Metodologías Activas; Enseñanza; Políticas públicas.Resumen
La Política Nacional de Educación Permanente en Salud (EPS) estructuró la formación de recursos humanos para el Sistema Único de Salud (SUS), presentando entre sus directrices la adopción de metodologías activas de enseñanza (MAs) para promover aprendizajes significativos y críticos. Este estudio, marcado por la revisión sistemática integradora de literatura, buscó profundizar y sistematizar los conocimientos sobre el uso de estrategias de MAs en los procesos de EPS. La búsqueda de literatura usó la base de datos de la Biblioteca Virtual de Salud obteniendo 18 trabajos. Para el análisis de datos se utilizó la matriz de síntesis, con el propósito de organizar y categorizar la información. Se observa que todos los trabajos tuvieron foco en detallar los principios de las MAs, y las definiciones apuntan a este como un método alternativo al modelo tradicional de enseñanza. Entre las estrategias de implementación, se destacan los trabajos grupales, las acciones en red, la experiencia y problematización de la realidad; exposiciones, diálogos, dinámicas y talleres. Sobre métodos de evaluación, se resalta la necesidad de prácticas más inclusivas y procedimentales. Sobre las directrices curriculares integradas, se destacan aquellas que promuevan cohesión entre los conocimientos y alineamiento de teoría y práctica. Respecto al uso de Tecnologías de Información y Comunicación, puede decirse que proporcionan nuevas formas de aplicación de la educación a distancia y MAs. Por último, son sugeridos estudios que profundicen el concepto de MAs con mayor precisión, proponiendo estrategias innovadoras que sean aplicables, replicables y transformadoras de la realidad.
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