La sostenibilidad de la producción de aceites y mantecas vegetales em uma comunidade amazónica- RESEX Médio Juruá
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13478Palabras clave:
Productos forestales no madereros; Proceso productivo; Comunidad Rural; Conservación de los recursos naturales.Resumen
Cada vez es más evidente la importancia de la explotación económica de la diversidad de productos forestales, entre ellos los productos forestales no madereros. La agregación de valores, el uso de tecnologías adecuadas a las condiciones de explotación, la gestión forestal sostenible y el desarrollo de una investigación adecuada, convergen en un plan más estratégico en la reestructuración de la comercialización de estos insumos vegetales. En este trabajo se analiza el proceso de producción de aceites y mantecas vegetales en la Amazonia con miras a la sostenibilidad. Para ello, se realizó un estudio de caso en la Industria de Extracción de Aceite de la Comunidad de Roque, ubicada en el municipio de Carauari, Amazonas, basado en el análisis de la dimensión ambiental del proceso productivo complementado con la revisión teórica, la investigación y el análisis descriptivo. Los parámetros analizados en este proceso fueron la gestión de la vegetación autóctona, el uso de la materia prima y el destino de las sobras. Actualmente, las semillas procesadas en la Planta son las especies de Andiroba, Murumuru y Ucuúba, recolectadas en 51 comunidades del Territorio Medio Juruá. Se observó que el ingreso en el proceso industrial de las semillas rara vez supera el 30%, 23% y 43% respectivamente, del volumen total de semillas procesadas, lo que genera grandes cantidades de residuos. Los mayores costes de la producción de aceites y mantequillas son la adquisición de materias primas y la logística de distribución. Además de estas dificultades, los productores siguen lidiando con la estacionalidad de la producción de las especies forestales, que en algunos años rinde más materia prima y en otros no, impactando consecuentemente en las ganancias de la Cooperativa responsable por la administración de la industria.
Citas
Andrade, C. S. (2010). Energia elétrica e as populações tradicionais do Estado do Amazonas: aprendizados a partir da experiência na Comunidade do Roque na Reserva Extrativista do Médio Juruá. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Bardin, L (2014). Análise de Conteúdo: Edições 70.
Bernardes, R. S., Costa, A. A. D. & Bernardes, C. (2018). Projeto Sanear Amazônia: tecnologias sociais e protagonismo das comunidades mudam qualidade de vida nas reservas extrativistas. Desenvolvimento e Meio ambiente. Edição especial: 30 Anos do Legado de Chico Mendes V. 48. DOI: 10.5380/dma.v48i0.58510. e-ISSN 2176-9109
Brasil. (2011). Instituto Chico Mendes da Biodiversidade. Plano de Manejo da Reserva Extrativista do Médio Juruá. http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomasbrasileiros/amazonia/unidades-de-conservacao-amazonia/2036-resex-medio-jurua.
Cardoso, L. M. F. (2004). Indicadores de produção limpa: uma proposta para análise de relatórios ambientais de empresas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal da Bahia.
Cavicchioli, A. F. & Gasparotto, A. M. S. (2019). Uma análise de interação entre os sistemas de produção Lean Manufacturing e Produção Mais Limpa. SIMTEC - Simpósio de Tecnologia da Fatec Taquaritinga, 5(1).
CNT. Confederação Nacional do Transporte. (2019). Aspectos gerais da navegação interior no Brasil. Brasília. https://cnt.org.br/aspectos-gerais-navegacao-brasil.
Di Lascio, M. A; et. al. (2009). Energia e desenvolvimento sustentável para a Amazônia rural brasileira: eletrificação de comunidades isoladas. Ministério de Minas e Energia. https://agritrop.cirad.fr/567794/1/solucoes_energeticas_para_a_amazonia.pdf
Diniz, J. D. A. S. et. al. (2013). Agregação de valores a espécies do Cerrado como oportunidade de inserção da agricultura familiar em mercados diferenciados. Via Sapiens (Difusão IEPE/UGRGS). pp. 268-289.
Emperaire, L., Lescure, J. P. & Pinton, F. (1996). O povo e os produtos florestais na Amazônia central: uma abordagem multidisciplinar do extrativismo.
Enríquez, G. E. V. (2008). Desafios da Sustentabilidade na Amazônia: Biodiversidade, Cadeias Produtivas e Comunidades Extrativistas Integradas. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília.
Ferraz, I. D. K. (2003). Andiroba, Carapa guianensis Aubl. Informativo Técnico Rede de Sementes da Amazônia. N. 1. https://www.inpa.gov.br/sementes/iT/1_Andiroba.pdf
Ferraz, I. D. K. & Camargo, J. L. C., Sampaio, P. T.B. (2002). Sementes e plântulas de andiroba (Carapa guianensis AUBL. E Carapa procera D. C.): aspectos botânicos, ecológicos e tecnológicos. ACTA AMAZÔNICA.
Freitas N. F. & Schor, T. (2020). Bioeconomia e a Bolsa de Mercadorias da Amazônia: Uma Iniciativa Inovadora Para o Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica. Interesse Nacional – edição especial 01 – BIOECONOMIA. Instituto Escolhas, 2020.
Herculano, F. E. B. (2013). Produção Industrial de Cosméticos: o protagonismo da biodiversidade vegetal da Amazônia. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Amazonas.
Holanda Junior, E. V. (2020). Árvore do conhecimento: ovinos de corte. Gestão de Unidade Produtiva. Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Brasília. https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/ovinos_de_corte/arvore/CONT000fwf8r72302wyiv807fiqu9a5u4l0t.html.
IBGE, (2020). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2020). Censo 2020. https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/am/carauari.html.
Leitão, A. (2015). Economia Circular: Uma Nova Filosofia de Gestão Para O Século XX. Portuguese Journal of Finance, Management and Accouting, 1(2).
Lopes, R. H. (2015). A inserção de agricultores familiares em cadeias, produtivas globais: Um estudo da produção de óleo de buriti (Mauritia flexuosa) na Comunidade Santo Antônio do Abonari. Tese de Doutorado. Universidade Federal Amazonas.
Lourenço, J. N. P. et. al. (2017). Produção, biometria de frutos e sementes e extração do óleo de andiroba (carapa Guianensnis Aublet. Sob manejo comunitário em Parintins, AM. Embrapa Amazônia ocidental.
Macedo, C. S. (2012). Infraestrutura de transporte hidroviário de carga no estado do Amazonas: um diagnóstico a partir das políticas públicas de investimentos. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Amazonas.
Machado, et. al. (2020). Economia Circular e Resíduo de Pescado. Revista Brasileira de Ciências Ambientais, 55, (4), 2176-9478.
Machado, F. S. (2008). Manejo de Produtos Florestais Não Madeireiros: um manual com sugestões para o manejo participativo em comunidades da Amazônia.
Mascarenhas, J. M. G. A. (2019). Bioplásticos e plásticos biodegradáveis surfando a sexta onda: um estudo sobre a ecoeficiência. Revista Valore (Edição especial). Volta Redonda. DOI: https://doi.org/10.22408/reva402019359133-142
Menezes, B. P. (2012). Consumo, digestibilidade, balanço de nitrogênio e composição bromatológica da torta de murumuru (Astrocaryum murumuru var murumuru mart) na alimentação de ruminantes. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Pará.
Morais et. al. (2013). Produção de leite e consumo concentrado em búfalas lactantes suplementadas com concentrado à base de torta de cupuaçu (Theobroma grandiflorium) e torta de murumuru (Astrocaryum murumuru). Anais do X Congresso Brasileiro de Buiatria. Pará.
Neves, N. A. S. (2016). Ensino da Economia Através do Estudo da Cadeia Produtiva do Artesanato de Bio e Eco Joias no município de Tabatinga no Amazonas. Tese de Doutorado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Oliveira, F. R., França, S. L. B. & Rangel, L. A. D. (2019). Princípios de economia circular para o desenvolvimento de produtos em arranjos produtivos locais. INTERAÇÕES. Campo Grande. 20(4). DOI: http://dx.doi.org/10.20435/inter.v20i4.1921
Ometto, A. R., Amaral, W. A., Iritani, D. R. (2018). Economia circular: oportunidades e desafios para a indústria brasileira. Confederação Nacional da Indústria. – Brasília: CNI, 2018.
Pedrozo, E. A. et. al. (2011). Produtos Florestais Não Madeiráveis (PFNMS): as Filières do Açaí e da Castanha da Amazônia. Revista de Administração e Negócios da Amazônia, 3(2). https://www.periodicos.unir.br/index.php/rara/article/view/201/234.
Pereira A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_MetodologiaPesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1
Pimenta, C. & Azevedo, A. (2020). Por Uma Bioeconomia Inclusiva e Que Mantenha Em Pé a Floresta. Interesse Nacional – edição especial 01 – BIOECONOMIA. Instituto Escolhas.
PPA, Parceiros Pela Amazônia. (2019). Bioeconomia: uma chave de desenvolvimento potente e sustentável para a Amazônia. https://ppa.org.br/2019/11/29/bioeconomia-uma-chave-de-desenvolvimento-potente-e sustentavel-para-a-amazonia/.
Ribeiro, F. M. & Kruglianskas, K. (2015). A Economia Circular no contexto europeu: Conceito e potenciais de contribuição na modernização das políticas de resíduos sólidos. Universidade de São Paulo.
Santos, M. J. T. (2014). Aproveitamento de resíduos da indústria de óleos vegetais produzidos na Amazônia. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Pará.
Silva, T. P., Souza, S. A. & Costa, M. N. (2015). Produção mais limpa: eficiência ambiental na produção das indústrias de cerâmica vermelha em Guanambi – Bahia. XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO. Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção. Ceará.
Sintra, P. V. (2019). Jornada técnica sobre Economia Circular. Prémios Humana Circular. http://m.smartwasteportugal.com/fotos/editor2/jornada_economia_circular_programa_provisorio.pdf
Sousa, K. A. et. al. (2016). Bioeconomia na Amazônia: uma análise dos segmentos de fitoterápicos e fitocosméticos, sob a perspectiva da inovação. Fronteiras: jornal of social, technological and environmental Science, 5(3).
Torres, F. A. (2019). Ecoeficiência em operações de empresas pelo uso de geração distribuída fotovoltaica. Dissertação de Mestrado. Escola de administração de empresas de São Paulo, São Paulo.
Udaeta, M. E. M. et. al. (2004). Comparação da produção de energia com diesel e biodiesel analisando todos os custos envolvidos. Enc. Energ. Meio Rural. GEPEA-USP, Grupo de Energia do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Vasquez, M. S. (2014). Sustentabilidade agrícola na comunidade ilha das flores- São Gabriel da Cachoeira, Amazonas. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Amazonas.
Werner, E. M., Bacaraji, A. G. & Hall, R. J. (2009). Produção Mais Limpa: Conceitos e Definições Metodológicas. In: Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. Anais do SEGETC.https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos09/306_306_PMaisL_Conceitos_e_Definicoes_Metodologicas.pdf
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Terena do Couto Sampaio Vidal; Maria Olívia de Albuquerque Ribeiro Simão; Valdiney Ferreira de Almeida
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.