Sucesión en agricultura familiar: género y perspectivas futuras
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13594Palabras clave:
Juventud rural; Sucesión familiar; Mujeres rurales; Sociología rural.Resumen
Los procesos de sucesión en las propiedades rurales, en particular, en la agricultura familiar, han tomado un lugar prioritario entre los temas que involucran al medio rural. El presente estudio se realizó en el extremo occidental del estado de Santa Catarina, entre los años 2016 y 2017, cuando se entrevistaron a 268 agricultores. Además del objetivo de registrar y discutir datos referentes a sucesión, género y procesos generacionales, la investigación también se llevó a cabo como herramienta didáctica para los cursos de ciencias agrícolas en la región. El estudio registró el deseo, independientemente del género, del 5,5% de los jóvenes de romper vínculos con la agricultura en su futuro y no participar en los procesos de sucesión. Resultado que se opone al punto de vista de los padres y madres, quienes expresan una distinción de género en el rol sucesorio, donde el 72,4% relaciona el género masculino con el mismo, mientras que para el género femenino el deseo del 94% de los padres y madres es que las hijas, respectivamente, se casan y / o viven en la ciudad. El estudio destaca la importancia de acciones que involucren a los padres y madres de la juventud rural en materias de sucesión y género que son cada vez más urgentes en el posible futuro de la agricultura familiar.
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