Efectos del ciclón idai en la producción, disponibilidad y acceso a los alimentos en el distrito de Sussundenga en Mozambique
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13778Palabras clave:
Ciclón; Diversidad alimentaria; Mozambique.Resumen
El texto discurre sobre los efectos del ciclón Idai sobre la diversidad dietética, en el distrito de Sussundenga en Mozambique. Considerando que han sido apuntado como el granero de la provincia, se supone que hay diversidad dietética, se cuestiona el porqué es que hay desnutrición infantil si supuestamente existe diversidad de alimentos, y de forma particular, cómo es que el ciclón Idai puede haber contribuido en el empeoramiento. Se buscó analizar los efectos del ciclón en la diversidad dietética, con recurso a la observación no participante y anotación en diario de campo, cuestionario de diversidad dietética y un guion de entrevistas. Involucró 131 madres de escolares, cuatro líderes comunitarios y un representante del sector de la agricultura. Transcurrió entre septiembre de 2018 y octubre de 2019. Se constataron sus efectos sobre la producción, disponibilidad y acceso al alimento, pues las diferencias de los promedios fueron significativas, pudiendo haber contribuido para la ampliación de las dificultades para una dieta diversificada, lo que puede tener resultado en la elevación de las tazas de desnutrición infantil. El ciclón afectó la dieta de las familias. Es importante que se priorice la agricultura y la pecuaria para el consumo alimentar, mejorando la diversidad de alimentos, en especial la fuente proteica, para la prevención de la desnutrición infantil.
Citas
Abbas, M. (2017). (In) segurança alimentar e território em Moçambique: discursos políticos e práticas. Revista NERA, 38(20), 106-131. https://doi.org/10.47946/rnera.v0i38.5297.
Actinaid. (2017). Por uma Divisão Justa do Trabalho Doméstico. http://actionaid.org.br/noticia/por-uma-divisao-justa-do-trabalho-domestico.
Arroz, J.A.H. (2016). Aumento dos casos de malária em Moçambique, 2014: Epidemia ou novo padrão de endemicidade? Revista de Saúde Pública, 50 (5), 1-5. https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050006105.
Banco Mundial. (2011). Mozambique: Analysis of Public Expenditure in Agriculture: Core Analysis. https://openknowledge.worldbank .org/handle/10986/2750.
Gazeta do povo. (2020). As origens do milho. https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/as-origens-do-milho-0r5nwjs03cz6mffkjvbie08y6/.
Benson, C. (2004). The importance of mother tongue-based schooling for educational quality. United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000146632.
Bergh-Collier, E.V. (2007). Um perfil das relações de género, Edição atualizada de 2006: Para a igualdade de gênero em Moçambique. Estocolmo, Suíça: Agência Sueca de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.
Bernardo, G. L., Proença, R. P. de C., Fontes, G. M. R., & Calvo, M. C. M. (2011) Índices de diversidade alimentar para avaliação da dieta. Ceres: nutrição & saúde, 6 (2), 105-120.
Cabral, P. C., Diniz, A. da S., & Arruda, I. K. G. de. (2005). Avaliação nutricional de pacientes em hemodiálise. Campinas. Rev. Nutr.18 (1), 29-40.
Campos, A. L. de. (2016). Enlaces e entraves para a soberania Alimentar e Nutricional: Movimentos sociais no contexto das relações Brasil-Moçambique nas áreas de alimentação e agricultura. [Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo].
Castro, N. R. (2014). O impacto de variáveis climáticas sobre o valor da produção agrícola – análise para alguns estados brasileiros [Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo].
Cervato, A. M., & Vieira, V. L. (2003). Índices dietéticos na avaliação da qualidade global da dieta. Revista de Nutrição, 16 (3), 347-355.
Costa, L. C., & Guedes, J. C. L. (2010). As cicatrizes do amor: a representação da mulher na sociedade moçambicana em Paulina Chiziane. Cadernos Imbondeiro, 1(1), 1-5.
Federação Internacional dos Direitos Humanos. (2007). Direitos das mulheres em Moçambique. Pôr fim às práticas ilegais.
Food and Nutrition Technical Assistance. (2006). Developing and Validating Simple Indicators of Dietary Quality and Energy Intake of Infants and Young Children in Developing Countries: Summary of findings from analysis of 10 data sets.
Gujral, L., Matsinhe, M. B., Luís, M. E., Gonçalves, B., Salomão., Langa, J. P., & Baloi, L. (2016.). Manual de prevenção e controlo da cólera e de outras diarreias agudas. Maputo, Moçambique: Ministério da Saúde.
Haber, L. L., Ecole, C. C., Bowen, W., & Resende, F. V. (2015). Horticultura em Moçambique Características, Tecnologias de Produção e de Pós-Colheita., Brasília, Brasil: Embrapa.
Hugo, L. (2008). Colecção de Habilidades para a Vida. Celeiros e comercialização. Plural Editores.
Instituto Nacional de Estatística. (2017). Censo Geral da População. Maputo, Governo da República.
Instituto Nacional de Gestão de Calamidades. (2019). Avaliação rápida multissectorial pós-ciclone Idai: 14 distritos das províncias de Sofala e Manica Moçambique. https://reliefweb.int/sites/reliefweb.int/files/resources/Mozambique_ARM_20190425_final_PT.pdf.
Intergovernamental Painel em Mudanças Climáticas. (2014). Climate Change 2014: Impacts, Adaptation, and Vulnerability. Part A: Global and Sectoral Aspects. Contribution of Working Group II to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Cambridge University.
Jacobs, C., & Almeida, B. (2020). Relatório de pesquisa, propriedades e alterações climáticas: direitos e deslocados ambientais em Moçambique. Suíça: Editora Van Vollenhoven Institute for Law, Governance and Society.
Keding, G. B., Msuya, J. M., Maass, B. M., & Krawinkel, M. B. (2012). Relating dietary diversity and food variety scores to vegetable production and socio-economic status of women in rural Tanzania. Food Security, 4(1), 129-140. https://doi.org/10.1007/s12571-011-0163-y.
Koppmair, S., Kassie, M., & Qaim, M. (2016). Farm production, market access and dietary diversity in Malawi. Public Health Nutrition, 20(2), 325-335. https://doi.org/10.1017/S1368980016002135.
Leandro, C. R. (2007). Agricultura e aquecimento global: efeitos e soluções. THESIS, 4 (7), 18-38.
Lemos, P. F. P. A. (2017). (In)Fertilidade e representações sociais do corpo feminino [Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa].
Macdiarmid, J. J., & Whybrow, S. (2019). Nutrition from a climate change perspective. Nutrition Society, 78(3), 380-387.
Marangon, A. C. V. (2009). Hábitos alimentares e cultura local: desvelando discursos e marcas identitárias em Belo Jardim/ PE. Brasil [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Paraíba].
Marconi, M. de A., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. Atlas.
Martins, F. F., Mendes, A. B., Cruz, W. M. S., & Boaventura, G. T. (2009). Metabolismo do cálcio na fenilcetonúria. Revista de Nutrição, 22 (3), 419-428.
Martin, A. (2001). The ”apports nutritionnels conseillés (ANC)” for the French population. Reprod. Nutr. Dev., 41, 119–128.
McEvoy, D., Mitchell, D., & Trundle, A. (2019). Land tenure and urban climate resilience in the South Pacific. Climate and Development.12(1),1-11. https://doi.org/10.1080/17565529.2019.1594666
Maúngue, H. B. (2020). “Mulher moçambicana: cultura, tradição e questões de género na feminização do HIV/SIDA”. Revista Estudos Feministas, 28 (1), 1-13.
Ministério de Administração Estatal. (2005). Perfil do distrito de Sussundenga província de Manica. Maputo, Moçambique.
Ministério da Agricultura e Desenvolvimento RuraL. (2020). Lançamento oficial do programa “sustenta”. https://www.agricultura.gov.mz/lancamento-oficial-do-programa-sustenta/.
Monteiro, A. P. A. (2011). HIV/AIDS prevention intervention in Mozambique as conflict of cultures: The case of Dondo and Maringue in Sofala province [Tese de Doutorado, Universidade de Witwatersrand]
Muttarak, R. (2017). Focusing on demographic differential vulnerability. Panel contribution to the Population-Environment Research Network Cyberseminar, “Culture, Beliefs and the Environment”. https://www.populationenvironmentresearch.org/cyberseminars.
Myers, S. S., Smith, M. R., Guth, S., Golden, C. D., Vaitla, B., Mueller, N. D., Dangour, A. D., & Huybers, P. (2017). Climate Change and Global Food Systems: Potential Impacts on Food Security and Undernutrition. Annual Review of Public Health, 38, 259-277. https://doi.org/10.1146/annurev-publhealth-031816-044356.
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. (2011). Guidelines for Measuring Household an Individual Dietary Diversity. Roma.
Pedraza, D. F., Rocha, A. C. D., & Sales, M. C. (2013). Deficiência de micronutrientes e crescimento linear: revisão sistemática de estudos observacionais. Ciência & Saúde Coletiva. 18 (11), 3333-3347.
Pinho, O. (2012). Descolonizando o feminismo em Moçambique. Estudos Feministas, 20(3), 970-972. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000300026.
Portela, M. O., & Gomes, J. M. (2005). Os danos ambientais resultantes da extração de argila no Bairro Olarias em Teresina-PI. Jornada Internacional de políticas Públicas, Universidade Federal de Maranhão, São Luís, Maranhão, Brasil.
Raimundo, I. M. (2011). Migração e HIV/SIDA em Moçambique: Desafios da região centro de Moçambique. GEOUSP: Espaço e Tempo, 15(2), 43 -55. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2011.74204.
Ribeiro, S. K., & Santos, A. S. (2015). Impactos, vulnerabilidades e adaptação no sector do transportes frente às mudanças climáticas: Como a cidade do Rio de Janeiro deverá se preparar? http://146.164.5.73:20080/ssat/interface/content/anais_2015/TrabalhosFormatados/829AC.pdf.
Ruel, M. (2002). Is Diversity an indicator of food security or dietary quality? A review of measurement issues and research needs. Int Food Policy Research Institute, FCND Discussion paper, 140.
Santos, J. L. B., Palmeira, P. de A., Cardoso, V. V. B. P., & Frazão, M. F. (2016). Estado nutricional, sinais clínicos de carências nutricionais e vulnerabilidade social entre crianças do semiárido Paraibano. Demetra: alimentação, nutrição & saúde, 11 (4), 1031-1048.
Scheelbeek, P. F., Birda, F. A., Tuomistob, H. L., Greena, R., Harrisa, F. B., Joya, E. J., Chalabi, Z., Haines, A., & Dangour, A. D. (2018). Effect of environmental changes on vegetable and legume yields and nutritional quality. PNAS, 115 (26), 6804-6809. https://doi.org/10.1073/pnas.1800442115.
Sealey-Potts, C., & Potts, A. C. (2014). An Assessment of Dietary Diversity and Nutritional Status of Preschool Children. Austin J Nutri Food Sci, 2 (7), 1-5.
SETSAN - Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional. (2015). Relatório de Monitoria da Situação de Segurança Alimentar e Nutricional. Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar. SETSAN.
Silva, G. (2007). Educação e género em Moçambique. Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto.
Tvedten, I. (2011). Mozambique country case study: Gender equality and Development. World Bank.
Veja. (2019). Moçambique declara surto de cólera após passagem de ciclone. https://veja.abril.com.br/mundo/mocambique-declara-surto-de-colera-apos-passagem-de-ciclone/.
Viagem, S. J. (2013). Simulação do impacto das mudanças climáticas sobre a agricultura irrigada da região de Sussundenga-Moçambique [Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul].
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Maitu Abibo Buanango; Pedro Fernando Chimela Chume; Maria Rita Marques de Oliveira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.