Caracterização da dieta de Brycon hilarii Valenciennes, 1850 (Characiformes, Characidae) relacionada aos períodos hidrológicos e florestas inundáveis no Pantanal Norte, Estação Ecológica de Taiamã
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13850Palabras clave:
Piraputanga; Erythrina fusca; Pulso de inundación; Unidad de conservación; Ictiología.Resumen
La técnica de restauración forestal basada en la siembra directa de especies nativas, ha demostrado ser promisoria si se la compara con la técnica más utilizada en la actualidad, que es la siembra de plantones, principalmente porque reduce gastos y mano de obra. El objetivo de este estudio fue evaluar qué técnica de siembra directa (en pozos o lance) es más prometedora, y cuál es la influencia de la transposición de la hojarasca después de la siembra, para la emergencia y establecimiento inicial de la especie nativa Sterculia apetala (Jaqc.) H. Karst. en restauración ecológica en una zona de manantiales degradados en el municipio de Cáceres-MT, Pantanal Mato-Grossense. En este experimento se analizaron dos tecnicas de siembra directa (en pozos y lance) en dos ambientes diferentes (con y sin transposición de hojarasca), utilizando la planta nativa S. apetala. Todas las técnicas de siembra analizadas demostraron ser eficientes, obteniendo buenos porcentajes de emergencia y establecimiento, sin embargo, la siembra directa en fosas con transposición de hojarasca (T2), resultó ser la técnica más eficiente en todos los parámetros evaluados para S. apetala en este experimento. La transposición de hojarasca después de la siembra directa (T2 y T4), mostró una influencia positiva en el establecimiento de plántulas para todos los parámetros analizados, provocando plantas más vigorosas al final del experimento.
Citas
Alho, C. J. R., Mamede, S. B., Benites, M., Andrade, M. S., & Sepúveda, J. J. O. (2019). Ameaças à biodiversidade do pantanal brasileiro pelo uso e ocupação da terra. Ambiente e Sociedade, 22, 1-22. http://dx.doi.org/10.1590/1809-4422asoc201701891vu2019l3ao.
Anderson, J. T., Rojas, J. S., & Flecker, A. S. (2009). High-quality seed dispersal by fruit-eating fishes in Amazonian floodplain habitats. Oecologia, 161 (2), 279-290. https://link.springer.com/article/10.1007/s00442-009-1371-4.
Aximoff, A, & Freitas, L. (2009). Composição e comportamento de aves nectarívoras em Erythrina falcata (Leguminosae) durante duas florações consecutivas com intensidades diferentes. Revista Brasileira de Ornitologia, 17 (3-4), 194-203.
Beltrão, H. D. A., Yamamoto, K. C., & Magalhães, E. R. S. (2017). Biologia reprodutiva e hábitos alimentares do rodóstomo (Hemigrammus bleheri) um peixe ornamental da bacia do médio rio negro, estado do Amazonas, Brasil. Boletim do Instituto de Pesca, 43 (1), 65-77. doi: 10.20950/1678-2305.2017v43n1p65.
Brasil (2017). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, Ministério do Meio Ambiente. Plano de Manejo da Estação Ecológica de Taiamã. Brasília: Ministério do Meio Ambiente.
Catella, A. C., Mascarenhas, R. O., Albuquerque, S. P., Albuquerque F. F. &. Theodoro E. R. M. (2008). Sistemas de estatísticas pesqueiras no Pantanal, Brasil: aspectos técnicos e políticos. Pan- American Journal of Aquatic Sciences, 3 (3), 174-192.
Catella, A. C. & Albuquerque, F. F. de, (2007). Sistema de Controle da pesca de Mato Grosso do Sul, SCPESCA/MS. 10, 2003. Corumbá: Embrapa Pantanal/SEMACIMASUL, p. 56 (Embrapa Pantanal. Boletim de pesquisa e desenvolvimento, 75). http://www.imasul.ms.gov.br/wp-content/uploads/2015/06/SCPesca2003.pdf
Catella, A. C., Albuquerque, F., & Campos, F. L. R. (2002). Sistema de controle da pesca de Mato Grosso do Sul: SCPESCA/MS. 6, 1999. Corumbá: Embrapa Pantanal/SEMACIMASUL, p. 60, (Embrapa Pantanal. Boletim de pesquisa e desenvolvimento, 35). https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/810754/1/BP35.pdf
Costa-Pereira, R.; Severo-Neto, F.; Yule, T. S. & Tinti-Pereira, A. P. (2011). Peixes frugívoros de Banara arguta (Salicaceae) na planície de inundação do Rio Miranda, Pantanal. Biota Neotrop, 11 (4), 373-376. https://doi.org/10.1590/S1676-06032011000400033.
Costello, M. J. (1990). Predator feeding strategy and prey importance: a new graphical analysis. Journal of Fish Biology, 36, p. 261–263.
Cunha, C. da C., & Junk, J. W. (2015.) A classificação dos macrohabitats do Pantanal Mato-grossensse. In: Nunes Da Cunha, C., Piedade, C. M. T. F. & Junk, W. J. (Ed.), Classificação e delineamento das áreas úmidas brasileiras e de seus macrohabitas, (pp. 83-120). Cuiabá: Universidade Federal do Mato Grosso.
Fernandes, I. M., Penha, J., & Signor, C. A. (2010). O Pantanal e o sistema de pesquisa. Biodiversidade do Pantanal de Poconé. (Ed.) Attema, (p 196). Cuiabá: Centro de pesquisa do Pantanal.
Furlan, A., Muniz, C., & Carniello, M. A. (2017). Análise do componente vegetal na alimentação de peixes e da relação com a dispersão de sementes no Pantanal Mato-Grossense. Brazilian Journal of Environmental Sciences, 45, 61-70. https://doi.org/10.5327/Z2176-947820170176.
Frota, A. V. B. da., Ikeda-Castrillon, S. K., Kantek, D. L. Z., & Da Silva, C. J. (2017) Macrohabitats da Estação Ecologica de Taiamã, no contexto da Área Úmida Pantanal mato-grossense, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Naturais, 12 (2), 239-254.
Gilberto, B., & Favoreto, R. (2012). Monografia: Erythrina sp. Fabaceae (Leguminosae, Faboideae). Fitos, 7 (3), 185-197. https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15130/2/2.pdf.
Gomiero, L. M, Manzatto, A. G., & Braga, F. M. S. (2008). O papel das florestas ribeirinhas na alimentação do peixe onívoro Brycon opalinus na Serra do Mar, sudeste do Brasil. Brazilian Journal of Biology, 68, pp. 321–328. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842008000200013.
Gregory, S. V., Swanson, F. J., McKee, W. A., & Cummins, K. W. (1991). An ecosystem perspective of riparian zones. BioScience, 41 (8), 540–55.
Hahn, N. S., & Fugi, R. (2007). Environmental changes, habitat modifications and feeding ecology of freshwater fish. In: Cyrino, J. E. P., Bureau, D. P., Kapoor, B. J. (Eds.), Feeding and Digestive Functions of Fishes. Sciences Publishers, New Hampshire, p. 35–65. https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v21i0.4438.
Hahn, N. S., Loureiro, V. L., & Delariva, L. R. (1999). Atividade alimentar da curvina Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840) (Perciformes, Sciaenidae) no rio Paraná. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 21 (2), 309-314. https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v21i0.4438.
Hamilton, S. K; Sippel, S. J., & Melack, J. M. (1996). Inundation patterns in the Pantanal wetland of South America determined from passive microwave remote sensing. Archiv fur Hydrobiologie, 137 (1), 1-23.
Hilario, R. F. (2010). Importancia y ventajas de Erythrina sp. en sistemas agroforestales. Xilema, 23 (1), 51-55.
Horn, M. H. (1997). Evidence for dispersal of fig seeds by the fruit-eating characid fish Brycon guatemalensis Regan in a Costa Rican tropical rain forest. Oecologia, 109 (2), 259-264. https://doi.org/10.1007/s004420050081
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Programa de queimadas (2021). http://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/portal.
Junk, W. J., Piedade, M. T. F., Lourival, R., Wittmann, F., Kandus, P., Lacerda, L. D., Bozelli, R. L., Esteves, F. A., Nunes da Cunha, C., Maltchik, L., Schöngart, J., Schaeffer-Novelli Y., & Agostinho, A. A. (2013). Brazilian wetlands: their definition, delineation, and classification for research, sustainable management, and protection. Aquatic Conservation Marine and Freshwater Ecosystems, 24 (1), 5–22. https://doi.org/10.1002/aqc.2386
Junk, W. J., Cunha, C. N., Wantzen, K. M., Petermann, P., Strussmann, C., Marques, M. I., & Adis, J. (2006). Biodiversity and its conservation in the Pantanal of Mato Grosso, Brazil. Aquatic Sciences, 69 (3), 278-309. doi 10.1007/s00027-006-0851-4
Junk, W. J., & Da Silva, C. J. (1999). O conceito do pulso de inundação e suas implicações para o Pantanal de Mato Grosso. In: Anais do Simpósio sobre recursos naturais e sócio-econômicos do Pantanal. Corumbá (MS).17-28.
Junk, W. J., Bayley, P. B., & Sparks, R. E. (1989). The flood pulse concept in river-floodplain systems. Canadian Journal of Fishers and Aquatic, 106, 110-127.
Kawakami, E, & Vazzoler, G. (1980). Método gráfico e estimativo do índice alimentar aplicado no estudo de alimentação de peixes. Boletim do Instituto Oceanográfico, 29 (2), 205- 207. https://doi.org/10.1590/S0373-55241980000200043
Libonati, R., Belém, L. B. C., Rodrigues, J. A., Santos, F. L. M., Sena, C. A. P., Pinto, M. M., & Carvalho, I. A. (2020). Sistema ALARMES – Alerta de área queimada Pantanal, situação atual-quarta semana de outubro de 2020. Rio de Janeiro, Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais -UFRJ, 12 p.
Maia, L. A., Santos, L. M. dos., & Parolin; Pia. (2007). Germinação de sementes de Bothriospora corymbosa (Rubiaceae) recuperadas do trato digestório de Triportheus angulatus (sardinha) no Lago Camaleão, Amazônia Central. Acta Amazonica, 37 (3), 321-326. https://doi.org/10.1590/S0044-59672007000300002.
Magoulick, D. D., & Kobza, R. M. (2003). O papel do refúgio para peixes durante a seca: uma revisão e uma síntese. Freshwater Biology, 48 (7), 1186–1198. https://doi.org/10.1046/j.1365-2427.2003.01089.x
Mateus, L. A. F., Penha, J. M. F., & Petrere, M. (2004). Fishing resources in the Rio Cuiabá Basin, Pantanal do Mato Grosso, Brazil. Neotropical Ichthyology, 4 (2), 217-227. doi.org/10.1590/S1679-62252004000400004
Mato Grosso. Resolução CEPESCA n° 2, de 03 de janeiro de 2018. Estabelece restrições à pesca amadora e comercial no entorno da Estação Ecológica de Taiamã, na bacia do rio Paraguai. Cuiabá, (2018). https://www.normasbrasil.com.br/norma/resolucao-2-2018-mt_355217.html.
Mato Grosso. Lei n° 9895, de 07 de março de 2013. Modifica dispositivos da lei n° 9.096, de 16 de janeiro de 2009, Cuiabá, 2013. https://www.al.mt.gov.br/legislacao/5851/visualizar.
Mato Grosso. Resolução CONSEMA n° 009/1996, 14 de maio de 1996. Estabelece corredor de vegetação área de trânsito a fauna. Cuiabá, 1996. http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=208.
Muniz, C. C., Alencar, S. de S., Andrade, M. L de F., Oliveira-Junior, E. S., Furlan A. O., Carniello, M. A. (2014). Dispersão de sementes por Piaractus mesopotamicus Holmberg, 1887 (Osteichthyes, Characidae) na Estação Ecológica de Taiamã, Pantanal Norte, MT. Ambiência Guarapuava (PR), 10 (3), 663-676. http://dx.doi:10.5935/ambiencia.2014.03.01
Olivo-Neto, A. M., Da Silva, C. J., Ikeda-Castrillon, S. K., Lazaro, W. L., Damasceno-Junior, G. A., Gris, D., Pereira, T. D. C., & Sander, N. L. (2020). Spatial distribution of single specie dominant forests of Erythrina fusca Lour. at the Taiamã Ecological Station, Pantanal, Mato Grosso, Brazil. Tropical Ecology, 61, 248-257. http://dx.doi 10.1007 / s42965-020-00081-x
Parrini, R., & Raposo, M. A. (2010). Aves explorando flores de Erythrina fusca (Leguminosae, Fabaceae) durante a estação seca no Pantanal de Mato Grosso. Iheringia, Série. Zoologia, 100 (2), 97-101.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica.Ed.UAB/NTE/UFSM.https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Petry, P., Rodrigues, S. T., Ramos Neto, M. B., Matsumoto, M. H., Kimura, G., Becker, M., Rebolledo, P., Araújo, A., Oliveira, B. C., Soares, M. S., Oliveira, M. G., & Guimarães, J. (2011). Análise de risco ecológico da Bacia do rio Paraguai: Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. The Nature Conservancy. 54 p.
Pizango-Paima, E. G., Pereira-Filho, M., & Oliveira-Pereira, M. I. de. (2001). Composição corporal e alimentar do matrinxã, Brycon cephalus (Günther, 1896), na Amazônia central. Acta amazonica, 31 (3), 509 p. https://dx.doi.org/10.1590/1809-43922001313520.
Pusey, B. J., & Arthington, A. H. (2003). Importance of the riparian zone to the conservation and management of freshwater fish: a review. Marine and Freshwater Research, 54, 1–16, https://dx.doi.org/10.1071/MF02041
Quirino, B. A, Carniatto, N., Thomaz, S. M., & Fugi, R. (2018). Small fish diet in connected and isolated lakes in a Neotropical floodplain. Ecology of freshwater fish. 28, 97-109, https://dx.doi.org/10.1111/eff.12434
Reys, P., Sabino, J. & Galetti, M. (2008). Frugivory by the fish Brycon hilarii (Characidae) in western Brazil. Acta Oecologica, 35 (1), 136-141, https://dx.doi:10.1016/j.actao.2008.09.007
Reys, P., Galetti, M., Morellato, L. P. C., & Sabino. J., (2005). Fenologia reprodutiva e disponibilidade de frutos de espécies arbóreas em mata ciliar no rio Formoso, Mato Grosso do Sul. Biota Neotropica, 5 (2), 309-318, http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032005000300021
Santos, G. M. dos., & Santos, A. C. M. dos. (2005). Sustentabilidade da pesca na Amazônia. Estudos Avançados. 19 (54), 165-182. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142005000200010.
Silva, A., Assine, M. L., Zani, H., Filho, E. E. D. S., & Araújo, B. C. (2007). Compartimentação geomorfológica do rio Paraguai na borda Norte do Pantanal Mato-Grossense, Região de Cáceres - MT. Revista Brasileira de Cartografia, 59 (1), 73-81.
Souza, A. R. de., Muniz, C. C., & Oliveira-Junior, E. S. (2018). Eichhornia azurea como hotspot para macroinvertebrados aquáticos: Ferramenta para a aplicação de índices de avaliação ambiental. Enciclopédia Biosfera, 15 (28), 1043-1056. http://dx.doi: 10.18677/EnciBio_2018B85
Suarez, Y. R, Petrere, M., & Catella, A. C. (2004). Fatores que regulam a diversidade e abundância das comunidades de peixes nas lagoas do Pantanal, Brasil. Fisheries Management and Ecology, 11 (1), 45-50. http://dx.doi: 10.1111 / j.1365-2400.2004. 00347.x
Vazzoler, A. E. A. (1996). Biologia da reprodução de peixes teleósteos: teoria e prática. (p. 169). Maringá: Universidade Estadual Paulista (Unesp) Maringá: EDUEM.
Zuntini, D., Costa F. E. S., Marques, S. P. M., & Vicentin, W. (2004). Análise comparativa do fator de condição das espécies Piaractus mesopotamicus e Salminus maxillosus (Teleostei: Characidae) no Rio Miranda, município de Jardim, MS - Projeto Piracema. In: Anais da Reunião Nacional da SBPC. Cuiabá (MT).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Michelle do Espírito Santo Bertolino; Ernandes Sobreira Oliveira Junior; Daniel Luis Zanella Kantek; Bruna dos Santos França; Alexandre Forgiarini Bastos Aniceto; Claumir Cesar Muniz
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.