La artesanía doméstica en la vida cotidiana de las mujeres

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14277

Palabras clave:

Artesanía doméstica; Mujeres; Trabajo.

Resumen

Este artículo se elaboró con el propósito de comprender, en un contexto histórico y actual, la participación de las mujeres en el mantenimiento de las actividades de artesanía textil. Por ello, esta investigación se caracteriza por ser un enfoque cualitativo, de tipo descriptivo-exploratorio, basado en datos bibliográficos. El marco teórico de la investigación está compuesto por autores que establecen sus discusiones en torno a la categoría de trabajo y que presentan la dualidad existente en la inserción del contingente femenino en el ámbito laboral. Además, se recurre a autores que analizan la producción artesanal doméstica en la vida cotidiana de las mujeres en una perspectiva social y económica y ayudan a la comprensión del contexto histórico relacionado con el trabajo femenino, esencialmente con la artesanía, señalando las posibilidades de valorización de su trabajo a través de la inserción de las artesanas en entidades de economía solidaria. En cuanto a los principales resultados, cabe destacar que las mujeres siempre han trabajado y que el oficio está presente en su vida cotidiana desde hace mucho tiempo, ya sea porque es una tarea que les fue asignada -a través de una construcción social que asigna a las mujeres una función reproductiva y de mantenimiento del espacio doméstico- o porque es una opción para adquirir ingresos. El trabajo artesanal realizado por las mujeres en sus hogares las hace enfrentar situaciones difíciles a través de la articulación del trabajo remunerado y el mantenimiento del espacio doméstico, y la inserción de las artesanas en entidades de economía solidaria se entiende como una forma de ayudar al trabajo de estas mujeres.

Citas

Aguiar, J. A. R. D., Oliveira, K. L. D., Martins, M. S. C., Dorne, S. R., Pirissato, F. C., Vitto, D. M., Rocha, E. A. da, Pinto, J. M. de P., Rocha, S. S. S., &

Alves, A. E. S., & Cunha, T. R. A. (2012). “Livro de costura Singer”: Fonte documental para os estudos sobre trabalho e gênero. Revista HISTEDBR On-Line, 9(33), 293–304. https://doi.org/10.20396/rho.v9i33e.8639542

Alves, S. S. (2020). A mulher no mercado de trabalho. Monumenta - Revista Científica Multidisciplinar UNIBF, 1(1), 22–34. https://doi.org/10.29327/221823.1.1-3

Akilandeeswari, S., & Pitchai, C. (2018). Cooperatives and the SDGs: Focus on gender equity and women’s empowerment on handicraft industry. Global Journal for Research Analysis, 7(12), 3–5. https://www.worldwidejournals.com/global-journal-for-research-analysis-GJRA/article/cooperatives-and-the-sdgs-focus-on-gender-equityand-womens-empowerment-on-handicraft-industry/OTg4OA==/?is=1&b1=1&k=1

Albornoz, S. (1988). O que é trabalho (3rd ed.). Brasiliense.

Badinter, E. (1985). Um Amor conquistado: o mito do amor materno. Nova Fronteira.

Barbosa, V. L., & D’Ávila, M. I. (2014). Mulheres e Artesanato: Um ‘Ofício Feminino’ no Povoado do Bichinho/Prados-MG. Revista Ártemis, 17(1), 141–152. https://doi.org/10.15668/1807-8214/artemis.v17n1p141-152

Biroli, F. (2019). Gênero e Desigualdades: os limites da democracia no Brasil. Boitempo.

Black, S., Fox Miller, C., & Leslie, D. (2019). Gender, precarity and hybrid forms of work identity in the virtual domestic arts and crafts industry in Canada and the US. Gender, Place & Culture, 26(2), 272–292. https://doi.org/10.1080/0966369x.2018.1552924

Canclini, N. G. (2008). Culturas híbridas. Edusp, 2008.

Engels, F. (2020). A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Lafonte.

Federici, S. (2019). Calibã e a bruxa: Mulheres, corpo e acumulação primitiva. Elefante.

Fernandez, B. P. M. (2018). Economia feminista: metodologias, problemas de pesquisa e propostas teóricas em prol da igualdade de gêneros. Brazilian Journal of Political Economy, 38(3), 559–583. https://doi.org/10.1590/0101-35172018-2815

Figueiredo, L. (2004). Mulheres nas Minas Gerais. In M. D. Priore & C. Bassanezi (Eds.), História das mulheres no Brasil (7th ed., pp. 119–158). Contexto.

Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da Pesquisa Científica. UECE.

Friedan, B. (2020). A mística feminina. Rosa dos Tempos.

Giddens, A. (1991). As consequências da modernidade. Editora UNESP.

Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (6th ed.). Atlas.

Gonçalves, I. A., & Lima, J. S. (2012). Formar, moralizar e disciplinar: relações entre patrões e operárias no cotidiano de fábricas têxteis de Minas Gerais. História Unisinos, 16(2), 232–243. http://revistas.unisinos.br/index.php/historia/article/view/htu.2012.162.06

Guppy, N., Sakumoto, L., & Wilkes, R. (2019). Social Change and the Gendered Division of Household Labor in Canada. Canadian Review of Sociology/Revue Canadienne de Sociologie, 56(2), 178–203. https://doi.org/10.1111/cars.12242

Keller, P. F. (2011). Trabalho artesanal e cooperado: realidades, mudanças e desafios. Sociedade e Cultura, 14(1), 29–40. https://doi.org/10.5216/sec.v14i1.15646

Keller, P. F. (2014). Trabalho e economia do artesanato no capitalismo contemporâneo. 29a Reunião Brasileira de Antropologia – GT 034: Etnografias do capitalismo, Natal, RN. http://www.29rba.abant.org.br/resources/anais/1/1400624044_ARQUIVO_KELLER-Paper-ABA-GT34.pdf

Köche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica. Petrópolis. Vozes.

Lind, M. F. (2020). Handspinning Tradition in the United States: Traditionalization and Revival. The Journal of American Folklore, 133(528), 142. https://doi.org/10.5406/jamerfolk.133.528.0142

Matos, M. I., & Borelli, A. (2012). Espaço feminino no mercado produtor. In C. B. Pinsky & J. M. Pedro (Eds.), Nova história das mulheres (pp. 126–147). Editora Contexto.

Morais, E. E., Lanza, F., Santos, L. M. L., & Pelanda, S. S. (2011). Propriedades coletivas, cooperativismo e economia solidária no Brasil. Serviço Social & Sociedade, 105, 67–88. http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n105/05.pdf

Pereira, B. N. N. (2019). (Re)Pensando o papel da mulher no mercado de trabalho: uma análise do sistema cooperativo enquanto instrumento emancipatório para as mulheres artesãs no Brasil. (Undergraduate Paper (Law School-UFPE)). Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37349

Perrot, M. (2013). Minha história das mulheres (2nd ed.). Contexto.

Pinsky, C. B. (2012). Imagens e Representações 1: a era dos modelos rígidos. In C. B. Pinsky & J. M. Pedro (Eds.), Nova história das mulheres (pp. 469–512). Contexto.

Possatti, D. M., & Dewes, F. (2014). Cooperação, Economia Solidária e Sociabilidades: estudo de caso na 20a Feira Estadual do Cooperativismo de Santa Maria (FEICOOP). ALASRU, 416–434. http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/teses/Daniele%20Possatti.pdf

Probst, E. R., & Ramos, P. (2012). A evolução da mulher no mercado de trabalho. Instituto Catarinense de Pós-Graduação, 1(1), 1-8. https://www.mobilizadores.org.br/wp-content/uploads/2014/05/artigo_jan_gen_a_evolucao_da_mulher_no_mercado_de_trabalho.pdf

Queiroz, F. A., & Souza, L. N. de. (2020). A evolução do conceito de trabalho e sua relação com o desenvolvimento econômico. Cadernos De Ciências Sociais Aplicadas, 17(29), p. 146-160. https://doi.org/10.22481/ccsa.v17i29.6647

Santos, É. P., & Destro, C. R. F. (2020). A evolução da mulher através do tempo. ETIC - ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - ISSN 21-76-8498, 16(16). http://intertemas.toledoprudente.edu.br/index.php/ETIC/article/view/8774

Sereno, L. F., & Keller, P. F. (2017). Artesãs e cooperativas: a construção social do interesse na ação cooperada na economia do artesanato no Maranhão. Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais, 22, 11–32. https://periodicos.fclar.unesp.br/cadernos/article/view/10287

Shah, A., & Patel, R. (2019). Cooperative Initiative: A Ray of Hope for Rural Handicraft Artisans of Surendranagar District of Gujarat. In Cooperative and Rural Development, p. 148–155. Reliable Publishing House. https://www.researchgate.net/publication/330441793_Cooperative_Initiative_A_Ray_of_Hope_for_Rural_Handicraft_Artisans_of_Surendranagar_District_of_Gujarat

Silva, M. A. (2015). Abordagem sobre trabalho artesanal em histórias de vida de mulheres. Educar Em Revista, 55, 247–260. https://doi.org/10.1590/0104-4060.36810

Singer, P. (2008). Introdução à economia solidária. Fundação Perseu Abramo.

Tonetto, L. M., Brust-Renck, P. G., & Stein, L. M. (2014). Perspectivas metodológicas na pesquisa sobre o comportamento do consumido. Psicologia: Ciência e Profissão, 34(1), 180–195. https://doi.org/10.1590/s1414-98932014000100013

Vieira, V. A., & Tibola, F. (2005). Pesquisa qualitativa em marketing e suas variações: trilhas para pesquisas futuras. Revista de Administração Contemporânea, 9(2), 9–33. https://doi.org/10.1590/s1415-65552005000200002

Publicado

18/04/2021

Cómo citar

SOARES JUNIOR, G.; CARVALHO, A. A. de . La artesanía doméstica en la vida cotidiana de las mujeres. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 4, p. e45710414277, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i4.14277. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14277. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales