Biocombustibles en Brasil: potencialidades del cultivo de Crambe abyssinica para la producción de biodiesel
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14618Palabras clave:
Crambe; Biocombustibles; Sostenibilidad.Resumen
Este artículo tuvo como objetivo realizar un relevamiento de las principales características de la oleaginosa Crambe abyssinica, abarcando desde la ecología y morfología de la especie hasta las condiciones de cultivo y producción de biodiesel. Se realizó un estudio cualitativo a través de una revisión de la literatura sobre la especie y la producción de biodiesel, analizando materiales bibliográficos producidos entre los años 1970 y 2019 indexados en bases de datos nacionales e internacionales. Los resultados mostraron que debido al ciclo corto y la alta producción de triglicéridos en las semillas, la especie tiene un alto potencial para la producción de biodiesel. Además, el cultivo presenta características interesantes para el productor, como bajo costo de producción, tolerancia a variaciones de temperatura y estrés hídrico, que puede ser utilizado en rotación de cultivos y como planta de cobertura del suelo. Con la revisión bibliográfica se logró describir el perfil cromatográfico del aceite de Crambe abyssinica además de verificar la estimación del agotamiento de los combustibles fósiles para las próximas décadas, asociado al aumento de la demanda energética del planeta. El uso de biodiesel está relacionado con factores ambientales, ya que permite la reducción de las emisiones de gases tóxicos y el reciclaje de nutrientes y con factores sociales y económicos, ya que beneficia a los productores rurales, como lo demuestra la vasta literatura. Teniendo en cuenta estas consideraciones, se verificó la viabilidad del cultivo de Crambe abissynica para la obtención de materia prima y la producción de biodiesel.
Citas
Abdalla, A. L., Silva Filho, J. C., Godoi, A. R., Carmo, C. A. & Eduardo, J. L. P. (2008). Utilização de subprodutos da indústria de biodiesel na alimentação de ruminantes. Revista Brasileira de Zootecnia, 37, 260-258. https://doi.org/10.1590/S1516-35982008001300030.
AIE. (2010). World Energy Outlook OECD-IEA, International Energy Agency, Paris, 2010
ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (2014). Anuário estatístico brasileiro do petróleo, gás Biodiesel no Brasil: uma análise da regulação e seus reflexos na diversificação das matérias-primas usadas no processo de produção natural e biocombustíveis 2014. http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/05/governo-aumenta-porcentagem-de-biodiesel-no-diesel.
Bernardo-Gil, M., Ribeiro, G. & Esquível, M. M. (2002). Produção de extratos para a indústria alimentar: uso de fluídos supercríticos. Boletim de Biotecnologia. 73, 14-21.
Bispo, A. S., Delfino, L. D., Costa, B. J., Suchek, E. M., Adão, D. C., Fonseca, F. C., Zagonel, G. F., Adad, L. B., Maia, M., Silva, P. R. & Vechiatto, W. W. D. (2010). Caracterização de óleos vegetais extraídos mecanicamente sob condições variadas, visando a produção de biodiesel. In: 4º Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel; 7º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel, Belo Horizonte, MG. Anais... Belo Horizonte, MG: TECPAR.
Bobin, J. A (1999). Energia”. Lisboa: Instituto Piaget.
Borsato, D., Dall’antonia, L. H., Guedes, C. L. B., Maia, E. C. R., Freitas, H. R., Moreira, I. & Spacino, K. R. (2010). Aplicação do delineamento simplex centroide no estudo da cinética da oxidação de biodiesel B100 em mistura com antioxidantes sintéticos. Química Nova. 33(8), 1726-1731. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422010000800020.
Brennan, J. G. Butters, J. R. & Cowell, N. D. & Lilley, A. E. V. (1990). Food engineering operations. Linton Road, England: Elsevier Applied Science.
Brice, R. (1990). Do petróleo ao plástico. Lisboa: Círculo de Leitores.
Brito, M. R.., & et al. (2020). Análise das propriedades do biodiesel de polpa de abacate como lubrificante: teste pino no disco. Research, Society and Development , 9 (7), e136973886. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3886
Carneiro, G.A., Silva, J.J.R., Oliveira, G. de A., & Pio, F.P.B. (2018). Uso de Microalgas para Produção de Biodiesel. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 7 (5), e1075181. https://doi.org/10.17648/rsd-v7i5.250
Carvalho, C. O. de (2011). Comparação entre Métodos de Extração do Óleo de Mauritia Flexuosa L. F. (Arecaceae - Buriti) para o Uso Sustentável na Reserva de Desenvolvimento Tupé: Rendimento e Atividade Antimicrobiana. Dissertação (Mestrado), Pós-Graduação em Biotecnologia e Recursos Naturais. UEA. Manaus – AM.
Chiaranda, M., Andrade Junior, A. M. & Oliveira, G. T. (2005). A Produção de Biodiesel e aspectos do PNPB. Piracicaba.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente (2015). Resolução n° 375, de 29 de agosto de 2006. http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano/.
Cruciferae. Handbook of seed technology for genebanks Vol. II. Compendium of Specific Germination Information and Text Recommendations.1985. Chap. 32. http://www2.bioversityinternational.org/publications/Web_version/52/ .
Defanti, A. & Leonardo, S. (2010). Biocombustíveis a partir de algas fotossintetizantes. Revista de Divulgação do Projeto Universidade Petrobras e IF Fluminense, Rio de Janeiro, p. 11-21, nov. 2010. http://biomassaworld.com.br/wp-content/uploads/2016/04/Produ%C3%A7%C3%A3o-de-biocombust%C3%ADveis-a-partir-de-algas-fotossintetizantes.pdf
Desai, B. B.(2004). Seed’s handbook: biology, production processing and storage. 2. ed. New York: Marcel Dekker. 787 p.
Desai, B. B., Kotecha, P. M. & Salunkhe, D. K. (1997). Seeds handbook: biology, production processing and storage. New York: Marcel Dekker. 627 p.
Galdos, M. V., Maria, I. C. & Camargo, O. A. (2004). Atributos químicos e produção de milho em um Latossolo Vermelho eutroférrico tratado com lodo de esgoto. Revista Brasileira de Ciência de Solo. 28, 569-577.
Galina, D., Benedito, V. M., Freitas, R. R. de, & Porto, P. S. da S. (2020). Analysis of the influence of temperature and time on direct transesterification of Nannochloropsis Oculata for biodiesel production. Research, Society and Development, 9(7), e655974648. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4648
Guarieiro, L. L. N., Pinto, A. C., Aguiar, P. F. & Ribeiro, N. M. (2008). Metodologia analítica para quantificar o teor de biodiesel na mistura biodiesel: diesel utilizando espectroscopia na região do infravermelho. Química Nova. 31(2), 421-426. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422008000200041.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Holanda, A. (2004). Biodiesel e Inclusão Social. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações.
Jasper, S. P., Biaggioni, M. A. M., Silva, P. R. A., Seki, A. S. & Bueno, O. C. (2010). Análise energética da cultura do Crambe (Crambe abyssinica hochst) produzida em plantio direto. Engenharia Agrícola. 30, 395-403. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69162010000300004.
Knights, S. E. (2002). Crambe: A North Dakota Case Study, 25 p.
Knothe, G., Gerpen, J. V., Krahl, J. & Ramos, L. P. (2006). Manual de biodiesel. São Paulo: Edgard Blucher.
Lazzeri, L. & De Mattei, F. (1997). CRAMBE OIL – A potencial new hidraulic oil and quenchant. Industrial Lubrication and Tribology. 49(2), 71-77.
Le Prestre, P. (2000). Ecopolítica Internacional. Trad. Jacob Gorender. São Paulo: Editora Senac São Paulo.
Lovelock, J. (2009). Gaia: Alerta Final. Editora Intrínseca Ltda., Rio de Janeiro, 264p.
Malavolta, E. (1980). Elementos de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Agronômica Ceres. 251 p.
Mazzuoli, V. O. (2004). A proteção internacional dos direitos humanos e o direito internacional do meio ambiente. Revista de Direito Ambiental, São Paulo. 9(34), 97-123. http://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/117/117
MMA. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Meio Ambiente (2017). Acordos globais. Brasília: MMA, 2012. http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/01/acordos-globais.
MME. Ministério de Minas e Energia. (2008). Comunicação Institucional do Abastecimento da Petrobras Newsday Consultoria de Comunicação e Marketing. Biocombustíveis: 50 perguntas e respostas sobre este novo mercado. 46 p.
MME. Ministério de Minas e Energia. (2017). Economia e emprego percentual obrigatório de biodiesel no óleo diesel passa para 8%. Brasília: MME.
MME. Ministério de Minas e Energia. (2017). Resenha Energética Brasileira. Colaboração Empresa de Pesquisa Energética. Brasília: MME: EPE.
Moers, E. M., Kuhn, O. J., Gonçalves Jr., A. C., Franzener, G. & Stangarlin, J.R. (2012). Levantamento de doenças na cultura do Hochst) na região oeste do Paraná. Scientia Agraria Paranaenis, 11(1), 35-48. http://e-revista.unioeste.br/index.php/scientiaagraria/article/view/5664
Neves, M. B., Trzeciak, M. B., Vinhotes, P. S., Tillmann, C. A. C. & Villela, F. A. (2007). Qualidade fisiológica em cultura de Crambe produzidas em Mato Grosso do Sul. EMBRAPA. http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes/download/livro/Agroenergia_2007/Agroener/trabahos/Outras%20culturas.../Neves_1.pdf.
No, S. (2011). Inedible vegetable oils and their derivatives for alternative diesel fuels in CI engines: A review. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 15, p.131-149. https://doi.org/10.1016/j.rser.2010.08.012
Nobile, F. O. (2009). Uso de resíduos na agricultura. Revista Uniara. 12(2), 1-7. https://revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/166#:~:text=A%20utiliza%C3%A7%C3%A3o%20agron%C3%B4mica%20de%20res%C3%ADduos,suced%C3%A2neos%20de%20mat%C3%A9ria%2Dprima%20para
Oliva, A. C. E. (2010). Qualidade de sementes de Crambe submetidas a métodos de secagem e períodos de armazenamento. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Botucatu.
Oliveira, A. (2011). Regimes Internacionais e a Interação entre a OMC e os Acordos Ambientais Multilaterais, Universidade Federal de Santa Catarina. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/95020/294694.pdf?sequence=1.
Oliveira, S. L. de. (2002). Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografia, dissertações e teses. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson.
Oplinger, E. S, Oelke, E. A, Kaminski, A. R, Putnam, D. H., Teynor, T. M., Doll, J. D., Kelling, K. A., Durgan, B. R. & Noetzel, D. M. (1991). Crambe: alternative field crops manual. Department of Agronomy and Soil Science, College of Biological Sciences and Extension agricultural cooperative. Universityof Wisconsin – Madison
Pereira A.S. & et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1
Petrobras Biocombustíveis. (2018). Disponível em: http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-deenergia/biocombustiveis/.
Pilau, F. G., Battisti, R., Somavilla, L. & Schwerz, L. (2011). Temperatura basal, duração do ciclo e constante térmica para a cultura do Crambe. Agrometeorologia. Bragantia, Campinas. 70(4), 958-964. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=90821058032
Pitol, C., Broch, D. L. & Roscoe, R. (2010). Tecnologia e produção: Crambe. Maracaju: Fundação MS, 2010. 60 p.
Pla, J. A. (2003). Histórico do Biodiesel e suas Perspectivas. Julho 2003. http//www.biodiesel.gov..br.
Ramage, J. (1997), Guia da Energia. Lisboa: Monitor.
Regitano-D’arce, M. (2008). Grãos e óleos vegetais - matérias primas. Ciência e tecnologia de alimentos. 7(1), 1-14.
Rosa Junior, E. J., Martins, R. M. G., Rosa, Y. B. C. J. & Cremon, C. (2007). Calcário e gesso como condicionantes físico e químico de um solo de cerrado sob três sistemas de manejo. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia. 36(1), 37-44.
Roscoe, R. & Delmontes, A. M. A. (2008). Crambe é nova opção para biodiesel. Agrianual 2009. São Paulo: Instituto FNP. p. 40-41.
Roscoe, R., Broch, D. L. & Nery, W. S. L. (2010). Análise de Sensibilidade dos Modelos Agrícolas e Industrial de Utilização do Óleo de Crambe na Cadeia Produtiva de Biodiesel em Mato Grosso do Sul. IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa – PB. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/18347/1/ECP-12.pdf
Roscoe, R., Richetti, A. & Maranho, E. (2007). Análise de viabilidade técnica de oleaginosas para produção de biodiesel em Mato Grosso do Sul. Revista de Política Agrícola. 16, 48-59. https://seer.sede.embrapa.br/index.php/RPA/article/view/446/pdf
Soratto, R. P. et al. (2013). Effect of fertilization at sowing on nutrition and yield of Crambe in second season. Revista Brasileira de Ciência do solo. 37(3), 658-666. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832013000300012
Souza, A. D. V., Fávaro, S. P., Ítavo, L. C. V. & Roscoe, R. (2009). Caracterização química de sementes e tortas de pinhão-manso, nabo-forrageiro e Crambe. Pesq. Agropec. Bras. 44, 1328-1335. http://dx.10.1590/S0100-204X2009001000017
Souza, C. B. A. de, Sampaio, C. de G., Vasconcelos, A. K. P., & Barroso, M. C. da S. (2020). Biodiesel as a background theme for graduate students in chemistry: a brief review in the New Chemical Journal. Research, Society and Development, 9(11), e1959119494. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.9494
Tandy, D. C. (1991). Oil seed extraction. In: WAN, P. J. Introduction to fats and oils technology. Champaign, Illinois: American Il Chemists’ Society.
Toebe, M., Brumi, B., Lopes, S. J., Cargnelutti Filho, A. & Silveira, T. R. (2010). Estimativa da área foliar de Crambe abyssinica por discos foliares e por fotos digitais. Ciência Rural. 40, 475-478. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782010000200036.
Torres, N.B.D., Chaves, G. de L. D. e Freitas, R.R. de. (2019). Uma revisão bibliográfica de sistemas de avaliação de biodiesel: uma revisão bibliométrica. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 8 (2), e182522. https://doi.org/10.33448/rsd-v8i2.522
Vieites, R. G. (2010). Agricultura sustentável: uma alternativa ao modelo convencional. Revista Geografia, 5(2), 01-12.
Wazilewski, W. T., et al. (2012). Avaliação de Propriedades Físico-químicas do Biodiesel Metílico de Óleo de Crambe abyssinica hochst. Jornal of Agronomic Science. 1(1), 187-195. https://www.researchgate.net/publication/281359492_Avaliacao_de_propriedades_fisico-quimicas_do_biodiesel_metilico_de_oleo_de_Crambe_abyssinica_Hochst/link/5947dccf458515acea121b8b/download
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Isabela Reis Queiroz; Alexandre Sylvio Vieira da Costa; Ivana Carneiro Almeida; Geórgia Fernandes Barros; Wederson Marcos Alves; Marcio Coutinho de Souza; Mauro Lúcio Franco; Raquel de Souza Pompermayer; Artemiza Oliveira Souza; Allan Castro Ferreira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.