Estudio fenológico de germoplasma de Pilocarpus microphyllus Stapf Ex Wardleworth correlacionado con elementos climáticos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14626

Palabras clave:

Jaborandi; Fenología reproductiva; Precipitación pluvial; Temperatura media del aire.

Resumen

El Pilocarpus microphylus Stapf Ex Wardleworth-Rutaceae, es conocido como verdadero jaborandi por presentar altos niveles de pilocarpina en sus hojas, lo que motiva intensamente su recolección. Existe una relación directa entre los eventos fenofásicos, como la floración y la fructificación, con las condiciones ambientales locales, y es importante interpretar la relación entre ellos. El objetivo de este trabajo fue caracterizar las fenofases reproductivas de los Jaborandi pertenecientes al Banco de Germoplasma Activo de Embrapa Amazônia Oriental, correlacionándolas con los elementos meteorológicos, con el fin de indicar el momento más adecuado para la recolección y uso del material vegetal del Se registraron semanalmente de 2015 a 2019. De acuerdo con la actividad fenológica, ambas fenofases ocurrieron en el 97% de las accesiones estudiadas. Y el índice de correlación de Spearman mostró una correlación negativa significativa entre la aparición de fenofases y la temperatura media del aire. Las fenofases ocurrieron en todos los meses del año, lo que indica una alta estacionalidad. Los promedios más altos se registraron en marzo, correspondiente al momento de mayor precipitación registrada, y los valores promedio más bajos ocurrieron en enero, con temperaturas suaves, para ambas fenofases evaluadas. Se sugiere recolectar material vegetal de la especie para uso medicinal. de julio a febrero, cuyo registro del número de días que ocurren las fenofases se reduce. Es pertinente realizar más estudios sobre la correlación de la fenología con los eventos climáticos considerando el desempeño de cada acceso de manera individual.

Citas

Andrade, L. K. F., Neto, E. R. S., Sá, T., & Quirino, Z. G. M. (2020). Fenologia Reprodutiva de Rubiaceae Juss. na Mata Atlântica Paraibana. Oecologia Australis, 24(4), 848.

Andreis, C., Longhi, S. J., Brun, E. J., Wojciechowski, J. C., Machado, A. A., Vaccaro, S., & Cassal, C. Z. (2005). Estudo fenológico em três fases sucessionais de uma floresta estacional decidual no município de Santa Tereza, RS, Brasil. Revista Árvore, 29(1), 55-63.

Bencke, C. S., & Morellato, L. P. C. (2002). Comparação de dois métodos de avaliação da fenologia de plantas, sua interpretação e representação. Brazilian Journal of Botany, 25(3), 269-275.

Cann, A. J. (2013). Maths from scratch for biologists. John Wiley & Sons.

Costa, F. (2005). Extrativismo de jaborandi na região de Carajás: histórico, situação atual e perspectivas. 2005. 41 f. Monagrafia (Especialização em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Florestais)-Universidade Federal de Lavras, Lavras.

da Silva, T. R. G., da Costa, M. L. A., Farias, L. R. A., dos Santos, M. A., de Lima Rocha, J. J., & Silva, J. V. (2021). Fatores abióticos no crescimento e florescimento das plantas. Research, Society and Development, 10(4), e19710413817-e19710413817.

de Carvalho, F. R. (2012). A ecologia no cultivo de plantas medicinais. Revista Agrogeoambiental, 4(1).

de Oliveira, A. H., Honorio, A. O. A., de Sousa Fernandes, P. A., de Brito, F. L. S., dos Santos, M. A. F., Torquato, I. H. S.,& da Silva, M. A. P. (2020). Ficus Gomelleira Kunth (Moraceae) Ecofisiologia e Prospecção Fitoquímica. Research, Society and Development, 9(9), e640997682-e640997682.

Embrapa Recursos Genéticos E Biotecnologia. Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI). AleloVegetal. <http://alelobag.cenargen.embrapa.br/ AleloConsultas/Home/index.do>.

Ferreira, K. R., Fina, B. G., Janke, L. C., Gil, R. L., & Andrade, F. R. (2020). Fenologia De Lafoensia Pacari A. St.-Hil.(Lythraceae) Em Um Remanescente De Cerrado Sensu Stricto. Profiscientia, (14), 8-24.

Ferrera, T. S., Pelissaro, T. M., Eisinger, S. M., Righi, E. Z.& Buriol, G. A. (2017). Fenologia de espécies nativas arbóreas na região central do estado do Rio Grande do Sul. Ciência Florestal, 27(3), 753-766.

Flora Do Brasil, Rutaceae 2016 em construção. Brasil: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB866.

Forzza, R. C.,Costa, A.; Walter, B. M. T., Pirani, J. R., Morim, M. P., Queiroz, L. P., Martinelli, G.,Peixoto, A. L., Coelho, M. A. N., Baumgratz, J. F. A., Stehmann, J. R., Lohmann, L.G. Angiospermas in Lista De Espécies Da Flora Do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2014. http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB128482.

IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Instrução Normativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) n°06, de 26 de setembro de 2008. Estabelece a Lista Oficial de Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção.

IBGE. Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura – PEVS. 2019. https:/ https://sidra.ibge.gov.br/tabela/289#resultado.

Köppen, W. 1948. Climatologia. Fondo de Cultura Económica. México.

Lameira, O. A., Cordeiro, I. M. C. C., & Pires, H. C. G. (2020). Avaliação dos descritores morfoagronômico e morfoanatomia da lâmina foliar de Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardleworth,Rutaceae, Ananas comosus var.erectifolius(LB Smith)Coppens&F.Leal,Bromeliacea e Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes,Rubiaceae. Appris.

Lameira, O.A., & Amorim, A.C.L. Substâncias ativas de plantas medicinais In: Lameira, O. A.; & Pinto, J. E. B. P. (Eds). Plantas medicinais: do cultivo, uso e manipulação à recomendação popular. Embrapa Amazônia Oriental, 2008. p.73-82.

Lima, D. F. (2016). Prospecção tecnológica, perfil químico sazonal de alcaloides imidazólicos, aspectos polimórficos moleculares e morfológicos de Pilocarpus microphyllus Stapt ex Wardleworth (jaborandi) (Doctoral dissertation).

Lima, D. F., Silva, R., Marques, L. G. A., Veras, L., Simões, E., de Almeida, J. R. D. S., & Pessoa, C. (2015). Prospecção tecnológica do jaborandi (Pilocarpus Microphyllus): espécie economicamente importante no norte e nordeste do Brasil. Revista GEINTEC-Gestão, Inovação e Tecnologias, 5(1), 1626-1638.

Medeiros, A., Rocha, T. T., Germano, C. M., de Assis, R. M. A., & Lameira, O. (2016). Fenologia reprodutiva de Quassia amara L.(Simaroubaceae). Embrapa Amazônia Oriental-Artigo em periódico indexado (ALICE).

Moreira, R. K. V. P. P., Lameira, O. A., Campelo, M. F., Pacheco, N. A., & Souza, I. N. G. (2019). Caracterização fenológica do jaborandi em relação à precipitação pluviometrica e temperatura média do ar. In Embrapa Amazônia Oriental-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CLIMATOLOGIA, 8., 2019, Belém, PA. Anais 2019.[Sl]: SBMET;[Belém, PA]: UFPA, 2019.

Morellato, L. P. C. (2007). A pesquisa em fenologia na América do Sul, com ênfase no Brasil, e suas perspectivas atuais. Fenologia: ferramenta para conservação, melhoramento e manejo de recursos vegetais arbóreos [recurso eletrônico]. Colombo: Embrapa Florestas, 37-47.

Oliveira, C., Lameira, O. A.; Ribeiro, F., Rocha, T., & Assis, R. D. (2016). Fenologia e prospecção fitoquímica do jaborandi (Pilocarpusmicrophyllus Stapf ex Holmes). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 18(2), 621-627.

Peel, M. C., Finlayson, B. L., & McMahon, T. A. (2007). Updated world map of the Köppen-Geiger climate classification. Hydrology and earth system sciences, 11(5), 1633-1644.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. 119p. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1

Pinheiro,C. U. B.(2002). Extrativismo, cultivo e privatização do jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf ex Holm.; Ruatceae) no Maranhão, Brasil. Acta Botânica Brasilica, 16, 2, 141-150.

R Core Team (2020). R: A languageandenvironment for statisticalcomputing. R Foundation for StatisticalComputing, Austria. URL https://www.R-project.org/.

Roca-Pérez, L., Boluda, R., Gavidia, I.,& Pérez-Bermúdez, P. (2004). Seasonal cardenolide production and Dop5βr gene expression in natural populations of Digitalis obscura. Phytochemistry, 65(13), 1869-1878.

Rodrigues, R. M. (2019). Fenologia da floração e biologia da polinização de herbáceas e arbusto em área de restauração ambiental no semiárido.

Santos, A. P., & Moreno, P. R. H. (2013). Alkaloidsderivedfromhistidine: Imidazole (pilocarpine, pilosine). Natural Products, Springer-Verlag, Berlin, Heidelberg, 861-882.

Schwob, I., Bessiere, J. M., Masotti, V., &Viano, J. (2004). Changes in essentialoilcomposition in Saint John’swort (Hypericumperforatum L.) aerialpartsduringitsphenologicalcycle. Biochemicalsystematics and ecology, 32(8), 735-745.

Souza, I. M. & Funch, L. S. (2017). Synchronization of leafing and reproductive phenological events in Hymenaea L. species (Leguminosae, Caesalpinioideae): the role of photoperiod as the trigger. Brazilian Journal of Botany, 40 (1), 125-136. 10.1007/s40415-016-0314-7.

Publicado

28/04/2021

Cómo citar

MOREIRA , R. K. V. P. P. .; LAMEIRA, O. A. .; CAMPELO, M. F.; RAMIRES, A. C. S. . Estudio fenológico de germoplasma de Pilocarpus microphyllus Stapf Ex Wardleworth correlacionado con elementos climáticos. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e7710514626, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14626. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14626. Acesso em: 7 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas