Hidro-territorio dinámica de la Región Metropolitana de Belém (PA)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14723

Palabras clave:

Zonificación; Escorrentía superficial; Precipitación pluvial; Uso del suelo.

Resumen

Este trabajo tuvo como objetivo elaborar la zonificación del hidro-territorio de la Región Metropolitana de Belém, identificando las áreas de mayor amenaza para la sostenibilidad del agua en las cuencas hidrográficas en formación. La metodología utilizó la asociación entre la distribución espacial de la red de drenaje, el modelo de elevación digital, la precipitación y los cuadros de expansión de la infraestructura urbana y vial, para generar una zonificación integrada. Los resultados indicaron que las áreas con mayor tendencia a la expansión en la RMB se ubican en divisores topográficos. La mayor parte de la región (64,70%) se ubica en áreas de mayor precipitación y escorrentía, con densidad de ocupación variable, con predominio de áreas de baja densidad, alternando con regiones de alta concentración local. Este resultado comprende la unidad denominada Área Insular y la que cubre los Canales de Foz (alrededor del 33% del área total de RMB). Las cuencas más afectadas son: Canales de drenaje I (70,57%), Igarapé São João (52,26%), Río Caraparu (54,42%), Río Benfica (73,33%), Río Paricatuba (97, 07%) y Río Araci (53,02%); en estos, las formas de uso del suelo predominan sobre los sistemas de agua locales, comprometiendo los municipios de Benevides (79,57%) y Marituba (67,43%). Por tanto, la evolución del espacio urbano en la RMB, sus consecuencias medioambientales y el mantenimiento del potencial hídrico actual y futuro, dependen de la gestión del territorio asociado al de los recursos hídricos.

Biografía del autor/a

Aline Maria Meiguins de Lima, Universidade Federal do Pará

Graduación en Geología - Universidad Federal de Pará (1998); Especialización en Gestión Normativa de Recursos Hídricos - Universidad Federal de Paraíba (2007); Máster en Geotecnia - Escuela de Ingeniería de São Carlos, Universidad de São Paulo (2000); y Doctorado en Desarrollo Socioambiental - Centro de Estudios Amazónicos - Universidad Federal de Pará (2007). Profesor de la Universidad Federal de Pará (UFPA). Líneas de investigación en Geociencias (Geología Ambiental): recursos hídricos, geomorfología ambiental, gestión ambiental, sistema de información geográfica y geotecnia.

Nedilson Sanches Ferreira, Universidade Federal do Pará

Técnico formado pelo Instituto Tecnológico da Amazônia- ITAM- (2013).Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia nas áreas de Biometeorologia, Hidrometeorologia, Climatologia, Geoprocessamento e Desastre Naturais. Atuando no momento como voluntario pesquisando e desenvolvimento trabalhos científicos no Laboratório de Estudos e Modelagem Hidroambiental (LEMHA).

Marcus Vinicius Silva da Silva, Universidade Federal do Pará

Engenheiro Cartógrafo e Agrimensor, formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2018). Atualmente cursando Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade Federal do Pará (2019). Possui experiência nas áreas de Pesquisa, Extensão e Produção Acadêmica, com ênfase em Topografia aplicada a projetos de construções, Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens, Sistema de Informações Geográficas, Cartografia Temática, Cartografia Náutica, Georreferenciamento de Imóveis Rurais e Regularização Fundiária. 

Adênio Miguel Silva da Costa, Universidade Federal do Pará

Engenheiro Ambiental e de Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Mestre em Ciências Ambientais (UFPA/MPEG/EMBRAPA/PPGCA). Linha de pesquisa: Ecossistemas Amazônicos e Dinâmicas Socioambientais. Pesquisador em Ciências e Engenharia Ambiental. Áreas de interesse: Gestão e Planejamento dos Recursos Hídricos, Hidrologia Aplicada, Mudanças de Uso e Cobertura da Terra, Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, Dinâmica da Mesorregião Metropolitana de Belém e Ambiente Insular, Vulnerabilidade e Conflitos Socioambientais.

Citas

Afonso, P. C. S. (2015). Os conflitos do/no Hidroterritório Norte-Mineiro. Sociedade e Território, 27(2), 229-250.

Alcântara, C. R., Silva Dias, M. A. F., Souza, E. P., Cohen, J. C. P. (2011). Verification of the role of low-level jest in Amazon squall lines. Atmospheric Research, 100, 36-44. doi.org/10.1016/j.atmosres.2010.12.023

Almeida, C. M. R. (2011). Belém do Pará, uma cidade entre as águas: história, natureza e definição territorial em princípios do Século XIX. In: Anais do 26º Simpósio Nacional de História. São Paulo (SP): ANPUH, 1-14.

Becker, B. K. (2005). Geopolítica da Amazônia. Estudos Avançados, 19(53), 71-86. doi.org/10.1590/S0103-40142005000100005

Bermúdez, Ó. B. (2010). Agua, territorio y gestión: caminos por recorrer. Perspectiva Geográfica, 15, 125-142. doi.org/10.19053/01233769.1735

Boelens, R., Hoogesteger, J., Swyngedouw, E., Vos, J., Wester, P. (2016). Hydrosocial territories: a political ecology perspective. Water International, 41(1), 1-15. doi.org/10.1080/02508060.2016.1134898

Cardoso, F. A. C., De Paula, D. L. P., Mor, R. C. A. M., Maia, J. L., Vieria, E. M. (2016). Modelo digital de elevação hidrologicamente consistente para a bacia do rio Doce: elaboração e análise. Revista Brasileira de Geografia Física, 9(6), 1978-1989. doi.org/10.26848/rbgf.v9.6.p1978-1989

Carmo, M. B. S. & Costa, S. M. F. A. (2017). Expressão Metropolitana da Região Metropolitana de Belém: ainda há a Cidade Primaz?. In: 17º ENANPUR. Associação Nac. de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, 1-18.

Carvalho Júnior, O. A., Guimarães, R. F., Montgomery, D. R., Gillespie, A. R., Gomes, R. A. T., Martins, E. S., Silva, N. C. (2014). Karst depression detection using ASTER, ALOS/PRISM and SRTM-Derived Digital Elevation Models in the Bambuí Group, Brazil. Remote Sensing, 6(1), 330-351. doi.org/10.3390/rs6010330

CODEM. (2012). Caracterização do território: anuário Estatístico do Município de Belém. v. 17, - Companhia Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém. Belém (PA): Prefeitura Municipal de Belém, 16p.

Cohen J. C. P., Fitzjarrald D. R., D´Oliveira, F. A. F., Saravaira, I., Barbosa, I. R. S., Gandu, A.W., Kuhn, P. A. (2014). Radar-observed spatial and temporal rainfall variability near the Tapajós-Amazon confluence. Revista Brasileira de Meteorologia, 29, 23-30. doi.org/10.1590/0102-778620130058

Costa, A. M. S. & Lima, A. M. M. (2018). Mudanças de uso e cobertura da terra na Mesorregião Metropolitana de Belém-PA. In: 5º Seminário Internacional em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia. UFAM, 1-8.

Costa, A. M. S., Lima, A. M. M., Andrade, M. M. N. (2019). Alterações na paisagem e seus efeitos sobre as áreas de preservação permanente em bacias hidrográficas no nordeste do estado do Pará. Revista Brasileira de Geografia Física, 12(7), 2729-2740. doi.org/10.26848/rbgf.v12.7.p2729-2740

Damonte-Valencia, G. (2015). Redefiniendo territorios hidrosociales: control hídrico en el valle de Ica, Perú (1993-2013). Cuadernos de Desarrollo Rural, 12(76), 109-133.

Duong, T. (2007). Ks: Kernel density estimation and kernel discriminate analysis for multivariate data in R. Journal of Statistical Software, 21(7), 1-16.

Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Artes Médicas, 738p.

Ferreira, D. B. S., Souza, E. B., Moraes, B. C., Filho, L. G. M. (2015). Spatial and temporal variability of rainfall in Eastern Amazon during the rainy season. The Scientific Word Journal, id 209783, 1-9. doi.org/10.1155/2015/209783

Fletcher, T. D., Andrieu, H., Hamel, P. (2013). Understanding, management and modelling of urban hydrology and its consequences for receiving waters: a state of the art. Advances in Water Resources, 51, 261-279. doi.org/10.1016/j.advwatres.2012.09.001

Gille, F. S. S. & Mota, M. A. S. (2014). Importância das condições termodinâmicas nos eventos extremos de precipitação na cidade de Belém e região metropolitana. Revista Brasileira de Meteorologia, 29(n.spe), 73-82. doi.org/10.1590/0102-778620130066.

Goerl, R. F., Kobiyama, M., Pellerin, J. R. G. M. (2012). Proposta metodológica para mapeamento de áreas de risco a inundação: estudo de caso do município de rio Negrinho - SC. Boletim de Geografia, 30(1), 81-100. doi: 10.4025/bolgeogr.v30i1.13519

Harsha, J., Ravikumar, A. S., Shivakumar, B. L. (2020). Evaluation of morphometric parameters and hypsometric curve of Arkavathy river basin using RS and GIS techniques. Applied Water Science, 10(86), 1-15. doi.org/10.1007/s13201-020-1164-9

Hermano, V. M. & Fonseca, A. I. A. (2019). Conflitos no hidroterritório do Gorutuba. Caderno de Geografia, 29(2), 118-128. doi.org/10.5752/P.2318-2962.2019v29n2p118-128

Hommes, L., Boelens, R., Blekker, S., Duarte-Abadía, B., Stoltenborg, D., Vos, J. (2019). Water governmentalities: the shaping of hydrosocial territories, water transfers and rural–urban subjects in Latin America. EPE: Nature and Space, 3(2), 399-422. oi.org/10.1177/2514848619886255

Hora, S. B. & Gomes, R. L. (2009). Mapeamento e avaliação do risco a inundação do Rio Cachoeira em trecho da área urbana do Município de Itabuna/BA. Sociedade & Natureza, 21(2), 57-75. doi.org/10.1590/S1982-45132009000200005.

IBGE. (2017). Bases Cartográficas em Geociências: Cartas e Mapas, Escala 1:250.000. Rio de Janeiro (RJ): Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em https://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm. Acesso em 1 de junho de 2020.

IBGE. (2010). Censo demográfico: 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010, 211p.

INMET. (2020). Normais Climatológicas. Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em www.inmet.gov.br/portal/.

Macêdo, R. J. A. & Surya, L. (2018). Comparação entre modelos digitais de elevação dos sensores SRTM e ALOS PALSAR para análise digital de terreno. Revista Contexto Geográfico, 3(6), 47-55. doi.org/10.28998/contegeo.v3i6.6968

Marion, F. A., Santos, E. B., Hendges, E. R. (2015). Análise de modelos digitais de elevação para modelagem do relevo no município de Francisco Beltrão-PR. Revista Geográfica Acadêmica, 9(2), 50-60.

Mcgrane, S. J. (2016). Impacts of urbanisation on hydrological and water quality dynamics, and urban water management: a review. Hydrological Sciences Journal, 61(13), 2295-2311. doi.org/10.1080/02626667.2015.1128084

Montaño, R. & Souza, M. P. (2016). Integração entre planejamento do uso do solo e de recursos hídricos: a disponibilidade hídrica como critério para a localização de empreendimentos. Engenharia Sanitária e Ambiental, 21(3), 489-495. doi.org/10.1590/S1413-41522016118729.

Nakahori, A. A. G. & Souza, S. F. (2012). Avaliação da qualidade de ortoimagens do sensor PRISM/ALOS-2: estudo de caso para São Gabriel, RS, Brasil. Gaea - Journal of Geoscience, 8(1), 6-17. doi.org/10.4013/gaea.2012.81.02

Ogassawara, J. F. & Gass, S. L. B. (2018). Análise morfométrica dos afluentes principais da bacia hidrográfica do rio Uruguai e sua influência nas inundações na cidade de Itaqui, Rio Grande do Sul. Brasil. Revista Brasileira Geomática, 6(3), 222-240. doi.org/0.3895/rbgeo.v6n3.7615

Oliveira, J. V., Cohen, J. C. P., Pimentel, M., Tourinho, H. L. Z., Lôbo, M. A., Sodré, G., Abdalaa, A. (2020). Urban climate and environmental perception about climate change in Belém, Pará, Brazil. Urban Climate, 31, e100579. doi.org/10.1016/j.uclim.2019.100579

Passow, M. J. (2010). TRMM - Tropical Rainfall Measuring Mission: bringing remote sensing of precipitation into your classroom. Terra e Didática, 6(1), 3-8.

Ponte, J. P. X. (2015). Belém do Pará: cidade e água. Cadernos Metrópole, 17(33), 41-60.

Reis, D. R., Plangg, R., Tundisi, J., Quecedo, D. M. (2019). Physical characterization of a wetershed therough GIS: a study in Schmidt stream, Brazil. Brazilian Journal of Biology, 75(4), 16-29. doi.org/10.1590/1519-6984.01313suppl

Santos, M. R. S., Vitorino, M. I., Pimentel, M. A. S., Souto, J. I. O. (2017). Investigação da distribuição espaço-temporal da chuva, na mesorregião metropolitana de Belém-Pará: contribuições da técnica de sensoriamento remoto. Caminhos de Geografia, 18(62), 49-58.

Silveira, V. S., Robaina, L. E. S., Trentin, R. (2014). Definição das áreas de perigo de inundação do rio Vacacaí no município de São Gabriel, RS. GeoTextos, 10(2), 99-118. doi.org/10.9771/1984-5537geo.v10i2.9962

Soares, P. R. R. (2018). Metropolização, aglomerações urbano-industriais e desenvolvimento regional no sul do Brasil. Cadernos Metrópole, 20(41), 15-34. doi.org/10.1590/2236-9996.2018-4101.

Sukristiyanti, S., Maria, R., Lestiana, H. (2018). Watershed-based Morphometric Analysis: A Review. IOP Conf. Series - Earth and Environmental Science, 118, 1-6.

Torres, A. T. G. & Vianna, P. C. G. (2008). Hidroterritórios a influência dos recursos hídricos nos territórios do Semi–Árido Nordestino. Terra Livre, 2(31), 145-162.

Valeriano, M. M., Kuplich, T. M., Storino, M., Amaral, B. D., Mendes Júnior, J. N., Lima, D. J. (2006). Modeling small watersheds in Brazilian Amazônia with SRTM-90m data. Computers & Geosciences, 32(8), 1169-1181.

Zuquette, L.V. & Gandolfi, N. (2004). Cartografia Geotécnica. Oficina de Textos, 190 p.

Publicado

06/05/2021

Cómo citar

LIMA, A. M. M. de .; FERREIRA, N. S. .; SILVA, M. V. S. da .; COSTA, A. M. S. da . Hidro-territorio dinámica de la Región Metropolitana de Belém (PA). Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e25620514723, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14723. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14723. Acesso em: 2 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Exactas y de la Tierra