Educación artística, trastorno del espectro autista-TEA y posibilidades educativas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14842

Palabras clave:

Trastorno del espectro autista (TEA); Educación artística; Desarrollo infantil.

Resumen

El estudio tuvo como objetivo comprender al niño con Trastorno del Espectro Autista (TEA) en la primera infancia (de cero a dos años), reflexionando sobre las posibilidades constructivas de la Educación Artística para el desarrollo y aprendizaje del niño. TEA se caracteriza por dificultades en el desarrollo del lenguaje, procesos de comunicación y déficits en los procesos de socialización. El arte puede brindar experiencias sensoriales, cognitivas y afectivas y oportunidades de construcción, y que dialoga con intervenciones terapéutico-pedagógicas en la educación de niños atípicos con dificultades en la interacción social y la comunicación. La investigación cualitativa se realizó a través de una entrevista narrativa con la madre de un niño con TEA. Los resultados sugieren que el niño mostraba signos de TEA desde los primeros meses: dificultad para amamantar, ausencia de contacto visual, descontento en los momentos del tacto, poca reacción a la voz humana, fijación por objetos que podían rotar y un patrón repetitivo de organización. El arte despierta múltiples sensaciones en el bebé: crea vínculos afectivos, promueve la comodidad, estimula las percepciones sensoriales y el movimiento y necesita ser estimulado para esta expresión. Se concluye que el niño con TEA en la primera infancia, puede beneficiarse de las posibilidades constructivas del Arte-Educación, como un factor beneficioso para el progreso interactivo del niño.

Citas

André, M. (2019). O que é um estudo de caso qualitativo em educação? Revista da FAEEBA - Educação E Contemporaneidade, 22(40), 95-103.

American PsyquiatricAssociation - APA (2013). Tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento et al, revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli...et al.). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM – 5 - 5ª ed. – Porto Alegre: Artmed.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Brasil. Ministério da Saúde. (2014). Diretrizes de Atenção a Reabilitação da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo.

Bosa, C. A.& Hoher, S.P. (2009). Autismo e Inclusão Possibilidades e Limites. In M.Gomes (Org.), Construindo as trilhas para a inclusão. Rio de Janeiro: Vozes.

Brazelton, T. B. (2006). O Grande Livro da Criança: o desenvolvimento emocional e do comportamento durante os primeiros anos. (9a ed.). Lisboa: Editorial Presença.

Camargo, S. P. H., & Bosa, C. A. (2012). Competência social, inclusão escolar e autismo: um estudo de caso comparativo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 28(3), 315-324.

Faro, K. C. A., Santos, R. B., Bosa, C. A., Wagner, A., & Silva, S. S. da C. (2019). Autismo e mães com e sem estresse: análise da sobrecarga materna e do suporte familiar. Psico, 50(2), e30080.

Fernandes, L. B. (2010). Ensino de arte no universo autista: um relato de Extensão da Faculdade de Artes do Paraná. (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Artes, Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, Brasil.

Fernandes, L B., Schlesener, A., Mosquera, C.& Teixeira, R. M. (2012). Ensino de Arte e Autismo: Um Relato de Extensão. Revista Educação, Artes e Inclusão. 5(1).

Hoehl, S. & Striano, T. (2010). Discrete Emotions in Infancy: Perception without Production? Emotion Review. 2, 132-133.

Holm, A. M. (2007). Baby - Art: os primeiros passos com a arte. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Homercher, B. M., Peres, L. S., Arruda, L. F. S., & Smeha, L. N (2020). Observação Materna: Primeiros Sinais do Transtorno do Espectro Autista Maternal. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 20 (2), 540-558.

Jovchelovich, S.& Bauer, M. W. (2002). Entrevista Narrativa. In M. W. Bauer & G. Gaskell (Orgs), Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático (pp.90-113). Petrópolis: Vozes.

Klin, A. (2006). Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Revista Brasileira de Psiquiatria, 28 (1), 3-11.

Minayo, M. C.de S.(2002). Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In M. C.de S. Minayo, (Org.), Pesquisa social: teoria, método e criatividade (pp.9-29). Petrópolis: Vozes.

Orrú, S. E. (2011). Autismo: o que os pais devem saber? (2a ed.). Rio de Janeiro: Wak.

Otta, E. (1994). O sorriso e seus significados. Petrópolis, RJ: Vozes.

Papalia, D. E., Olds, S. W. & Feldman, R. D. (2020 ). O mundo da criança (8a ed.). Lisboa: McGraw-Hill.

Rubim, A.L & Matos, D.C (2020). Comparação de tipos de pistas sobre o jogo funcional em crianças com transtorno do espectro do autismo. Research, Society and Development , 9 (7), e465974392.

Santos, M. C. A. (2015). Entre a vivência com educadores e a proposta com alunos com transtorno do espectro autista (TEA): estudo de atividades de arte com materiais de exploração sensorial. (Dissertação). Programa de Pós Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

Seidl-de-Moura, M.L, Ribas, A. F.P, Seabra, K.da C., Pessôa, L. F., Nogueira, S. E., Mendes, D.M. L. Rocha, S. B & Vicente, C. (2008). Interações mãe-bebê de um e cinco meses: aspectos afetivos, complexidade e sistemas parentais predominantes. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21(1), 66-73.

Zanin, L.F. (2014). Novas tecnologias e processos de significação na arte e na educação. Anais do 23º Encontro da ANPAP – “Ecossistemas Artísticos”, Belo Horizonte, Brasil.

Publicado

03/05/2021

Cómo citar

CARDOSO, J.; SOUSA, N. M. F. R. de; OLIVEIRA, F. P. Educación artística, trastorno del espectro autista-TEA y posibilidades educativas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 5, p. e18810514842, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i5.14842. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/14842. Acesso em: 2 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación