Competencias en foco: Extensionista Rural, una profesión multifuncional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15503

Palabras clave:

Competencia; Multidisciplinariedad; Extensión rural.

Resumen

La literatura presenta innumerables trabajos que hablan sobre diversas atribuciones y la posible formación de los agentes de extensión rural. El presente trabajo buscó aclarar las demandas de las atribuciones actuales enumeradas en la extensión profesional del extensionista rural, y dar respuesta a cuáles son las competencias actuales postuladas a los profesionales de Extensión Rural. La opción metodológica elegida fue la revisión bibliográfica narrativa que involucra el tema y dialoga con el problema señalado, analizando tesis, disertaciones y artículos científicos. Todo el material fue leído en su totalidad, categorizado y analizado críticamente. Se arrojó luz sobre la trayectoria histórica de Extensión Rural y sus implicaciones para el comportamiento de los extensionistas y se intentó comprender las demandas institucionalizadas en el ejercicio de sus funciones. Como resultado, fue posible tener la percepción de que la multifuncionalidad es una característica inherente a la profesión de extensionista. Como agente de implementación de políticas públicas, la teoría que define a los burócratas de calle permitió vislumbrar la importancia del rol del extensionista rural en la ejecución de los programas de gobierno. A pesar de que los profesionales de Extensión Rural se guiaron solo por regulaciones, la realidad del campo en un Brasil tan diverso y dinámico, no permite exigir tal multifuncionalidad a este profesional, requiriendo la formación de equipos multidisciplinarios, ya que el aporte de un extensionista se puede complementar con la formación del otro. En respecto a las nuevas condiciones ante la crisis sanitaria mundial, un ATER remoto da lugar a un nuevo portafolio de habilidades, y es necesario que los estudios futuros también aborden las evaluaciones de estas habilidades.

Citas

Associação Brasileira de Agroecologia – ABA. (2013). Moção de repúdio ao processo de criação e concepção da ANATER. III Encontro Internacional de Agroecologia. Recuperado de: http://www.eiabotucatu2013.blogspot.com.br/p/mocao-de-repudioao-processo-de.html.

Axinn, G. (1988). Guide on Alternative Extension Approaches. Rome: FAO.

Bresser-Pereira, L. C. (2003). Desenvolvimento e crise no Brasil: história, economia e política de Getúlio Vargas a Lula. São Paulo: Editora 34.

Caporal, F. R..(2011). Lei de Ater: exclusão da Agroecologia e outras armadilhas. Cadernos de Agroecologia, v.6, nº 2, dez/2011.

Caporal, F. R. (2006). Política Nacional de Ater: primeiros passos de sua implementação e alguns obstáculos e desafios a serem enfrentados. In: Tavares, J.R.; Ramos, L. (Org.). Assistência técnica e extensão rural: construindo o conhecimento agroecológico. Manaus: Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas – IDAM, p.9-34.

Carnwell, R. & Daly, W. (2001). Strategies for the construction of a critical review of the literature. Nurse Educ Pract 1: 57–63. Recuperado de: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1471595301900083?via%3Dihub.

Domit, L. A., Lima, D.; Adegas, F.S.; Dalbosco, M.; Gomes, C.; Oliveira, A.B. & Campanini, S. M. S. (2007). Manual de implantação do treino e visita (T&V). Ed. Embrapa. Londrina. 86 p.

Fleury, M. T. L. & Fleury, A. (2001). Construindo o conceito de competência. Revista De Administração Contemporânea, 5(spe), 183-196. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/S1415-65552001000500010.

Fonseca, M. T. L. (1985). Extensão Rural: uma educação para o capital. Edições Loyola, São Paulo.

Franco, M. H. M., Romarco, M. L., Borges, T. L., & Gomes, M. C. (2019). O discurso institucional das entidades públicas de ATER. DRd - Desenvolvimento Regional Em Debate, 9, 263-283.

Freire, P. (1983) Extensão ou Comunicação. Rio de Janeiro: Paz e terra.

Gonçalves, L. C.; Ramirez, M. A.& Santos, D. dos. (2016) Extensão Rural e conexões. Belo Horizonte: FEPMVZ. 164 p.

Jornal Folha de São Paulo. (1986). 77 MILHÕES passam fome - Sarney recebe do sociólogo Hélio Jaguaribe um plano para combater a miséria no país. São Paulo, publicado em 9 de abril de 1986. Acervo online. Recuperado de: http://almanaque.folha.uol.com.br/brasil_09abr1986.htm#:~:tex t=São%20trezentas%20páginas%20datilografadas%2C%20onde,segundo%20o%20relatório%20%20é%20prioritária.&text=Pelo%20Censo%20de%201980%2C%20a,conforme%20levant amentos%20efetuados%20pelo%20IBGE.

Kreutz, I. J.; Pinheiro, L. G. & Cazella, S. A. A. (2005). A construção de novas atribuições para a assistência técnica e Extensão Rural: a mediação com reconhecimento da identidade. Revista Extensão Rural, DEAER/CPGExR – UFSM, Ano XII, Jan – Dez de 2005.

Lazzari, F. M. & Souza, A. S. (2017). Revolução Verde: Impactos sobre os conhecimentos tradicionais. 4º Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade. Santa Maria – RS.

Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006.(2006). Lei da Agricultura Familiar. Estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Portal da Câmara dos Deputados. Recuperado de: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2006/lei-11326-24-julho-2006-544830-norma-pl.html

Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010. (2010). Institui a política nacional de assistência técnica e Extensão Rural para a agricultura familiar e reforma agrária - PNATER e o programa nacional de assistência técnica e Extensão Rural na agricultura familiar e na reforma agrária - PRONATER, altera a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 jan. 2010a. Recuperado de: http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12188.htm.

Lei nº 12.897, de 18 de dezembro de 2013. (2013). Autoriza o Poder Executivo Federal a instituir serviço social autônomo denominado Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - ANATER e dá outras providências. Portal da Câmara dos Deputados. Recuperado de: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2013/lei-12897-18-dezembro-2013-777703-norma-pl.html

Lima, T. L. B., & Oliveira, M. L. R. de. (2020). Implementação do Mercado Institucional do Programa Nacional de Alimentação Escolar em Patos de Minas-MG. Desenvolvimento Em Questão, 18(52), 159–177.

Lipsky, M. (2019). Burocracia de nível de rua: dilemas do indivíduo nos serviços públicos. Brasília: Editora ENAP-Escola Nacional de Administração Pública.

Lusa, M. G. (2013). Política nacional de assistência técnica e Extensão Rural e serviço social: o campo como desafio. Cadernos Ceru v.24, nº 1, 06-2013.

Maniglia, E. (2009). As interfaces do direito agrário e dos direitos humanos e a segurança alimentar. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica. 277 p.

Medida Provisória nº 870 de 2019. (2019). Estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios, definindo suas competências e sua estrutura básica. Recuperado de: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2190288.

Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA (2012). 1ª Conferência Nacional sobre Assistência Técnica e Extensão Rural: Ater para a agricultura familiar e reforma agrária e o desenvolvimento sustentável do Brasil rural. Documento-base, Versão Nacional. Recuperado de: http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/user_img_1068/Documento%20Base%201%C2%AA%20CNATER%2020Vers%C3%A3o%20Nacional.pdf.

Peixoto, M. (2008). Extensão Rural no Brasil – uma abordagem histórica da legislação. Textos para discussão 48. Consultoria Legislativa do Senado Federal – Coordenação de Estudos. Brasília.

Olinger, G. (2020). Aspectos históricos da Extensão Rural no Brasil e em Santa Catarina. Florianópolis, SC: Epagri, 2020. 84p. (Epagri Documentos, 306).

Ramos, C. L. F. & Caporal, F. R. (2011). Contribuição da Educação a Distância para a formação de Extensionista Rural Agroecológico. Resumos do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia – Fortaleza.

Rocha Junior, C. J. G. & Cabral, R. M. (2016). O processo de transição de empreendimentos rurais tradicionais para as agroindústrias associativas no estado de Pernambuco: desafios para construir competências empreendedoras. Gestão & Regionalidade (Online), v. 32, p. 68/94-83, 2016. Recuperado de: https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_gestao/ar ticle/view/3156.

Rother, E. T. (2007). Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v.20, n.2, p.v-vi, Junho 2007. Recuperado de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002007000200001&lng= en&nrm=iso.

Sabato, J. & Mackenzie, M.(1981). Tecnologia e Estrutura Produtiva. São Paulo, IPT Publicações, (10), 1981.

Silva, P. L. B. & Melo, M. A. B. de.(2000). O processo de implementação de políticas públicas no Brasil: características e determinantes da avaliação de programas e projetos. Caderno NEPP/UNICAMP, Campinas, n. 48, p. 1-16. Recuperado de: https://governancaegestao.files. wordpress.com/2008/05/teresa-aula_22.pdf

Simões, A. (2004). Ensaio acerca da construção de novas competências para assistência técnica e Extensão Rural (ATER): do agente ao mediador de desenvolvimento. In: Encontro da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção, n.4, Aracaju.

Stavenhagen, R. (1985). Etnodesenvolvimento: Uma Dimensão Ignorada no Pensamento Desenvolvimentisto. Anuário Antropológico. N.84. p. 11-44.

Sulaiman V, R. & Davis, K. (2012). El “Nuevo Extensionista”: Roles, Estrategias y Capacidades para Fortalecer los Servicios de Extensión y Asesoría. Global Forum for Rural Advisory Services - GFRAS, Lindau, Suiça.

Wanderley, M. N. B. (2009). O mundo rural como um espaço de vida: reflexões sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Série Estudos Rurais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Porto Alegre:.

Zarnott, A. V.; Dalbianco, V. P.; Neümann, P. S. & Verardi, M. A. F. (2015). Avanços e retrocessos nas políticas de Extensão Rural: análise crítica sobre a ANATER. In: 53º Congresso Brasileiro da SOBER – Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. João Pessoa.

Publicado

08/06/2021

Cómo citar

SILVA, N. A. F. da; SILVA, N. T. C. da; OLIVEIRA, M. L. R. de. Competencias en foco: Extensionista Rural, una profesión multifuncional. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 6, p. e51110615503, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i6.15503. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/15503. Acesso em: 7 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Agrarias y Biológicas