Competencias en foco: Extensionista Rural, una profesión multifuncional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15503Palabras clave:
Competencia; Multidisciplinariedad; Extensión rural.Resumen
La literatura presenta innumerables trabajos que hablan sobre diversas atribuciones y la posible formación de los agentes de extensión rural. El presente trabajo buscó aclarar las demandas de las atribuciones actuales enumeradas en la extensión profesional del extensionista rural, y dar respuesta a cuáles son las competencias actuales postuladas a los profesionales de Extensión Rural. La opción metodológica elegida fue la revisión bibliográfica narrativa que involucra el tema y dialoga con el problema señalado, analizando tesis, disertaciones y artículos científicos. Todo el material fue leído en su totalidad, categorizado y analizado críticamente. Se arrojó luz sobre la trayectoria histórica de Extensión Rural y sus implicaciones para el comportamiento de los extensionistas y se intentó comprender las demandas institucionalizadas en el ejercicio de sus funciones. Como resultado, fue posible tener la percepción de que la multifuncionalidad es una característica inherente a la profesión de extensionista. Como agente de implementación de políticas públicas, la teoría que define a los burócratas de calle permitió vislumbrar la importancia del rol del extensionista rural en la ejecución de los programas de gobierno. A pesar de que los profesionales de Extensión Rural se guiaron solo por regulaciones, la realidad del campo en un Brasil tan diverso y dinámico, no permite exigir tal multifuncionalidad a este profesional, requiriendo la formación de equipos multidisciplinarios, ya que el aporte de un extensionista se puede complementar con la formación del otro. En respecto a las nuevas condiciones ante la crisis sanitaria mundial, un ATER remoto da lugar a un nuevo portafolio de habilidades, y es necesario que los estudios futuros también aborden las evaluaciones de estas habilidades.
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