De la pizarra a la pantalla táctil: los desafíos de enseñar Historia con artefactos digitales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1576

Palabras clave:

Tecnologías Digitales; Enseñanza de Historia; Metodología de enseñanza.

Resumen

Las tecnologías digitales ofrecen innumerables beneficios tanto para la sociedad como para la escuela, especialmente el ciberespacio y sus herramientas. Interacción, comunicación, ubicuidad, información, dispersión y conectividad son sólo algunos de ellos. El profesor de Historia ya no puede excluir del aula los artefactos tecnológicos, tampoco ignorar que sus alumnos viven en una era marcada por los medios digitales, por la virtualidad, por el inmediatismo, la provisoriedad y la inconstancia. Este trabajo consiste en una investigación bibliográfica cuyo alcance es discutir la inserción de las tecnologías digitales en la enseñanza de Historia, analizando sus beneficios y desafíos, así como la necesidad de un cambio metodológico para su incorporación. A través de preguntas y reflexiones, y con el apoyo de autores como Azevedo y Stamatto (2010); Fialho, Machado y Sales (2016); Arruda (2013, 2014); Bittencourt (2011) y Lévy (1996, 1999), el estudio desarrolla una discusión teórica sobre el tema. El estudio demostró la necesidad de la inserción de las tecnologías en el aula de Historia, pero una inserción reflexiva que considere las posibilidades y desafíos implicados en el uso de estos artefactos, así como los cambios teóricos y metodológicos exigidos para que su uso se centre en la criticidad y construcción de la ciudadanía, buscando preparar al alumno para actuar como sujeto de su historia. Se pudo concluir que estos cambios ya están en marcha, porque, aunque hay prevalencia del método tradicional, herencia del Positivismo, la enseñanza de Historia ha ido ampliando sus fuentes, insertando tecnologías en el aula.

Citas

Almeida, M. E. B. (2005). Prática e formação de professores na integração de mídias. Prática pedagógica e formação de professores com projetos: articulação entre conhecimentos, tecnologias e mídias. In Almeida, M. E. B., & Moran, J. M. (Orgs.). Integração das tecnologias na educação (pp. 39-45). Brasília: Ministério da Educação/SEED.

Arruda, E. P. (2013). Cultura e ensino de história na perspectiva das redes sociais e do ciberespaço. In Silva, C. B. da, & Zamboni, E. (Orgs.). Ensino de história, memória e culturas (pp. 35-53). Curitiba, PR: CRV.

Arruda, E. P. (2014). Aprender História com jogos digitais em rede: possibilidades e desafios para os professores. In Magalhães, Marcelo et. al. (Orgs.). Ensino de História: usos do passado, memória e mídia (pp. 239-253). Rio de janeiro: FGV Editora.

Azevedo, C. B., & Stamatto, M. I. S. (2010). Teoria historiográfica e prática pedagógica: as correntes de pensamento que influenciaram o ensino de História no Brasil. Antíteses, 3(6), 703-728. Recuperado de http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses

Bittencourt, Circe M. F. (2011). Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez.

Bloch, M. L. B. (2002). Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Ministério da Educação e Cultura (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais: História - 5ª a 8ª séries. Brasília: SEF. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ pcn_5a8_ historia.pdf

Cainelli, Marlene (2006). Educação histórica: perspectivas de aprendizagem da história no ensino fundamental. Educar, edição especial, 57-72. Recuperado de https:// moodle.ufsc.br/pluginfile.php/571591/mod_resource/content/1/artigo%20Marlene.pdf

Cordeiro, Jaime (2009). Didática. São Paulo: Contexto.

Ferreira, N. S. de A. (2002). As pesquisas denominadas “estado da arte”. Revista Educação & Sociedade, 23(79), 257-272.

Fialho, Lia M. F., Machado, Charliton J. dos S., & Sales, José A. M. de. (2016). As teorias da História e a História ensinada no ensino fundamental. Educativa, 19(1), 1043-1065. Recuperado de http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/viewFile/5465/30 22

Fonseca, Selva G. (2012). Didática e prática de ensino de História: experiências, reflexões e aprendizados. Campinas/SP: Papirus.

Freire, Paulo (2001). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Karnal, Leandro (2005). História na sala de aula. São Paulo: Contexto.

Lévy, Pierre (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.

Lévy, Pierre (1996). O que é o virtual. São Paulo: editora 34.

Mattelart, Armand (2002). História da sociedade da informação. São Paulo: Loyola.

Miranda, S. R. (2007). Horizontes e fronteiras teóricas na pesquisa do saber histórico escolar. In Miranda, S. R. Sob o signo da memória: cultura escolar, saberes docentes e história ensinada (pp. 37-106). São Paulo: UNESP, Juiz de Fora: EDUFJF.

Moraes, Antonio C. R. (1994). Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Annablume.

Nikitiuk, Sônia M. L. (2001). Repensando o ensino de História. São Paulo: Cortez.

Nóvoa, Antonio (1992). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote.

Piletti, Nelson (1997). História da educação no Brasil. São Paulo: Ática.

Prensky, Marc (2001). Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. NCB University Press, 9(5), out./2001. Recuperado de http://www.colegiongeracao.com.br/novageracao/2_intencoes/ nativos.pdf

Santos, Boaventura de Sousa (1998). O acordo multilateral de investimentos. Folha de São Paulo. Recuperado de https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/ fi15039810.htm

Seffner, Fernando (2013). Aprender e ensinar história: como jogar com isso?. In Giacomoni, M. P., & Pereira, N. M. (Orgs.). Jogos e ensino de História (pp. 25-46). Porto Alegre: Evangraf.

Setton, Maria da Graça (2010). Mídia e educação. São Paulo: Contexto.

Souza, M. Do S., & Tamanini, P. A. (2018). Tecnologias digitais e ensino de História: estado do conhecimento. Anais do Seminário de Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - SEPEMO. Fortaleza, CE, Brasil, 5. Recuperado de https://docs. wixstatic.com/ugd/87a2c1_149fe9070a37420b97e13ebb58884cd6.pdf

Publicado

01/01/2020

Cómo citar

SOUZA, M. do S.; TAMANINI, P. A. De la pizarra a la pantalla táctil: los desafíos de enseñar Historia con artefactos digitales. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 1, p. e47911576, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i1.1576. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1576. Acesso em: 1 sep. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la educación