Avaliação dos fatores de risco para fatura osteoporótica em mulheres pós menopausa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15970

Palavras-chave:

Osteoporose; Fratura; Idoso.

Resumo

Objetivo: avaliar os fatores de risco para osteoporose e fratura por fragilidade em mulheres idosas. Métodos: Estudo descritivo, observacional e transversal com amostra de conveniência realizado em um serviço ambulatorial, privado, vinculado à Universidade Tiradentes, na cidade de Aracaju-SE.  Resultados: A casuística do estudo foi composta por 102 mulheres pós menopausa. Os três fatores de risco para osteoporose que apresentaram maior frequência em nossa amostra foram sedentarismo (70,6%), uso de corticoide (17,6%), menopausa precoce (15,3%), todas as participantes possuíam pelo menos três fatores de risco. Todas as participantes do estudo têm indicação de densitometria óssea, porém 68 (66,7%) referiram ter sido submetidas ao exame e destas, 32 (31,4%) referiram ter o diagnóstico de osteoporose densitométrica. Em relação à queda, 43 (42,2%) participantes relataram já ter apresentado pelo menos um episódio no último ano. Conclusões: Nossos resultados demonstram que a população feminina e idosa, embora apresente maiores risco para osteoporose e fratura por fragilidade, ainda é negligenciada em nosso meio, demonstrando que há necessidade de programas de promoção de saúde e na prática médica rotineira para detecção dos fatores de risco para osteoporose e bem com de fraturas nos grupos de indivíduos mais propensos a apresentarem estas condições clínicas.

Referências

Advisors and National Societies of the International Osteoporosis Foundation (IOF). European guidance for the diagnosis and management of osteoporosis in postmenopausal women. Osteoporosis International, 30(1):3-44

Alves Neto, J. S., Cruz, A. R. C., Pereira, F. A. & Pereira, A. F. P. B. (2018). Avaliação dos fatores de risco para osteoporose em idosos atendidos em unidade de saúde da universidade Tireadentes. Poster apresentado no 8⁰ Congresso Brasileiro de Densitometria, Osteoporose e osteometabolismo da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo.

Arruda, M. F., Pereira, L. G. A., Fávero, T. M., Cassettari, L. L. & de Souza Junior, A. P. (2013). Perfil do Uso do Programa Avaliacional Sapori em Paralelo à Necessidade da Densitometria Mineral Óssea em Amostra de Mulheres Pós-Menopáusicas da Cidade de Catanduva-SP. Saúde e Pesquisa, 6(2).

Barrionuevo, P., Kapoor, E., Asi, N., Alahdab, F., Mohammed, K., Benkhadra, K., Almasri, J., Farah, W., Sarigianni, M., Muthusamy, K., Al Nofal, A., Haydour, Q., Wang, Z. & Murad, M.H. (2019). Efficacy of Pharmacological Therapies for the Prevention of Fractures in Postmenopausal Women: A Network Meta-Analysis. The jornal of clinical endocrinology and metabolismo, 1; 104(5):1623-1630.

Effectiveness of Screening in the Community to Reduce Osteoporotic Fractures in Older Women in the UK: Economic Evaluation of the SCOOP Study. Journal of boné and mineral research, 33(5):845-85.

Fabricio, S. C. C., Rodrigues, R. A. P. & Costa Junior, M. L. D. (2004) Causas e conseqüências de quedas de idosos atendidos em hospital público. Revista de saúde pública, 38(1), 93-99.

Fortes, E. M, Raffaelli, M. P., Bracco, O. L., Takata, E. T. T., Reis, F. B., Santili, C. & Castro, M. L. (2008). Elevada morbimortalidade e reduzida taxa de diagnóstico de osteoporose em idoso com fratura de fêmur proximal na cidade de São Paulo. Arquivos brasileiro de endocrinologia e metabolismo, 2(7):1106-14.

Frazão, P. & Naveira, M. (2006). Prevalência de osteoporose: uma revisão crítica. Revista Brasileira de Epidemiologia, 9(2), 206–214.

Kanis, J. A. (2007). On behalf of the World Health Organization Scientific Group. Assessment of osteoporosis at the primary health-care level. Technical report. University of Sheffield, UK: WHO Collaborating Centre.

Kanis, J. A., Cooper, C., Rizzoli, R. & Reginster, J. Y. (2019). Scientific Advisory Board of the European Society for Clinical and Economic Aspects of Osteoporosis (ESCEO) and the Committees of Scientific.

Lanzillotti, H. S., Lanzillotti, R. S., Trotte, A. P., Dias, A. S., Bornand, B. & Costa, E. A. M. M. (2003). Osteoporosis in postmenopausal women, dietary calcium and other risk factors. Revista de nutrição, 16(2):181-93.

Maclen, C., Alexander, A., Carter, J., Chen, S., Desai, S. B., Grossman, J., Maglione, M., Mcmahon, M., Mcmanara M., Mojica, W., Newberry, M., Ranganaht, V., Suttorp, M., Timmer, M., Tringale, C., Valentine, D. & Zhou, A. (2007). Comparative Effectiveness of Treatments To Prevent Fractures in Men and Women With Low Bone Density or Osteoporosis. Rockville (MD): Agency for Healthcare Research and Quality (US).

Moraes, L., Silva, E., Silva, D. & Paula, A. (2014). Gastos com o tratamento da osteoporose em idosos do Brasil (2008 - 2010): análise dos fatores associados. Revista brasileira de epidemiologia. 17(3), 719-734.

NIH Consensus Development Panel on Osteoporosis Prevention, Diagnosis, and Therapy. Osteoporosis prevention, diagnosis, and therapy. (2001). JAMA, 285(6):785-95.

Osteoporosis 1995. Basic diagnosis and therapeutic elements for a national consensus proposal., Med J. 113(4 Suppl):1-64.

Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Pereira, E. N. L. (2017). Análise da distribuição dos equipamentos de densitometria óssea no Brasil: importância da gestão eficiente de tecnologias em saúde. https://repositorio.unb.br/handle/10482/23334

Pereira, P. S., Pereira, F. A. & Bohland, A. K.(2018). Prevalência de fraturas de fêmur proximal em idosos no estado de sergipe de 2000 a 2014, Universidade Federal de Sergipe.

Pinheiro, M. M., Castro, C. M. & Szejnfeld, V. L (2006). Low femoral bone mineral density and quantitative ultrasound are risk factors for new osteoporotic fracture and total and cardiovascular mortality: a 5-year population-based study of brazilian elderly women. The journals of gerontology. Series A, Biological scienses and medical scienses, 61(2):196-203.

Pinheiro, M. M. & Eis, S. R. (2010). Epidemiology of osteoporotic fractures in Brazil: what we have and what we need. Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia. 54(2), 164-170.

Pinheiro, M. M, Ciconelli, R. M., Jacques, N., Genaro, P. S., Martini, L. A. & Ferraz, M. B. (2010). O impacto da osteoporose no Brasil: dados regionais das fraturas em homens e mulheres adultos - The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS). Revista brasileira de reumatologia. 50(2), 113-120.

Pinheiro, M. M., Neto, E. T. R., Machado, F. S., Omura, F., Yang, J. H. K., Szejnfeld, J. & Szejnfeld, V. L. (2010). Risk factors for osteoporotic fractures and low bone density in pre and postmenopausal women. Revista de saúde pública. 44(3), 479-485.

Radominski, S. C., Bernardo, W., Paula, A.P., Albergaria, B.H., Moreira, C., Fernandes, C.E., Castro, C. H. M., Zerbini, C. A. F, Domiciano, D. S., Mendonça, L. M. C., Pompei, L. M., Bezerra, M. C., Loures M. A. R., Wender, M. C. O., Lazaretti-Castro, M., Pereira, R. M. R., Maeda, S. S., Szejnfeld, V. L. & Borba, V. Z. C. (2017). Brazilian guidelines for the diagnosis and treatment of postmenopausal osteoporosis. Revista brasileira de reumatolologia, 57 Suppl 2:452-466.

Ralston, S. H. & Fraser, J. (2015). Diagnosis and management of osteoporosis. Practitioner. 259(1788):15-9, 2.

Rodrigues, C. M. B., Cendoroglo, M. S., Ramos, L., Latorre M. M. M., Saraiva, G. L., Lage, A., Neto, N. C., Araujo, L. M. Q., Vieira, J. G. H., & Lazaretti-Castro, M. (2005). Bone mineral density and osteoporosis among a predominantly Caucasian elderly population in the city of Sao Paulo, Brazil. Osteoporosis international, 16(11):1451-60.

Rubin, K. H., Möller, S., Holmberg, T., Bliddal, M., Søndergaard, J. & Abrahamsen, B. (2018). A New Fracture Risk Assessment Tool (FREM) Based on Public Health Registries. Journal of bone and mineral research, 33(11):1967-1979.

Santana, J. E J., Santos, S. R. A., Santos, F. S., Nascimento, G.A., Moraes, E. J. R., Pereira, F. A. (2017). Avaliação dos fatores de risco para Osteoporose e Fratura Osteoporótica na População de Idosos da Cidade de Canhoba – Sergipe. Archives of endocrinology and metabolism, 61(66)

Sernbo, I. & Johnell, O. (1993). Consequences of a hip fracture: a prospective study over 1 year. Osteoporosis international, 3(3):148-53.

Siris, E. S., Miller, P. D., Barrett-Connor, E., Faulkner, K. G., Wehren, L. E., Abbott, T. A., Berger, M. L., Santora, A. C. & Sherwood, L.M. (2001). Identification and fracture outcomes of undiagnosed low bone mineral density in postmenopausal women: results from the National Osteoporosis Risk Assessment. JAMA, 12;286(22):2815-22.

Szejnfeld, V. L., Jennings, F., Castro, C. H. M., Pinheiro, M. M. & Lopes, A. C. (2007). Conhecimento dos médicos clínicos do Brasil sobre as estratégias de prevenção e tratamento da osteoporose. Revista brasileira de reumatologia, 47(4):251-7.

Takkouche, B., Montes-Martinez, A., Gill, S. S. & Etminan, M. (2007). Psychotropic medications and the risk of fracture: a meta-analysis. Drug safety, 30(2):171-84.

Turner, D. A., Khioe, R. F. S., Shepstone, L., Lenaghan, E., Cooper, C., Gittoes, N., Harvey, N. C., Holland, R., Howe, A., McCloskey, E., O'Neill, T. W., Torgerson, D. & Fordham, R.J. (2018). The Cost-

Vestergaard, P., Rejnmark, L. & Mosekilde, L. (2005). Osteoporosis is markedly underdiagnosed: a nationwide study from Denmark. Osteoporosis international, 16(2):134-41.

Downloads

Publicado

06/06/2021

Como Citar

ALVES, B. W. S.; PEREIRA, F. de A.; SILVA, R. B. B. da; ALVES NETO, J. S. .; CRUZ, A. R. C. Avaliação dos fatores de risco para fatura osteoporótica em mulheres pós menopausa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 6, p. e44410615970, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i6.15970. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/15970. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde