Evaluación del potencial de germinación de semillas de dos especies, exótica y nativa, de Fabaceae como estrategia de colonización en un entorno degradado
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16038Palabras clave:
Semillas; Dormición; Escarificación; Germinación.Resumen
El potencial de germinación de las semillas de dos especies de Fabaceae fue evaluado como una estrategia de colonización de ambiente degradado. Semillas de las especies exótica Leucaena leucocephala (leucena) y nativa Enterolobium contortisiliquum (tamboril) fueron tratadas por escarificación física (cocción a 100ºC, 10 min) y química (H2SO4 conc., 15 min), cultivadas en tierra orgánica y vermiculita. Para ambas especies vegetales, la alta temperatura hizo inviables las semillas, pero la escarificación ácida fue eficiente. Aunque baja, el potencial de germinación de la especie nativa, 30% y 40%, fue el doble de la especie exótica, 15% y 20%, respectivamente en tierra orgânica y vermiculita. El resultado del grupo control mostró que el tipo de sustrato no influyó en el proceso de germinación y sólo las semillas de la especie exótica germinaron en ambos sustratos. Las especies exóticas son invasoras agresivas por el bajo requisito de germinación y la consiguiente eficiencia de colonización en áreas degradadas. En condiciones naturales, la superación de la latencia y la germinación de semillas puede ocurrir después del tratamiento ácido en el estómago de los dispersadores, como aves y mamíferos terrestres, y el contacto con la humedad del suelo. El potencial de germinación de la especie nativa E. contortisiliquum, superior al de la exótica L. leucocephala, configura una ventaja estratégica de la especie nativa (pionera de largo tiempo/secundaria inicial) de bosque semicaducifolio y confirma su papel ecológico para la recuperación de áreas degradadas del dominio del Bosque Atlántico en el estado de Bahía (Brasil).
Citas
Abreu, D. C. A., Porto, K. G., & Nogueira, A. C. (2017). Métodos de superação da dormência e substratos para germinação de sementes de Tachigali vulgaris L.G. Silva & H. C. Lima. Floresta e Ambiente, 24, 2-10.
Aguiar, F. F. A. (1990). Efeito de diferentes substratos e condições ambientais na germinação de sementes de Euterpe edulis Mart. e Geonoma schottiana Mart. Acta Bot. Bras, 4 (2), 1-7. 10.1590/S0102-33061990000300001
Alcalay, N., & Amaral, D. M. I. (1982). Quebra de dormência em sementes de timbaúva – Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. Silvicultura em São Paulo, 16, 1149-1152.
Alexandre, R. S., Gonçalves, F. G., Rocha, A. P., Arruda, M. P., & Lemes, E. Q. (2009). Tratamentos físicos e químicos na superação de dormência em sementes de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. Recife, PE. Rev. Bras. Ciênc. Agrár, 4 (2), 156-159.
Alves, A. U., Dornelas, C. S. M., Bruno, R. L. A., Andrade, L. A., & Alves, E. U. (2004). Superação da dormência em sementes de Bauhinia divaricata L. Acta Botânica Brasílica, 18 (4), 871-879.
Aquino, A. F. M. A. G., Ribeiro, M. C. C., Paula, Y. C. M., & Benedito, C. P. (2009). Superação de dormência em sementes de orelha de negro (Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong.). Revista Verde, 4 (1), 69-75.
Araújo, A. P., & Sobrinho, S. P. (2011). Germinação e produção de mudas de tamboril (Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong) em diferentes substratos. Revista Árvore, 35 (3), 581-588.
Barbosa, J. G., Alvarenga, E. M., Dias, D. C. F. S., & Vieira, A. N. (2005). Efeito da escarificação ácida e de diferentes temperaturas na qualidade fisiológica de sementes de Strelitzia reginae. Revista Brasileira de Sementes, 27 (1), 71-77.
Bewley, J., & Black, M. (1982). Physiology and biochemistry of seeds in relation to germination: viability, dormancy and environmental control. Berlin: Springer-Verlag, 2, 375.
Cardoso, V. J. M. (2004). Dormência: estabelecimento do processo. In Ferreira, A. G.; Borguetti, F. (Orgs). Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, 95-134.
Cardoso, V. J. M. (2009). Conceito e classificação da dormência em sementes. Oecologia Brasiliensis, 13, (4), 619-630.
Carvalho, N. M., & Nakagawa, J. (2000). Sementes: ciência, tecnologia e produção. (4a ed.), FUNEP, 588.
Costa, J. N. M. N. da., & Durigan, G. (2010). Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit (Fabaceae): invasora ou ruderal? Revista Árvore, 34, (5), 825-833, 2010. https://www.scielo.br/pdf/rarv/v34n5/08.pdf.
Coutinho, R.Q., Lima, M.F., Neto, J.B.S., & Silva, E.P. (1998). Características climáticas, geológicas, geomorfológicas e geotécnicas da Reserva Ecológica de Dois Irmãos. In Reserva Ecológica de Dois Irmãos: Estudos em um remanescente de Mata Atlântica em área urbana. I.C. Machado, A.V., & Lopes, K.C. Porto (Eds.). Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente/Editora Universitária-Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 21-50.
Dalling, J. W., & Brown, T. A. (2009). Long-Term Persistence of Pioneer Species in Tropical Rain Forest Soil Seed Banks. The American Naturalist, 173 (4), 5.
Dantas, J. A. S. & Matos, M. R. B. (2014). Educação Ambiental em comunidades ribeirinhas: restauração de Mata Ciliar e ações sustentáveis nas microbacias do rio Catu e Quiricó. Jornada de Iniciação Científica da UNEB. Anais da XVIII Jornada de Iniciação Científica da UNEB, Salvador: EDUNEB, 218-219. https://portal.uneb.br/ppg/jornadas-de-inicialcao-cientifica/.
Donato, D. B., Fonseca, A. G., Assis Júnior, S. L., Machado, E. L. M., & Bispo, D. F. A. (2010). Dano de Caryedes sp. (Coleoptera; Bruchidae) e seus reflexos na propagação de Enterolobium contortisiliquum (Leguminosae). Floresta e Ambiente, 17, (2), 118-123.
EMBRAPA, Semiárido. (2010). Sistemas de Produção, 6 Versão Eletrônica. http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Melan cia/SistemaProducaoMelancia/plantio.htm.
Lima JR., M. J. (2010). (Ed.) Manual de procedimentos para análise de sementes florestais. UFAM - CSNAM, 146.
Kluthcouski, J. (1982). Leucena: alternativa para a pequena e média agricultura. Brasília: EMBRAPA, (2a. ed.) Brasília, DF. Circular Técnica, (6), 1-12. https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/192292/leucena-alternativa-para-a-pequena-e-media-agricultura
Lêdo, A. A. M. (1977). EstudMBRAPAo da causa da dormência em sementes de guapuruvu (Schizolobium parahybum (Vell.) Blake) e orelha de negro (Enterolobium contortisiliquum (Vell. Morong) e métodos para sua quebra. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 57.
Marcos Filho, J. (2005). Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. FEALQ, 495.
Metivier, J. R. (1979). Dormência e germinação. In Ferri, Mário Guimarães (Coord.). Fisiologia Vegetal 2. EPU & EDUSP, 343-392.
Perez, S. C. J. G. A. Envoltórios. In Ferreira, A. G., & Borghetti, F. (2004). (Orgs). Germinação: do básico ao aplicado. Artmed, 125-134.
Richardson, D. M., Pysek, P., Rejmánek, M., Barbour, M. G., Panetta, F. D., & West, C. J. (2000). Naturalization and invasion of alien plants: concepts and definitions. Diversity and Distributions, (6), 93-107.
Rodrigues, A. P. A. C., Kohl, M. C., Pedrinho, D. R., Arias, E. R. A., & Favero, S. (2008). Tratamentos para superar a dormência de sementes de Acacia mangium Willd. Acta Scientiarum: Agronomy, 30 (2), 279-283.
Rodrigues Filho, J. (2017). Dormência em espécies arbóreas de dois biomas brasileiros. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal), UFES. Vitória, ES, 85.
Santana, G. C., Mann, R. S., Ferreira, R. A., Gois, I. B., Oliveira, A. S., Boaki, A. J., & Carvalho, S. V. A. (2008). Diversidade genética de Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. no baixo rio São Francisco, por meio de marcadores RAPD. Rev. Árvore, 32 (3), 427-433. 10.1590/S0100-67622008000300005
Santos, A. L. F., Freire, J. M., & Piña-Rodrigues, F. C. M. (2011). Avaliação de métodos para superação de dormência de sementes de leguminosas arbóreas utilizadas na recuperação de áreas degradadas. Seropédica, RJ. EMBRAPA Agrobiologia, Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, (76), 1-36. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/76438/1/bot076-112013.pdf
Seiffert, N. F. (1982). Métodos de escarificação de sementes de leguminosas forrageiras tropicais. Campo Grande, MS: EMBRAPA Gado de Corte. Comunicado Técnico, (13), 1-6. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/138495/1/COT-13.pdf
Silva, K. B., Alves, E. U., Bruno, R. L. A., Gonçalves, E. P., Braz, M. S. S., & Viana, J. S. (2007). Quebra de dormência em sementes de Erythrina velutina Willd. Revista Brasileira de Biociências, 5 (2), 180 -182.
Silva, M. F., Silva, J. N., Alves, R. M., Silva, E. F., & Silva, M. A. D. (2020) Métodos alternativos ao ácido sulfúrico para superação de dormência das sementes de Enterolobium contortisiliquum (tamboril). Research, Society and Development, 9, (8), 10.
Silva, W. S., Orge, M. D. R., Dantas, J. A. S., Matos, M. R. B., & Luz, L. S. (2021) Espécies nativas da Mata Atlântica para restauração ambiental, conservação da biodiversidade e desenvolvimento urbano sustentável (Bahia, Brasil). In Kristian Andrade Paz de la Torre. (Org.). Desenvolvimento Sustentável, Interdisciplinaridade e Ciências Ambientais 2. 1a. ed. Ponta Grossa: Atena Editora, (1), pp. 160-176.
Smirdele, O. J., Mourão Júnior, M., & Sousa, R. C. P. (2005). Tratamentos pré-germinativos em sementes de acácia. Revista Brasileira de Sementes, 27, (1), 78-85. 10.1590/S0101-31222005000100010
Souza P. S., Rigo, M. M., Cerqueira, A. A., Ferreira, A. C., Marques, M. R., & Perez, D. V. (2013). Efeito de diferentes dosagens de Fe3+ na germinação do girassol. Revista Internacional de Ciências, 3, (2), 73-82.
Teles, M. M., Alves, A. A., Oliveira, J. C. G., & Bezerra, A. M. E. (2000). Métodos para a quebra da dormência em sementes de leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit). Viçosa, MG. Revista Brasileira de Zootecnia, 29 (2), 387-391.
Zana, M. Y., Bovolenta, Y. R., Carvalho, E. S., Rodrigues, D. R., Araujo, C. G., Sorace, M. A. F., & Luz, D. G. (2012). Florística e síndromes de dispersão de espécies arbustivo-arbóreas no Parque Estadual Mata São Francisco, PR, Brasil. Hoehnea, 39, (3), 369-378.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 José Antonio da Silva Dantas; Abraão Carneiro do Carmo Rodrigues; Letícia Bispo Alves; Luis Carlos Soares Queires; Maria Dolores Ribeiro Orge; Enéas Lima Santos; Cláudio Roberto Meira de Oliveira; Ludmilla de Santana Luz; Wilma Santos Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.