Perfil de protección ambiental otorgado a la región del Paraná occidental: Desde el Parque Nacional de Las Siete Cataratas al Parque Nacional de Ilha Grande

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.16112

Palabras clave:

Conservación; Etnoconservación; Preservación; Sustentabilidad; Unidad de conservación.

Resumen

El Parque Nacional Ilha Grande (PARNA) fue creado en 1997, mediante Decreto Federal del 30 de septiembre de 1997, adoptando un formato de preservación ambiental del tipo de protección integral, en el cual la unidad de conservación excluye de sus límites territoriales la presencia humana y dirige su uso única y exclusivamente con fines de investigación científica, desarrollo de actividades educativas e interpretación ambiental, recreación en contacto con la naturaleza y turismo ecológico. El presente estudio tiene como objetivo analizar a lo largo de la historia los diferentes formatos de protección ambiental conferidos a la región del Paraná occidental, haciendo un paralelo con las normas publicadas en el ordenamiento jurídico brasileño y los perfiles del pensamiento preservacionista, conservacionista y etnoconservacionista. Para ello, este estudio utilizó el método de revisión bibliográfica y búsqueda de documentos y legislación nacional para delinear los distintos modelos de conservación implementados en la región. Sin embargo, parece que la protección ambiental otorgada a la región antes de la creación del PARNA en Ilha Grande asumió en ciertos momentos un sesgo extremadamente conservacionista y en ocasiones el Poder Público implementó políticas públicas en las que los recursos naturales eran vistos solo bajo el enfoque del desarrollo depredador. Luego del establecimiento de la actual unidad de conservación en octubre de 1997, las acciones ambientales fueron guiadas por el pensamiento preservacionista y no generaron una protección ambiental efectiva.

Citas

Andrade, M. P., & Iadanza, E. E. S. (2016). Unidades de Conservação no Brasil: Algumas considerações e desafios. Revista de Extensão e Estudos Rurais, 5(1), 81-96. DOI: https://doi.org/10.36363/rever512016%25p

Barbosa, J. A. A., & Aguiar, J. O. (2018). Etnoconservação e história ambiental para um novo modelo conservacionista do século XXI. Novos Cadernos NAEA, 21(1), 243-255. DOI: http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v21i1.3795

Boff, L. (2014). Sustentabilidade: o que é – o que não é. Petrópolis: Vozes.

Brundtland, G. H. (1987). Relatório Brundtland. Recuperado em 8 agosto, 2020, de https://ambiente.files.wordpress.com/2011/03/brundtland-report-our-common-future.pdf

Calegare, M. G. A., Higuchi, M. I. G., & Bruno, A. C. S. (2014). Povos e comunidades tradicionais: das áreas protegidas à visibilidade política de grupos sociais portadores de identidade étnica e coletiva. Ambiente & Sociedade, 17(3), 115-134. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-753X2014000300008

Carvalho, A. I., & Laverdi, R. (2015). Espécie e Florestas: A araucária nos discursos ambientais e na produção de sentidos para as florestas no Paraná. Fronteiras: Journal of Social, Techological and Environmental Science, 4(1), 224-248. DOI: https://doi.org/10.21664/2238-8869.2015v4i1.p224-248

Constituição da República Federativa do Brasil de 1998. (1998). Brasília. Recuperado em 25 julho, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Decreto n. 50.665, de 30 de maio de 1961. (1961). Cria o Parque Nacional de Sete Quedas e dá outras providências. Brasília. Recuperado em 9 dezembro, 2020, de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-50665-30-maio-1961-390248-publicacaooriginal-1-pe.html

Decreto n. 72.707, de 28 de agosto de 1973. (1973). Promulga o Tratado entre a República Federativa do Brasil e a República do Paraguai, para o Aproveitamento Hidrelétrico dos Recursos Hídricos do Rio Paraná, Pertencentes em Condomínio aos dois Países, desde e inclusive o Salto Grande de Sete Quedas ou Salto de Guaíra até a Foz do Rio Iguaçu, bem como as seis Notas trocadas entre os Ministros da Relações Exteriores dos dois países. Brasília. Recuperado em 12 dezembro, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D72707.htm

Decreto n. 84.017, de 21 de setembro de 1979. (1979). Aprova o Regulamento dos Parques Nacionais Brasileiros. Brasília. Recuperado em 3 agosto, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Atos/decretos/1979/D84017.html

Decreto n. 86.071, de 4 de junho de 1981. (1981). Extingue o Parque Nacional de Sete Quedas, criado pelo Decreto nº 50665, de 30 de maio de 1961, e dá outras providências. Brasília. Recuperado em 9 dezembro, 2020, de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-86071-4-junho-1981-435549-publicacaooriginal-1-pe.html

Decreto n. 90.749, de 21 de dezembro de 1984. (1984). Declara de utilidade pública, para fins de desapropriação, áreas de terra necessárias à formação da 1ª etapa do reservatório da usina hidrelétrica de Ilha Grande, da Centrais Elétricas do Sul do Brasil S.A.-ELETROSUL, nos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Brasília. Recuperado em 14 dezembro, 2020, de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-90749-21-dezembro-1984-440991-norma-pe.html

Decreto n. 4.464 de 01 de outubro 1991. (1991). Dispõe sobre a repartição do ICMS, a que alude o art. 2º da Lei 9.491, de 21 de dezembro de 1990, aos municípios com mananciais de abastecimento e unidades de conservação. Curitiba. Recuperado em 9 dezembro, 2020, de https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/exibirAto.do?action=iniciarProcesso&codAto=19751&codItemAto=199503

Decreto de 30 de setembro de 1997. (1997). Cria o Parque Nacional de Ilha Grande, nos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, e dá outras providências. Brasília. Recuperado em 25 julho, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Anterior%20a%202000/1997/Dnn5785.htm

Diegues, A. C. S. 'A. (2000). Etnoconservação da natureza: enfoques alternativos. In Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos (p. 1-46). São Paulo: HUCITEC/NUPAUB.

Diegues, A. C. S. 'A. (2008). O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: HUCITEC/NUPAUB.

Fernandez, A. C. F. (2016). O sertão formal da política brasileira de conservação da natureza. Revista Brasileira de Ciência Política, 20, 165-204. DOI: https://dx.doi.org/10.1590/0103-335220162005

Fragal, E. H. (2018). Dinâmica de queimadas em áreas úmidas protegidas e relações com fatores ambientais e antrópicos: o Parque Nacional de Ilha Grande (PR-MS). Tese de doutorado, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, Brasil.

Fundação Nacional do Índio. (2018). Despacho n 2. Processo n. 08620.010333/2015-46. Resumo do relatório circunstanciado de identificação e delimitação da terra indígena Tekoha Guasu Guavirá. Recuperado em 9 fevereiro, 2020, de https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/45172171/do1-2018-10-15-despacho-n-2-de-setembro-de-2018-45171952?fbclid=IwAR0sQLKxvtVxD8C0RPMh4OpbUYvmO4tF4zU9vG_i7indGpMHHAeeBoxcDOY

Furriela, R. B. (2004). O movimento ambientalista no Brasil: evolução histórica e o desafio do equilíbrio socioambiental. In: F. Ricardo. Terras indígenas e unidades de conservação da natureza: o desafio das sobreposições (p. 64-65). São Paulo: Instituto Socioambiental.

Garrote M. S., Dambrowski V., Dos Santos G. F., & Amaro J. G. (2017). Evolução Das Políticas Conservacionistas e a Criação de Unidades de Conservação no Vale do Itajaí-Sc. Holos, 01(34), 61-80. DOI: https://doi.org/10.15628/holos.2018.4428

Godoy, A. M. G. (2002). A População do Parque Nacional de Ilha Grande. Cadernos da Biodiversidade. Cadernos da Biodiversidade, 3(3), 30-42. Curitiba: DIBAP/IAP. Recuperado em 9 fevereiro, 2021, de http://www.iat.pr.gov.br/sites/agua-terra/arquivos_restritos/files/documento/2020-09/capa_cadernos_biodiversidade.pdf

Igoe, J. (2004). Fortress conservation: A social history of national parks. In: J. A. Young. Conservation and globalization: a study of National Parks and Indigenous Communities from East Africa to South Dakota (p. 69-102). Belmont: Wadsworth/Thompson Learning.

Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade. Relato. Recuperado em 18 junho 2020, de https://www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidades-abertas-a-visitacao/4239-parna-ilha-grande

Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade. (2008). Plano de Manejo para o Parque Nacional de Ilha Grande. Recuperado em 8 dezembro, 2020, de https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-planos-de-manejo/parna_ilha_grande_pm.pdf

Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade. (2015). Plano operativo de prevenção e combate aos incêndios florestais do Parque Nacional de Ilha Grande – PR/MS. Recuperado em 6 janeiro, 2020, de http://www.icmbio.gov.br

Koproski, L. P., Batista, A. C., & Soares, R. V. (2004). Ocorrências de incêndios florestais no Parque Nacional de Ilha Grande - BRASIL. Revista Floresta, 34(2), 193-197. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rf.v34i2.2395

Laureano, D. S., & Magalhães J. L. Q. (2011). Código Florestal e catástrofes climáticas. EcoDebate. Recuperado em 11 dezembro, 2020, de https://www.ecodebate.com.br/2011/02/16/codigo-florestal-e-catastrofes-climaticas-artigo-de-delze-dos-santos-laureano-e-jose-luiz-quadros-de-magalhaes/

Lei n. 4.771, de 15 de setembro de 1965. (1965). Institui o novo Código Florestal. Brasília. Recuperado em 3 agosto, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4771.htm

Lei complementar n. 59, de 26 de dezembro de 1994. (1994). Criação da Estação Ecológica de Ilha Grande localizada nos municípios de Altônia, São Jorge no Estado do Paraná. Curitiba. Recuperado em 9 dezembro 2020, de https://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=20693&indice=1&totalRegistros=1&dt=8.11.2020.17.5.22.959

Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000. (2000). Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília. Recuperado em 17 junho, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htmLeuzinger, M. (2012). Breve panorama da legislação ambiental brasileira. In: M. O. Cases (Org.). Gestão de Unidades de Conservação: compartilhando uma experiência de capacitação (p. 57-72). Brasília: WWF/Brasil/Ipê – Instituo de Pesquisas Ecológicas. Recuperado em 6 janeiro, 2021, de https://d3nehc6yl9qzo4.cloudfront.net/downloads/gestao_de_unidades_de_conservacao.pdf

Ludke, M. & André, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. São Paulo: E.P.U.

Motta M. N. J., & Campos, J. B. (2001). Antecedentes históricos de proteção ambiental às Ilhas e Várzeas do Rio Paraná. In: J. B. Campos (Org.). Parque Nacional de Ilha Grande: re-conquistas e desafios (p. 20-29). Maringá, PR: IAP.

Noroeste, RPC. (2019, agosto 22). Incêndio no Parque Nacional de Ilha Grande é controlado, diz ICMBio. G1. Recuperado em 10 junho, 2020, de https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2019/08/22/incendio-no-parque-nacional-de-ilha-grande-e-controlado-diz-icmbio.ghtml

Organização Das Nações Unidas. (2015). Agenda 2030. Recuperado em 8 agosto, 2020, de https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/

Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. F. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo, RJ: Feevale.

Richard S., Ryan R. G., Joseph R. B., Nicholas J. R., & Peter A. (2019). Vertebrate biodiversity on indigenous-managed lands in Australia, Brazil, and Canada equals that in protected areas. Environmental Science & Policy, 101, 1-6. DOI: https://doi.org/10.1016/j.envsci.2019.07.002

Rosa, M. C. (1996). Processo de ocupação e situação atual. In: A. E. A. M. Vazzoler, A. A. Agostinho, & N. S. Hahn (Orgs.). A Planície de inundação do alto Rio Paraná. Aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos (p. 371-394). Maringá, PR: EDUEM/NUPELIA.

Roriz, P. A. C., & Fearnside, P. M. (2013). Áreas de preservação permanente e reserva legal: Da criação à descaracterização. Anais do XVII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XIII, Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e III Encontro de Iniciação à Docência da Universidade da Paraíba. São José dos Campos, SP, Brasil. Recuperado em 07 janeiro, 2021, de http://philip.inpa.gov.br/publ_restritas/2013/Roriz%20&%20Fearnside_C%C3%B3digo_Florestal_RE_0969_0776_01.pdf.

Sachs, I. (2009). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, RJ: Garamond.

Santilli, J. (2004). Povos indígenas, quilombolas e populações tradicionais: a construção de novas categorias jurídicas. In: F. Ricardo. Terras indígenas e unidades de conservação da natureza: o desafio das sobreposições (p. 42-49). São Paulo: Instituto Socioambiental.

Silva, M. M., Santos, I. F, Silva, F. R. C., & Teixeira, C. P. (2017). Unidades de Conservação e Comunidades Locais: Gestão de Conflitos e Instrumentos de Participação. Estudo & Debate, 24(3), 208-218. DOI: http://dx.doi.org/10.22410/issn.1983-036X.v24i3a2017.1397

Silva, T. O. Da, & Rocha, C. G. S. (2018). “My boat I do not leave”: right of land use in the Serra do Pardo National Park by the beiradeiros, Pará, Brasil. Research, Society and Development, 7(10), 1-20. DOI: https://doi.org/10.17648/rsd-v7i10.426

Tribunal Regional Federal da 4ª Região. (2020). Recuperado em 26 julho, 2020, de https://www.trf4.jus.br/trf4/

Urban, T. (1998). Saudade do Matão: relembrando a história da conservação da natureza no Brasil. Curitiba, PR: UFPR/Fundação O Boticário de Proteção à Natureza/Fundação MacArthur.

Vallejo, L. R. (2002). Unidade de Conservação: Uma Discussão Teórica á Luz dos Conceitos de Território e Políticas Públicas. GEOgraphia, 4(8), 57-78. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2002.v4i8.a13433

Xavier, M. T. (2018). Unidades de Conservação: Reflexões sobre a falácia do desenvolvimento sustentável. O Social em Questão, 40(21), 161-184, 2018. Recuperado em 6 janeiro, 2021, de http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/OSQ_40_art_7_Xavier.pdf

Publicado

07/06/2021

Cómo citar

LOPES, F. A. M. y; PEREIRA, M. T. .; SOARES, S. R. . Perfil de protección ambiental otorgado a la región del Paraná occidental: Desde el Parque Nacional de Las Siete Cataratas al Parque Nacional de Ilha Grande. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 6, p. e47010616112, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i6.16112. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16112. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales