Comportamiento de anidación de Melipona scutellaris (Latreille, 1811)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16350Palabras clave:
Melipona scutellaris; Orientación magnética; Anidación; Colmenas octogonales.Resumen
El ambiente es uno de los factores relevantes en la cría racional de abejas. La abeja uruçu (Melipona scutellaris) es una especie originaria de Brasil, conocida por su gran producción de miel en relación con otras meliponinas y su fácil manejo. Sin embargo, el enjambre puede desestabilizar la producción de miel. El objetivo de esta investigación fue estudiar el comportamiento de nidificación de la abeja M. scutellaris en colmenas octogonales expuestas a factores abióticos del medio. El experimento se llevó a cabo en dos municipios (Lagoa Seca y Areia) ubicados en la microrregión del pantano de Paraíba. Se utilizaron veinte colmenas octogonales, con 8 agujeros cada una, que representan los puntos cardinales (N, S, L, O) y colaterales (NE, SE, SO y NO). Se evaluó la influencia del tiempo de anidación, evolución del cierre de los orificios, efecto de la dirección y velocidad del viento, e influencia de la temperatura y humedad relativa del aire en la apertura y cierre de los huecos de anidación. Se concluye que 1. La actividad de cerrar los orificios octogonales de la colmena con M. scutellaris ocurre con mayor frecuencia por la tarde (de 12 a 16 horas); 2. En Lagoa Seca-PB, las abejas M. scutellaris tienen preferencia por anidar en la orientación colateral NE, evitando la orientación O; 3. En Areia-PB, las abejas M. scutellaris prefieren la orientación cardinal N como punto de anidación y evitan la orientación SE; 4. El aumento de temperatura y humedad relativa aumenta la apertura de los orificios en las colmenas octogonales ocupadas por M. scutellaris; y 5. El aumento de la velocidad y la incidencia del viento reduce la posibilidad de que se abran huecos en las colmenas octogonales pobladas por M. scutellaris.
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