Protagonismo de enfermería en vacunación y evaluación de cobertura de vacunas contra papiloma virus humano en municipios del xviii salud regional de Paraná
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16410Palabras clave:
Carcinoma de cuello uterino; Cáncer de cuello uterino; Enfermería; Vacunación; Virus del papiloma humano.Resumen
El cáncer de cuello uterino es la cuarta causa principal de mortalidad entre las mujeres y está directamente relacionado con la infección por VPH. Las cepas oncogénicas de este virus tienen tropismo en la región pélvica y pueden transmitirse durante las relaciones sexuales, adquiriendo importancia en el escenario epidemiológico de la población joven. Dada la importancia de las medidas dirigidas a la prevención del carcinoma de cuello uterino, el objetivo del presente estudio fue realizar un relevamiento bibliográfico de abordaje cualitativo, exploratorio y documental sobre la vacunación contra el VPH y el papel del profesional de enfermería en este contexto. Para ello, se realizó una búsqueda en las bases de datos Scielo, Periódicos Capes y Biblioteca Virtual de Saúde, con los descriptores Virus del papiloma humano y vacunas. Se observó que las tasas de vacunación han disminuido desde que se instituyó la vacuna contra el VPH en el PNI en 2014. Paraná tuvo una tasa de vacunación similar a la vacuna nacional en 2014 y 2015, con un leve aumento en 2016. La baja adherencia a la vacunación es multifactorial, siendo directamente relacionado con la condición socioeconómica y la cantidad de información a la que tiene acceso esta población. Como resultado, el profesional de enfermería se convierte en parte esencial de todo el contexto epidemiológico del carcinoma de cuello uterino. Depende de este profesional no solo la correcta aplicación de las técnicas de enfermería en la aplicación de la vacuna, sino también el seguimiento individualizado de cada paciente. Permitiendo así la corrección de dogmas e información errónea y llevando conocimiento a toda la comunidad.
Citas
Aleixo Neto, A. (1991). Aspectos epidemiológicos do câncer cervical. Revista de Saúde Pública, 25, 326-333.
Barbosa, I. R., Souza, D. L. B. D., Bernal, M. M., & Costa, I. D. C. C. (2016). Desigualdades regionais na mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil: tendências e projeções até o ano 2030. Ciência & Saúde Coletiva, 21, 253-262.
Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, & Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. (2018). Informe técnico da ampliação da oferta das vacinas papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) –vacina HPV quadrivalente e meningocócica C (conjugada).
Brasil. Ministério da saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. (2018) Estimativa 2016 incidência de câncer no Brasil/Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva- Rio de Janeiro.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (2015). Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral as Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde.
Buck, C. B., Cheng, N., Thompson, C. D., Lowy, D. R., Steven, A. C., Schiller, J. T., & Trus, B. L. (2008). Arrangement of L2 within the papillomavirus capsid. Journal of virology, 82(11), 5190-5197.
Carvalho, R. D., Leite, C. G., Pereira, D. R. D. S., Souza, E. R. D., & Silva, S. D. S. L. D. (2006). Carcinoma de células escamosas microinvasivo: relato de caso. Revista Paraense de Medicina, 20(3), 65-69.
Carvalho, M. C. D. M. P., & Queiroz, A. B. A. (2010). Lesões precursoras do câncer cervicouterino: evolução histórica e subsídios para consulta de enfermagem ginecológica. Escola Anna Nery, 14(3), 617-624.
da Cruz, C. G., da Nóbrega Marinho, A. M., de França Paz, M. C., Pereira, J. V., Gondim, L. A. M., & de Araújo, C. R. F. (2010). Principais Manifestações Clínicas E Fatores Associados À Infecção Genital, Anal E Oral Por Papiloma Vírus Humano (HPV) –Revisão De Literatura. Revista Saúde & Ciência Online, 1(2), 91-100.
da Silva Duarte, S. M., Faria, F. V., & de Oliveira Martins, M. (2019). Metódos diagnósticos para a caracterização de candidíase e papilomavírus humano. Brazilian Journal of Development, 5(10), 18083-18091.
Domingues, C. M. A. S., & de Alvarenga, A. T. (1997). Identidade e sexualidade no discurso adolescente. Journal of Human Growth and Development, 7(2).
dos Santos, M. F. S. M., & Fonseca, M. G. Estudo Comparativo Das Técnicas De Pcr E Captura Híbrida Para O Diagnóstico Do Hpv: Revisão De Literatura. Revista Atualiza Saúde, 59.
de Farias, K. F., Silva, A. S. G., dos Santos, A. C. M., da Silva, A. F., da Silva, D. M., de Moura, E. L., & de Lima Filho, J. L. (2021). Human papillomavirus infection and risk factors to cervical cancer in asymptomatic women in the region of the Northeast of Brazil. Journal of Health & Biological Sciences, 9(1), 1-6.
Fitz, F. F., Santos, A. C. C. D., Stüpp, L., Bernardes, A. P. M. R., & Marx, A. G. (2011). Impacto do tratamento do câncer de colo uterino no assoalho pélvico. Femina, 387-393.
Frigo, L. F., & de Oliveira Zambarda, S. (2015). Câncer do colo de útero: efeitos do tratamento. Cinergis, 16(3).
Giraldo, P. C., Silva, M. J. P., Fedrizzi, E. N., Gonçalves, A. K. S., Amaral, R. L. G., Junior, J. E., & Figueiredo, I. V. (2008). Prevenção da infecção por HPV e lesões associadas. DST–J bras Doenças Sex Transm, 20(2), 132-140.
Greer, C. E., Wheeler, C. M., Ladner, M. B., Beutner, K., Coyne, M. Y., Liang, H., & Ralston, R. (1995). Human papillomavirus (HPV) type distribution and serological response to HPV type 6 virus-like particles in patients with genital warts. Journal of clinical microbiology, 33(8), 2058-2063.
Harper, D. M., Franco, E. L., Wheeler, C. M., Moscicki, A. B., Romanowski, B., Roteli-Martins, C. M., & HPV Vaccine Study group. (2006). Sustained efficacy up to 4· 5 years of a bivalent L1 virus-like particle vaccine against human papillomavirus types 16 and 18: follow-up from a randomised control trial. The Lancet, 367(9518), 1247-1255.
Hildesheim, A., & Wang, S. S. (2002). Host and viral genetics and risk of cervical cancer: a review. Virus research, 89(2), 229-240.
Ministério da Saúde. (2017). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2018: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro.
Instituto Nacional do Câncer (INCA) (2016). Controle do câncer de colo de útero – Conceito e magnitude. 2021 Internet.
Instituto Nacional do Câncer (INCA). (2016). Vigilância; Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Manual de gestão da qualidade para laboratório de citopatologia. Rio de Janeiro: INCA.
Iwamoto, K. O. F., Teixeira, L. M. B., & Tobias, G. C. (2017). Estratégia de vacinação contra HPV. Rev. enferm. UFPE on line, 5282-5288.
Jeon, S., & Lambert, P. F. (1995). Integration of human papillomavirus type 16 DNA into the human genome leads to increased stability of E6 and E7 mRNAs: implications for cervical carcinogenesis. Proceedings of the National Academy of Sciences, 92(5), 1654-1658.
Karafillakis, E., Simas, C., Jarrett, C., Verger, P., Peretti-Watel, P., Dib, F., & Larson, H. (2019). HPV vaccination in a context of public mistrust and uncertainty: a systematic literature review of determinants of HPV vaccine hesitancy in Europe. Human vaccines & immunotherapeutics.
Kaufman, R. H., ADAM, E., & Vonka, V. (2000). Human papillomavirus infection and cervical carcinoma. Clinical Obstetrics and gynecology, 43(2), 363-380.
Kornfeld, J., Byrne, M. M., Vanderpool, R., Shin, S., & Kobetz, E. (2013). HPV knowledge and vaccine acceptability among Hispanic fathers. The journal of primary prevention, 34(1-2), 59-69.
Li, X. K., Ji, W. J., Zhao, J., Wang, S. J., & Au, C. T. (2005). Ammonia decomposition over Ru and Ni catalysts supported on fumed SiO2, MCM-41, and SBA-15. Journal of Catalysis, 236(2), 181-189.
Maia, T. Q., Soares, L. O., & de Medeiros, V. M. G. (2017). Educação para sexualidade de adolescentes: experiência de graduandas. Nexus-Revista de Extensão do IFAM, 2(2).
Limberger, A., de Oliveira, C. F., Correa, M. P., Reus, T. L., Oda, J. M. M., Carneiro, N. K., & Watanabe, M. A. E. (2012). Aspectos imunológicos da infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV). Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, 33(1), 111-122.
Mazzadi, A., Paolino, M., & Arrossi, S. (2012). HPV vaccine acceptability and knowledge among gynecologists in Argentina. Salud publica de Mexico, 54(5), 515-522.
Meireles, L. A., Cunha, F. V., Vador, R. M. F., & Menêses, T. M. F. (2020). Atuação do enfermeiro na adesão da imunização do Papilomavírus humano em adolescentes. Brazilian Journal of Health Review, 3(6), 17413-17427.
Melo, M. C. S. C., Vilela, F., de Oliveira Salimena, A. M., & de Oliveira Souza, I. E. (2012). O enfermeiro na prevenção do câncer do colo do útero: o cotidiano da atenção primária. Revista Brasileira de Cancerologia, 58(3), 389-398.
Moura, A. D. A. (2010). Conhecimento e motivações das mulheres acerca do exame de papanicolau: subsídios para a para a prática de enfermagem.
Moura, L. D. L., Codeço, C. T., & Luz, P. M. (2020). Cobertura da vacina papilomavírus humano (HPV) no Brasil: heterogeneidade espacial e entre coortes etárias. Revista Brasileira de Epidemiologia, 24, e210001.
Oliveira, M. M. D., & Pinto, I. C. (2007). Percepção das usuárias sobre as ações de Prevenção do Câncer do Colo do Útero na Estratégia Saúde da Família em uma Distrital de Saúde do município de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 7(1), 31-38.
Oliveira, V. C. D., Gallardo, P. S., Gomes, T. S., Passos, L. M. R., & Pinto, I. C. (2013). Supervisão de enfermagem em sala de vacina: a percepção do enfermeiro. Texto & Contexto-Enfermagem, 22(4), 1015-1021.
Oliveira, M. M. D., Andrade, S. S. C. D. A., Oliveira, P. P. V. D., Silva, G. A., Silva, M. M. A. D., & Malta, D. C. (2018). Cobertura de exame Papanicolaou em mulheres de 25 a 64 anos, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde e o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, 21, e180014.
OPAS. Estudo conclui que sintomas neurológicos pós-vacinação contra hpv no acre estavam relacionados a estresse, não à vacina. 2019. Disponível em: HTTPS://WWW.PAHO.ORG/BRA/INDEX.PHP?OPTION=COM_CONTENT&VIEW=ARTICLE&ID=6068:ESTUDO-CONCLUI-QUE-SINTOMAS-NEUROLOGICOS-POS-VACINACAO-CONTRA-HPV-NO-ACRE-ESTAVAM-RELACIONADOS-A-ESTRESSE-NAO-A-VACINA&ITEMID=820 #:~:TEXT=COMO%20ACONTECE%20COM%20OUTRAS%20VACINAS,OU%20M%C3%BASCULOS%20E%20N%C3%A1USEA%20TEMPOR%C3%A1RIA. Acesso em 03/05/2021.
Pagliusi, S. R., & Aguado, M. T. (2004). Efficacy and other milestones for human papillomavirus vaccine introduction. Vaccine, 23(5), 569-578.
Phan, D. P., Pham, Q. T., Strobel, M., Tran, D. S., Tran, T. L., & Buisson, Y. (2012). Acceptability of vaccination against human papillomavirus (HPV) by pediatricians, mothers and young women in Ho Chi Minh City, Vietnam. Revue D'epidemiologie et de Sante Publique, 60(6), 437-446.
Pinheiro Bezerra, I. M., & Esposito Sorpreso, I. C. (2016). Conceitos de saúde e movimentos de promoção da saúde em busca da reorientação de práticas. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 26(1).
Poole, D. N., Tracy, J. K., Levitz, L., Rochas, M., Sangare, K., Yekta, S., & De Groot, A. S. (2013). A cross-sectional study to assess HPV knowledge and HPV vaccine acceptability in Mali. PloS one, 8(2), e56402.
Queiroz, S. A., Moura, E. R. F., Nogueira, P. S. F., de Oliveira, N. C., & Pereira, M. M. Q. (2009). Atuação da equipe de enfermagem na sala de vacinação e suas condições de funcionamento. Rev Rene, 10(4), 126-135.
Ramos, A. L., da Silva, D. P., Machado, G. M. O., Oliveira, E. N., & dos Santos Lima, D. (2014). A atuação do enfermeiro da estratégia saúde da família na prevenção do câncer de colo de útero. SANARE-Revista de Políticas Públicas, 13(1).
Reverby, S. M. (2001). More than fact and fiction: Cultural memory and the Tuskegee syphilis study. Hastings Center Report, 31(5), 22-28.
Rosa, M. I. D., Medeiros, L. R., Rosa, D. D., Bozzeti, M. C., Silva, F. R., & Silva, B. R. (2009). Papilomavírus humano e neoplasia cervical. Cadernos de Saúde Pública, 25, 953-964.
Gervaz, P., Hirschel, B., & Morel, P. (2006). Molecular biology of squamous cell carcinoma of the anus. British journal of surgery, 93(5), 531-538.
Sawada, N. O., Nicolussi, A. C., Okino, L., Cardozo, F. M. C., & Zago, M. M. F. (2009). Avaliação da qualidade de vida de pacientes com câncer submetidos à quimioterapia. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 43(3), 581-587.
Soares, T. M. D. S. S., Leite, M. C. L., Meincke, S. M. K., Ribeiro, J. P., Gomes, G. C., & da Silva, P. A. (2015). Educação sexual para adolescentes: aliança entre escola e enfermagem/saúde. Espaço para Saúde, 16(3), 47-52.
Sorpreso, I. C. E., & Kelly, P. J. (2018). HPV vacina: conhecer e aceitar para assegurar a eficácia. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum, 5-8.
Sousa, P. D. L., Takiuti, A. D., Baracat, E. C., Sorpreso, I. C. E., & Abreu, L. C. D. (2018). Conhecimento e aceitabilidade da vacina para o HPV entre adolescentes, pais e profissionais de saúde: elaboração de constructo para coleta e composição de banco de dados. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum, 58-68.
Villa, L. L., Costa, R. L., Petta, C. A., Andrade, R. P., Ault, K. A., Giuliano, A. R., ... & Barr, E. (2005). Prophylactic quadrivalent human papillomavirus (types 6, 11, 16, and 18) L1 virus-like particle vaccine in young women: a randomised double-blind placebo-controlled multicenter phase II efficacy trial. The lancet oncology, 6(5), 271-278.
World Health Organization (2015). Human papillomavirus vaccines: WHO position paper, October 2014 – Recommendations. Vaccine, v. 33, n. 36, p. 4383-4384.
Zardo, G. P., Farah, F. P., Mendes, F. G., Franco, C. A. G. D. S., Molina, G. V. M., Melo, G. N. D., & Kusma, S. Z. (2014). Vacina como agente de imunização contra o HPV. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 3799-3808.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Simone Imamura; Tatiane Renata Fagundes
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.
