¿Qué nos dicen los niños de la ciudad? Interlocuciones entre la infancia, la educación en la primera infancia y las ciudades
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16544Palabras clave:
Infancias; Ciudades; Educación y ciudades de la primera infancia.Resumen
Este artículo tiene como objetivo analizar las experiencias vividas por los niños en la ciudad en la que viven, a partir de sus impresiones. Adopta el estudio exploratorio como metodología, teniendo como instrumentos de investigación, entrevistas semiestructuradas, ruedas de conversación, diario de campo, registros fotográficos, seguimiento de recorridos, así como la observación de los niños en sus momentos de interacciones, juegos y producción de dibujos. Se trata de una investigación realizada con diecisiete niños de cinco años inscritos en un Centro de Educación Infantil ubicado en las instalaciones de la Universidad Federal de Espírito Santo, asumiendo como co-participantes en la producción de los datos. Los resultados indican que, a través de diferentes idiomas, los niños representan a la ciudad de diversas maneras, como el lugar donde viven las personas, trabajan, estudian, caminan, conviven y juegan, todo en compañía de sus compañeros y otras categorías generacionales. Además, al hablar de los lugares que frecuentan en la ciudad, exigen mejoras en los espacios públicos, especialmente para parques y plazas, siendo estos puntos los que pueden ser atractivos para la convivencia y la reunión. Se concluye que la construcción de un espacio público compartido de convivencia plural presupone pensar en una ciudad que incluya a los niños y sus infancias.
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