Predicción de trastorno emocional en trabajadores por apoyo organizacional y acoso laboral

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16720

Palabras clave:

Apoyo organizacional; Acoso moral; Trastorno emocional; Trabajadores.

Resumen

Con los cambios que se han producido en el mundo del trabajo en los últimos años, se ha requerido que las organizaciones y los trabajadores modifiquen sus estrategias de acción apuntando a una mayor eficiencia y productividad con menos enfermedades en el trabajo. En este contexto, la dirección ha animado a sus talentos a reinventarse, condición que puede intensificar las presiones sobre el ritmo de trabajo y las responsabilidades, haciendo precarios los procesos laborales, poniendo en riesgo la salud de los trabajadores, especialmente en lo que respecta al trastorno mental. Así, tales demandas, sutiles o no, conscientes o no, pueden insertarse en un proceso de humillación y en la creación de un bajo vínculo entre el trabajador y la organización. Por lo tanto, este artículo tiene como objetivo evaluar en qué medida el apoyo organizacional y el acoso influirían en el trastorno mental leve en el lugar de trabajo. En el estudio participaron 212 trabajadores, con edades comprendidas entre los 20 y los 67 años, la mayoría del sector privado, mujeres, con estado civil casado y con una media de 9,19 años de servicio. Los análisis de los datos referentes al análisis descriptivo, alfa de Cronbach, regresión lineal y ANOVA se realizaron con SPSSWIN, en su versión 24.0. Se observó que las escalas utilizadas presentaron indicadores psicométricos confiables para la muestra referida y que se confirmaron las hipótesis relacionadas con el apoyo organizacional, “bullying” en el trabajo y predictores de trastorno emocional, así como, en el cálculo del ANOVA, aquellos que presentaron puntajes en el un bajo apoyo organizacional y un mayor bullying pueden presentar mayores trastornos emocionales (ansiedad, depresión y estrés). Con base en estos resultados, una dinámica organizacional que tenga menos apoyos y / o lleve al empleado a una relación laboral baja, puede contribuir al acoso moral, lo que incidirá en la aparición del trastorno emocional.

Citas

American Psychiatric Association (2014). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-V). American Psychiatric Association.

Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia – ANPEPP. (2000). Contribuições para a discussão das Resoluções CNS n0 196/96 e CFP N0 016/2000. http://www.anpepp.org.br/XIISimposio/Rel_ComissãoEticasobre _Res_CNS_e_CFP.pdf.

Bardini, C. (2017). Nexo causal: uma análise entre transtorno mental e trabalho. Revista Especialize, 13(01), 1-19.

Bertoncello, B., & Borges-Andrade, J. E. (2015). Relações entre Suporte Organizacional e Saúde Mental do Trabalhador. Revisa Laborativa, 4(2), 85-102. http://ojs.unesp.br/index. php/rlaborativa.

Borges-Andrade, J. E., Abbad, G., & Mourão, L. (Orgs.). (2006). Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: Fundamentos para a gestão de pessoas. Artmed.

Brasil. (1990). Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm>.

Byrne, B. M. (2012). Structural equation modeling with Mplus: Basic concepts, applications, and programming. Taylor & Francis/Routledge.

Conselho Nacional De Saude – CNS. (2012). Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos.

Diógenes, L. C., Paschoal, T., Neiva, E. R., & Meneses, P. P. M. (2016) Intenção de Rotatividade e Percepção de Suporte Organizacional em um Órgão Público Federal. Rev. Serv. Público Brasília 67(2), 147-172.

Eisenberger, R., Huntington, R., Hutchison, S., & Sowa, D. (1986). Perceived organizational support. Journal of Applied psychology, 71(3), 500.

Estivalete, V., Andrade, T., Faller, L., Stefanan, A., & Souza, D. (2016). Suporte social e suporte organizacional como antecedentes do bem-estar no trabalho: a perspectiva de colaboradores de uma empresa de logística ferroviária. DOI: 10.15600/1679-5350/rau.v14n2p31-56. Revista de Administração, 14(2), 31-56. http://dx.doi.org/10.15600/rau.v14i2.644

Faul, F., Erdfelder, E., Lang, A. G., & Buchner, A. (2007). G* Power 3: A flexible statistical power analysis program for the social, behavioral, and biomedical sciences. Behavior research methods, 39(2), 175-191.

Fleury, A., & Fleury, M. T. L. (2004). Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópio da indústria brasileira. (3a ed.), Atlas.

Formiga, N. S., Silva, A. G. F., Silva, J. D., Firmino, T. T., Santos, S. X., Azevedo, F. L. B., & Martins, J. G. F. . (2020). Transtorno emocional leve em trabalhadores: Verificação de um modelo teórico a partir do suporte organizacional, gestão do conhecimento e capital psicológico positivo. Research, Society and Development, 9(9), e580997597. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7597

Formiga, N. S., Franco, J. B. M., Oliveira, H. C. C., Araújo, L. A. S. C., Nascimento, F. S., & Lima, E. A. S. A. (2021). Suporte organizacional e assédio moral no trabalho: Correlatos e diferenças entre funcionários da área de saúde e educação de um munícipio do Estado da Paraíba, Brasil. Psicologia E Saúde Em Debate, 7(1), 54–76. https://doi.org/10.22289/2446-922X.V7N1A5

Formiga, N., Fleury, L. F. O., & Souza, M. A. (2014). Evidências de validade da escala de percepção de suporte organizacional em funcionários de empresa pública e privada. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 5(2), 60-76.

Formiga, N., Freire, B., & Fernandes, A. (2019). Evidência métrica de construto e invariância fatorial da escala de percepção de suporte organizacional em trabalhadores brasileiros. Revista de Gestão e Secretariado, 10(2), 194-221. doi:https://doi.org/10.7769/gesec.v10i2.870

Freitas, M. E. (2001). Assédio moral e assédio sexual: Faces do poder perverso nas organizações. Revista de Administração de Empresas, 41(2),8-19.

Freire, P. A. (2008). Assédio moral e saúde mental do trabalhador. Trabalho, Educação e Saúde, 6 (2), 367-380. <https://doi.org/10.1590/S1981-77462008000200009>.

Hair, J. F., Tatham, R. L., Anderson, R. E., & Black, W. (2005). Análise Multivariada de dados. Bookman.

Jardim, S., & Glina, D. (2014). Os diagnósticos dos transtornos mentais relacionados ao trabalho. In D. Glina & L. Rocha (Eds.), Saúde mental no trabalho: Desafios e soluções (pp. 17-52). VK.

Lima, T. D. F., & Souza, M. A. (2015). O Impacto do Mobbing sobre o estresse no trabalho. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 15(2), 608-630.

Lovibond, P. P., & Lovibond, S. H. (1995). The structure of negative emotional states: Comparison of the Depression Anxiety Stress Scales (DASS) with the fleck Depression and Anxiety Inventories. Behaviour Research and Therapy, 33(1), 335-342.

Martins, M. C. F., & Ferraz, A. M. S. (2014). Assédio moral nas organizações. In: Siqueira, M. M. M. (Org.). Novas Medidas do Comportamento Organizacional: ferramentas de

Mcshane, S., & Eglinow, M. (2013). Comportamento organizacional. AMGH Editora Ltda.

Merlo, A. R. C. (2014) Sofrimento psíquico e atenção à saúde mental. In: Merlo, A. R. C.; Bottega, C. G. & Perez, K.V. Atenção à saúde mental do trabalhador: sofrimento e transtornos psíquicos relacionados ao trabalho. Evangraf.

Merlo, A. R. C., Bottega, C. G., & Perez, K. V. (2014) Atenção ao sofrimento e ao adoecimento psíquico do trabalhador e da trabalhadora: cartilha para profissionais do Sistema Único de Saúde - SUS. Evangraf.

Mesquita, A. A., Silva, A. S., Bezerra, H. R., Fontinele, T. P., & Neiva, Y. P. (2017). Assédio moral: impacto sobre a saúde mental e o envolvimento com trabalho em agentes comunitários de saúde. Revista Psicologia e Saúde, 9(1), 3-17. https://dx.doi.org/10.20435/pssa.v9i1.375

Nascimento, S. A. C. M. (2014). Assédio moral no ambiente do trabalho. Revista Ltr, 68 (8), 922-930.

Nunes, A. L. P. F. (2017). As pessoas como talentos na organização. <http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revist as/20170411123505.pdf>

Pai, D. D., Sturbelle, I. C. S., Santos, C., Tavares, J. P., & Lautert, L. (2018). Violência física e psicológica perpetrada no trabalho em saúde. Texto & Contexto - Enfermagem, 27(1).

Patias, N. D., Machado, W. L., Bandeira, D. R., & Dell’Aguio, D. D. (2016). Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21) – Short Form: Adaptação e Validação para Adolescentes Brasileiros. Psico-USF, 21 (3), 459-469.

Patriota, R. A. L. (2016). Assédio Moral em Instituições Bancárias da Capital Paraibana. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração). Universidade Potiguar. Pró-Reitoria Acadêmica – Núcleo de Pós-Graduação

Paula, N. H. M. M., Formiga, N. S., Silva, A. K. L., Franco, J. B. M., Oliveira, H. C. C., Prochazka, G. L., Nascimento, R. L., Grangeiro, S. R. A., Valin, C. G. P., Beserra, T. K. P., & Almeida, L. A. L. (2021). The better bond I have with my organization, the healthier I am! Correlates between organizational support and work-related injuries. Research, Society and Development, 10(6), e15710615323. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15323

Pereira, G, A. (2018). Correlatos entre suporte organizacional, capital psicológico e saúde geral de enfermeiros em um hospital público. Dissertação de Mestrado, Universidade Potiguar, UnP, Natal-Rio Grande do Norte, RN.

Polit, D.F., & Beck, C.T. (2011) Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: Avaliação de Evidências para a Prática da Enfermagem. (7a ed.), Artmed.

Prado, C. G. (2005). Investigando a saúde mental: as relações entre suporte organizacional, satisfação e sentimentos de prazer e sofrimento no trabalho. Dissertação de Mestrado

Sá Junior, L. S. M. (2004). Desconstruindo a definição de saúde. Jornal do Conselho Federal de Medicina.

Sena, T. (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - DSM-5, estatísticas e ciências humanas: inflexões sobre normalizações e normatizações. Interthesis, 11 (2). ORG/10.5007/1807-1384.2014V11N2P96

Siqueira, M. M. M. (1995). Antecedentes do comportamento de cidadania organizacional: a análise de um modelo pós-cognitivo. Brasília, Tese (Doutorado) - Universidade de Brasília.

Siqueira, M. M. M. (2003). Proposição e análise de um modelo para comportamentos de cidadania organizacional. Revista de Administração Contemporânea, 7(spe),

-184.

Siqueira, M. M. M. (2014). Novas medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Artmed, 2014.

Sobrinho, F. R., & Porto, J. B. (2012). Bem-Estar no Trabalho: um Estudo sobre suas Relações com Clima Social, Coping e Variáveis Demográficas.

Tabachnick, B. G. & Fidell, L. S. (2001) Using Multivariate Statistics. (4a ed.), Allyn and Bacon.

Tagliapetra, O. M. (2015). A dinâmica das organizações modernas: flexibilidade, inovação e valorização dos talentos humanos. Revista Expectativa, 1(1), 1-9.

Van De Vijver, F., & Leung, K. (1997). Methods and data analysis for crosscultural research. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.

Vignola, R., & Tucci, A. (2014). Adaptation and validation of the Depression Anxiety and Stress Scale (DASS) to Brazilian Portuguese. Journal of Affective Disorders, 155, 104-109.

Wagner III, J. A. & Hollenbeck, J. R. (2000). Comportamento organizacional: Criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva.

Watson, D., Clark, L. A., Weber, K., Assenheimer, J. S., Strauss, M. E., & McCormick, R. A. (1995). Testing a tripartite model: II. Exploring the symptom structure of anxiety and depression in student, adult, and patient samples. Journal of Abnormal Psychology, 104(1), 15-25.

Zanelli, J. C. Borges-Andrade, J. E., & Bastos, A.V.B. (Org.). (2014) Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. (2a ed.), Artmed. xix, 615 p.

Publicado

23/06/2021

Cómo citar

FORMIGA, N. S. .; FRANCO , J. B. M. .; OLIVEIRA , H. C. C. .; AZEVEDO, I. de M.; MATOS, L. A.; PEREIRA, T. M. da F. .; SILVA, F. da. Predicción de trastorno emocional en trabajadores por apoyo organizacional y acoso laboral. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 7, p. e34010716720, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i7.16720. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16720. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias Humanas y Sociales