Cobertura vacunal para Poliomielitis en la Amazonia brasileña y los riesgos a la reintroducción del poliovirus
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16768Palabras clave:
Poliomielitis; Poliovirus; Cobertura vacunal; Vigilancia epidemiológica.Resumen
Objetivo: Analizar la cobertura vacunal para poliomielitis y la estrategia de vigilancia de la Parálisis Flácida Aguda (PFA) en la Amazonia brasileña, en el período de 2010 a 2019. Metodología: Estudio observacional, de carácter transversal, con aspecto descriptivo y analítico de la serie temporal de la cobertura vacunal de rutina para Vacuna Inactivada Poliomielitis (VIP) y Vacuna Oral Poliomielitis (VOP) y el coeficiente de incidencia/100.000 habitantes de las notificaciones PFA de 2010 a 2019. Resultados: Se observó baja cobertura vacunal para ambas vacunas en los estados y municipios, media máxima para el RO y mínima en el AP: 104,2% y 78,7% para VIP; 84,1% y 55,1% para VOP, respectivamente, presentando heterogeneidad y tasa de abandono para ambas vacunas y todos los estados clasificados como muy alto riesgo para la transmisión de la poliomielitis. En cuanto a las notificaciones de PFA, hubo 591 casos notificados, con mayor coeficiente de incidencia en el rango de 1 a 4 años (13,8/100.000hab), con mayor parte de los resultados sin confirmación para poliovirus salvaje, por lo tanto, descartados. Sin embargo, llama la atención sobre los casos "asociados a la vacuna" y "no concluyentes" que corresponden a la suma del 2% y 5,7% en el período analizado, respectivamente. Conclusión: Se observó baja cobertura vacunal para VIP y VOP, falla en la homogéneneneidad en las coberturas vacunales, aumento de la tasa de abandono de las dosis y el alto riesgo de transmisión de la enfermedad, además de la vigilancia poco sensible de la PFA. Por lo tanto, aumenta la vulnerabilidad y susceptibilidad a la reintroducción del poliovirus.
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