Economía Solidaria y Salud Mental: Temas y estrategias para la inclusión social de personas en sufrimiento mental
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16924Palabras clave:
Economía Solidaria; Salud mental; Inclusión social.Resumen
En Brasil, el movimiento de la Reforma Psiquiátrica propuso la extinción del modelo de asilo u hospicio de tipo manicomio, estableciendo un nuevo paradigma de atención en salud mental, basado en el tratamiento comunitario en libertad y en propuestas de inclusión social. La actual política nacional de Salud Mental, conocida como Red de Atención Psicosocial (RAPS), asume entre sus objetivos la promoción y apoyo a los ciudadanos para su (re) inserción laboral. Asimismo, la Economía Solidaria representa una forma de organización material de las relaciones de vida y trabajo basada en la primacía del respeto al ser humano en su relación entre sí y con el medio ambiente y en ideales de cooperación, autogestión y solidaridad. Al mismo tiempo, distintas iniciativas de creación de empleos e ingresos basadas en la Economía Solidaria se han estructurado mediante diferentes puntos de atención del RAPS, permitiendo nuevas formas de inclusión social. En ese contexto, esta investigación se trata de una revisión sistemática con enfoque cualitativo, cuyo objetivo es presentar las potencialidades, desafíos y estrategias presentadas en la literatura para fortalecer la interface entre los campos de la Salud Mental y la Economía Solidaria. Los resultados sugieren: la importancia de que las iniciativas asuman su compromiso de garantizar el derecho al trabajo; los talleres asistidos como principal estrategia para la formación de empresas; poco soporte legal y de políticas públicas para la constitución de las iniciativas; además de la falta de espacios adecuados para la comercialización y la baja rentabilidad de las empresas.
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