Lo sagrado femenino: La figura arquetípica de la mujer en las narrativas míticas Paiter Suruí
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16927Palabras clave:
Psicología Analítica; Literatura indígena; Figura femenina.Resumen
El estudio analiza la figura femenina arquetípica presente en las narrativas míticas de Paiter Suruí, un pueblo indígena que reside en la frontera entre los estados de Rondônia y Mato Grosso, en Brasil. Para ello, se utilizan como fuente de datos siete narraciones paiter suruí presentadas en el libro Vozes de Origem, una colección de relatos narrados por los pueblos indígenas Paiter Suruí en su lengua materna, los tupí-mondé, a la antropóloga Betty Mindlin, responsable de la traducción del portugués y la organización del libro. Como marco teórico-metodológico, el enfoque analítico de la Psicología se utiliza a partir del concepto de amplificación simbólica propuesto por Carl G. Jung (1875-1961) y elaborado como método de análisis por Marie Louise Von Franz (1915-1998). El curso de análisis indica los arquetipos femeninos existentes en esta cultura a través de sus narrativas míticas, siendo predominante el Arquetipo de la Doncella, la Gran Madre y la Mujer Fatal. Según la Psicología Analítica, se puede observar que la mítica narrativa indígena constituye un sentido coherente y organizado de significado sobre la psique: los procesos inconscientes se transponen a narrativas, en las que la figura arquetípica femenina emerge como una representación de la figura de la mujer en la sociedad Paiter Suruí; y la narrativa mítica como representación de la realidad cultural indígena de esta etnia, así como una propagación de sus valores. Partiendo de esta suposición, las narrativas míticas representan, a través de la simbología, elementos de significado, como la organización de la sociedad Paiter Suruí, aspectos que representan lo femenino y los patrones de comportamientos esperados.
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