Informes de mujeres posparto sobre experiencias de violencia obstétrica: Un estudio cualitativo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17081Palabras clave:
Parto obstétrico; Violencia contra las mujeres; Trabajo de parto; Parto humanizado; Salud dela mujer.Resumen
Objetivo: Conocer las experiencias de violencia obstétrica entre mujeres posparto. Metodología: Estudio cualitativo realizado a través de 12 entrevistas a mujeres hospitalizadas en dos maternidades de riesgo habitual en la capital de Alagoas, Maceió. Resultado: En el análisis de los informes surgieron diferentes factores críticos, tales como: dificultad para acceder a las maternidades, falta de seguimiento profesional de los pacientes, horizontalización del parto, prioridad de los deseos de los profesionales médicos contrarios a los maternos, violencia verbal, falta de humanización, falta de percepción de la violencia vivida, entre otros. Consideraciones finales: Las experiencias reportadas indicaron varias formas de violencia obstétrica, además del uso de prácticas obstétricas consideradas nocivas, ineficaces, sin evidencia científica o realizadas de manera inapropiada. El estudio señala que existen fallas significativas en los procesos de atención en la atención a las mujeres, evidenciando la falta de respeto a sus derechos.
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