Análisis de intoxicaciones exógenas en el Estado de Piauí de 2013 a 2017

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.17260

Palabras clave:

Intoxicación; Medicamento; Suicidio; Salud Pública.

Resumen

Introducción: La intoxicación se caracteriza por la manifestación de signos y síntomas, debido a los efectos nocivos provocados en un organismo vivo, como consecuencia de su interacción con una determinada sustancia química exógena. Según la Organización Mundial de la Salud (OMS), anualmente 1,5 a 3% de la población se intoxica en el escenario nacional, lo que corresponde a aproximadamente 4.800.000 nuevos casos cada año, con un total de 0,1 a 0,4% de intoxicaciones que conducen a la muerte. Estos problemas afectados de forma accidental o intencionada se consideran causas importantes de problemas de salud. Objetivo: Describir y analizar los datos de intoxicación exógena registrados en el Sistema de Información de Enfermedades Notificables (SINAN), en el estado de Piauí, entre 2013 y 2017. Metodología: Se trata de un estudio ecológico, descriptivo, con abordaje cuantitativo de los casos de intoxicación por agentes exógenos reportados en el estado de Piauí, en el período de 2013 a 2017. Los datos se obtuvieron a través del SINAN. Se investigaron las siguientes variables: municipio de notificación, grupo de edad, evolución, circunstancias, tipo de exposición y criterios de confirmación. Los datos se analizaron utilizando frecuencias absolutas y porcentuales y se organizaron en tablas y gráficos utilizando Microsoft Office Word, 2016; Microsoft Office Excel, 2016 y TabWin versión 4.14. Resultados: Se reportaron 5.836 casos confirmados de intoxicación exógena en individuos residentes en Piauí, concentrados en Picos y en la capital Teresina, con 16.48% y 32.74% de los registros, respectivamente. Hubo unanimidad en cuanto al grupo de edad más afectado, 20-39 años. La principal circunstancia de las intoxicaciones fue el intento de suicidio (44,47%), siendo el medio predominante la exposición aguda única a drogas, con 1.880 casos. Del total de ocurrencias, el 75,88% tuvo cura sin secuelas, el 0,94% resultó en cura con secuelas, el 1,09% falleció y el 21,31% de los casos fueron ignorados. El criterio clínico fue el principal medio de diagnóstico confirmatorio, correspondiente al 53,75% del total de notificaciones, seguido del criterio clínico-epidemiológico con el 30,58%. Conclusión: La intoxicación es un evento recurrente en el estado de Piauí, asociado, en la mayoría de los casos, a medicamentos e intentos de suicidio, justificando la necesidad de realizar acciones educativas con la población y educación permanente con los profesionales de la salud. También se enfatiza la importancia de informar los casos de intoxicación exógena para la investigación de brotes, la atención adecuada a los pacientes y el desarrollo de medidas profilácticas.

Biografía del autor/a

Evaldo Hipólito de Oliveira, Universidade Federal do Piauí

Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba (1990), graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal da Paraíba (1991), graduação em Direito pela Universidade Federal do Piauí (1999), Doutorado em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários (2010), mestrado em Administração pela Universidade Federal da Paraíba (2002), especialização em Vigilância Sanitária e Epidemiológica (1997) e Citologia Clínica (2005). Foi Diretor do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Piauí-LACEN-PI (2003 a 2007). Atualmente é professor Associado da Universidade Federal do Piauí de microbiologia clínica e imunologia clínica (1994). Tem experiência na área de Farmácia (Interdisciplinaridade), atuando principalmente nos seguintes temas: análises clínicas ( bacteriologia, virologia, imunologia, citologia e hematologia ) e Vírus Linfotrópico de Células T Humanas-1/2-HTLV-1/2, HIV, HBV e HCV (Epidemiologa, Imunologia e Análise Molecular).

Citas

Almeida, C. F.; Araújo, E. S.; Soares, Y. C.; Diniz, R. L. C.; Fook, S. M. L. & Vieira, K. V. M. (2008). Perfil epidemiológico das intoxicações alimentares notificadas no Centro de Atendimento Toxicológico de Campina Grande, Paraíba. Ver. Bras. Epidemiol, 11(1), 139-46. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2008000100013.

Amorim, M. L. P.; Mello, M. J. G. & Siqueira, M. T. (2017). Intoxicações em crianças e adolescentes notificados em um centro de toxicologia no nordeste do Brasil. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant, 17(4), 773-780. https://doi.org/10.1590/1806-93042017000400009.

Arrais, P.S.D.; Fernandes, M.E.P.; Da silva; Dal Pizzol, T.; Ramos, L.R.; Mengue, S.S.; Luiza, V. L.; Tavares, N. U. L.; Farias, M. R.; Oliveira, M. A. & Bertoldi, A. D. (2016). Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Rev. Saúde Pública. 50(2), 13.

Brasil. Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. (2012). Manual de Vigilância das Intoxicações. Programa Municipal de Prevenção e Controle de Intoxicações. São Paulo.

Brasil. Ministério da Saúde. (2017). Setembro Amarelo: Agenda Estratégica de Prevenção do Suicídio. Disponível em: <http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/Coletiva-suicidio-21-09.pdf> Acesso em: 03/03/2021.

Carvalho, F. S. A. et al. Intoxicação exógena no estado de Minas gerais, Brasil. (2017). C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, 10(1), 172-184.

Chaves, L. H; S.; Viana, A; C.; Júnior, W. P. M. Silva, A. L. & Serra, L. C. (2017). Intoxicação Exógena Por Medicamentos: Aspectos Epidemiológicos dos Casos Notificados Entre 2011 e 2015 no Maranhão. ReonFacema, 3(2), 477-482.

Fortes, A. F. A. (2016) Intoxicações exógenas: perfil dos pacientes atendidos em um pronto atendimento. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, 7(1), 211-230.

Filho, J. S. (2009). Intoxicações exógenas no município de Sobral-Ceará, sob a ótica da Vigilância Sanitária. Trabalho de Conclusão de Curso, Escola de Saúde Pública do Ceará, Forataleza, CE, Brasil.

Jesus, H. S.; Beltrão, H. R. M. & Assis, D. M. (2012). Avaliação do sistema de vigilância das intoxicações exógenas no âmbito da saúde do trabalhador no Brasil entre 2007 e 2009. Cad. Saúde Colet., 21(4), 515-524.

Klinger, E. I.; Schmidt, D. C.; Lemos, D. B.; Pasa, L.; Possuelo, L. G. & Valim, A. R. M. (2016). Intoxicação exógena por medicamentos na população jovem do Rio Grande do Sul. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 6. http://dx.doi.org/10.17058/reci.v1i1.8216.

Lopes, D. S., Bispo, D. C., Carvalho, F. S., Macêdo, K. P. C., Freitas, R. L., Oliveira, E. H. & Sousa, J. A. (2019). Intoxicações por medicamentos em pacientes pediátricos: análise na cidade de Teresina, Piauí. Braz. J. Surg. Clin. Res. 27(1), 33-36.

Margonato, F. B; Thomson, Z. & Paoliello, M. M. B. (2008). Determinantes nas intoxicações medicamentosas agudas de um município do Sul do Brasil. Cad Saude Publica, 24(2), 333-341. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008000200012.

Matos, A. S. (2013). Análise das intoxicações exógenas por agrotóxicos no Brasil, entre 2007 a 2012. Trabalho de Conclusão de Curso, Faculdade de Ceilândia UnB/FCE, Brasília, DF, Brasil.

Monte, B. S.; Nunes, M. S. T.; Nunes, M. D. S. & Mendes, C. M. M. (2016). Estudo epidemiológico das intoxicações por medicamentos registrados pelo centro de informações toxicológicas do Piauí: 2007 a 2012. R. Interd. 9(3), 96-104.

Mota, A. N. D.; Pereira, R. R.; Franck, J. G. & Polisel, C. G. (2015). Caracterização das intoxicações agudas registradas em São Luís/MA: a importância das instituições hospitalares como centros notificadores. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde, 6(2), 6-11.

Nery, A. P. S. T.; Modesto, A. S.; Neves, N. C.; Steele, S. B.; Lopes, L. C. & Pimentel, R. F. W. (2020). Casos de intoxicação exógena com desfecho de óbito no estado da Bahia, Brasil: estudo ecológico. Práticas e Cuidado: Revista de Saúde Coletiva. 1(e10118), 1-18.

Oga, S.; Camargo, M. M. A. & Batistuzzo, J. A. O. (2008) Fundamentos de Toxicologia. 3 ª ed. São Paulo: Atheneu, 642p.

Oliveira, D.H. & Suchara, E.A. (2014). Intoxicações medicamentosas em hospital público de Barra do Garças – MT, no período de 2006 a 2009. Rev. Ciênc. Méd. Biol, 13(1), 55-59. https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i1.10117.

Oliveira, J. F. M.; Wagner, G. A.; Romano-Lieber, N. S. & José, L. F. A. (2017). Tendência da mortalidade por intoxicação medicamentosa entre gêneros e faixas etárias no Estado de São Paulo, Brasil, 1996-2012. Ciência & Saúde Coletiva, 22(10), 3381-3391. https://doi.org/10.1590/1413-812320172210.12782017.

Ramos, T. O. & Colli, V. C. (2017). Indicadores epidemiológicos das intoxicações exógenas em crianças menores de 5 anos na região de Araçatuba-SP. Revinter, 10(3), 86-100. https://doi.org/10.22280/revintervol10ed3.308.

Rolim, H. M. L.; Holanda, E. C.; Nery Neto, J. A. de O.; Oliveira, A. G.; Bessa, L. S. da S.; Oliveira, E. H. de. (2021). Main determinants of drug poisoning in the City of Teresina-PI, Brazil. Research, Society and Development, 10(10), 142101017138. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i10.17138.

Soares, J. Y. S; Lima, B. M.; Verri, I. A. & Oliveira, S. V. (2021). Perfil epidemiológico de intoxicação exógena por medicamentos em Brasília. Revista de Atenção à Saúde. 19(67), 202-217. https//doi.org/10.13037/ras.vol19n67.7335.

Sousa, E. S. F., Carvalho, F. S., Macêdo, K. P. C., Leal, B. S., Feitosa, C. L. P., Rodrigues, M. M. M., Lourenço, S. da S., Silva, R. S. V., Santos, M. C., Sousa, P. A., Lima, G. I. S., Arrais, K. W. N., Sá, N. K. C. M., Oliveira, E. H., & Lúcio Neto, M. P. (2020). Análise das intoxicações por medicamentos no Piauí entre os anos de 2007 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (51), e745.

Talbot, J. & Aronson, J. K. (2012). (Ed.) Stephens’ detection and evaluation of adverse drug reactions: principles and practice. 6 ed. Chichester/UK: Wiley-Blackwell.

Teixeira, L. H. S. (2020). Intoxicações exógenas em sete lagoas, Minas Gerais: análise de notificações ao sinan entre 2011 e 2019. Revista Farmácia Generalista, 2(2), 29-41.

Zandonadi, R. P.; Botelho, R. B. A.; Sávio, K. E. O.; Akutsu, R. C. & Araújo, W. M. C. (2007). Atitudes de risco do consumidor em restaurantes de autosserviço. Revista de Nutrição, 20(1), 19-26. https://doi.org/10.1590/S1415-52732007000100002,

Werneck, G. L. & Hasselmann, M. (2009). Intoxicações exógenas em crianças menores de seis anos atendidas em hospitais da região metropolitana do Rio de Janeiro. Rev Assoc Med Bras, 55(3), 302-7. https://doi.org/10.1590/S0104-42302009000300023.

Publicado

17/08/2021

Cómo citar

SILVA, A. K. M. da .; COSTA, M. F. da S.; VAZ, J. L. S. .; SOUZA, K. A. da S. .; CRUZ, L. P. L. da .; FREITAS, J. E. de S. M. .; OLIVEIRA, E. H. de . Análisis de intoxicaciones exógenas en el Estado de Piauí de 2013 a 2017. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e505101017260, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i10.17260. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17260. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud