Ecoepidemiología de la Esquistosomosis mansoni en una zona rural de Sergipe, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17484

Palabras clave:

Esquistosomosis mansoni; Asentamientos rurales; Saneamiento; Sistema de información geográfica.

Resumen

La Esquistosomosis mansoni es una enfermedad parasitaria grave transmitida por el agua cuyo agente etiológico es el  Schistosoma mansoni. Entre los municipios de Sergipe, Malhador tiene uno de los de mayor prevalencia. La presente investigación pretende describir la ecoepidemiología de la esquistosomosis mansoni en una comunidad rural. Se realizó un estudio epidemiológico transversal a partir de los datos primarios resultantes de una encuesta malacológica (técnica de exposición a la luz) y coproscópica (método de Kato-Katz), aplicándose un cuestionario para evaluar las variables epidemiológicas de interés. En el análisis descriptivo de los datos se utilizó el software BioEstat (versión 5.0). El análisis espacial de la distribución de la infección en la localidad estudiada se realizó a través de TerraView 4.2.0, utilizando el estimador de intensidad de Kernel. El análisis estadístico se realizó mediante la prueba de Chi-Cuadrado y Regresión Logística Múltiple. 95 personas participaron de la encuesta. La prevalencia fue del 45%. En cuanto a la carga parasitaria, predominó la infección leve (53,49%), seguida de la moderada (37,1%) y alta (9,30%). En cuanto a las variables epidemiológicas dicotómicas analizadas, el tiempo de residencia (OR = 11,5114), el grado de contacto con el agua (OR = 3.9383), el conocimiento sobre la enfermedad (OR = 2.0148) y el sexo (OR = 1.5141) fueron destacados. Se detectaron y georreferenciaron nueve criaderos. Este estudio aporta información que permite a los servicios de salud y a los gestores públicos planificar, implementar y evaluar el impacto de las medidas a tomar para controlar la transmisión de la enfermedad.

Citas

Araújo, K. C. G. M, Resendes, A. P. C., Souza-Santos, R., Silveira Júnior, J. C., & Barbosa, C. S. (2007). Análise espacial dos focos de Biomphalaria glabrata e de casos humanos de Esquistossomose mansoni em Porto de Galinhas, Pernambuco, Brasil no ano 2000. Cad. Saúde Pública, 23(2):409-417.

Araújo, K. C. G. M., Rosa e Silva, C., dos Santos, A. G., Barbosa, C. S., & Ferrari, T. C. A. (2010). Clinical-epidemiologic profile of the schistosomal myeloradiculopathy in Pernambuco, Brazil. Mem. Instituto Oswaldo Cruz, 105(4): 454-459.

Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (2013). http://atlasbrasil.org.br/2013/ranking.

Ayres, M., Ayres, J.R., M., Ayres, D. L., & Santos, A. de A. S. dos (2007). BioEstat: Aplicações estatísticas nas áreas das Ciências Bio-médicas. Belém, Pará.

Barbosa, C. S., & Barbosa, F. S. (1996). Esquistossomose: reprodução e expansão da endemia no estado de Pernambuco no Brasil. Rev Saúde Pública.30: 609-616.

Barbosa, V. S., Araújo, K. C., Leal Neto, O. B., & Barbosa, C. S. (2012). Spatial distribution of schistosomiasis and geohelminthiasis cases in the rural areas of Pernambuco, Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 45(5):633-638.

Barcellos, C., & Bastos, F. I. (1996). Geoprocessamento, ambiente e saúde: uma união possível? Cadernos de Saúde Pública, 12. (3): 389-397.

Bailey, T. C., & Gatrell, A. C. (1995). Interactive spatial data analysis. Harlow Essex, England: Longman Scientific & Technical.

Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde (2006). Sistema nacional de vigilância em saúde: relatório de situação: (2a ed.), Ministério da Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Ciência e Tecnologia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (2010). Doenças negligenciadas: estratégias do Ministério da Saúde. Revista Saúde Pública, 44, 200-202.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica (2009). Guia de vigilância epidemiológica. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. (7a ed.), Ministério da Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica (2014). Vigilância da Esquistossomose mansoni : diretrizes técnicas . Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. (4a ed.), Ministério da Saúde.

Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde (2013). http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/ pdf/serie_historica_ Esquistossomose_25_03_2013.pdf.

Câmara, G., Souza, R. C., Freitas, U., Garrido, J. (1996). Spring integrating Remote Sensing and GIS with object oriented data modelling. Computers & Graphics, Dordrecht. Holanda, 15, 13 - 22.

Campos-Filho, N. B. S., & Franco, E. F. (1989). A microcomputer program for multiple logistic regression by unconditional and conditional maximum likelihoods. American Journal of Epidemiology, 129: 439-344.

Coura, J. R., & Conceição, M. J. (2010). Specific schistosomiasis treatment as a strategy for disease control. Mem Inst Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Vol. 105(4): 598-603.

Coura-Filho, P., Rocha, R. S., Farah, M. W., Da Silva, G. C., & Katz, N. (1994). Identification of factors and groups at risk of infection with Schistosoma mansoni: a strategy for the implementation of control measures? Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 36, 245-253.

Cromley E. K., & Mclafferty S.L. (2002). GIS and Public Health. The Guilford Press.

Gazzinelli, A., Velasquez-Melendez, G., Crawford, S. B., Loverde, P. T., Corrêa-Oliveira, R., & Kloos, H. (2006). Socioeconomic determinants of schistosomiasis in a rural area in Brazil. Acta Tropica, Netherlands, 99, 260-271.

Gomes, E. C. S. (2012). Modelo de risco para Esquistossomose:abordagem espaço-temporal da transmissão no litoral. Tese Doutorado em Saúde Pública. Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz – Recife.

IBGE. http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=280390&search=||infogr %E1ficos:-informa %E7%F5es-completas.

Katz, N., & Almeida, K. (2003). Esquistossomose, xistosa, barriga d'água. Cienc. Cult., 55.

Katz, N., Chaves, A., & Pelegrino, J. (1972). A simple device for quantitatives tool tchicks mear technique in schistosomiasis mansoni. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 14, 371-373.

King, C. H. (2009). Parasites and poverty: the case of schistosomiasis. Acta tropica 2010;113(2):95-104. 10.1016 /j.actatropica.

Leal Neto, O. B., Galvão, T. Y. C., Esteves, F. A. M., Gomes, A. M. A. S., Gomes, E. C. S., Araújo, K. C. G. M., & Barbosa, C. S. (2012). Análise espacial dos casos humanos de Esquistossomose em uma comunidade horticultora da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil Rev Bras Epidemiol. 15(4): 771-80.

Ministério do Desenvolvimento Agrário. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Superintendência Regional de Sergipe. (2014). Relatório de Acampamentos.

Moza, P. G., Pieri, O. S., Barbosa, C. S., & Rey, L. (1998). Fatores sócio-demográficos e comportamentais relacionados à Esquistossomose em uma agrovila da zona canavieira de Pernambuco, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 14, 107-115.

Pereira, A. P. B., Favre, T. C., Galvão, A. F., Beck, L., Barbosa, C. S., & Pieri, O. S. (2010). The prevalence of schistosomiasis in school-aged children as an appropriate indicator of its prevalence in the community. Mem Inst Oswaldo Cruz, 105(4): 563-569.

Pordeus, L., Aguiar, L., Macedo Quinino, L., & Barbosa, C. S. (2008). A ocorrência das formas aguda e crônica da Esquistossomose mansoni no Brasil no período de 1997 a 2006: uma revisão de literatura. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 17(3):163-175.

Resendes, A. P. C., Santos, R. S., Barbosa, C. S. (2005). Internação hospitalar e mortalidade por Esquistossomose mansoni no Estado de Pernambuco, Brasil, 1992/2000. Cad. Saúde Pública. 21(5).

Rollemberg, C. V. V., Santos, C. M., Silva, M. M., Souza, A. M., Silva, A. M., Almeida, J. A., Almeida, R. P., & Almeida Jesus, A. R. (2011). Aspectos epidemiológicos e distribuição geográfca da esquistossomose e geo-helmintos, no estado de sergipe, de acordo com os dados do programa de controle da esquistossomose. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 44, 91–96.

Santos, A. D., Lima, A. C., Santos, M. B., Alves, J. A., Góes, M. A., Nunes, M. A., Sá, S. L., & Araújo, K. C. (2016). Spatial analysis for the identification of risk areas for schistosomiasis mansoni in the State of Sergipe, Brazil, 2005-2014. Rev Soc Bras Med Trop. 49(5):608-615. 10.1590/0037-8682-0137-2016.

Tibiriçá, S. H. C., Guimarães, F. B., & Teixeira, M. T. B. (2011). A Esquistossomose mansoni no contexto da política de saúde brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1):1375-1381.

Turato, Egberto Ribeiro. (2005). Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Revista de Saúde Pública, 39, 507-514.

Vitorino, R. R., Souza, F. P.C., Costa, A. P., Faria Júnior, F. C. F., Santana, L. A., & Gomes, A. P. (2012). Esquistossomose Mansoni: diagnóstico, tratamento, epidemiologia, profilaxia e controle. Rev Bras Clin Med. 10(1):39-45.

WHO. (2017). Crossing the billion.Lymphatic filariasis, onchocerciasis, schistosomiasis, soil-transmitted helminthiases and trachoma: preventive chemotherapy for neglected tropical diseases. World Health Organization.

WHO. (2010). First WHO report on neglected tropical diseases: working to overcome the global impact of neglected tropical diseases.

WHO. http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs115/en/

Descargas

Publicado

14/07/2021

Cómo citar

GONZÁLEZ, S. C. V. .; BARBOSA, Y. M. .; OLIVEIRA, A. C. de .; ARAUJO, K. C. G. M. de . Ecoepidemiología de la Esquistosomosis mansoni en una zona rural de Sergipe, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 8, p. e37710817484, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i8.17484. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17484. Acesso em: 7 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud