The relation between extreme climate events and river environmental disasters in Amazonas

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17882

Keywords:

Seasonality; Global warming; Amazon; Drought; Flood; Natural disasters.

Abstract

The aim of this research was to investigate the patterns of the geographical and temporal distribution of environmental disasters since the extreme fluvial climatic events recorded in the Amazonas. The methodology consisted of a qualitative and quantitative approach and the statistical processing of historical data of river quotas in the subregions of the state of Amazonas. Data processing of environmental disasters was obtained in the National System of Protection and Civil Defense, and in a literature review on the subject. In recent years, there has been a higher frequency of extreme river events in the Amazonas. In the studied seasons, the years with the highest occurrence of extreme events were 1998, 2005, and 2010 for drought and 2009, 2012, 2013, 2014, and 2015 for a flood. The period analyzed for environmental disasters (2005-2016) revealed the same occurrence of extreme weather events. Thereby, there is a strong link between the occurrence of extreme river events and environmental disasters, however, in some places, the climatic events do not need to exceed normal limits to generate social and economic impacts for local populations or been recognized as disasters. All subregions of the Amazonas are already affected by the consequences of seasonal changes in the rivers. These changes are caused by global warming, generating a greater occurrence of extreme hydrological events and, consequently, river environmental disasters.

Author Biographies

David Franklin da Silva Guimarães, Universidade Federal do Amazonas

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Manaus, AM, Brasil.

Mônica Alves de Vasconcelos, Universidade Federal do Amazonas

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Manaus, AM, Brasil.

Terena do Couto Sampaio Vidal, Universidade do Estado do Amazonas

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Manaus, AM, Brasil.

Henrique dos Santos Pereira, Universidade Federal do Amazonas

Doutor em Ecologia pela Pennsylvania State University, Professor titular do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Manaus, AM, Brasil.

References

Ab' Saber, A. N. (1994). Amazônia Brasileira: Um Macro Domínio. Amazônia, Flora e Fauna, Rio de Janeiro, Alumbramento.

Ab' Saber, A. N. (2010). Zoneamento fisiográfico e ecológico do espaço total da Amazônia Brasileira. Est. ava., São Paulo, v. 24, n. 68, p. 15-24.

Abreu, R. P. & Oliveira, H. S. (2012). A influência das mudanças sazonais nos aspectos naturais e sociais no careiro da várzea – Am. Eixo temático: clima, ambiente e atividades rurais. Revista geonorte, Edição Especial 2, V.2, N.5, p.1399 – 1408.

Alves, H. P. da F. (2006). Vulnerabilidade socioambiental na metrópole paulistana. Revista brasileira de estudos populacionais, São Paulo, v. 23, n. 1.

Barichivich, J.; et al. (2018). Recent intensification of Amazon flooding extremes driven by strengthened Walker circulation. Science Advances. Vol. 4, no. 9. DOI: 10.1126/sciadv.aat8785

Basher, R. (2008). Disaster impacts: implications and policy responses. Social Research: an International Quarterly. v. 75, n. 3, p. 937-954.

Brasil. (2012). Instrução Normativa Ministério da Integração Nacional, N. 1. Estabelece procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelos Municípios, Estados e pelo Distrito Federal, e para o reconhecimento federal das situações de anormalidade decretadas pelos entes federativos e dá outras providências.

Brasil. (2012). Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Defesa Civil. Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. Anuário brasileiro de desastres naturais. Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres.

Carvalho, D. W. (2013). As mudanças climáticas e a formação do direito dos desastres. Novos Estudos Jurídicos, v. 18, n. 3, p. 397-415.

Da Silva Dias, M. A.F. (2014.). Eventos climáticos extremos. Revista USP, n. 103, p. 33-40.

Espinoza, J. C.; et al. (2014). The extreme 2014 flood in South-Western Amazon basin: the role of tropical-subtropical South Atlantic SST gradient. Environ. Res. Lett. 9: 124007, doi: 10.1088/1748-9326/9/12/124007.

Filizola, N. P.; et al. (2006). Cheias e secas na Amazônia: Breve abordagem de um contraste na maior bacia hidrográfica do globo. T&C Amazônia, v. 9.

Fraxe, T. J. P; Pereira, H.S. & Witkoski, A. C. (2007). Comunidades ribeirinhas amazônicas – modos de vida e uso dos recursos naturais. EDUA.

Fraxe, T.J.P. (2000). Homens anfíbios: etnografia de um campesinato das águas. Annablume; Fortaleza: Secretaria de Desporto do Governo do Estado do Ceará.

Freitas, C. M.; et al. (2014). Desastres naturais e saúde: uma análise da situação do Brasil. DOI: 10.1590/1413-81232014199.00732014.

IPCC. Intergovernmental Panel on Climate Change Climate Change (2007). The physical science basis (summary for policymakers).

Jardim-Lima, D.; et al. (2005). A dinâmica do Pulso de inundação: aplicações de sensoriamento remoto na avaliação da área de águas abertas e morfologia dos lagos de várzea da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá-Amazônia Central. XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Goiânia/INPE, p. 3069-3076,

Laraia, R. de B. (1996). Cultura – Um Conceito Antropológico. 11.ª edição. Jorge Zahar Editor.

Liberato, A. M. (2014). Estudo de Eventos Climáticos Extremos na Amazônia Ocidental e seus Impactos na Hidrovia Rio Madeira. Tese (Doutorado em Meteorologia) – Universidade Federal de Campina grande. Campina Grande.

Marengo J. A.; et al. (2012). Extreme climatic events in the Amazon basin. Climatological and hydrological context of recent floods. Theor Appl Climatol. 107:73–85.

Marengo J. A.; et al. (2008). Hydro-Climatic and Ecological Behaviour of the Drought of Amazonia in 2005. Philosophical Transactions of The Royal Society, 363:1773-1778.

Marengo, J. A. & Espinoza, J. C. (2016). Extreme seasonal droughts and floods in Amazonia: causes, trends and impacts. International Journal of Climatology, v. 36, n. 3, p. 1033-1050.

Marengo, J. A.; et al. (2001). Onset and end of the rainy season in the Brazilian Amazon Basin", J. Clim., 14, 833– 852.

Moran, E. F. (1974). A Ecologia Humana das Populações da Amazônia.

Moran, E. F. (1994). Adaptabilidade Humana: Uma Introdução à Antropologia Ecológica. Editora da Universidade de São Paulo.

Muniz, L. & Filizola, N. (2014). A influência da geomorfologia na variabilidade fluviométrica: o caso do Rio Madeira – Brasil. Revista Geonorte, Edição Especial 4, V.10, N.4, p.6-10, (ISSN 2237-1419).

Naghettini, M. & Pinto, E. J. A. (2007). Hidrologia estatística. CPRM.

Nascimento, D. G. (2016). Entre a terra e a água: modo de vida camponês no médio Rio Amazonas, Parintins-AM. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal do Amazonas.

Oliveira, E.; et al. (1994). Hidrologia da bacia do Rio Amazonas. Água em Revista. CPRM.

Pereira, H. P. (2007). A dinâmica socioambiental das Várzeas do rio Solimões-Amazonas.

Rodrigues, A. S. B. (2013). Jornalismo e meio ambiente na Amazônia: a cobertura de eventos ambientais extremos pela imprensa escrita de Manaus. 203 f. Tese de Doutorado (Doutorado em Sociedade e Cultura) – Universidade Federal do Amazonas.

Saito, S. M.; Soriano, E. & Londe, L. de. R. (2015). Desastres naturais. São Paulo: Oficina de textos.

Sausen, T. M. & Lacruz, M. S. P. (2015). Sensoriamento Remoto para desastres. São Paulo: Oficina de textos.

Sternberg, H. O. R. (1998). A Água e o Homem na Várzea do Careiro. Museu Paraense Emílio Goeldi. Belém.

Tocantins, L. (2000). O rio comanda a vida: uma interpretação da Amazônia. 9ª edição. Editora Valer/Edições Governo do Estado.

Tominaga, L. K. (2009). Desastres Naturais: Por que ocorrem? São Paulo: Instituto Geológico.

Tominaga, L. K.; Santoro, J. & Do Amaral, R. (2009). Desastres naturais – conhecer para prevenir. Instituto Geológico.

Tucci, C. E. M. (2002). Impactos da variabilidade climática e uso do solo sobre os recursos hídricos. Agência Nacional de Águas.

UNISDR. International Strategy for Disaster Risk Reduction. (2009). UNISDR terminology on disaster risk reduction.

Vale, R. do.; et al. (2011). A cheia de 2009 na Amazônia Brasileira. Revista Brasileira de Geociências, Vol. 41 (4): 577-586.

Valêncio, N. F. L. da S. (2014). Disasters: technicism and social suffering. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 9, p. 3631-3644.

Vieira, G. S.; Peixoto, A. S. P. & Kaiser, I. M. (2016). Análise da Estrutura dos Bancos de Dados de Desastres no Estado de São Paulo.

Witkoski, A. C. (2010). Terras, florestas e águas de trabalho: os camponeses amazônicos e as formas de uso de seus recurso naturais. Annanblume.

Zeng, N. (2008). Causes and impacts of the 2005 Amazon drought. Environ. Res. Lett. 3: 014002, doi: 10.1088/1748-9326/3/1/014002.

Published

25/07/2021

How to Cite

GUIMARÃES, D. F. da S. .; VASCONCELOS, M. A. de .; VIDAL, T. do C. S. .; PEREIRA, H. dos S. . The relation between extreme climate events and river environmental disasters in Amazonas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e25510917882, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.17882. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17882. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Human and Social Sciences