Embarazo en prisión: las consecuencias de la ausencia de cuidados prenatales en la salud de las mujeres en situación de privación de libertad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18189

Palabras clave:

Mujeres; Prenatal; Embarazo; Privación de libertad; Penitenciario.

Resumen

Introducción: inicialmente, se destaca la situación de carencia relacionada con las gestantes en privación de libertad, como a las condiciones insalubres de higiene, el acceso a un prenatal inadecuado durante la gestación, la dificultad de acceso a enfermerías, ambulatorios y atención médica adecuada. También se destaca la cuestión del apoyo a las mujeres en período de gestación, según la Constitución Federal brasileña, específicamente en la Política Nacional de Atención a las Mujeres en Situación de Libertad (PNAMPE). Este trabajo tiene como objetivo analizar los puntos sobre la atención prenatal de la mujer en el embarazo, cuando se encuentra en un régimen de privación de libertad. Justificación: Esta investigación se realizó porque la situación carcelaria en Brasil es preocupante, especialmente en el estado de Pará, donde la cantidad de población carcelaria femenina es mayor que la capacidad soportada. El hacinamiento en el medio carcelario dificulta las acciones efectivas para una atención más individualizada de las presas y la realización de los mencionados derechos previstos en la Constitución Federal. Metodología: Se trata de una revisión integradora de la literatura en textos completos de los últimos 10 años. Resultados: es posible constatar la situación alarmante a la que se enfrentan las gestantes en las unidades penitenciarias que no ofrecen asistencia prenatal de forma adecuada. Al investigar sobre este tema, se evidenció la ausencia de artículos, en las principales bases de datos, relacionados con las cuestiones de seguridad de la gestora encarcelada. Conclusión: llegamos a la conclusión de que las condiciones insalubres de los centros penitenciarios traen graves riesgos para la salud de los niños que se generan y que nacen en esta situación de privación de libertad y que las mujeres embarazadas no reciben la atención básica de derecho durante el ciclo de gestación y puerperio, con la necesidad de un trabajo intersectorial e interprofesional para garantizar el acceso a las políticas públicas con calidad.

Citas

Barbosa B.S. (2020) Desafios do cárcere feminino no Brasil: Análise da efetividade da decisão proferida pelo STF no habeas corpus coletivo n° 143.641 [Trabalho de Conclusão de Curso]. Ijuí-RS: Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Curso de graduação em Direito. Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais.

Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal. Centro Gráfico.

Brasil. Portaria interministerial n.210/2014( 2014). Cria a Política Nacional de Atenção as Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas – PNAMPE, com vistas em qualificar a assistência para mulheres recluas. Departamento Penitenciário Nacional.

Brasil. Ministério da Saúde.(2014) Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Coordenação de Saúde no Sistema Prisional. Inclusão das Mulheres Privadas de Liberdade na Rede Cegonha/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Coordenação de Saúde no Sistema Prisional. Ministério da Saúde. 16 p.

Botelho L. L. R., Cunha C.C. A. & Macedo, M. (2011) O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e sociedade. Belo Horizonte. 5(11): 121-136.

Bruscato, A.(2014) Creche na Prisão: um direito das mães e crianças. Educação e Cidadania. 13(13).

Carneiro, Z., & Veríssimo, M. (2016) Gestação e desenvolvimento de bebês em situação de cárcere. Extensão em Ação.

Carvalho, M. L. B., & Freitas, L. D. A. (2016) As faces e os disfarces dos presídios femininos: violações x direitos.

Davim, B. K. G., & Lima, C. S. (2016) Criminalidade feminina: Desestabilidade familiar e as várias faces do abandono. Revista Transgressões: Ciências criminais em debate. Natal. 4(2).

Ferreira E. V. (2020) A desigualdade de gênero no cárcere: as particularidades das penitenciárias femininas no Brasil [Trabalho de Conclusão de Curso]. Florianópolis: Universidade do Sul de Santa Catarina. Curso de graduação em Direito.

Fochi M. C. S., Silva A. R. C. & Lopes M. H. B. M. (2014). Pré-natal em unidade básica de saúde a gestantes em situação prisional. Rev Rene. 15(2): 371-7.

Galvão, M. Davim, R. (2013).. Ausência de assistência à gestante em situação de cárcere penitenciário. Paraná: Universidade Federal do Paraná.

Gomes A. V, Ferreira R. K. A & Rodrigues C. F. C. (2020). A saúde na vida do cárcere no Brasil e no Tocantins. Research, Society and Development.

Justiça Federal. (2014). Lotação das Penitenciárias no Brasil. Levantamento Nacional de informações penitenciárias.

Magalhães, F. A. (2020). A maternidade no cárcere à luz da criminologia feminista [Trabalho de Conclusão de Curso]. Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais. Curso de graduação em Direito.

Makki, S..H & Santos M.L.(2010) Gênero e criminalidade: Um olhar sobre a mulher encarcerada no Brasil. Âmbito jurídico.

Ministério Da Justiça E Segurança Pública.(2020) Infopen. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Período de janeiro a junho de 2020. Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Ministério da Saúde. (2016). Plano Nacional de Saúde de 2016-2019.

Mourão L, Oliveira L, Marques A, Branco J, Guimarães M & Martins de Deus S. (2015). Promoção da Saúde de Mulheres Encarceradas: Um Relato de Experiência. Teresina. Sanare, Sobral.

Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Ministério da Saúde, 2005 <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_nacional_saude_s istema_penitenciario_2ed.pdf>.

Queiroz N. (2015). Presos que menstruam. Record.

Santana A. T, Oliveira G. R. S. A., & Bispo T. C. F. (2016). Mães do cárcere: vivências de gestantes frente à assistência no pré- natal. Revista Baiana de Saúde Pública. 40(1).

Silva, E. X., & Cardoso, S. G. (2020). Pré-natal e puerpério em mulheres privadas de liberdade: assistência de enfermagem prestada [Trabalho de Conclusão de Curso]. Goiânia: Universidade Católica de Goiás. Curso de Enfermagem

Wermuth, M. A. D., & Nielsson, J. G. (2019). O Habeas Corpus 143.641/SP e a tutela coletiva do status libertatis:condição de possibilidade para a humanização do cárcere feminino no Brasil. Rev. Brasileira de Ciências Criminais.. 152, 89.

Publicado

03/08/2021

Cómo citar

LISBOA, A. C. L.; LOBATO, G. da S. .; FRANCO, I. S. G.; ROCHA, Y. C. da; BRITO, D. M. da S.; MENDONÇA, M. H. R. de . Embarazo en prisión: las consecuencias de la ausencia de cuidados prenatales en la salud de las mujeres en situación de privación de libertad. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e57410918189, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.18189. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18189. Acesso em: 1 jul. 2024.

Número

Sección

Revisiones