Factores asociados a las metas de utilización de servicios en los municipios de Bahía con Centros de Especialidades Odontológicas, de 2013 a 2019

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18235

Palabras clave:

Salud bucodental; Políticas sanitárias; Servicios sanitários; Financiación sanitaria.

Resumen

Objetivo: Identificar los factores asociados al logro de la meta de utilización de los servicios odontológicos en los atención primaria y atención especializada de los municipios con CEO en el estado de Bahía, de 2013 a 2019. Metodología: Se trata de un estudio transversal, exploratorio y analítico, a partir de datos secundarios obtenidos del Sistema de Información de Consultas Externas, la plataforma WEB e-Gestor Basic Care, el Sistema de Información de Presupuestos de Salud Pública y el 1er ciclo del Programa Nacional de Mejora del Acceso y la Calidad de los Centros de Especialidades Odontológicas. Se analizaron 73 municipios de Bahía con equipo de salud bucal implantado y con CEO, a través de los indicadores de utilización propuestos para la salud bucal por el Ministerio de Salud. Las variables estaban relacionadas con las características demográficas, la financiación y la oferta de servicios, y la variable de respuesta era el cumplimiento del 50% de dos normas de la ordenanza Nº 1.631 de 1 de octubre de 2015. Resultados: En la muestra final, el 58,90% de los municipios eran de pequeño tamaño, el 50,68% presentaban una participación de las transferencias intergubernamentales en los ingresos totales superior al 85,9%, el 49,32% tenían una cobertura sanitaria en atención primaria superior al 77,7% y el 43,83% tenían un CEO de tipo I. Hubo significación estadística en la asociación entre la cobertura de salud bucal y el cumplimiento del 50% o más de la meta. Conclusión: Se demostró que los municipios de menor porte, con participación de las transferencias intergubernamentales en la recepción total por encima del 85,9%, con cobertura de salud bucal por encima del 77% y con CEO tipo I, obtuvieron un mayor cumplimiento de la meta. Se concluye que la baja cobertura de salud bucal contribuye a que no se cumpla el 50% de la meta.

Citas

Aragão, N. S. C., Amorim, M. M., & Conceição S. S. (2019). Financiamento da Política Nacional de Saúde Bucal: um estudo comparativo entre dois municípios da Bahia. Revista Brasileira De Saúde Funcional, 9(1), 17.

Baldani, M. H., Ribeiro, A. E., Gonçalves, J. R. S. N., & Ditterich, R.G. (2018). Processo de trabalho em saúde bucal na atenção básica: desigualdades intermunicipais evidenciadas pelo PMAQ-AB. Saúde em Debate, 42(1), 145-162.

Brasil. (1990). Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, set.

Brasil. (2004). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação de Saúde Bucal. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Brasília.

Brasil. (2008). Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica, nº 17. Saúde Bucal. Brasília-DF.

Brasil. Constituição (2012). Lei nº 141, de 13 de janeiro de 2012. Regulamenta O § 3O do Art. 198 da Constituição Federal Para Dispor Sobre Os Valores Mínimos A Serem Aplicados Anualmente Pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em Ações e Serviços Públicos de Saúde; Estabelece Os Critérios de Rateio dos Recursos de Transferências Para A Saúde e As Normas de Fiscalização, Avaliação e Controle das Despesas Com Saúde nas 3 (Três) Esferas de Governo; Revoga Dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de Setembro de 1990, e 8.689, de 27 de Julho de 1993; e Dá Outras Providências. Brasília.

Brasil. (2013). Comissão Intergestores Bipartite da Bahia. Aprova critérios para habilitação de Centros de Especialidades Odontológicas - CEO e define fluxo de credenciamento destes serviços no Estado da Bahia. Resolução CIB Nº 503/2013, 12 de novembro de 2013.

Brasil. (2015). Perfil Socioeconômico da Bahia. Banco do Nordeste do Brasil. Fortaleza.

Brasil. (2015). Ministério da Saúde. Aprova critérios e parâmetros para o planejamento e programação de ações e serviços de saúde no âmbito do SUS. Portaria n.1.631, de outubro de 2015.

Barros, S. G., Cangussu, M. C. T., Cruz, D. N., Silva, L. O. R., & Roncalli, A. G. (2016). Impacto da implantação das equipes de saúde bucal na estratégia saúde da família em dois municípios do estado da Bahia. Revista de Saúde Coletiva da UEFS, 6(2), 37-42.

Celeste, R. K., Moura, F. R. R., Santos, C. P., & Tovo, M. F. (2014). Análise da produção ambulatorial em municípios com e sem centros de especialidades odontológicas no Brasil em 2010. Cadernos de Saúde Pública, 30(3), 511-521.

CFM. Conselho Federal de Medicina (2020). Brasil gasta R$ 3,83 ao dia com a saúde de cada habitante. Disponível em https://portal.cfm.org.br/noticias/brasil-gasta-r-383-ao-dia-com-a-saude-de-cada-habitante-2/ Acesso em: 20 fev 2021.

CFM. Conselho Federal de Medicina (2019). Salvador gasta R$ 245 por habitante na saúde, diz CFM. Metro1. Disponível em: https://www.metro1.com.br/noticias/saude/67524,salvador-gasta-r-245-por-habitante-na-saude-diz-cfm. Acesso em: 15 dez. 2020.

Chaves, S. C. L., Cruz, D. N., Barros, S. G., & Figueiredo, A. L. (2011). Avaliação da oferta e utilização de especialidades odontológicas em serviços públicos de atenção secundária na Bahia, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 27(1), 143-154.

Corrêa, G. T., & Celeste, R. K. (2015). Associação entre a cobertura de equipes de saúde bucal na saúde da família e o aumento na produção ambulatorial dos municípios brasileiros, 1999 e 2011. Cadernos de Saúde Pública, 31(12), 2588-2598.

Fernandes, J. K. B., Pinho, J. R. O., Queiroz, R. C. S., & Thomaz, E. B. A. F. T. (2016). Avaliação dos indicadores de saúde bucal no Brasil: tendência evolutiva pró-equidade? Cadernos de Saúde Pública, 32(2).

Ferreira, J., CeluppI, I. C., Baseggio, L., Geremia, D. S., Madureira, V. S. F., & Souza, J. B. (2018). Planejamento regional dos serviços de saúde: o que dizem os gestores?. Saúde e Sociedade, 27(1), 69-79.

Figueiredo, N., & Goes, P. S. A. (2009). Construção da atenção secundária em saúde bucal: um estudo sobre os Centros de Especialidades Odontológicas em Pernambuco, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(2), 259-67.

Figueiredo, J. O., Prado, N. M. B. L., Medina, M. G., & Paim, J. S. (2018). Gastos público e privado com saúde no Brasil e países selecionados. Saúde em Debate, 42(2), 37-47.

Goes, P. S. A., Figueiredo, N., Neves, J. C., Silveira, F. M. M., Costa, J. F. R., Junior, G. A. P., & Rosales, M. S. (2012). Avaliação da atenção secundária em saúde bucal: uma investigação nos centros de especialidades do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 28, 81-89.

Galvão, M. H. R., & Roncalli, A. G. (2021). Desempenho dos municípios brasileiros quanto à oferta de serviços especializados em saúde bucal. Cadernos de Saúde Pública, 37(1), 30-40.

Gonçalves, J. R. S. N., Ditterich, R. G., Gonçalves, R. N., Gavina, V. P., Silva, R. O. C., Graziani, G. F., & Kusma, S. Z. (2018). Desempenho dos Centros de Especialidades Odontológicas da 2ª Regional de Saúde do Paraná. Cadernos Saúde Coletiva, 26(4), 432-438.

IBGE. Cidades e Estados. (2010). Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ba.html. Acesso em: 15 nov. 2020.

Kornis, G. E. M., Maia, L. S., & Fortuna, R. F. P. (2011). Evolução do financiamento da atenção à saúde bucal no SUS: uma análise do processo de reorganização assistencial frente aos incentivos federais. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 21(1), 197-215.

Lorenzetti, J., Lanzoni, G. M. M., Assuiti, L. F. C., Pires, D. E. P., & Ramos, F. R. S. (2014). Gestão em saúde no Brasil: diálogo com gestores públicos e privados. Texto Contexto Enferm, v.23, n.2, p. 417-25.

Machado, F. C. A., Silva, J. V., & Ferreira, M. A. F. (2015). Fatores relacionados ao desempenho de Centros de Especialidades Odontológicas. Ciência & Saúde Coletiva, 20(4), 1149- 1163.

Mattos, G. C. M., Ferreira, E. F., Leite, I. C. G., & Greco, R. M. (2014). A inclusão da equipe de saúde bucal na Estratégia Saúde da Família: entraves, avanços e desafios. Ciência & Saúde Coletiva, 19(2), 373-382.

Menezes, A. P. R., Moretti, B., & Reis, A. A. C. (2019). O futuro do SUS: impactos das reformas neoliberais na saúde pública - austeridade versus universalidade. Saúde em Debate, 43(5), 58-70.

Ministério da Saúde. (2019). Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Informação e gestão da atenção básica, e-Gestor AB. Disponível em: https://egestorab.saude.gov.br/paginas/acessoPublico/relatorios/relHistoricoCoberturaSB.xhtml. Acesso em: 23 julho. 2021.

Neves, M., Giordani, J. M. A., & Hugo, F. N. (2019). Atenção primária à saúde bucal no Brasil: processo de trabalho das equipes de saúde bucal. Ciência & Saúde Coletiva, 24(5), 1809-1820.

Observatório de Análise Política em Saúde. (2021). Implantação. Análise de Políticas de Saúde Bucal no Brasil. Disponível em: https://analisepoliticaemsaude.org/oaps/matriz/analises/1/. Acesso em: 23 julho. 2021.

Paiva, R. A., Randow, R., Diniz, L. P., & Guerra, V. A. (2018). O papel do gestor de serviços de saúde: revisão de literatura. Rev Med, Minas Gerais, (28).

Pereira, C. R. S., Roncalli, A. G., Cangussu, M. C. T., Noro, L. R. A., Patrício, A. A. R., & Lima, K. C. (2012). Impacto da Estratégia Saúde da Família sobre indicadores de saúde bucal: análise em municípios do Nordeste brasileiro com mais de 100 mil habitantes. Cadernos de Saúde Pública, 28(3), 449-462.

Pereira, J. S. (2013). A humanização na atuação no Programa de Saúde da Família – PSF. Universidade Federal de Minas Gerias. Faculdade de Medicina. Núcleo de Educação em Saúde Coletiva. Trabalho de conclusão de curso. Araçuaí.

Pimentel, F. C., Albuquerque, P. C., Martelli, P. J. L., Souza, W. V., & Acioli, R. M. L. (2012). Caracterização do processo de trabalho das equipes de saúde bucal em municípios de Pernambuco, Brasil, segundo porte populacional: da articulação comunitária à organização do atendimento clínico. Cadernos de Saúde Pública, 28, 146-157.

Rocha, R. A. C. P., & Goes, P. S. A. (2008). Comparação do acesso aos serviços de saúde bucal em áreas cobertas e não cobertas pela Estratégia Saúde da Família em Campina Grande, Paraíba, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 24(12), 2871-2880.

Rossi, T. R. A., Chaves, S. C. L., Almeida, A. M. F. L., Santos, C. M. L., & Santana, S. F. (2018). O financiamento federal da política de saúde bucal no Brasil entre 2003 e 2017. Saúde em Debate, 42 (119), 826-836.

Rossi, T. R. A., Sobrinho, J. E. L., Chaves, S. C. L., & Martelli, P. J. L. (2019). Crise econômica, austeridade e seus efeitos sobre o financiamento e acesso a serviços públicos e privados de saúde bucal. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 12, p. 4427-4436.

Silva, Y. C., & Roquete, F. F. (2013). Competências do gestor em serviços de saúde: análise da produção científica, no período de 2001 a 2011. RAS, 15, 58.

Simão, J. B., & Orellano, V. I. F. (2015). Um estudo sobre a distribuição das transferências para o setor de saúde no Brasil. Estudos Econômicos (São Paulo), 45(1), 33-63.

Publicado

03/08/2021

Cómo citar

CARVALHO, W. M. L. de; ROSSI, T. R. A. .; COELHO, J. M. F. .; BARROS, S. G. de .; CHAVES, S. C. L. . Factores asociados a las metas de utilización de servicios en los municipios de Bahía con Centros de Especialidades Odontológicas, de 2013 a 2019. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 9, p. e57610918235, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i9.18235. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18235. Acesso em: 30 jun. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud