El afán de corrección de los logopedas: ¿Una posición pedagógica necesaria?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18562Palabras clave:
Logopedia; Clínica de lenguaje; Habla y escritura.Resumen
Este artículo buscó reflexionar sobre las prácticas adoptadas por un logopeda en el cuidado de dos niños con dificultades escolares. Por tanto, las concepciones de lengua(je) y sujeto fueron tomadas críticamente de la teorización interaccionista, con el fin de establecer un contraste entre la Fonoaudiología Tradicional y la Clínica del Lenguaje. Las sesiones de logopedia fueron filmadas, transcritas y analizadas de acuerdo con los supuestos de la Clínica del Lenguaje, adoptando por tanto una metodología cualitativa y descriptiva. Los datos seleccionados para la investigación se referían a los momentos en que el terapeuta corrigió errores en el habla, lectura y escritura de los niños. Durante las sesiones se destacó la posición pedagógica del terapeuta, por lo que se colocó al niño en la posición de aprendiz y al logopeda en la posición de quien enseña y corrige, mostrando prácticas vinculadas a la Fonoaudiología Tradicional. Al escuchar las transcripciones, el terapeuta puede distanciarse del escenario clínico, reinterpretar las manifestaciones lingüísticas de los niños (no solo como errores o aciertos) y, por lo tanto, puede revisar críticamente su práctica. Escuchar las transcripciones de las sesiones propició un cambio en la posición de la terapeuta en relación con su propio discurso y el de los niños. La adherencia a la metodología propuesta por la Clínica del Lenguaje permitió concluir que el puesto pedagógico no es un puesto necesario para la práctica logopédica.
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