Contribution to the taxonomy of the genus Aristolochia (Aristolochiaceae) in Mato Grosso State, with a new occurrence for Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18676

Keywords:

Amazon; Cipó-milhomem; Flora of Brazil; Morphology.

Abstract

The work presents an identification key for the species of the genus Aristolochia L. (Aristolochiaceae) of the state of Mato Grosso, Brazil, as well as morphological descriptions, taxonomic and phytogeographic comments, and detailed photographs of Aristolochia chiquitensis Duch., A. goudotii Duch. and A. hoehneana O.C.Schmidt. These three species are new records for the state and A. goudotii is a new record for Brazil. The study was conducted between February and May 2021. Material was collected in the municipalities of Alta Floresta and Nova Bandeirantes and specimens in the Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM) were analyzed, collected in the municipalities of Colíder, Itaúba and Nova Canaã do Norte, in northern Mato Grosso. The morphological study was conducted in the Plant Morphology Laboratory in HERBAM at the State University of Mato Grosso, Alta Floresta University Campus, using a stereomicroscope and the usual utensils. The identification of the taxa, as well the elaboration of the dichotomous key, were conducted by taxonomists. The present work increases the number of Aristolochia species from 22 to 25 in Mato Grosso and 83 to 84 in Brazil, demonstrating the importance of field expeditions, botanical collections, and taxonomic studies to our knowledge of biodiversity.

References

Abreu, I. S. & Giullietti, A. M. (2016). Flora da Bahia: Aristolochiaceae. Sitientibus série Ciências Biológicas, 16, 10.13102/scb1059. Doi: 10.13102/scb1059.

Alegransi, C., Cunha, A., Heringer, T. A., Vincensi, T. M., Dias, T. O., Goulart, J. S., Ribeiro, G. M., Rodrigues, E. E. C. & Cattaneo, R. (2021). Avaliação do efeito antioxidante de cipó-mil-homens (Aristolochia triangularis Cham.) em eritrócitos de pacientes com doenças neurodegenerativas. Research, Society and Development, 10 (5), e58710514903. Doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14903

APweb. (2021). Angiosperm phylogeny website. http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/.

Araújo, A. A. M. (2013). Aristolochiaceae Juss. na Mata Atlântica do nordeste, Brasil. Dissertação de Mestrado, Univesidade Federal do Pernambuco, Recife, PE, Brasil.

Araújo, C. F. (2017). Morfodiagnose macroscópica, comparação anatômica, histoquímica e fitoquímica de Aristolochia labiata Willd, Aristolochia odoratissima L. e Aristolochia silvatica Barb. Rodr.: espécies medicinais da Amazônia Meridional. Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta, MT, Brasil.

BFG (2015). Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, 66 (4), 1085-1113.

Barreto, M. R. & Spanholi, M. L. (2019). Estudo etnobotânico em comunidades rurais de Sinop, Mato Grosso, Brasil. Interações, 20, 267-282. Doi.org/10.20435/inter.v20i1.1889

Barroso, G. M., Morim, M. P., Peixoto, A. L., Ichasso & C. L. F. (1999). Frutos e sementes: morfologia aplicada a sistemática de dicotiledôneas. Viçosa: Editora UFV.

Borges, H. B. N., Silveira, E. A. & Vendramin, L. N. (2014). Flora arbórea de Mato Grosso: tipologias vegetais e suas espécies. Cuiabá: Entrelinhas.

Capellari-Júnior, L. (1991). Espécies de Aristolochia L. (Aristolochiaceae) ocorrentes no estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Campinas, SP, Brasil.

Capellari-Júnior, L. (2002). Aristolochiaceae. In: Wanderley, M. G. L., Shepherd, G. J., Giulietti, A. M., Melhem, T. S., Bittrich, V., & Kameyama, C. (eds.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo Online. Vol. 2. São Paulo: RiMa, 299-308.

Capellari-Júnior, L. (2005). Potencial ornamental das aristoloquiáceas. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental 11(2): 82-88.

Dubs, B. (1998). Prodromus Florae Matogrossensis – Part I – Checklist of Angiosperm. Küsnacht: Betrona-Verlag.

Fernandes, J. M., Soares-Lopes, C. R. A., Ribeiro, R. S. Silva, D. R. (2015). Leguminosae no acervo do Herbário da Amazônia Meridional, Alta Floresta, Mato Grosso. Enciclopédia Biosfera, 11 (21), 2272-2293.

Fidalgo, O. & Bononi, V. L. R. (1989). Técnicas de coleta, preservação e herborização do material botânico. São Paulo: Instituto de Botânica.

Flora do Brasil (2020). Flora do Brasil 2020 – Algas, Fungos e Plantas. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/.

Freitas, J. & Alves-Araújo, A. (2017). Flora do Espírito Santo: Aristolochiaceae. Rodriguésia, 68 (5), 1505-1539. Doi: 10.1590/2175-7860201768501

Freitas, J., Lirio, E. J., Barros, F. & González, F. 2020. Aristolochiaceae in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB15749.

González, F. (1990). Flora de Colombia: Aristolochiaceae. Monografia nº 12. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia - Instituto de Ciencias Naturales.

González, F. (1991). Notes on the systematics of Aristolochia subsect. Hexandrae. Annals Missouri Botanical Garden, 78 (2), 497-503. Doi.org/10.2307/2399576

González, F. (2000). A new species of Aristolochia (Aristolochiaceae) from Bahia, Brazil. Novon, 10, 371-374. Doi.org/10.2307/3392989

González, F. & Pabón-Mora, N. (2017). Aristolochia keratuma (Aristolochiaceae), nueva especie de Aristolochia serie Thyrsicae del Chocó (Colombia) y clave de identificación para sus especies. Caldasia, 39 (1), 50-58. Doi.org/10.15446/caldasia.v39n1.63168

Hoehne, F. C. (1927). Monographia illustrada das aristolochiaceas brasileiras. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 20, 67-175.

Hoehne, F.C. (1942). Aristolochiaceas. Flora Brasílica 15: 1-141, t. 1-123. Instituto de Botânica, São Paulo.

IBGE (2012). Manual técnico da vegetação brasileira: sistema fitogeográfico, inventário das formações florestais e campestres, técnicas e manejo de coleções botânicas, procedimentos para mapeamentos. Rio de Janeiro: IBGE.

IBGE (2017). Divisão regional do Brasil em regiões geográficas imediatas e regiões geográficas intermediárias. Rio de Janeiro: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100600.pdf.

INPE (2020). A taxa consolidada de desmatamento por corte raso para os nove estados da Amazônia Legal (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO) em 2019 é de 10.129 km2. http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=5465.

Larocca, D. G. (2016). Estudos botânicos de espécies medicinais utilizadas no tratamento de malária e dengue. Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado de Mato Grosso, Alta Floresta, MT, Brasil.

Lopes, C. R. A. S. (2015). Herbário da Amazônia Meridional, Mato Grosso (HERBAM). Bioscience, Edição Especial, 4 (6), 36-39.

Lopes-Soares, C. R. A., Ribeiro, I. L., Silva, D. R., Verão, D.S., Santos, R. C., Oliveira, O. F., Batista, A. P. M. & Ribeiro, R. S. (2013). Contribuição do acervo do HERBAM à flora de angiospermas da Amazônia Mato-grossense. In 64° Congresso Nacional de Botânica. Belo Horizonte, 10-15 de Novembro de 2013. http://www.botanica.org.br/trabalhos-cientificos/64CNBot/resumo-ins20226- id5388.pdf

Lorenzi, H. & Abreu-Matos, F. J. (2008). Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas (2 ed.). Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.

Martinelli, G., Valente, A. S. M., Maurenza, D., Kutschenko, D. C., Judice, D. M., Silva, D. S., Fernandez, E. P., Martins, E. M., Barros, F. S. M., Sfair, J. C., Santos-Filho, L. A. F., Abreu, M. B., Moraes, M. A., Monteiro, N. P., Pietro, P. V., Fernandes, R. A., Hering, R. L. O., Messina, T. & Penedo, T. S. A. (2013). Avaliações de risco de extinção de espécies da flora brasileira. In: Martinelli, G. & Moraes, M. A. Livro vermelho da flora do Brasil. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Editora e Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Pp. 60-103.

Mato Grosso (2015). Economia. http://www.mt.gov.br/economia.

Muñoz-Gómez, S., Suárez-Baron, H., Alzate, J. F., González, F. & Pabón-Mora, N. (2021). Evolution of the subgroup 6 R2R3-MYB genes and their contribution to floral color in the perianth-bearing Piperales. Frontiers in Plant Science, 12, 633227.

Doi.org/10.3389/fpls.2021.633227

Nascimento, D. S. (2008). Estudo taxonômico da família Aristolochiaceae Juss. do Sul do Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná. 123p.

Pabón-Mora, N., Suarez-Baron, H., González, F. & Ambrose, B. A. (2015). Flower development and perianth identity candidate genes in the basal angiosperm Aristolochia fimbriata (Aristolochiaceae). Frontiers in Plant Science, 6, 1095. Doi: 10.3389/fpls.2015.01095

Pauli, P. T., Rios, R. S., Bieski, I. G. C. & Silva, J. S. (2018). Estudo etnobotânico de plantas medicinais em bairros de Juína, Mato Grosso, Brasil. Revista Saúde Viva Multidisciplinar da AJES, 1, 117-156.

Peréz-Mesa, P., Suárez-Baron, H., Ambrose, B. A., González, F. & Pabón-Mora, N. (2019). Floral MADS-box protein interactions in the early diverging angiosperm Aristolochia fimbriata Cham. (Aristolochiaceae: Piperales). Evolution and Development, 21, 96-110.

Radford, A. E., Dickison, W. C., Massey, J. R. & Bell, C. R. (1974). Vascular plant systematics. New York: Harper & Row.

SEPLAN (2017). Regiões de planejamento de Mato Grosso. Cuiabá: Secretaria de Estado de Planejamento.

Souza, V. V., Spadeto, M. S., Guedes, R. A., Clarindo, W. R., Carvalho, C. R., Severi, J. A. & Souza, T. S. (2020). Toxicity of Aristolochia decoction: a relevant herbal in folk medicine. International Journal of Cytology Cytosystematics and Cytogenetics, 73 (3), 111-120. Doi.org/10.13128/caryologia-880

Suárez-Baron, H., Perez-Mesa, P., Ambrose, B., González, F., Pabón-Mora, N. (2016). Deep into de Aristolochia Flower: expression of C, D and E class genes in Aristolochia fimbriata (Aristolochiaceae). Journal of Experimental Zoology part B, 328, 55-71. Doi.org/10.1002/jez.b.22686

Suárez- Baron, H., Alzate, J. F., González, F., Ambrose, B. A., Pabón-Mora, N. (2019). Genetic mechanisms underlying perianth epidermal elaboration of Aristolochia ringens Vahl (Aristolochiaceae). Flora, 253, 56-66.

Suárez-Baron H., Alzate J.F., González F., Pelaz S., Ambrose B.A. & Pabón-Mora N. (2021). Gene expression underlying floral epidermal specialization in Aristolochia fimbriata (Aristolochiaceae). Annals of Botany, 127, 749-764.

Ulloa-Ulloa, C., Acevedo-Rodríguez, P., Beck, S., Belgrano, M. J., Bernal, R., Berry, P. E., Brako, L., Celis, M., Davidse, G., Forzza, R. C., Gradstein, S. R., Hokche, O., Léon, B., León-Yánez, S., Magill, R. E., Neill, D. A., Nee, M., Raven, P. H., Stimmel, H., Strong, M. T., Villaseñor, J. L., Zarucchi, J. L., Zuloaga, F. O. & Jørgensen, P. M. (2017) An integrated assessment of the vascular plant species of the Americas. Science, 358, 1614-1617. Doi.org/10.1126/science.aao0398.

Published

17/08/2021

How to Cite

FERNANDES, J. M.; SILVA, D. F. .; LOPES , C. R. A. S. .; ALMEIDA, A. A. S. D. de .; BRAGA, J. M. A. .; FREITAS, J.; GONZÁLEZ, F. Contribution to the taxonomy of the genus Aristolochia (Aristolochiaceae) in Mato Grosso State, with a new occurrence for Brazil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e518101018676, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i10.18676. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18676. Acesso em: 18 apr. 2024.

Issue

Section

Agrarian and Biological Sciences