Formación, enseñanza y autoritarismo en Florestan Fernandes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18686Palabras clave:
Florestan Fernandes, Educación, Autoritarismo, Conservadurismo, Cultura.; Florestan Fernandes; Educación; Autoritarismo; Conservadurismo; Cultura; Ensenãnza.Resumen
Este artículo presenta un análisis de la relación entre educación y autoritarismo en la experiencia docente de Florestan Fernandes, abordando la condición humana de la existencia en una sociedad de cultura autoritaria donde, con esta perspectiva, amplía el análisis más allá de la concepción estricta de régimen autoritario. De esta manera, demuestra que los aspectos culturales y didácticos que enfrentó Florestan también estuvieron marcados por enfrentamientos contra una cultura cívica autoritaria por la que luchó toda su vida, ya sea como “lumpem”, como alumno, como docente o como ciudadano. Situada en el campo de estudios denominado pensamiento político y social brasileño, esta obra tiene como “instancia empírica” privilegiada, término del propio Florestan Fernandes, las obras y documentos producidos por los autores estudiados. A través de ellos podemos escudriñar la relación entre educación, enseñanza y autoritarismo y, con ello, contribuir a una interpretación que, al considerar a la humanidad como devenir, entiende que nunca está lista y, además, que las experiencias no son estancas. Como resultado de este trabajo, obtuvimos una ampliación, tanto en la enseñanza y su “formación” como en el concepto de autoritarismo, del horizonte analítico de Florestan Fernandes.
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