Perfil de accidentes con animales venenosos en niños

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18709

Palabras clave:

Epidemiología infantil; Veneno; Intoxicación.

Resumen

Cada año, en Brasil, hay alrededor de cien mil accidentes por animales venenosos, resultando en aproximadamente doscientas veinte muertes. Los principales animales involucrados son escorpiones, arañas, abejas, avispas y serpientes. La frecuencia está determinada por diferentes factores como temperatura, humedad, precipitaciones, desequilibrio ecológico, expansión de áreas urbanas y agrícolas. Los niños son más vulnerables debido a su curiosidad inherente, sumada al desconocimiento sobre el riesgo y la condición del sistema inmunológico, que aún está en formación, lo que potencia la gravedad. Este estudio tuvo como objetivo analizar el perfil epidemiológico de los accidentes pediátricos por animales venenosos en la ciudad de Chapecó, SC, entre 2014 y 2018. Se trata de un análisis retrospectivo de los accidentes por animales venenosos registrados en el Sistema de Informação de Agravos de Notificação na Vigilância Epidemiológica. De las 489 notificaciones registradas, las arañas causaron un 24,34%. En 2014 se registraron 177 casos, aproximadamente un caso cada dos días, el año de mayor incidencia. Los meses de enero y febrero fueron más significativos en cuanto al número total de notificaciones. Las extremidades de las fueron los lugares más afectados. Los hombres fueron los más afectados (55%). La mayor frecuencia ocurrió en áreas urbanas (79,8%). No hubo muertos. El municipio de Chapecó revela una alta incidencia de accidentes con animales venenosos, mostrando la necesidad de establecer servicios y campañas, especialmente en los meses con temperaturas más altas. Con énfasis en la realidad local, es importante que la población esté alerta y que se tomen precauciones, especialmente con los niños.

Citas

Andrade, J. R. (2017). Dicionário de apicultura. Biblioteca Digital de teses e dissertações da UFCG. Pombal.

Assis, A. N. S., Rodrigues, J. J. P, & Lima R. A. (2019). Levantamento de acidentes com animais peçonhentos registrados em tabatinga-AM, Brasil. Revista Gestão Sustentável Ambiental. 8(1), 582-599.

Azevedo, D. E., Azevedo, R., Santos, C. A. M., Moura, E. S., & Nere, D. R. (2015). Análise Faunística e Flutuação Populacional da Dipterofauna de Ecossistemas da Área de Proteção Ambiental do Araripe, Barbalha, CE. Entomo Brasilis. 8(2), 117-124.

Barbosa, I. R. (2015). Aspectos clínicos e epidemiológicos dos acidentes provocados por animais peçonhentos no estado do Rio Grande do Norte. Ciência Plural. 1(3), 1-12.

Brasil. (2019). Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico: Acidentes de trabalho por animais peçonhentos entre trabalhadores do campo, floresta e águas, Brasil 2007 a 2017. Secretaria de Vigilância em Saúde. 50(1), 1-14.

Brasil. (2019), Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN. Acidente por animais peçonhentos – Notificações registradas: banco de dados. Disponível em: < http: //portalsinan.saude.gov.br/acidente-por-animais-peconhentos>. Acesso em: 07 ago. 2019.

Brasil. (2002). Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resoluções 2002. Brasília, DF.

Brasil. (1989). Ministério da Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes ofídicos. Brasília, DF.

Brasil. (2009). Ministério da Saúde. Uma análise da situação de saúde e da agenda nacional e internacional de prioridades em saúde. Brasília, DF.

Brasil. (2014). Ministério da Saúde. Uma análise da situação de saúde e das causas externas. Ministério da Saúde. Brasília, DF.

Brasil. (2016). Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Acidente por animais peçonhentos. Brasília, DF.

Brasil. (2009). Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Controle de Escorpiões. Brasília, DF.

Brasil. (2019). Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Casos registrados de intoxicação humana e envenenamento. Brasília, DF.

Chippaux, J. P. (2015). Epidemiology of envenomations by terrestrial venomous animals in Brazil based on case reporting: from obvious facts to contingencies. Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases. Dis. 21, 1-17.

Cozer, G. D., Morsbacher, J., Bortolanza, M. A., Ramirez, J. N. V., & Lutinski, J. A. (2019). Arthropods of medical importance and profile of associated accidents for the municipality of São Miguel do Oeste, Santa Catarina state. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. 9(1),1-14.

Gamborgi, G. P., Coelho, A. M., Rossetto, D. S., & Busato, M. A. (2012). Influência dos fatores abióticos sobre casos de acidentes provocados por Lonomia obliqua. Hygeia Revista Brasileira de Geografia Medicinal de Saúde. 8(14), 201-208.

Ibge. (2010). Boletim Geográfico. Amostra – Características da população/ população residente por idade em Chapecó-SC. Disponível em: . Acesso em: 21 set. 2019.

Jung, C. F. (2004). Metodologia para pesquisa e desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Axcel Books do Brasil Editora, Rio do Janeiro.

Ladeira, C. G. P., & Machado C. (2017). Epidemiologia dos acidentes com animais peçonhentos na região de Ponte Nova, Minas Gerais, Brasil. Journal Health NPEPS. 2(1), 40-57.

Lara-Pérez, L. A., Campos-Domínguez, J., Díaz-Fleischer, F., Adame-García, J., & Andrade-Torres, A. (2017). Ecology Species richness and abundance of Saturniidae (Lepidoptera) in a tropical semi-deciduous forest of Veracruz, Mexico and the influence of climatic variables. Revista Mexicana de Biodiversidad. 88, 173–182.

Lima, E. C., Soares, G. R. A., & Pinho, L. (2016). Caracterização de crianças hospitalizadas vítimas de acidentes por animais peçonhentos. Revista de Enfermagem da UFSM. 6(1), 206-213.

Lutinski, J. A., Quadros, S. O., Morsbacher, J., Tiburski, J., Silva, P. S., Schabat, F. M., Giachini, K., Silva, M. T., & Corralo, V. S. (2016). Lepidópteros de importância médica no município de Chapecó, Santa Catarina. Revista NBC- Belo Horizonte- MG. 6(12), 47-60.

Menezes, M. M., Yui, K. C. K., Araujo, M. A. M., & Valera, M. C. (2007). Prevalência de traumatismos maxilofaciais e dentais em pacientes atendidos no pronto-socorro municipal de São José dos Campos/SP. Revista Odonto Ciência – FAC. Odonto/PUCRS. 22(57), 210-216.

Miller, J. A., Carmichael, A., Ramírez, M. J., Spagna, J., Haddad, C. R., Rezác, M., Johannesen, J., Král, J., Wang, X. P., & Griswold, C. E. (2010). Phylogeny of entelegyne spiders: affinities of the family Pentatomidae (NEW RANK), generic phylogeny of Eresidae, and asymmetric rates of change in spinning organ evolution (Araneae, Araneoidea, Entelegynae). Revista Filogenética Molecular e Evolução. 55, 786-804.

Oliveira, D. S., Siqueira, A. C., Dell’Aglio, D. D., & Lopes, R. C. S. (2009). Impacto das configurações familiares no desenvolvimento de crianças e adolescentes: Uma revisão da produção científica. Jornal Interação em Psicologia. 12(1), 87-98.

Paris, A., Paludo, L. G., Lutinski, J. A., Silva, S. P., Quadros, S. O., Bedin, C. F., Giachini, K., Schabat. F. M., Busato, M. A., & Corralo, V. S.(2017). Araneísmo no município de Chapecó (SC) e fatores associados. Epidemiologia e Controle de Infecção. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. 7(3), 140-145.

Santana, V. T. P., & Suchara, E. A. (2015). Epidemiologia dos acidentes com animais peçonhentos registrados em Nova Xavantina – MT. Journal of Epidemiology and Infection Control. 5(3), 141-146.

Santos, J. L. G., Garlet, E. R., & Lima, M. A. D. S. (2009). Revisão sistemática sobre a dimensão gerencial no trabalho do enfermeiro no âmbito hospitalar. Revista Gaúcha de Enfermagem, 30(3), 525-532.

Schwingel, I., Lutinski, J. A., Quadros, S. O., Busato, M. A., & Teo, C. R. P. A. (2016). Formigas (Hymenoptera: Formicidae) em Centros de Saúde da Família de Chapecó, SC, Hygeia. 12(23), 111 – 121.

Sebrae. (2019). Cadernos de desenvolvimento de Santa Caratina. Chapecó.

Simas, V. F. C., & Souza, A. S. (2019). Crianças hospitalizadas vítimas de acidentes na primeira infância. Revista Pró-UniverSUS. 10(1), 25-28.

Souza, C. M. V. (2018). Escorpionismo no Brasil com ênfase no rio de janeiro: subsidiando políticas públicas para populações expostas. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro.

Zambolim, C. M. Oliveira. T. P., Hoffmann, A. N., Vilela, C. E. B., Neves, D., Anjos, F. R., Soares, L. M., Tiburzio, L. S., Cardoso, L. A. F., Murad, M. B., Magalhães, M. G., Oppermann, P. E. R., & Guimarães, S. J. (2008). Perfil das intoxicações exógenas em um hospital universitário. Revista Médica de Minas Gerais. 18(1), 5-10.

Zhang, S., Gao, B., & Zhu, S. (2015).Target-driven evolution of scorpion toxins. Scientific Reports. 5(14973), 1-13.

Publicado

07/08/2021

Cómo citar

HAACK, B. M. .; LUTINSKI, J. A. Perfil de accidentes con animales venenosos en niños . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e131101018709, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i10.18709. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18709. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Ciencias de la salud