Producción, comercialización y exportación de productos apícolas: un análisis del desempeño de la región nororiental brasileña
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.18897Palabras clave:
Apicultura; Apis mellifera; Mercado; Productos apícolas.Resumen
La apicultura brasileña ha ganado protagonismo desde la introducción de las abejas Apís mellifera de África, proceso que condujo a la hibridación de especies europeas ya existentes en el país. El cruce entre estas especies de abejas promovió una amplia difusión de subespecies en todas las regiones de Brasil, que se fueron adaptando a las adversidades, volviéndose resistentes y más productivas. En la región Nordeste, las subespecies de abejas resultantes de la hibridación, las abejas africanizadas, se adaptaron muy bien a las condiciones de clima cálido y vegetación de Caatinga, comenzando a promover ingresos extra a las familias campesinas a través de la práctica de la apicultura racional. En este contexto, el artículo propone realizar un relevamiento del desempeño de la región nororiental brasileña en relación a la producción, comercialización y exportación de productos apícolas. Para ello, se utilizó una investigación bibliográfica y documental, realizada a partir de las bases de datos de la Biblioteca Científica Electrónica en Línea (Scielo) y el Portal de Revistas CAPES / MEC. A partir del análisis de los datos obtenidos, fue evidente que la región Nordeste de Brasil se destaca en la producción, comercialización y exportación de productos apícolas, con la miel como principal producto, solo por detrás de las regiones Sur y Sudeste. La miel del Nordeste tiene una calidad inconmensurable debido al bajo nivel de contaminación de residuos químicos, lo que permite un alto nivel de competitividad internacional. Para un crecimiento constante de la apicultura en el Nordeste, es necesaria la inversión en investigación y desarrollo de tecnologías para el manejo agroindustrial de la cadena apícola.
Citas
Araujo, J. L. P., Correia, R. C., & Silva, E. M. S. da. (2016). Cadeia Produtiva do mel do território da borda do lago de Sobradinho, no Estado da Bahia. Revista SODEBRAS, 128(11), 96-101.
Aires-Neto, T. & Carvalho, F. C. (2017). A meliponicultura tradicional no Rio Grande do Norte e arredores. In: Fonseca, V. L. I., Koedam, D. & Hrncir, M. A abelha Jandaíra: no passado, presente e no futuro. Mossoró: EduFERSA, p. 109-114.
AGROSTAT. (2021). Estatísticas de Comercio Exterior do Agronegócio Brasil. Estatísticas de exportação e importação brasileira de produtos Apícolas. AGROSTAT. http://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/AGROSTAT.html.
Barbosa, E. S. & Pereira, D. D. (2019). A apicultura no semiárido brasileiro. XV Semana de Agronomia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba. 07 a 10 de outubro.
Carvalho, L. X., Silva, W. B. De F., Carvalho, L. E. F., Lucena, F. C. & Sales Junior, F. V. (2019). Apicultura e empoderamento: ressignificação do espaço de atuação da mulher na sociedade do alto oeste potiguar. Braz. J. of Develop., Curitiba, 5 (9), 14226-14245.
COMEX. (2019). Comex Stat. http://comexstat.mdic.gov.br/pt/home.
Cunha, A. C. C. de P., Machado, A. V., & Costa, R. de O. (2014). Processamento, Conservação, Transporte e Comercialização do Mel no Brasil. Revista Brasileira de Agrotecnologia, Garanhuns – PE – Brasil, 1(4), 24-29.
Dantas, M. C. A. M., Batista, J. L., Dantas, P. A. M., Dantas, I. M., Dias, V. H. P., Andrade Filho, F. C. De., Moreira, J. N., Mielezrski, G. L. N., Silva, M. G., Maia, A. G., Medeiros, A. C. & Maracajá, P. B. (2020) Abelha sem ferrão e seu potencial socioeconômico nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Research, Society and Development, 9(10), 1-37.
FAO. (2019). Food and Agriculture Organization of the United Nations. Faostat. http://www.fao.org/faostat/en/#data.
Farfan, S. J., Celentano, D. Loch, V., Hernández-García, L., Silva-Junior C., & Farfan, N. (2020). O bem comum na coprodução humana com a abelha nativa tiúba, Melipona fasciculata, na Baixada Maranhense. Anais do XI Congresso Brasileiro de Agroecologia, São Cristóvão, Sergipe, 15(2).
Farias, A. A. de., Sousa, F. A. S., Aires, T. L. B. A. & Brito, T. C. (2021). A seca de 2012-2014 no município de Taperoá-PB e o papel das ações de convivência nesse contexto. Revista Brasileira de Geografia Física, 14(1), 135-158.
Farias, J. S., & Miranda, L. M. S. (2016). Ações Coletivas para a promoção de exportações do setor apícola brasileiro: O caso da associação Abemel. E&G Economia e Gestão, Belo Horizonte, 42(16), 116-137.
Gil, A. C. (2019). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 7 ed. São Paulo: Atlas.
Gomes, R. V. R. S., Miranda, M. E., Gomes, E. N., Sombra, D. S. & Silva, J. B. A. (2017). Produção e qualidade de mel na zona da mata de Pernambuco. Centro Científico Conhecer, 14(26), 539-549.
IBGE. (2021). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário: SIDRA. https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6935.
IBGE. (2017). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa pecuária municipal. https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/74.
Liberato, M. D. C. T. C., & Morais, S. M. (2016) Produtos Apícolas do Ceará e Suas Origens Florais: Características físicas, químicas e funcionais. EdUECE, 179 p.
Marconi, M. A, & Lakatos, E. M. (2017). Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas.
MAPA. (2020). Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Relação de Produtos Autorizados para os Estabelecimentos Brasileiros Exportarem por País. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA. http://bi.agricultura.gov.br/reports/rwservlet?sigsif_cons&prod_aut_estab_bra_exp_pais.rdf&p_id_pais=&p_id_mercado_comum=&p_id_area=5&p_id_produto=&p_serial=1349412235¶mform=no.
Nunes, S. P., & Heindrickson, M. (2019). A cadeia produtiva do mel no Brasil: análise a partir do sudoeste Paranaense. Braz. J. of Develop., Curitiba, 9(5), 16950-16967.
Paula, M. F., & Santos, A. J., Timofeiczyk Junior, R., Hoeflich, V. A., Silva, J. C. G. L., & Angelo, H. (2016). Análise da competitividade das exportações brasileiras de mel natural, segundo o modelo constant market share e o índice de vantagem comparativa revelada. Rev. Ceres, Viçosa, 63(5), 614-620.
Pereira, D. S., Nakasone, A. K., Oliveira, L. C., Oliveira, M. S., Pereira, N. S., Cruz, J. N., Ports, P. S., Souza Filho, A. P. S., Medeiros, A. C., Silva, R. A., Maracajá, P. B., Freitas, M. O., & Freitas, C. I. A. (2020). Efeito de extratos de própolis apícola amazônica sobre Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae no Estado do Pará-Brasil. Research, Society and Development, 9(11), 1-16.
Pereira, R. M., Alves, T. T. L., Silva, J. N., Silva, I. M., Alencar, S. E. H., Souza, A. A., & Silva, M. B. (2017). Perspectivas e desafios do arranjo produtivo local (APL) da apicultura no Município de Ouricuri, Estado Pernambuco. Revista Semiárido de Visu, 5(1), 30-37.
Pinheiro, S. E. B. (2017). Apicultura na região do Pampa Gaúcho: Caracterização do Mel e da cadeia Produtiva. Tese de Doutorado: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.
Santos, S. B. dos., Mikos, A., Silva, E. A. da., Lopes, F. S. do C., Ribeiro, S. B., & Jacobsen, R. H. F. (2020). Cadeia produtiva do mel: Agroindústria familiar em Rolim de Moura, Rondônia. Rev. Bras.de Gestão Ambiental, 3(14), 334-340.
Scaramucci, C. P., & Silva, T. F. (2014). Cadeia Produtiva do Mel: Revisão de Literatura. Anais XVII Simpósio de Ciências Aplicadas da FAEF: Editora FAEF, 2014.
SEBRAE. (2009). Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Manual de segurança e qualidade para apicultura. Brasília, SEBRAE /NA.
SENAR. (2010). Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Mel: manejo de apiário para produção do mel. 2 ed. Brasília: SENAR.
SILVA, L. (2014). Por uma leitura sociotécnica da história da criação de abelhas no Brasil: análise à luz da Social Construction of Technology (SCOT). Mosaico Social - Revista do Curso de Ciências Sociais da UFSC, 12 (07).
Silva, M. G., Dantas, M. C. A. M., Moreira, J. N., Ferreira Neto, J., Pereira Junior, E. B., & Rolim, H. O. (2018). Teor de umidade e potencial hidrogeniônico do mel de abelha Jandaíra produzido em Sousa, Paraíba. Revista Brasileira de Gestão Ambiental, 12(4), 07–12.
Silva, M. G., Santana, A. G., Silva, P. R. M., Silva, R. A., Medeiros, A. C., & Maracajá, P. B. (2020). Rotulagem dos méis de Apis mellifera comercializados no Alto Sertão da Paraíba. ACTA Apicola Brasilica, 8, e7777.
Silva, E. A. da. (2010). Apicultura Sustentável: Produção e comercialização de mel no sertão sergipano. Dissertação de Mestrado: Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Sergipe.
Souza, B. A., Lopes, M. T. R., & Pereira, F. M. (2012). Cultural aspects of meliponiculture, In: VIT, P; ROUBIK, D. W. (Eds). Stingless bees process honey and pollen in cerúmen pots, SABER-ULA, Universidad de Los Andes, Mérida, Venezuela, p.1-6.
Souza, C. O., Teixeira, V. W., Teixeira, A. A. C., Cruz, G. S., Guedes, C. A., Nascimento, J. C. S., & Teixeira, C. S. (2021). Consequências do uso excessivo de defensivos agrícolas em abelhas: Uma das prováveis causas do CCD.In; Meio ambiente: enfoque socioambiental e interdisciplinar / Organizadores Juliana Thaisa Rodrigues Pacheco, Mauricio Zadra Pacheco. – Ponta Grossa - PR: Atena.
USDA. (2019). United States Department Of Agriculture. National honey report. www.marketnews.usda.gov/mnp/fv-home.
Vidal, F. (2019). Comércio Exterior do Agronegócio do Nordeste: Produtos Apícolas. Caderno Setorial ETENE, 4(77).
Vidal, F. (2020). Evolução da produção de mel na área de atuação do BNB. Caderno Setorial ETENE, 5(122).
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Michael Douglas Sousa Leite; Aline Carla de Medeiros; Patrício Borges Maracajá; Kévia Katiúcia Santos Bezerra; Mateus Gonçalves Silva; Sandra Maijane Soares de Belchior; Helmo Robério Ferreira de Meneses; Glauber Iure Cardoso de Menezes Silva; Thaise de Abreu Brasileiro Sarmento; Mariana Ferreira Pessoa; José Carlos Gomes; Pablo Sthefano Roque de Souza Bandeira; Daniel Souza Cesar; Aline Cristina de Araújo Florentino Silva; Ana Karine Gomes de Figueiredo; Kadydja Mayara Ramos Nobre; Sauly Martinho Gomes de Sousa; Tiago Douglas Cavalcante Carneiro; Albimah Medeiros de Araujo; Júlia Marcia Lourenço de Almeida Martins Medeiros
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.