Gestión de Organizaciones Sociales y Acreditación en el Sistema Único de Salud (SUS): las implicaciones para la salud de los trabajadores
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19437Palabras clave:
Salud Laboral; Política de Salud; Gestión em Salud; Acreditación.Resumen
Los trabajadores sanitarios suelen estar sometidos a condiciones laborales precarias, estrés y riesgos laborales. Además, se introdujeron nuevos requisitos de gestión pública, a través de Organización Social (OS), acompañados de la implementación de estándares de certificación de calidad, siendo la acreditación más frecuente. Este estudio tuvo como objetivo evaluar las implicaciones de la gestión de OS y acreditación de, en la salud de los trabajadores de una unidad del Sistema Único de Salud (SUS), bajo su percepción y la de los directivos. Se utilizó un enfoque cualitativo, apoyado por un análisis de contenido temático. El estudio se realizó en una unidad mixta de salud de la red municipal del SUS, administrada por OS y certificada por acreditación. Se utilizaron técnicas de entrevistas individuales y de grupos focales, mediante muestreo intencional. Los resultados mostraron acuerdo entre gerentes y trabajadores sobre los beneficios de la acreditación, sin embargo, revelan contrapuntos en cuanto a las implicaciones para la salud de los trabajadores. Desde esta perspectiva, los trabajadores reportan empeoramiento de su salud y bienestar, sobrecarga de asignaciones y alta exigencia de metas/indicadores, y también registros documentales excesivos, aspectos que no son reconocidos por los gerentes. Además, los trabajadores afirman que la gestión del OS conduce a: inseguridad, miedo al despido, baja perspectiva de apreciación, insatisfacción profesional y enfermedad. Por tanto, es imperativo minimizar los efectos nocivos sobre la salud de los trabajadores, promoviendo espacios democráticos de negociación, imprescindibles para la toma de decisiones equitativa, coparticipativa y eficaz en la aplicación de medidas prácticas de promoción y protección de la salud de los trabajadores, concomitantes con el proceso de acreditación.
Citas
Abini, E., Zoni, S., Parrinello, G., Benedetti, L. & Lucchini, R. (2011). An integrated model for the assessment of stress related risk factors in health care professional. Industrial Health, 49(1), 15-23. https://doi.org/10.2486/indhealth.ms948.
Andrade, A. N. M., Albuquerque, M. A. C. & Andrade, A. N. M. (2011). Avaliação do Nível de estresse do anestesiologista da Cooperativa de Anestesiologia de Sergipe. Revista Brasileira Anestesiologia, 61(4), 490-494. https://doi.org/10.1590/S0034-70942011000400011.
Bardin, L & Schindler. (2010). Análise de conteúdo. (Luís Antero Reto, Trad.). Edições70.
Baruki, L.V. (2018). Riscos psicossociais e saúde mental do trabalhador: por um regime jurídico preventivo. (2a ed.). LTR.
Boldor, N.; Bar-Dayan, Y., Rosenbloom, T., Shemer, J. & Bar-Dayan, Y. (2012). Optimism of health care workers during a disaster: a review of the literature. Emerging Health Threats Journal, 5(1), 72-70. https://doi.org/10.3402/ehtj.v5i0.7270.
Canzonieri, A. M. (2010). Metodologia da pesquisa qualitativa na saúde. Petrópolis: Vozes.
Carlini-Cotrim, B. (1996) Potencialidades da técnica qualitativa grupo focal em investigações sobre abuso de substâncias. Revista de Saúde Pública, 30 (3), 285-293. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101996000300013.
Carneiro, C. M. S., Silva, G. C. & Ramos, L. F. C. (2018). Relações sustentáveis de trabalho. LTR.
Ceccim, R. B. (2005) Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface: comunicação, saúde, educação, 9(6), 161-177. https://doi.org/10.1590/S1414-32832005000100013.
Conselho Nacional De Secretários De Saúde (2011). CONASS. A gestão do trabalho e da educação na saúde. Brasília, DF (Coleção para entender a gestão do SUS 2011, 9). http://www.conass.org.br/bibliotecav3/pdfs/colecao2011/livro_9.pdf.
Cooper, C. L. (2005) A natureza mutante do trabalho: o novo contrato psicológico e os estressores associados. In: Rossi, A.; Perrewé, P. L. & Sauter, S. L. Stress e qualidade de vida no trabalho: perspectivas atuais da saúde ocupacional. (pp.3-8). Atlas.
Cooper, D. R & Schindler. (2003). Método de pesquisa em administração. (7a ed.). Bookman.
Costa E Silva, V., Barbosa, P. R. & Hortale, V. A. (2016). Parcerias na saúde: as Organizações Sociais como limites e possibilidades na gerência da Estratégia Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva 21(5), 1365-1376. https://doi.org/10.1590/1413-81232015215.23912015.
Dejours, C. (2007) A Banalização da injustiça social. (Luiz Alberto Monjardim, Trad.) (reimpressão). Editora FGV.
Ditomassi, M. A. (2012) Multi-instrument evaluation of the professional practice environment. The Journal of Nursing Administration, 42 (5), 266-272. https://doi.org/10.1097/NNA.0b013e3182480901.
Fernandes, L. E. M., Soares, G. B., Turino, F., Bussinguer, E. C. A. & Sodré, F. (2018). Recursos Humanos em Hospitais Estaduais gerenciados por Organizações Sociais de Saúde: a lógica do privado. Trabalho, Educação e Saúde, 16(3), 955-973. http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00140.
Ferreira, C. A. A., Neto, M. T. R., Kilimnik, Z. M. & Santos, A. S. (2016). O contexto do estresse ocupacional dos trabalhadores da saúde: estudo bibliométrico. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 5(2), 84-99. https://doi.org/10.5585/rgss.v5i2.233.
Franco, T., Druck, G. & Seligmann-Silva, E. (2010) As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 35(122), 229-248. https://doi.org/10.1590/S0303-76572010000200006
Gaulejac, V. (2007). Gestão como doença social: ideologia, pode gerencialista e fragmentação social. (Vitor Stomiolo, Trad.). Ideias & Letras, 2007.
Higashi, P., Simonetti, P., Carvalhaes, M. A. B. L., Spiri, W.C. & Parada, C. M. G. L. (2013). Situações potencialmente geradoras de estresse para enfermeiros segundo condição de acreditação do hospital. Revista Rene, 14(6), 1141-1148. http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/3728/2948.
Hung, L-M., Shi, L., Wang, H., Nie, X. & Meng, Q. (2013). Chinese primary care providers and motivating factors on performance. Family Practice, 30(5), 576-586. https://doi.org/10.1093/fampra/cmt026.
Jorge M. J., Carvalho, F. A. & Sales, P. R. (2014). Determinantes organizacionais do ambiente hospitalar: uma análise empírica usando microdados sobre conformidade segundo o modelo da acreditação hospitalar. Revista de Administração Hospitalar, 11 (1), 68-82. 10.21450/rahis.v11i1.1949.
Jorge, M. J., Carvalho, F. O. & Medeiros, R. O. (2013) Esforços de inovação organizacional e qualidade do serviço: um estudo empírico sobre unidades hospitalares. Revista de Administração Pública, 47(2),327-356. https://doi.org/10.1590/S0034-76122013000200003.
Kilimnik, Z. M., Bicalho, R. F. S., Oliveira, L. C. V. & Mucci, C. B. M. R. (2012). Análise do estresse, fatores de pressão do trabalho e comprometimento com a carreira: um estudo com médicos de uma unidade de pronto atendimento de Belo Horizonte, Minas Gerais. Revista Gestão e Planejamento, 12(3), 668-693. https://revistas.unifacs.br/index.php/rgb/article/view/2010/1863.
Lima, S. B. S. & Erdmann, A. L. (2006). A enfermagem no processo da acreditação hospitalar em um serviço de urgência e emergência. Acta Paulista de Enfermagem, 19(3), 271-278. https://doi.org/10.1590/S0103-21002006000300003.
Macêdo, K. B., Fleury, A. D., Bueno, M. & Pires, R. V. A. (2013) Constituição do espaço de discussão coletivo e suas vicissitudes: quatro estudos e uma reflexão. In: Merlo, A. R. C.; Mendes, A. M. & Moraes, R. D. (Org.). O sujeito no trabalho: entre a saúde e a patologia (215-234). Curitiba: Juruá.
Manzo, B. F., Ribeiro, H. C. T. C., Brito, M. J. M. & Alves, M. (2012) A enfermagem no processo de acreditação hospitalar: atuação e implicações no cotidiano de trabalho. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 20(1), 1-8. https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000100020.
Manzo, B. F, Brito, M. J. & Alves, M. (2013) Influência da comunicação no processo de acreditação hospitalar. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 66(1), 46-51. https://doi.org/10.1590/S0034-71672013000100007.
Manzo, B. F., Brito, M. J. & Corrêa, A. R. (2012). Implicações do processo de Acreditação Hospitalar no cotidiano de profissionais de saúde. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 46(2), 388-394. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000200017.
Mendanha, M. C., Bernardes, P. F. & Shiozawa, P. (2018). Desvendando o burn-out: uma análise interdisciplinar da Síndrome do Esgotamento Profissional. São Paulo: LTR.
Mezomo, J. C (2001). Gestão da qualidade na saúde: princípios básicos. Manole.
Minayo, M. C. S. (2012) Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciênc. saúde coletiva, 17(3), 621-626.
Novaes, H. M. D. (2000) Avaliação de programas, serviços e tecnologias em saúde. Revista de Saúde Pública, 34(5), 547-559. https://doi.org/10.1590/S0034-89102000000500018.
Organização Nacional De Acreditação (2020). Manual Brasileiro de Acreditação. In: ONA 20 anos. ONA, 2020. https://www.ona.org.br/20anos/manual-brasileiro-de-acreditacao/.
Pacheco, H. F., Júnior, G. D. G., Santos, F. A. S., Ferreira, S. C. C. F. & Leal, E. M. M. (2016) Organizações sociais como modelo de gestão da assistência à saúde em Pernambuco, Brasil: percepção de gestores. Interface 20(58), 585-589. https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0338.
Paiva, K. C. M., Gomes, M. A. N. & Helal, D. H. (2015). Estresse ocupacional e síndrome de burnout: proposição de um modelo integrativo e perspectivas de pesquisa junto a docentes do ensino superior. Gestão & Planejamento, 16(3), 285-309. https://revistas.unifacs.br/index.php/rgb/article/view/3570.
Panizzon C., Luz A. M. & Fensterseifer, L. M. (2008) Estresse da equipe de enfermagem de emergência. Revista Gaúcha de Enfermagem, 29(3), 391‐399. https://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view /6759/4065.
Paraízo, C. B. & Bégin, L. (2020) Ética organizacional em ambientes de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 25(1), 251-259. https://doi.org/10.1590/1413-81232020251.28342019.
Pedroso, B. & Pilatti, L. A. (2010) Avaliação de indicadores na área da saúde: qualidade de vida e suas variantes. Revista Eletrônica FAFIT/FAFIC, 1 (1), 1-9. http://www.fafit.com.br/revista/index.php/fafit/article/viewFile/2/2.
Peres, C., Silva, R. F & Barba, P. C. S. (2016). Desafios e potencialidades do processo de educação permanente em saúde. Trabalho, Educação e Saúde, 14(3), 783-801. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00016.
Portaria nº 198 GM/MS, de 13 de fevereiro de 2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Ministério da Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/comum/13150.html.
Potocka, A. (2012). Questionnaires for assessment of work-related psychosocial hazards-a review of diagnostic tools. Medycyna Pracy, 63(2), 237-50. http://web-a-ebscohost.ez34.periodicos.capes.gov.br/ehost/pdfviewer/pdfviewer? vid=1&sid=2ab9d261-72ae-4f4a-b55a-ab8b9ef3f312%40sdc-v-sessmgr01.
Santos, E. J. & Lacaz, F. A. C. (2013). Análise Preliminar Sobre Plano De Carreiras, Cargos e Salários e suas Repercussões na Gestão do Trabalho em Saúde em dois Municípios da Grande São Paulo. In: Congresso Brasileiro De Política, Planejamento e Gestão Em Saúde.
Seligmann, E. (2016). Saúde Mental relacionada ao Trabalho: as visões teóricas sob a pressão da precarização. In Organização do Trabalho e Adoecimento: uma visão interdisciplinar (pp. 171-198). Editora da PUC Goiás.
Silva, A. H. & Fossá, M. I. T. (2015) Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualitas Revista Eletrônica, 17 (1), 1-14. http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/view/2113/1403.
Simões F. I. W. & Hashimoto, F. (2013) Adoecimento no trabalho: um estudo de caso. Revista Laborativa, 2 (2), 73-85. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/126925/ISSN2316-6746-2013-02-02-73-85.pdf?sequence=1&isAllowed=y.
Sobral, R. C., Stephan, C., Bedin-Zanatta, A. & De-Lucca, S.R. (2018). Burnout e a organização do trabalho na Enfermagem. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, 16(1), 44-52. 10.5327/Z1679443520180127.
Tanaka, O. & Melo, C. (2004) Reflexões sobre a avaliação em serviços de saúde e a adoção das abordagens qualitativa e quantitativa. In: Bosi, M. L. M. & Mercado, F. J. (Org.). Pesquisa qualitativa de serviços de saúde (pp. 121-136). Vozes.
Turato, E. R. (2005). Métodos qualitativos e quantitativos na área de saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Revista de Saúde Pública, 39 (3), 507-14. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000300025.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Leiriane Alves de Souza; Marisa Aparecida Elias; Liliane Parreira Tannús Gontijo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
1) Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
2) Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3) Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.