Psicoanálisis y práctica multidisciplinar: (im) posibles consecuencias de trabajar con niños autistas y padres
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.19638Palabras clave:
Psicoanálisis; Autismo; Multidisciplinar.Resumen
Las dificultades a menudo se asocian con el sufrimiento, pero también pueden ser un lema de reflexión y cuidado. En este artículo trabajamos algunos desarrollos de la investigación desarrollada a lo largo de seis años en un hospital universitario del norte del país, más específicamente los que surgieron de intervenciones clínicas en el servicio que acoge a niños con autismo, síndromes neurológicos severos, problemas de aprendizaje, etc. hiperactividad, entre otros diagnósticos. Como analistas en el hospital, guiados por el método clínico, partimos de los supuestos freudo-lacanianos que sustentan la suspensión diagnóstica, hasta aprehender, además de las causas orgánicas, las tramas simbólicas imbricadas con el síntoma del niño. Por ello, como herramienta de trabajo, utilizamos la escucha de los padres y del niño, la transferencia y la relación terapéutica como ejes centrales del tratamiento, pues creemos que un diagnóstico apresurado puede precipitar la prescripción de medicamentos que pueden tener efectos nocivos en el desarrollo del niño. Problematizamos las dificultades del trabajo clínico en instituciones que, muchas veces, se oponen a la apuesta por la salud psíquica con sus particularidades. Se pudo constactar que existe la posibilidad de sensibilizar al equipo sobre la importancia de acoger lo que es de la experiencia, dando alguna posibilidad de vinculación al sujeto del inconsciente. Por lo tanto, debemos apoyar de manera efectiva la posibilidad de que el sujeto emerja con el equipo, que está dividido y que porta conocimientos que no conoce. Apuesta importante, tanto en el trato del niño y sus padres, como en el trabajo multidisciplinar, en el que continuamos en el (im) posible ejercicio de la intertextualidad.
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